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segunda-feira, fevereiro 26, 2018

Eleições 2018: A diferença entre a pesquisa IBOPE, ACERTAR e DOXA



Por Dornélio Silva*

Três institutos de pesquisa (Ibope, Acertar e Doxa) divulgaram suas primeiras pesquisas registradas no TRE sobre a corrida eleitoral no Pará. É evidente que a divulgação de uma pesquisa causa muitas movimentações, especialmente entre militantes partidários, apoiadores, políticos que agitam os bastidores a todo instante, na busca de dados para tomada de decisões ou simplesmente criticar e colocar em descrédito quando os números aferidos não lhes são satisfatórios. 

E nas redes sociais, as torcidas, deste ou daquele candidato, ficam em polvorosa.  

É imperioso lembrar que, nesse processo, existe um ator político fundamental: o governador. 

Tanto os políticos da oposição, quanto os da situação, esperam a decisão de Simão Jatene para tomarem suas decisões e formularem as suas estratégias. Essa decisão virá até o dia 7 de abril, por força de lei, pois essa é a data limite para desincompatibilização. Até lá, o campo político gira em torno da especulação, dos boatos e disse-me-disse, comum nas vésperas de um processo eleitoral polarizado como esse.  

Lembro-me agora do que publiquei em 2014, nesse período que antecedia a eleição daquele ano. Disse, naquele momento, que a Doxa havia feito uma pesquisa em novembro de 2013. Nesse levantamento, Simão Jatene estava 10 pontos à frente de Helder Barbalho, quando ambos se enfrentaram pela disputa ao governo do Estado. De novembro de 2013 até a decisão final de que Jatene, de fato, seria candidato à reeleição, aconteceu um vácuo, dada a indecisão política no ninho tucano.

Os comentários nesse período foram os mais diversos, entre os quais destacamos: “Jatene vai renunciar ao mandato pra disputar fora do cargo por que não concorda com o instituto da reeleição”; “Jatene não será mais candidato…”  

Essa indefinição causou estragos internos tremendos ao PSDB e aliados, bem como entre apoiadores históricos do partido. Nesse quadro nervoso, Helder Barbalho e seus aliados ocuparam o vácuo deixado pela indefinição tucana. E seu potencial de intenção de voto cresceu. Helder e seus aliados começaram a jogar sozinhos, sem concorrentes à altura.  

Quando as arestas tucanas foram aparadas e Jatene definiu-se como candidato – o único que poderia enfrentar o avanço de Helder –, os aliados históricos, apoiadores e financiadores de campanha tucana se animaram, se levantaram e se prepararam para a luta eleitoral.  

Naquele momento, o Ibope publicava sua primeira pesquisa estadual, indicando empate técnico entre os dois principais concorrentes – com uma pequena vantagem percentual para o candidato Helder Barbalho.  

Olhando o que a Doxa havia detectado em novembro de 2013, dissemos que Simão Jatene estava recuperando o espaço perdido devido à sua demorada tomada de posição, àquela altura, em ser ou não ser candidato.  

Vivemos hoje algo semelhante, aguardando a definição de um dos principais players deste Estado: Simão Jatene. 

Sabendo que ele já não pode mais ser candidato à reeleição, as perguntas da hora são: “Jatene sai para ser candidato ao Senado?”, ou “Jatene fica até o final no governo?”. Seja qual for a decisão, o quadro político-eleitoral tende a se rearmar, com todos os demais aliados e adversários reprogramando e se ajustando para a campanha eleitoral.  

Enquanto isso, Ibope, Acertar e Doxa divulgam seus números. Como não existem, ainda, os candidatos oficiais, cada instituto testa nomes notórios, isto é, de possíveis candidatos. No sentido de contribuir com as análises feitas, considero as três maiores forças políticas do Estado posicionadas neste processo eleitoral, que são: o MDB, o DEM e o PT.

Primeiramente chama a atenção o crasso desvio que o Ibope fez quando divulgou os números da questão espontânea, dando 5% para Helder Barbalho. O Acertar nessa mesma questão deu 14,9% para Helder e a Doxa 15,5%. Os dois institutos paraenses se aproximaram nos números coletados do público entrevistado. Somente o Ibope destoou completamente.

