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segunda-feira, janeiro 18, 2021

Morre o PM atacado por homem com barra de ferro e em surto psicótico

Assim como trouxemos em primeira-mão, a notícia do ataque e morte do agressor, o blog AS FALAS DA PÓLIS traz o triste desfecho do caso que assustou a todos que tomaram conhecimento do fato.  


Por Diógenes Brandão

Morre o cabo Elder Vilhena dos Santos, da Polícia Militar do Pará, que estava internado em estado grave desde a segunda-feira passada (11), após ser atingido na cabeça com uma barra de ferro por um homem de 44 anos, em Belém.  

Conforme o Ministério Público Militar, o agressor estaria em surto psicótico e resistiu a 17 disparos de balas de borracha. A PM foi acionada por moradores que relataram ameaças de um homem que estava “transtornado” e armado com uma barra de ferro na rua.  

Um vídeo da ação dos policiais mostra o momento em que quatro policiais atiram com balas de borracha contra o suspeito, que continua avançando contra os militares. Nas imagens, Elder corre de costas com a arma não mão quando cai no chão e é agredido pelo homem. O militar foi atingido por golpes de barra de ferro na cabeça e sofreu traumatismo craniano.

O cabo Elder Vilhena dos Santos tinha 36 anos e deixa mulher e filho pequeno. 


O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Militar.  

A equipe reagiu e atirou com munição letal contra o homem, que morreu no local do crime. O cabo foi socorrido e levado para o Hospital Regional Metropolitano de Ananindeua.

Conforme o promotor de Justiça Armando Brasil, a morte do suspeito é considerada um ato de legítima defesa pelos militares, pois a continuação dos golpes com a barra de ferro poderia levar o policial à morte e atacar outras pessoas.

Leia também - URGENTE: Em surto esquizofrênico, homem é morto após golpear PM

quinta-feira, agosto 01, 2019

PM usa até espada para agredir e torturar jovens

PM age com truculência, em revista a jovens em um bairro periférico. 


Por Diógenes Brandão

Que a polícia paraense é uma das mais violentas do Brasil, isso não é novidade. Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que o aumento da violência por parte da polícia, aumenta o número de assassinato de policiais no país. 

Segundo os números apontados pelo estudo divulgado no início deste ano, o Pará está em 4º lugar entre os Estados com mais civis mortos pela polícia e o 3º Estado com mais policiais mortos por criminosos.

Diante desta realidade, um vídeo divulgado pelo portal de notícias AmazonLive mostra a abordagem de policiais da cavalaria da PM torturando 10 jovens, com diversos tipos de agressões, inclusive com o uso de uma espada. 

A matéria ainda destaca: "As cenas foram gravadas do alto de uma residência e mostram policiais, provavelmente do Agrupamento de Cavalaria da Polícia Militar do Estado do Pará atuando de forma ilegal e arbitrária, com atos de tortura e agressão gratuita contra jovens em revista.  

Os policiais agem com brutalidade em um procedimento que deveria apenas servir para garantir a ordem e a verificação de quaisquer ilegalidade, mas dão tapas, socos, pontapés, empurrões e até viram um dos jovens de ponta-cabeça. Todos recebem golpes de cassetete, inclusive garotas".

Leia e assista o vídeo aqui.



terça-feira, maio 28, 2019

Bruna Lorrane abre o jogo e fala o que realmente aconteceu na confusão com Eder Mauro

Após perder eleição para Mauro Freitas, Eder Mauro envolve-se em nova confusão

Deputado e delegado Eder Mauro tem um vasto histórico de confusão e agressões, principalmente com mulheres, gays e transexuais.

Por Diógenes Brandão


O deputado federal Delegado Eder Mauro (PSD) envolveu-se em mais uma briga, dessa vez após perder a eleição de um Centro Comunitário onde ele reside, no conjunto Gleba III, bairro da Marambaia.

"Ali tem um homem. Não é mulher, é homem", gritou diversas vezes Eder Mauro, em uma tentativa de justificar as agressões e respondendo a quem o acusou de ser homofóbico.

Assista o vídeo que viralizou nas redes sociais:


A notícia ganhou grande repercussão, já que Eder Mauro é reincidente neste tipo de confusão e mesmo assim indicou o filho, Hugo Rogério, como secretário de justiça do Estado, sendo prontamente nomeado pelo governador Helder Barbalho.

