sábado, março 19, 2016

A esquerda foi às ruas e saiu de alma lavada

Com nove (09) quarteirões lotados de lideranças e ativistas sociais, Belém mostrou sua defesa pela democracia.

Por Diógenes Brandão

A esquerda amanheceu este sábado (19), com a alma lavada. As manifestações em todos os estados do país, levaram milhares de atores sociais, que há décadas lutam por um país mais justo e que nesta sexta-feira (18), se reencontraram nas ruas, local onde a política pulsa e transpira com mais vigor e destaque e que os movimentos sociais conhecem melhor do que qualquer neo-manifestante.

Em Belém do Pará, a chuva que cai sobre a cidade todos os dias, só serviu para esfriar o calor do asfalto e dar a animação aos que foram à concentração da manifestação, iniciada na praça da República e que seguiu até a praça do Operário, com uma caminhada que encheu 9 carteirões da avenida Nazaré. Se alguém disser que só haviam petistas, estará se enganando. 

Até mesmo militantes que fazem oposição à Dilma, estavam presentes no ato que entra para a história como um marco onde anarquistas, a base do PSOL, petistas filiados e que há tempos não militam mais, ou que estavam contrariados com o governo, foram manifestar sua defesa pela manutenção do rito democrático, ameaçado por forças conservadoras insufladas por partidos da oposição e setores da mídia e do judiciário brasileiro.

Ausências como a da cúpula do PSOL, principalmente do deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), foi sentida por muitos que pensam em votar nele. Mesmo assim, sua base esteve presente.

No vídeo da matéria da TV RBA/BAND, a manifestação foi retratada com um equívoco: O presidente do PCdoB paraense foi confundido pelo presidente do PT-PA, Milton Zimmer.

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