Segundo o Ibope, Helder tem 5%, para o Acertar tem 14,9% e a DOXA apresenta com 15,5%.

Outro dado nessa mesma questão diz respeito aos votos flutuantes (indecisos, brancos e nulos). No Ibope, esse percentual foi para 89% de eleitores paraenses que não têm candidato ou que pretendem votar branco ou nulo. No Acertar, os votos flutuantes somaram 68%; na Doxa, 59,7%. 

É evidente que há forte desgaste dos políticos e que, em função disso, há forte tendência de eleitores votarem em branco ou anular o voto. Mas atingir índices estratosféricos como a pesquisa Ibope chegou é de se repensar a metodologia adotada pelo Instituto.  

Analisando as intenções de voto de Helder (MDB), apurados pelos três institutos de pesquisa, vejamos: Ibope, 36,0%; Acertar, 30,3%; Doxa, 33,4%. Comparando com a margem de erro estipulada por cada Instituto (para mais ou para menos dos resultados encontrados), identificamos o seguinte: no Acertar, que deu margem de erro de 3,5%, Helder pode estar com 38,7% ou 31,7%. Já no Ibope, que deu margem de erro de 3,0%, Helder pode chegar a 39,0% ou 33,0%. Na Doxa, que deu margem de erro de 2,2%, Helder pode estar com 35,6% ou 31,2%.


Verifiquemos que novamente os números do Instituto Acertar e da Doxa Pesquisas se aproximam, enquanto que o Ibope se afasta significativamente.  

Quanto ao senador Paulo Rocha (PT), vejamos: Acertar, 8,7%; Ibope, 17,0%; Doxa, 7,8%. No Acertar, Paulo Rocha pode estar com 12,2% ou 5,2%. No Ibope, o senador pode estar com 20,0% ou 14,0%; na Doxa o pré-candidato petista pode chegar a 10,0% ou 5,6%. Verifique que os números do Acertar e Doxa se aproximam novamente, enquanto do Ibope repete a distância. 

O deputado estadual Márcio Miranda (DEM) tem o seguinte desempenho nos três institutos de pesquisa: Acertar, 8,0%; Ibope, 6,0%; Doxa, 13,8%. No Acertar, Márcio Miranda pode estar com 11,5% ou 4,5%; no Ibope o deputado estadual pode estar com 9,0% ou 3,0%; na Doxa Márcio Miranda pode chegar a 16,0% ou 11,6%. Novamente os números do Ibope destoam dos dois institutos paraenses.  

Comparando as três pesquisas, realizadas praticamente no mesmo período de tempo, podemos afirmar, com a maior segurança, que houve um viés metodológico de aplicação na coleta do Ibope. Enquanto que as duas metodologias do Acertar e Doxa mostraram maior probabilidade dos resultados retratarem o atual momento eleitoral.  

Após a decisão de Jatene, evidentemente o quadro será outro. Até o momento, Márcio Miranda não declarou oficialmente que é candidato ao governo. Ao fazê-lo, certamente os ânimos também serão outros. Então, os institutos farão novas fotografias da realidade e encontrarão novas imagens, alegres ou tristes para as torcidas, mas as equipes de marketing e planejamento dos candidatos, certamente terão muito trabalho a realizar, para consolidar ou correr atrás dos votos que as nossas aferições apresentam ao conjunto da sociedade.  

*Dornélio Silva é mestre em Ciência Política e diretor do Instituto Doxa Pesquisa.

sábado, setembro 30, 2017

ACERTAR: Lula lidera para presidente e Edmilson para governador



No site do Instituto ACERTAR


O Instituto Acertar foi às ruas para saber em quem a população da Região Metropolitana de Belém votaria para presidente da República e para o governo do Estado do Pará. Leia a seguir.  

