terça-feira, dezembro 26, 2017

Patos calados: Preços de combustíveis foram reajustados mais de 100 vezes no último semestre



Via G1

Nova política implantada pela Petrobras em julho deste ano permite reajustes quase diários nos preços dos combustíveis. Oscilação de preços não agrada ao consumidor.

Os preços do etanol e da gasolina tiveram mais de 100 alterações ao longo do último semestre, tanto para mais quanto para menos. A oscilação nos preços não tem agradado o consumidor.  Os reajustes fazem parte da nova política da Petrobras, implantada em 3 de julho deste ano. Segundo a estatal, a mudança visa buscar maior competitividade e tem o objetivo principal de recuperar receita e participação de mercado.  Desde então, tanto a gasolina quanto o etanol são cotados quase que diariamente, seguindo o mercado internacional.  Na semana de 11 a 15 de dezembro, a gaoslina em Mato Grosso custava, em média, R$ 4,053. Na semana seguinte, porém, subiu para R$ 4,08. Já o etanol subiu de R$ 2,85 para R$ 2,90.


Peixe aumentou quase 35%, mas governo diz que inflação está abaixo de 2%

Com tamanha disparidade, a conta não fecha e ninguém consegue entender como a inflação pode estar baixa se tudo aumentou desproporcional em relação aos índices apresentados pelo governo.

No portal G1 Pará

O preço do pescado em Belém está fechando o ano de 2017 em alta. Segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (26) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a maioria do pescado comercializado em mercados municipais da capital apresentou alta de preço superior ao 1,8% da inflação acumulada no período de janeiro a novembro deste ano.  

Segundo o Dieese a maioria do pescado pesquisado apresentou altas de preços no acumulado do ano, com destaque para a Arraia com alta acumulada de 34,43%, seguida da Sarda com alta de 33,02%; Traíra com alta de 31,67%; Serra com alta de 28,69%; Tainha com alta de 27,55%; Piramutaba com alta de 21,03%; Tucunaré com alta de 20,31%; Cação com alta de 16,93%; Tambaqui com alta de 14,64%; Corvina com alta de 14,29%; Pescada branca com alta de 11,63%; Gurijuba com alta de 10,80%; Tamuata com alta de 10,40%; Mapará com alta de 10,09%; C. Padre com alta de 9,56%; Pescada Amarela com alta de 7,73%; Peixe Pedra com alta de 6,64%; Uritinga com alta de 5,04%; Xareu com alta de 4,61% e da Dourada com alta de 4,36%.  

Também no acumulado dos 11 meses, houve espécies de pescado que apresentaram recuos de preços, com destaque para Aracu com queda de 17,55%, seguido do Bagre com queda de 9,48% e do Camurim com queda de 2,55%.

Zenaldo Coutinho: Depois de prometer em 2016 que reformaria o ver-o-peso, o principal cartão-postal de Belém segue abandonado pelo prefeito reeleito

A reforma do ver-o-peso foi prometida por Zenaldo Coutinho em 2016, ano em que concorreu as eleições e saiu vitorioso.

Por Diógenes Brandão


Promessa feita em 2016, ano em que concorria a reeleição para prefeito de Belém, era de que o principal cartão-postal de Belém seria revitalizado e passaria por uma grande reforma. Estamos indo para 2018, o 6º ano do mandato de Zenaldo Coutinho e o ver-o-peso segue abandonado, sujo e com graves problemas para quem o frequenta e/ou nele trabalha.  

Ainda em 2016, a prefeitura informou que a reforma da Feira do Ver-o-Peso, tão alardeada pelo prefeito Zenaldo Coutinho, seria adiada para 2017. O anúncio foi feito no dia 07 de Abril, em uma audiência pública solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Iphan.  

Naquela oportunidade, o secretário municipal de urbanismo de Belém, Adinaldo Oliveira, disse que não havia tempo para iniciar o projeto de reforma dentro do período que a legislação eleitoral permite – até 3 meses antes das eleições.   

