domingo, janeiro 25, 2009

O FSM e as contradições

Como o start das atividades pré-fórum, realizadas por diversas entidades, fóruns segmentados e demais setores da sociedade civil, começam também as denúncias, reclamações e divergências à cerca dos esquemas de segurança, logística e hospedagem que muitos alegam terem sido renegados à inexperiência e incompetência de parte da organização do evento.
Na terra-firme e Guamá, moradores inevitavelmente utilizam-se da rede de computadores para denunciarem o que chamam de Apartheid devido o esquema de repressão ao crime, o que segundo relatos, na verdade, encobre os mal-tratos que a população está sendo submetida nos bairros periféricos no entorno do território do Fórum. Caso sério que iremos debater sempre que houver exagero por parte da políça, e por certo não faltarão.
Outras questões abordadas via email e alguns programas de rádio é que os alojamentos programados não foram suficientes para abrigar os participantes que chegam de todos os continentes do mundo.
No acampamento da Juventude, onde é previsto a montagem de milhares de barracas, a questão se agrava. Pessoas ligadas à entidades de Belém, dizem que os preparativos do local não garantirão segurança plena para os hóspedes.
A mata, os animais personhentos e demais adversidades - o período chuvoso faz com que a área fique alagada - criam um misto de reclamações que tende a aumentar e que pode respingar no governo estadual e na prefeitura, no mínimo.
Já a cobertura midiática local é medíocre e pega carona nas "cabeças de rede" que terão suas equipes à posto para registrarem as belezas e contradições desta região amazônica.
Boa oportunidade para expor nossos problemas, cobrar das três esferas de governo maior investimento em infraestrutura e de quebrar fortalecer a presença viva e a colaboração no planejamento público das cidades.
As pólis, agradecem e desejam um produtivo Fórum Social Mundial para tod@s e acredita piamente que um outro mundo seja possível.

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