sexta-feira, junho 25, 2010

31 ANOS DESAPARECIMENTO DO MARAJOARA DALCÍDIO

Por *José Roberto
Hoje 16 de junho, 31 anos que meu pai Dalcídio Jurandir, desapareceu do nosso convívio. Josué Montello, publicou uma crônica no dia 26/6/79-Jornal do Brasil, dedicado a ele. Repasso: "O romancista Dalcídio Jurandir, que há poucos dias desapareceu em silêncio, com a simplicidade e a discrição de seu feitio, faz parte agora do meu patrimônio de saudades. Amalgamada às boas recordações de minha vida, a sua lembrança perdurará comigo.... Há amizades que não reclamam a frequência do convívio. Nem sequer necessitam da breve palavra ao telefone. Os encontros espaçados, sem qualquer premeditação, bastam a entretê-las. A afinidade perdura em cada um dos amigos. Não está à vista, com as exterioridades efusivas, mas subjacente, quase escondida. É silenciosa e firme."

Embora fosse diferente a nossa concepção do mundo e da vida, pude entender-me perfeitamente com Dalcídio, e a virtude era dele: sabia ser extremamente polido, com um requinte de educação que me impressionou. O caboclo magro criado na Ilha do Marajó em contacto com a vida primitiva, nascera exemplarmente civilizado".

Considero esta crônica, uma das mais importantes, devido ao afeto demonstrado, através de suas palavras. Por coincidência, estarei num evento, hoje, na União Brasileira de Escritores-UBE-RJ, em homenagem a Josué Montello. Abraços *José Roberto é filho de Dalcídio Jurandir. Para conhecer a vida e obra do grande escritor, clique aqui.

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