O Secretário afirmou que o recurso orçamentário para a execução da obra já estava garantido, uma vez que o projeto foi contemplado pelo PAC das Cidades Históricas, do Governo Federal.   Ou seja, a prefeitura recebeu dinheiro e até agora não fez absolutamente para livrar o ver-o-peso dos riscos e problemas que a feira apresenta aos consumidores, turistas e os próprios feirantes. 

A proposta de reforma do mercado Ver-o-Peso foi apresentada pela Prefeitura de Belém em janeiro de 2016, sem consulta popular, durante a comemoração do aniversário de 400 anos de Belém.   

Por meio de uma maquete eletrônica, a administração municipal mostrou o projeto para a feira com um visual repaginado. Mas a proposta foi alvo de críticas, sobretudo, de feirantes, que não foram ouvidos para a execução do projeto.  

A Feira do Ver-o-Peso faz parte de um Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico, tombado pelo Iphan no ano de 2012.

Leia a matéria publicada no portal G1 Pará: 

Feira do Ver-o-Peso, em Belém do Pará, está com vários problemas nas suas estruturas.

A última reforma do ver-o-peso foi há 20 anos atrás, na administração de Edmilson Rodrigues, candidato derrotado nas eleições de 2016, justamente pelo atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.

Em 2016, a prefeitura anunciou um projeto para revitalizar o espaço. Dois anos depois, a proposta ainda passa por adequações. Enquanto isso, os feirantes são obrigados a conviver com goteiras, fiação elétrica precária e muita sujeira.

Um dos mais famosos pontos turísticos de Belém, a feira do Ver-o-Peso, sofre com problemas nas estruturas. Em 2016, a prefeitura de Belém anunciou um projeto para revitalizar o espaço. Na época o projeto dividiu opiniões. Dois anos depois, a proposta ainda passa por adequações. Enquanto isso, os feirantes são obrigados a conviver com goteiras, fiação elétrica precária e muita sujeira.  

Alberto Silva trabalha há mais de 10 anos no Ver-o-Peso e se incomoda com o lixo que fica horas à espera de recolhimento. “A gente trabalha com o peixe exposto e o açaí que a gente bate na hora. Ai tem o lixo próximo. Nós temos que ter um cuidado muito especial com isso”, diz.  

Sendo um local com venda de alimentos, a limpeza deveria ser prioridade. “O local precisa ter uma estrutura boa para ofertar para aquelas pessoas que vão consumir uma qualidade, para que não ocorram doenças gastrointestinais proporcionadas por essas contaminações”, diz a nutricionista Lohany Lopes.  

O Ver-o-Peso recebe diariamente cerca de 50 mil pessoas. O cliente que passa por lá também está de olho nessa falta de cuidado. “Precisa de um pouco mais de atenção, porque, sendo ele um ponto turístico muito conhecido daqui de Belém, acho que até pra receber pessoas de fora tá um pouquinho abaixo da média de outros lugares por ai”, diz um consumidor.  

A estrutura do espaço pede reformas há um tempo. A cobertura da feira está rasgada e suja. “O freguês vê a situação dessa lona e as dificuldade pra subir aqui com esse monte de lixo na frente. Qual a atração que temos pra oferecer pro cliente?”, diz o feirante Antônio Trindade.

Com a cobertura rasgada, quando chove, a água molha barracas e clientes. Para amenizar os problemas, tem vendedor tirando dinheiro do bolso para fazer os reparos. Com a chegada do inverno amazônico, eles ficam preocupados com as goteiras. Os feirantes dizem ainda que falta iluminação. A fiação elétrica exposta também preocupa.  

De acordo com a Secretaria de Urbanismo de Belém, o projeto de revitalização da feira está em fase de adequação e deverá ser aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Só depois disso será feito o processo licitatório para que as obras se iniciem.  

Em nota, a prefeitura de Belém afirma que as secretarias municipais trabalham diariamente para manter a limpeza e a conservação da infraestrutura da feira.

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