Bruna Lorrane - que é advogada, servidora pública, membro da Comissão Interfederativa do Ministério Direitos Humanos e vice - Presidente do Fórum Nacional de Gestores LGBT - promete processar o deputado federal Éder Mauro pela agressão recebida. “Todos os hematomas que eu tenho foram na tentativa dele de me tirar da porta para tentar pegar a urna de votação. Então vou procurar meus direitos, não posso deixar passar todas as questões judiciais”, afirmou a advogada e transexual. 

ASSOCIAÇÃO FOI DISPUTADA ENTRE PARLAMENTARES

Fontes do blog revelam que o vereador Mauro Freitas (PSDC) apoiou a chapa 1, vencedora da eleição da Associação dos Moradores do Gleba III, enquanto Eder Mauro apoiou a chapa 2. Ambos tem residência no conjunto e a eleição demarcou uma disputa entre os dois parlamentares, pela mesma base eleitoral. 


Chapa 1 comemora a vitória e mantém Associação de Moradores do Gleba 3, dirigida por aliados de Mauro Freitas.

A chapa vencedora obteve 492, contra 341, da chapa derrotada. Uma diferença de 151 votos. A eleição foi uma prévia de como pode ser a campanha eleitoral para a prefeitura de Belém, já que há quem diga que tanto Eder Mauro, quanto Mauro Freitas preparam-se para a disputa pela sucessão de Zenaldo Coutinho (PSDB), que em 2020 termina seu segundo mandato como prefeito.

Assista o vídeo onde Mauro Freitas agradece o esforço da chapa vitoriosa e parabeniza a chapa derrotada pelo processo democrático consolidado com a eleição:


terça-feira, maio 29, 2018

Vereadores pró e contra Zenaldo trocam farpas e acusações

Sargento Silvano e Dr. Chiquinho, dois vereadores em pé de guerra por divergências ideológicas e políticas em relação ao prefeito de Belém.

Por Diógenes Brandão

Quem pensa que é só nos ônibus de Belém que as coisas andam fervendo, precisa ver como o clima anda esquentando na Câmara Municipal de Belém.

Dois vereadores, um da base do prefeito Zenaldo Coutinho, o vereador Sargento Silvano (PSD) e outro da oposição, o Francisco de Almeida (PSOL), mais conhecido como "Dr. Chiquinho", protagonizam uma guerra de nervos, repleta de denúncias, ameaças e agressões verbais de ambas as partes. 

Nesta segunda-feira (28), Silvano deu entrada em uma denúncia na presidência da CMB, alegando que o seu colega, Dr. Chiquinho cometeu ato de improbidade administrativa, acusando-o de acumulação indevida de cargo. Para Silvano, Chiquinho não teria como ser vereador e ao mesmo tempo estar lotado como professor na SEDUC e médico na SESPA, de onde pediu exoneração no fim do ano passado, passando 5 anos como as três funções.

Ainda segundo o sargento Silvano, Dr. Chiquinho o acusou de ser um mau policial e de ser miliciano.  A briga foi parar nos jornais, mas sobretudo nas redes sociais, onde divide opiniões.


Dr. Chiquinho diz que a denúncia contra ele ganhou espaço em parte da imprensa, por causa dos "visíveis e persistentes afagados do presidente da Câmara", o vereador Mauro Freitas (PSDC), aliado do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) e do vereador Sargento Silvano (PSD). Imagem: Recorte da coluna Repórter 70, do jornal OLiberal


Dr. Chiquinho se defende e diz que os vereadores da base do prefeito Zenaldo Coutinho estão incomodados pelo fato de terem sido denunciados por ele, quando votaram contra seu projeto de lei que previa a instalação de ar-condicionado nos ônibus de Belém. O projeto foi barrado pela maioria dos vereadores e isso deve ser cobrado pela população nas eleições deste ano, relata Dr. Chiquinho em seu perfil em uma rede social.

O imbróglio não tem dia e nem hora para acabar e representa um pouco da disputa por narrativas da direta x esquerda e, consequentemente, da disputa entre vereadores da base de apoio, contra os de oposição ao prefeito de Belém, que assiste a guerra sem se pronunciar.

Assista o vídeo onde o vereador Sargento Silvano fala sobre a denúncia que protocolou contra Dr. Chiquinho:

Leia a posição do vereador Francisco Almeida (Dr. Chiquinho):

segunda-feira, novembro 27, 2017

Elefante "artista" pinta quadro e vídeo viraliza na internet. Descubra como isso é possível

Por Diógenes Brandão

Entre milhões de imagens e vídeos que circulam pela internet, existem aquelas que encantam a maioria das pessoas que as vêem, pelo simples fato de serem espetaculares. E por serem assim, acabam nos cativando e fazendo com que compartilhemos esse tipo de conteúdo, pois consideramos que se foi interessante para nós, deve ser para os nossos amigos e outras pessoas. 