Para o cargo de presidente da República, na pergunta espontânea, quem aparece na primeira colocação é o ex-presidente Lula, com 18,1% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, que alcançou 10,7%, e Marina Silva, que foi citada por 5,0% dos eleitores. Os demais nomes citados somaram 3,8%, sendo que João Doria foi lembrado por 1,7% dos eleitores, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes obtiveram 0,7%, seguido de Dilma Rousseff, que foi citada por 0,5%, Aécio Neves e Sergio Moro, ambos com 0,2% das citações. Dos entrevistados, 16,9% afirmaram que vão votar em branco ou anular o voto e 45,2% se mostram indecisos, não souberam ou não quiseram responder à pergunta.

Lula lidera com quase o dobro do percentual de intenções de voto em Bolsonaro, que tem o dobro de Marina, a terceira colocada.

Intenção de voto para presidente (estimulado) 

Em relação ao voto estimulado para presidente da República, foi testado apenas um cenário que envolveu nove nomes. Mais uma vez, o ex-presidente Lula aparece em primeiro lugar, com 30,5% das citações. Os eleitores de Lula estão em maior concentração entre as mulheres, pessoas com idade que varia de 35 a 59 anos, com menor nível de escolaridade e que ganham até três salários mínimos. Jair Bolsonaro aparece em segundo lugar, com 16,0% das citações, sendo que seus eleitores são preferencialmente os homens, pessoas com idade que varia de 16 a 34 anos, com o ensino médio e superior de escolaridade e renda que varia de cinco a mais salários mínimos. O terceiro nome mais citado foi de Marina Silva, que obteve 10,7% das citações. Seus eleitores são preferencialmente as mulheres, pessoas jovens, presentes em todos os níveis de escolaridade e aqueles que ganham de três a cinco salários mínimos. João Dória foi mencionado em quarto lugar, obtendo 4,3% das citações. Seus eleitores concentram-se entre os homens, distribuídos sem grandes oscilações entre todas as faixas etárias de idade, preferencialmente aqueles com o terceiro grau de escolaridade e elevado nível de renda. O pré-candidato Ciro Gomes vem em quinto lugar, com 2,1% das citações; Geraldo Alckmin, 1,9%; Michel Temer 1,2%; e Fernando Haddad, 0,2%. Responderam que votariam em branco ou anulariam o voto, 24,8%. E 8,3% não quiseram declarar o voto.

Na estimulada, Lula amplia o percentual e a distância dos adversários. Bolsonaro tem a metade das intenções de voto, seguido de Marina que amplia e reduz a diferença da pergunta expontânea.

Intenção de voto para governador (estimulada)  

Para o cargo de governador do Estado do Pará, com um cenário incluindo sete nomes de possíveis candidatos, o deputado federal e ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, aparece em primeiro lugar com 27,4% das intenções dos votos, seguido pelo Ministro da Integração, Helder Barbalho, que obteve 16,4% das menções; Úrsula Vidal aparece em terceiro lugar, com 14,5% das citações; Arnaldo Jordy, 5,7%; Ana Julia, 2,9%; Zequinha Marinho, 2,1%; e Marcio Miranda, 0,5%. Os que disseram que votariam em branco ou anulariam o voto corresponde a 26,2% dos entrevistados e 4,3% não sabem em quem iriam votar se as eleições fossem hoje.

Edmilson Rodrigues (PSOL) lidera com quase o dobro de votos de Helder Barbalho (PMDB), que é seguido de perto por Úrsula Vidal (REDE). 

No segundo cenário, em que foram testados sete nomes, o ministro da Integração, Helder Barbalho, aparece em primeiro lugar, com 22,6% das citações, seguido por Úrsula Vidal, citada por 16,0% dos eleitores. O deputado federal Arnaldo Jordy está em terceiro lugar, mencionado por 9,3% dos entrevistados; Marinor Brito obteve 6,2% das citações; Paulo Rocha, 2,9%; Marcio Miranda, 1,9%; e Flexa Ribeiro, 1,4%. Responderam que anulariam o voto 33,8% dos entrevistados e 6,0% preferiram não expressar suas opiniões.

