terça-feira, setembro 09, 2014

O acordo de Helder e Jatene para governarem o Pará

Ex-aliados e agora em disputa visceral, Helder e Jatene podem reatar politicamente e selar uma aliança pragmática. 

Muitos irão esbravejar sobre essas conjecturas, outros rotularão como mais uma teoria da conspiração, tal como a do documentarista Michael More, de que o atentado das torres gêmeas foi combinado entre Osama Bin Laden e George W. Bush, ou a do jornalista investigativo Wayne Madsen que afirma que a CIA tenha sabotado o avião de Eduardo Campos, mas a que eu vou contar é perto de nós.

Trata-se de uma observação que pode não ser verdadeira, mas que martela em minha cabeça e a única forma que encontrei para aliviar as batidas que recebo na cachola é compartilhando-as com quem acompanha este blog.

Há menos de um mês das eleições no Estado do Pará, os dois maiores partidos em disputa, parecem ter assinado um acordo de cessar-fogo, igual aqueles que Israel assina com o Hamas, depois de fortes bombardeios na faixa de Gaza.

Como todos sabem, o PSDB surgiu de um racha do PMDB e aqui no Pará, o principal dirigente do partido-mãe tem seu filho, o ex-prefeito Helder Barbalho como candidato ao governo, em oposição ao atual governador Simão Jatene, o qual é cria de Jader Barbalho, o pai e mentor de 07 entre 09 das últimas candidaturas ao governo do Estado.

Jader que já foi vereador, senador, deputado, governador e ministro, confessou ao ex-presidente Lula, durante a convenção do PMDB que lançou Helder Barbalho como candidato a governador, realizada no dia 30 de Junho deste ano, na AABB de Belém do Pará, que em sua trajetória política já tinha sido tudo que quis, só lhe restava ser pai de um governador.


O sonho do cacique dos caciques da política paraense parece que já foi selado com a cúpula tucana do Pará, que deverá fazer parte do governo Helder Barbalho e levarão a campanha com leves e pacatas investidas uns contra os outros, num faz de contas que há muito se vê na política brasileira, só que dessa vez será mais dissimulado e bem feito do que outrora.

Acordos políticos e comerciais com a divisão do poder, estariam em destaque nas negociações entre os dois partidos para evitar a sangria de recursos num eventual segundo turno e o aceno de um governo pacificado e extremamente pragmático, seriam o elemento condutor da estratégia extremamente reservada a pouco e privilegiados interlocutores.

Vale lembrar que Simão Jatene só foi reeleito governador do Estado depois de beijar a mão de Jader Barbalho, que por sua vez havia apoiado Ana Júlia em sua eleição como governadora e retirou o PMDB da base de apoio no meio do governo petista, passando a torna-se oposição severa e contundente até recolocar o PSDB no governo e fazer o mesmo com o partido do atual governador.

Charles Alcântara, ex-Rede Sustentabilidade no Pará confirma voto em Dilma

Depois de abandonar Marina Silva, Charles Alcântara ex-dirigente da Rede Pará, declara voto em Dilma Rousseff.

Tudo começou com uma postagem em sua linha do tempo no Facebook, dizendo os motivos de não seguir com Marina Silva. Não perdemos tempo e logo publicamos uma postagem com o título: "Marina perde o apoio do líder da Rede Sustentabilidade no Pará", compartilhando-a nas redes sociais.

Bastou. Depois disso, vários sites e blogs renomados nacionalmente usaram o conteúdo e pediram o contato do mesmo. Até que ele foi entrevistado pelo Muda Mais e Carta Maior, onde além de confirmar sua insatisfação com os rumos de Marina, acabou declarando voto em Dilma Rousseff.

Essa é a manifestação de Charles Alcântara que mexeu com a campanha da ex-petista que sonha sentar na cadeira de presidente, depois da morte prematura - e até hoje inexplicada - de Eduardo Campos, mas que perde apoios importantes e muda de opinião a cada dia que passa.

No MudaMais



"Voto em Dilma sim, ela é minha candidata!", disse o auditor fiscal Charles Alcântara por telefone em entrevista ao Muda Mais nesta segunda-feira (8). Na semana passada, ele confirmou que tinha deixado a Rede Sustentabilidade. Ele havia tentado coletar assinatura para que o TSE considerasse a Rede Sustentabilidade como partido político. No entanto, por questões de ética e convicção política, já que não concorda com o andamento da postura política adotada pela candidata à presidência do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Marina Silva, deixou de apoiá-la.

"Não estou decepcionado com a Marina, mas sim com o ato político que ela cometeu, quando aceitou ser candidata à Presidência da República pelo PSB e também pela proposta neoliberalista que ela pretende implementar se for eleita. Acho que isso vai aumentar a desigualdade social no Brasil. E isso não é bom! Aprendi com a própria Marina, ela sempre falava, 'melhor perder ganhando do que ganhar perdendo'".

Sem partido político, Alcântara segue como auditor fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda do Pará (SEFA) e diretor de Comunicação da Federação Nacional do Fisco (Fenafisco). Ele tem uma trajetória política de muito tempo: foi membro do Partido dos Trabalhadores (PT) por 25 anos, saiu em 2010. Quando era militante do PT ajudou a eleger e foi chefe da Casa Civil do governo Ana Júlia (2006-2010) no Pará. Agora, por coerência à sua história política, vota em Dilma, assim como tantos outras pessoas que já mostraram sua cara e declararam voto pela reeleição da presidenta. 


Veja como tudo começou http://zip.net/bypthd

E a repercussão nacional que a matéria ganhou:









Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...