Um desses vídeos me chamou a atenção e em uma rápida busca foi possível confirmar que nem tudo que parece "fofo", realmente é. Esse é o caso de um vídeo que um amigo deste blogueiro compartilhou em sua linha do tempo no Facebook. 

Postado em uma página denominada This is Real (Isto é real), com  o título Amazing Artist! (Artísta Incrível) e a trilha sonora do instrumental da música The Sound Of Silence, da dupla Simon & Garfunkel, um elefante aparece pintando um quadro de um elefante e rosas. 

A cena é simplesmente incrível. Assista:



Viram como realmente é fantástico o "talento" do animal que mais parece um artista incrível, como sugere o nome do vídeo que já tem quase 200 milhões de visualizações, mais de um milhão de comentários e ultrapassou os 3 milhões de compartilhamentos, apenas na fanpage citada?

Agora leia a matéria publicada em 2014, no site da ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais, que revela a crueldade que está oculta no treinamento e tortura para que elefantes sirvam em cenas como essa, que rende milhões de dólares com apresentações a turistas na Tailândia.

EXPLORADOS PELO TURISMO


Elefantes sofrem abusos terríveis para aprender a “pintar” Dentre as diversas formas de exploração de elefantes para entretenimento humano, há uma que corre o risco de parecer "inocente" aos olhos de turistas e espectadores: são os elefantes "pintores"....

Elefante “pinta” em campo na Tailândia. Foto: Reprodução.

Dentre as diversas formas de exploração de elefantes para entretenimento humano, há uma que corre o risco de parecer “inocente” aos olhos de turistas e espectadores: são os elefantes “pintores”. Quando se vê elefantes pintando quadros com aparente desenvoltura, pode ser tentador para a maioria das pessoas acreditar que eles fazem isso por algum dom natural, por inteligência, ou porque simplesmente gostam.  

No entanto, segundo reportagem do One Green Planet, se formos refletir por um momento, podemos nos perguntar: em que circunstâncias alguém se depara com um elefante pintando um quadro na natureza? Isso nunca ocorrerá, pois esse é mais um “produto” da indústria que explora animais para entretenimento.  

O turismo que explora elefantes é extremamente popular na Tailândia, motivo pelo qual a população nativa de elefantes asiáticos praticamente desapareceu do seu meio natural. Turistas de todo o mundo vão para esse país com o intuito de ter a experiência de ver e ter contato com esses animais. Existem inúmeras excursões que promovem “passeios de elefante”, e há até mesmo “campos” de elefantes onde, por uma pequena taxa, as pessoas podem passar o dia na presença dos mesmos. E dentro desse mercado de exploração, os “elefantes pintores”, também conhecidos como “elefantes artistas”, são mais uma modalidade altamente explorada em cativeiro.  

Os Elefantes “artistas” da Tailândia  

O Maesa Elephant Camp está em operação desde 1976, e é conhecido como o pioneiro no conceito de elefantes “artistas”. O campo está localizado nos arredores de Chiang Mai, na Tailândia, um ponto disputado do turismo tailandês. Há setenta e oito elefantes atualmente “inscritos” no campo, os quais foram “adquiridos” (sic) pelo fundador do dito arraial, Choochart Kalmapijit, ao longo dos últimos 30 anos.  

O site do campo explica: “Choochart comprou elefantes de todo o país, e com os seus ‘mahouts’ (‘condutores’ de elefantes) e outros especialistas, trabalhou e se apaixonou por esses animais, descobrindo habilidades e fatos sobre os paquidermes”.  

Uma das “habilidades” louvadas pelo Maesa Elephant Camp, é claro, é a “estranha habilidade dos elefantes para pintar”.

Treinador segura “bull hook”, instrumento usado para intimidar e ferir elefantes em treinamento. Foto: Reprodução.

Como eles são ensinados?  

De acordo com informações do site do Maesa Elephant Camp, os elefantes artistas do acampamento começaram a subir ao palco em 2000. “Quando os filhotes alcançavam dois anos de idade, era hora de separá-los de suas mães”.  