Sem Edmilson Rodrigues (PSOL), Helder Barbalho lidera, seguido por Úrsula Vidal (REDE) e Arnaldo Jordy (PPS).

No terceiro cenário para o cargo de governador, com cinco nomes testados, o ministro da Integração, Helder Barbalho, continua em primeiro lugar, alcançando 24,8% das citações, seguido de perto por Úrsula Vidal, citada por 21,4% dos eleitores, pelo atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, em terceiro lugar, mencionado por 5,2% dos eleitores, por Paulo Rocha, que obteve 3,3% das citações, e por Zequinha Marinho, com 2,9%. Neste cenário, 35,0% do eleitorado votariam em branco ou anulariam o voto e 7,4% não responderam à indagação.

Helder Barbalho mantém a liderança, seguido de perto por Úrsula Vidal (REDE) e distante vem Zenaldo Coutinho (PSDB) em terceiro lugar das intenções de voto. 

No quarto cenário para o cargo de governador, novamente com cinco nomes testados, o ministro da Integração, Helder Barbalho, está em primeiro lugar, com 25,7% das citações; seguido de perto por Úrsula Vidal, citada por 22,4% dos eleitores; Mario Couto em terceiro lugar, mencionado por 4,5%; Marcio Miranda, com 3,3% das citações; e Zé Geraldo, 0,5%. Neste cenário, 36,4% do eleitorado votariam em branco ou anulariam o voto e 7,1% não responderam à pergunta.

Mantida a liderança de Helder Barbalho (PMDB) e seguido por Úrsula Vidal (Rede), Mário Couto (PSDB) aparece distante em terceiro lugar, na pergunta estimulada.

No quinto cenário, agora com quatro nomes testados, o ministro Helder Barbalho aparece em primeiro lugar, com 26,7% das citações; seguido de perto por Úrsula Vidal, com  22,9%; Paulo Rocha, com 3,8%; e Adnan Demachki, com 1,2% das citações. Neste cenário, 38,0% do eleitorado votariam em branco ou anulariam o voto e 7,4% não responderam à pergunta.

Helder Barbalho (PMDB) continua liderando e seguido por Úrsula Vidal (Rede), Paulo Rocha (PT) aparece bastante distante em terceiro colocado das intenções de voto.
Na próxima postagem, os resultados da pesquisa para o Senado.

Metodologia da pesquisa  

Esta pesquisa realizada pelo Instituto Acertar teve como objetivo principal aferir indicativos e potencialidade de intenção de voto de pré-candidatos aos cargos de presidente da República, governador e senador para a eleição de 2018 no Estado do Pará. Investigou se também a avaliação da população em relação ao governo Zenaldo Coutinho, após um ano e oito meses de administração municipal e a imagem da administração dos governos de Simão Jatene e Michel Temer.  

O presente estudo foi realizado por meio de uma pesquisa de natureza quantitativa, com aplicação de questionário estruturado e padronizado a uma amostra representativa do universo de investigação, com técnica de entrevista pessoal domiciliar.  

Área de abrangência: Compreendeu a dispersão geográfica da Região Metropolitana de Belém, de acordo com os 5 municípios que a compõe: Belém, Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara e Benevides.  

Público-alvo: Pessoas eleitoras de ambos os sexos com idade igual ou superior a 16 anos, residentes nos municípios de abrangência da pesquisa.  

Fonte dos dados: Para a delimitação do público a ser alcançado pela pesquisa foram utilizados os dados do Censo de 2010 e as estimativas populacionais, realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além do quantitativo de eleitores disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE/agosto 2017).  Atualmente, a Região Metropolitana de Belém é composta por 1.470.617 eleitores, o que corresponde a 26,7% do total de 5.506.454 eleitores do Estado do Pará.  

Estratificação da amostra: Distribuída de forma proporcional pelas variáveis: sexo, grupo de idade, região de moradia (urbana e rural) e pelo número de eleitores de cada município. Especificamente em Belém, a amostra, foi estratificada com alocação proporcional à população dois oito distritos administrativo que compõem o município (DAMOS – Mosqueiro, DAOUT – Outeiro, DAICO – Icoaraci, DABEN – Bengui, DAENT – Entroncamento, DASAC – Sacramenta, DABEL – Belém e DAGUA – Guamá).  