E, como todos os bons adultos, esses pequenos elefantes foram colocados para trabalhar. “Daquele dia em diante, esses pequenos ‘Jumbos’ iriam viver com um adestrador e serem treinados por ele, aprendendo comandos, desenvolvendo habilidades e – pela primeira vez no Maesa Elephant Camp – pintando!”.  

O site explica que demorava cerca de um mês para ensinar os elefantes a segurar o pincel com a tromba – ‘eles eram um pouco relutantes no começo, mas pegaram o jeito rapidamente!’. Uma vez que esta habilidade estava dominada, eles estavam prontos para aprender a mergulhar os pincéis na tinta. “Um dos nossos paquidermes prodígio pintou pontos com sucesso, enquanto os outros três escolheram pintar belas linhas”, diz o site.  

E assim, teve início a Galeria Maesa.  

Bem, se você simplesmente não está satisfeito com essa explicação simplista de como se pode ensinar um filhote de elefante selvagem a ficar parado e se concentrar em uma pintura, segue abaixo a verdade. Por favor, continue a ler.  

A história mais provável  

Enquanto não se pode afirmar que o Maesa utiliza estes métodos para a formação de seus elefantes pintores, este é um relato confiável de como os elefantes são tradicionalmente treinados para pintar na indústria do turismo tailandês, graças a uma pesquisa realizada por organizações dedicadas à preservação de elefantes de toda a Tailândia.  

A ONG Born Free explica que é um mito a acepção de que a habilidade de pintar seja resultado da inteligência natural dos elefantes. Muito pelo contrário, refutando diretamente a história contada pelo Maesa sobre como os elefantes lá confinados aprenderam a pintar, “elefantes enfrentam meses de abusos físicos para aprender a segurar um pincel, desenhar uma linha e pintar flores e folhas”.  Como os elefantes usados ​​na indústria de passeios de elefante, em que carregam pessoas em suas costas, os elefantes jovens utilizados para a pintura devem ser “quebrados” e experimentar a dor do processo “phajaan”, práticas explicadas em reportagem recente da ANDA . Durante este tempo, os bebês elefantes estão sedentos, algemados e espancados, até que seu espírito esteja completamente quebrado e se submeta à vontade de seus captores. Uma vez que os jovens elefantes passaram por este processo, podem aprender também a pintar.

Filhote de elefante é massacrado durante processo de treinamento, chamado de “quebra” do seu espírito. Foto: OGP.

Treinando um escravo  

Os elefantes usam pincéis especiais para criar suas “obras-primas”. Esses pincéis são inseridos diretamente na tromba e têm uma barra divisória que fica no final dela, para evitar que a mesma caia do nariz do elefante.  

Durante uma performance de pintura, o treinador do elefante está diligentemente ao lado do elefante, equipado com “bull hooks” (bastões com ganchos de ferro pontiagudo nas extremidades, para intimidar e ferir o animal).  

Além dos “bull hooks”, há outro método considerado mais discreto: um prego, que fica escondido na mão do adestrador, é empurrado para o tecido mole da orelha dos elefantes quando estes não fazem o que é mandado.

Pincéis são reforçados com varetas para serem inseridos dentro das trombas dos elefantes. Foto: OGP.

Para treinar o elefante a mover o pincel para criar padrões de traçado que reconhecemos como flores, árvores ou até mesmo um elefante, os treinadores usam estes aguilhões dolorosos para guiar os movimentos do elefante.  Além disso, se um elefante pinta incorretamente, ele é espancado, ou com um “bull hook”, ou com pancadas com outros objetos em sua cabeça ou tronco.

 “A real inspiração por trás de uma pintura feita por um elefante”. Foto: One Green Planet.  

Quando essa habilidade é dominada, o elefante é obrigado a recriar o mesmo padrão todos os dias, às vezes duas ou até três vezes por dia.  O naturalista Desmond Morris testemunhou um show de pintura de elefante na Tailândia, para discernir se os elefantes realmente poderiam criar pinturas por vontade própria, com base em seus talentos criativos individuais. Conforme a sua observação, o treinador mantinha um controle sobre o elefantes durante toda a performance, puxando a orelha do animal para a direita ou para a esquerda para manipulá-lo a fazer as pinceladas.

 “Primeira lição de pintura: dor”. Note a mão do treinador espetando a orelha do animal. Foto: OGP.

Como ajudar a colocar fim nessa escravidão  

É obrigação de cada um de nós agir, para ajudar a colocar um fim nessa situação de exploração e escravidão em que se encontram os animais abusados para entretenimento humano.  

Nesse caso, é interessante compartilhar essa informação, pois a conscientização é o primeiro passo para a real mudança.  

Além disso, o boicote é uma das formas mais eficazes, senão a mais, de libertar esses animais. Quem se preocupa com os direitos animais não vai a eventos que exibam elefantes de forma alguma, sejam passeios, circos ou shows de “pintura”. Classificar locais que praticam essas performances no Trip Advisor, para que outros turistas também evitem assisti-las, pode ser outro recurso de grande ajuda.

Elefantes sendo explorados em passeios turísticos. Foto: OGP.

Eu fiz a minha parte e você, vai poderia pelo menos compartilhar essa informação?

sábado, abril 04, 2015

A diferença dos protestos



As cenas acima são melhores do que qualquer argumento que tente explicar a dinâmica social e a política de segurança extremamente excludente, que ainda impera em nosso país. 

Ou mudamos essas contradições e agimos com firmeza, rumo à justiça e a inclusão social, ou não vai adiantar nada reduzir a maioridade penal, construir mais cadeias e colocar mais policiais nas ruas. 

A bomba-relógio está para ser detonada e é a sociedade com um todo que sairá ferida e derrotada, deste processo insano e sanguinário.

Tá na hora de baixarmos as armas e levantarmos as soluções educativas, capacitadoras e pactuantes para exterminar a incompetência administrativa do Estado e oferecer a cidadania para todos, tal como reza a Constituição Federal.


domingo, junho 22, 2014

O rei da quitanda e o império do Tucanistão da Globo no Pará


Dono da afiliada Globo revela que tem partido no Pará e ameaça quem critique o governador tucano.
"É lamentável que certos covardes utilizem de forma fraudulenta o meu feed, para atacar o governador Simão Jatene, se os covardes quiserem não tem problema debato sobre a gestão do governo, não tenho procuração do governo, simplesmente ele é ético e competente. Fica fácil saber em quem eu vou votar, claro que é no PSDB. Porém respeito é claro quem vota em outro partido ou outro candidato, vamos debater idéias, como o tamanho do estado, sou a favor de um estado necessário que faça uma, educação, saúde, segurança, e os projetos de assistência social, padrão FIFA. Saindo desta áreas fundamentais, o governo se desfaça de estatais, empresas de economia mista ou seja o que for possível passe para a iniciativa privada e se concentre no que é essencial a população, que estes sanguessugas procurem trabalho não emprego"

Você deve estar pensando que este texto tenha sido publicado por Armínio Fraga, o rentista, ex-presidente do Banco Central no triste reinado de FHC, ex-funcionário do megaespeculador George Soros e atual dono da empresa Gávea Investimentos. Mas não.

A frase foi digitada por Ronaldo Maiorana, herdeiro de uma das maiores empresas de comunicação do Pará (ORM/OLiberal), filiada da Rede Globo no Estado, referindo-se a este blogueiro pelo fato de ter sido marcado no meme abaixo, que critica a falta do cumprimento da Lei de Acesso à informação Pública, por parte do atual governador do Estado do Pará, sr. Simão Jatene que disputará sua reeleição sem tocar no assunto.

Para Ronaldo, criado em uma das famílias mais ricas, poderosas, conflitantes e processadas do Estado, criticar o governador tucano é uma heresia que deve ser punida com chicotas e até agressão física, como já fez com o jornalista Lúcio Flávio Pinto e até hoje nunca se retratou publicamente.

Abaixo o motivo do pití do engomadinho.


"De um lado o MST critica Dilma por ter abandonado a Reforma Agrária, por outro o PSDB - que mandou balas nos trabalhadores rurais na chacina que tornou-se escândalo mundial e fez o Brasil ser punido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos - cobra informações sobre os recursos repassados à Reforma Agrária, no afã de criar um factoide e atrair ingênuos para sua odiosa campanha anti-povo.

Acontece que qualquer cidadão pode ter acesso aos investimentos e custeios do governo federal, bastando para isso consultar o site da transparência pública.

Criada pela Lei nº 12.527 e sancionada em 18 de novembro de 2011, pela presidenta Dilma Roussef a lei de Acesso à Informação Pública que regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas é aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 

A Lei institui como princípio fundamental que o acesso à informação pública é a regra, e o sigilo somente a exceção. No entanto, no Pará governado pelo PSDB isso não é possível, já que o Estado é um dos cinco que ainda não permite o acesso às informações do que faz com o dinheiro público, tornando o obscurantismo a regra e a clareza a exceção." 