Amostra e margem de erro: Com 540 questionários aplicados, a margem de erro para os resultados da pesquisa é de 4,3% para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.  

Data de coleta dos dados: 22 a 26 de setembro de 2017.  

Controle de qualidade: Checagem de 25% dos questionários aplicados, para detectar erros.

segunda-feira, outubro 24, 2016

Reta final: 08 pesquisas eleitorais são registradas em Belém


Por Diógenes Brandão
Os institutos que registram pesquisas quantitativas e suas datas de divulgação. (Por ordem de registro).
VERITATE - Registrou a pesquisa no dia 19.10 e a divulgação está prevista para apartir do dia 25.10 (Terça-feira). Registro: 01596/2016. Contratante: Conta própria. Valor: R$ 8.000,00.
PHOÊNIX - Registrou a pesquisa no dia 20.10 e a divulgação está prevista para a partir do dia 26.10 (Quarta-feira). Registro: 02356/2016. Contratante: Jornal Correio Continental de Roraima. Valor: R$ 6.000,00.
VERITATE - Registrou a pesquisa no dia 22.10 e a divulgação está prevista para a partir do dia 28.10 (Sexta-feira). Registro: 03437/2016. Contratante: Conta própria. Valor: R$ 8.000,00.
VERITÁ - Registrou a pesquisa no dia 22.10 e a divulgação está prevista para a partir do dia 28.10 (Sexta-feira). Registro: 08444/2016. Contratante: Conta própria. Valor: R$ 41.000,00.
IBOPE - Registrou a pesquisa no dia 23.10 e a divulgação está prevista para a partir do dia 29.10 (Sábado). Registro: 08366/2016. Contratante: TV Liberal. Valor: R$ 45.150,00.
DOXA - Registrou a pesquisa no dia 23.10 e a divulgação está prevista para a partir do 29.10 (Sábado)Registro: 03386/2016. Contratante: Conta própria. Valor R$ 8.000,00.
ACERTAR - Registrou a pesquisa no dia 23.10 e a divulgação está prevista para 29.10 (Sábado). Registro: 07868/2016 - Valor R$ 14.000,00 - Contratante: Duarte Comunicação e Publicidade LTDA.
BMP - Registrou a pesquisa no dia 24.10 e a divulgação está prevista para 30.10 (Domingo). Registro: 09604/2016 - Valor R$ 10,000,00 - Contratante: Agência Amazônia de Notícias LTDA.
Obs: Os institutos ACERTAR e VERITATE registraram duas (02) pesquisas no mesmo dia.
Fonte: TSE.

quarta-feira, outubro 01, 2014

ACERTAR: Dilma vence no 1º turno, Paulo Rocha é eleito senador e 2º turno para governador é incógnita

Pesquisa do Instituto Acertar aponta empate técnico entre os dois principais candidatos a governador e um segundo turno é visto como uma incógnita.

Na modalidade de voto espontânea (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos) 28,1% dos eleitores ainda não decidiu, em quem gostariam de votar. Simão Jatene é o nome mais citado pelos eleitores liderando as intenções com 34,2% das indicações, seguido de Helder Barbalho que obteve 31,1% das citações, os demais nomes citados somam juntos 2,9%. 3,7% afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto. 

Na intenção de voto estimulada, se a eleição fosse hoje, Simão Jatene obteria 40,9% da preferência dos eleitores, contra 39,7% de Helder Barbalho – diferença de 1,2%, ou seja, um empate técnico considerando a margem de erro da pesquisa (3,0%). Seguidos de Marco Carrera com intenção de voto de 1,7%, Zé Carlos do PV 1,3%, Marco Antonio 0,8% e Elton Braga 0,7%. Os votos brancos e nulos somariam 4,8% e 10,1% encontram-se indecisos.