Tendo lido a cobrança que atinge em cheio a torre de comando da atual gestão tucana e sendo advogado, portanto conhecedor de mais uma irregularidade de seu amigo pessoal e maior anunciante das empresas de sua família, Ronaldo Maiorana ameaça me denunciar à polícia com um argumento torpe:

"Você sabia que isto é crime, caso repita vou dar queixa na delegacia de crimes ciberneticos, e se não for você, saiba que cada máquina tem um ID, é fácil identificar o autor. Pensando bem porque você não usa o seu próprio feed sem incluir terceiros ?"

Eis que lhe respondo em cima da bucha:

"Os verdadeiros crimes estão todos na justiça paraense e envolvem contratos de uso de antenas públicas da FUNTELPA, contrato com jatinho comprado de forma irregular, propriedades adquiridas de forma suspeita e por aí vai. O meu é ter mostrado que o governador do Estado não cumpre a lei e tem um panfleto muito bem pago para proteger-lhe da uma parte da imprensa paraense que mais parece uma quitanda: Quem paga, leva!"

Lendo isso, recolhe-se ao seu templo obtuso e de lá, vocifera para seus funcionários que lhe socorrem rapidamente com frases de apoio que mais parecem ter saído do programa do Chaves: Não se meta com essa gentalha! 

E logo em seguida revela o nível de sua capacidade retórica:  

"Só consegui bloquear um os outros não aparecem como amigos, realmente é uma gangue paga para tentar desqualificar quem pensa diferente deles, democracia para estes quadrúpedes é o regime venezuelano, cubano, norte coreano e todas ditaduras que não suportam a diferença de opiniões, fica difícil tentar algum diálogo com pessoas que não admitem que pensem diferente deles. Sinceramente não tenho vontade nenhuma de dialogar com estes indivíduos de quatro patas. VÃO PASTAR".

E assim comporta-se mais um dos representantes chinfrins dos barões da mídia brasileira que acostumado a passar hidrante na pele para descer do carro e subir as escadaria de seu castelo, não admiti ver o cliente de sua quitanda confrontado, apesar de por causa dele, ter seu nome, de seus irmãos, irmã e até da mãe, em páginas processuais por escândalos que vão de contrabando, passando por sonegação fiscal e até desvio de recursos públicos.

Da minha parte, deixo a tréplica: 

"Eis-me aqui Sr. Ronaldo Maiorana, cheio de vontade de ser processado por vossa senhoria que sentiu-se ofendido por um meme numa rede social. Não me espanta partir da família que tem várias ações na justiça uma ameaça tão esdrúxula contra aqueles que incomodam. Além da delegacia virtual vão mandar seus capangas me espancarem como fizeram como o jornalista Lúcio Flávio Pinto?"

quinta-feira, maio 08, 2014

Senador diz pra blogueiro: Vai tomar no c*. E fica por isso mesmo?

O infeliz episódio onde o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) mandou tomar no c*, o jovem blogueiro que lhe indagou sobre seu envolvimento no caso de corrupção do metrô de SP, rende na blogosfera e redes sociais diversas críticas, tanto ao senador, quanto ao entrevistador.

Chamo atenção, no entanto, da forma com que a grande mídia deu a notícia sobre o caso, responsabilizando o blogueiro pelo acontecido. É como aquela questão das vítimas de estupro que supostamente são responsáveis por aquilo que lhes acontece, afinal quem manda usar roupas provocantes?! Neste caso, a indução da grande imprensa é que o jovem por ser petista, mereceu a ofensa e a agressão insana do senador tucano.

Por conta disso, o bogueiro Rodrigo Vianna remeteu-lhe uma carta ao senador, a qual espero que seja respondida para dar-lhe o mesmo direito de resposta aqui neste blog, o que não acontece nos grandes veículos de comunicação.

Veja o vídeo e leia logo abaixo a carta direcionada ao senador Aloysio Nunes, que não aparecerá em capas de revistas, jornais e telejornais da televisão brasileira, sendo condenado como um troglodita, pelo simples fato de, repito, não ser petista.

É assim que o jornalixo age no Brasil: Aos amigos, proteção e silêncio quando erra, roubam e agridem!





Por Rodrigo Vianna.

Lembre-se, caro senador, que esse clima de “pega pra capar” costuma começar com Robespierre cortando cabeças. E depois a cabeça de Robespierre também vai pra guilhotina. Com todo o respeito, não perca a cabeça.

Caro senador, essa “carta” é escrita sem rancor nem ironia. O senhor provavelmente nem me conhece. Escrevo depois de vê-lo agredir verbalmente um blogueiro que tentou entrevistá-lo na última terça-feira, no Congresso. O senhor xingou o rapaz, avançou contra ele, e depois tentou se justificar nas redes sociais, dizendo que ele era um “ex-assessor do PT”. Aqui um tweet do @Aloysio_Nunes: “acha que um senador de oposição pode ser ofendido por um ex-assessor do PT ? Acha que não há câmeras no Senado?”

A mídia ligada ao tucanato rapidamente espalhou a notícia (falsa) de que um senador reagira a “insultos” de um blogueiro ligado ao PT. O nome do blogueiro é Rodrigo Pilha. As imagens, senador, não mostram insultos por parte do blogueiro. Mas um tratamento até respeitoso – apesar de provocativo. Veja mais detalhes aqui.

Parece-me que o PSDB está mal acostumado: protegido pela mídia paulista e mineira, tem queixo de vidro. Não sabe apanhar, perdeu a capacidade de levar uns golpes. Já quer partir pra briga, pedir cabeças, mandar prender. Lamentável.


terça-feira, janeiro 28, 2014

Deputado Arnaldo Jordy (PPS) é acusado de agredir a mãe de seu filho

Desde 2012, o Dep. Fed. Arnaldo Jordy tem uma vida conflituosa com a mãe de um filho. Foto Thiago Araújo.

Não é a primeira vez que o Deputado Federal Arnaldo Jordy (PPS) tem problemas com uma jovem, com quem teve um breve romance, o que muitos costumam chamar de “caso”.

No primeiro episódio, Josiane Ferreira da Rosa levou ao conhecimento da imprensa, a gravação de uma discussão com Jordy, onde este haveria sugerido que ela abortasse o filho que trazia em seu ventre e dizia ser dele.

O fato ganhou repercussão e virou um escândalo e o tirou da disputa pela prefeitura de Belém, ao ver sua pré-candidatura morrer no nascedouro, quando Jordy aparecia até bem nas pesquisas de opinião.

Dessa vez, já mãe da criança que Jordy assumiu a paternidade e tem uma pensão alimentícia de R$ 2.120,00 descontada de seu contra-cheque da Câmara Federal, a jovem foi ao gabinete do parlamentar cobrar mais ajuda e teve uma desavença com o parlamentar e de lá saiu direto pra delegacia da mulher, alegando que foi agredida pelo deputado, fato que este nega. 

Os detalhes estão aqui.

Agora à noite, o deputado publicou em seu blog uma “nota de esclarecimento” onde se coloca novamente como vítima de uma armação da ex-amante. 

Vale lembrar que o todo poderoso Arnaldo Jordy, já tentou desqualificar a mãe de seu filho, ao dizer que ela havia feito uma montagem da gravação em que a sugere abortar, mas percebeu que sua mentira seria descoberta e voltou atrás,  admitindo que a voz era sua.

Caso seja enquadrado na lei Maria da Penha, o deputado poderá ter sérios problemas, mas o machismo da sociedade paraense, dificilmente dará razão para a mulher que engravidou do parlamentar que presidiu a CPI da Pedofilia no Pará e se elegeu deputado federal.

A imprensa não chegou a dizer quais foram os procedimentos adotados pela delegacia da mulher, mas se fosse um trabalhador comum, mesmo sem provas, já estaria recolhido em uma das celas super-lotadas das delegacias de Belém e amanhã apareceria sendo humilhado por repórteres policiais, nas lentes dos telejornais.

segunda-feira, março 19, 2012

Paulo Fonteles: Às trincheiras

A Justiça jamais estabeleceu tal decreto entre os humanos; nem eu creio que teu decreto tenha força bastante para conferir a um mortal poder para infringir as leis divinas, que nunca foram escritas, mas são irrevogáveis; não existem a partir de ontem ou de hoje; são eternas, sim!

E ninguém sabe desde quando vigoram (...) Assim, a sorte que me reservas é um mal que não se deve levar em conta; muito mais grave teria sido admitir que o filho de minha mãe jazesse sem sepultura! (Antígona, Sófocles, 400 a. C.)

Por Paulo Fonteles* originalmente publicado no Portal Vermelho.

Causa profunda indignação a decisão do Juiz Federal de Marabá (Pa), João César Otoni de Matos que, no início da tarde desta sexta-feira (16), rejeitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o coronel da reserva Sebastião Curió pelo crime de sequestro qualificado contra cinco guerrilheiros araguaianos que, enfim, depois de terem sido aprisionados, brutalmente torturados, permanecem até os dias atuais na noturna condição de desaparecidos políticos.