Considerando apenas os votos válidos, ou seja, excluindo os indecisos e os votos brancos e nulos, Jatene teria 48,1% contra 46,7% de Helder, 1,9% de Marco Carrera, 1,6% de Zé Carlos, 1,0% de Marco Antonio e de 0,8% de Elton Braga.


Ainda considerando os votos válidos, o percentual de intenção de voto em Jatene pode ser de, no mínimo, 45,1%, e de, no máximo, 51,1%. Helder, por sua vez, podem ter no máximo 49,7% e 43,7%, o que indica um empate técnico, considerando a margem de erro, 3,0% para mais ou para menos, da pesquisa. Ambos ainda com índices muito próximos de 50,0%, desta forma, hoje um segundo turno é visto como uma incógnita.

Detalhamento das intenções de voto estimulado por Mesorregiões.

Distribuindo os resultados da pergunta estimulada entre as seis mesorregiões do Estado, encontramos desequilíbrio numérico entre as proporções, em relação aos dois principais candidatos. Simão Jatene destaca-se e tem vantagem sobre seu adversário na Metropolitana (41,2% contra 34,0% de Helder) e no Nordeste (54,7% contra 32,8% de Helder). A candidatura de Helder Barbalho mostra mais força nas mesorregiões do Baixo Amazonas (48,3% contra 31,7% de Jatene), Sudeste (47,0% contra 31,1% de Jatene), Sudoeste (47,2% contra 38,9% de Jatene) e Marajó (50,0% contra 37,5% de Jatene). 

Intenção de voto para Presidente.

De forma espontânea a atual presidente Dilma Rousseff lidera as intenções com 41,0% das indicações, seguida pela candidata Marina que alcançou 17,5% e de Aécio Neves com 11,6%, os demais nomes citados somam 2,9%. Os indecisos somaram 24,5% e 2,5% afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto.

Na intenção de voto estimulada, com a apresentação de um cartão circular com os nomes de todos os candidatos a presidente da República, se a eleição fosse hoje, Dilma Rousseff obteria 49,6% da preferência dos eleitores, contra 21,9% de Marina Silva – diferença de 27,7%.  Seguidos de Aécio Neves com intenção de voto de 14,4% os demais candidatos somam 2,3%. Os votos brancos e nulos somariam 2,9% e 8,9% encontram-se indecisos.

Considerando apenas os votos válidos, Dilma ficaria com 56,2% contra 24,8% de Marina Silva, 16,4% de Aécio Neves e os demais candidatos ficariam com 2,6% dos votos.

Intenção de voto estimulado para Senador.

Na intenção do voto estimulado para o cargo de senador do Pará, Paulo Rocha teria hoje 25,5% do total dos votos dos eleitores contra 15,5% de Mario Couto, 14,2% de Jefferson Lima. Helenilson Pontes alcançaria 4,7%, Duciomar Costa 4,5%, Enfermeira Marcela Tolentino 1,6%, Pedrinho Maia 0,7%, Professor Simão 0,6%, Renato Rolim 0,5%, Ângela Azevedo 0,4% e Eliezer Barros 0,2%. Os votos em branco/nulo perfazem 7,0% e 24,5% mostraram-se indecisos.



Dados técnicos.

Pesquisa registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral - TSE em cumprimento ao que dispõe o art. 33º e seus §§ 1º e 2º da Lei nº 9.504/97, assim como o art. 8º da Resolução TSE nº 23.400/2013, sobre o número PA-00040/2014.

Período de realização da pesquisa: 26 a 29 de setembro de 2014;

Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra, considerando um nível de confiança de 95%;

Número de entrevistas: 1.206;

Área de abrangência: Dispersão geográfica do Estado do Pará, de acordo com as seis mesorregiões (Metropolitana, Nordeste, Baixo Amazonas, Marajó, Sudeste e Sudoeste);

Público alvo: Pessoas eleitoras de ambos os sexos com idade igual ou superior a 16 anos;

Fonte dos dados: Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e IBGE/Censo de 2010/Estimativas.

Área física: 43 municípios.

Fonte: Instituto Acertar – Consultoria & Pesquisa

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...