No centro das argumentações do magistrado está a compreensão de que a Lei de Anistia, promulgada em 1979, teria perdoado os crimes cometidos por militares e militantes políticos que se levantaram contra o regime do terror iniciado a 31 de março de 1964.

Em seu despacho o Juiz Federal João César Otoni sustenta que “Pretender, depois de mais de três décadas, esquivar-se da Lei de Anistia para reabrir a discussão sobre crimes praticados no período da ditadura militar é equivoco que, além de desprovido de suporte legal, desconsidera as circunstâncias históricas que, num grande esforço de reconciliação nacional, levaram à sua edição”.

Num extenso artigo publicado pelo jornal “Folha de São Paulo” num dia perdido de dezembro de 2008, o jurista Fábio Konder Comparato, incansável defensor dos Direitos Humanos asseverava que “Sustento e sustentarei, até o último sopro de vida, que interpretar a Lei nº 6.683, de 2881979, como tendo produzido a anistia dos agentes públicos que, entre outros abusos, mataram, torturaram e violentaram sexualmente presos políticos, é juridicamente inepto, moralmente escandaloso e politicamente subversivo.”

Acontece que o Brasil, que é signatário de diversos tratados internacionais em apoio à tese do direito à memória e à verdade não aplica, contraditoriamente, em sua vida nacional aquilo que sua atuação externa enseja. Tal discrepância está expressa ao tratamento interno dado à questão dos mortos e desaparecidos políticos durante o processo ditatorial, o que revela um decisivo obstáculo à consolidação do Estado Democrático de Direito.

A infeliz decisão do Juiz Federal de Marabá (Pa) é parte desse escândalo cuja base política e jurídica está no conservadorismo da decisão do STF de 2010, em manter os termos da Lei de 1979 que, enfim, “perdoa” torturadores e assassinos confessos, como é o caso do Coronel Sebastião Curió.

É absolutamente risível a sustentação de “esforço de reconciliação nacional” para aqueles que atuaram, semelhantemente à Gestapo hitlerista, contra milhares de brasileiros cujo único “crime” cometido fora lutar e doar suas generosas vidas pelo restabelecimento da democracia e das liberdades públicas. A experiência de Nuremberg deveria estar sempre nas penas decisórias de parcela significativa do judiciário brasileiro.

É por isso que o Brasil foi condenado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) por, dentre outras coisas, não punir violações creditadas aos órgãos de segurança do regime dos generais, sobretudo no episódio relativo à Guerrilha do Araguaia (1972-1975). Processo semelhante corre, sob os mesmos argumentos, no âmbito das Organizações das Nações Unidas (ONU).

No centro do contencioso está a necessidade de uma profunda reforma do judiciário brasileiro, no sentido de aproximar cada vez mais tal poder às profundas aspirações do povo brasileiro visto que a cultura jurídica do Brasil é vergonhosamente recalcitrante e conservadora.

É por este tipo de exemplo, cuja edição mais recente fora dada pelo magistrado federal no sulparaense, que o continente brasileiro é o país da impunidade. Tal questão é fortemente sentida pelas mais amplas massas da terra brasilis, do Oiapoque ao Chuí.

A inexorável luta pela verdadeira emancipação nacional passa pelo desenvolvimento de nossa dimensão democrática e aqui estão perfilados os procuradores do Ministério Publico Federal que, dentre outras coisas, nos ensinam o bom combate e a seu modo vão nos conclamando às necessárias trincheiras para, enfim, consolidarmos o Estado de Direito, tão mercurial para o futuro que haveremos de construir.

Para os que empunham as espadas generosas da verdadeira justiça, que consolidará a felicidade espiritual dos brasileiros está a lição do poeta Thiago de Mello quando assevera que “A barbárie, amedrontada, sim, tirou de tantos brasileiros, homens e mulheres, o direito sagrado da vida. Mataram e esconderam os corpos. É preciso, clama a decência humana- é um direito ancestral-, que as famílias possam enterrar os seus seres queridos, assassinados pelos inimigos da infância.”

Às trincheiras!

*Paulo Fonteles é colaborador do Portal Vermelho.

Paulo Fonteles: O legado de Sebastião Curió

No bojo da denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o Coronel reformado do Exército Sebastião Curió por crimes de sequestro qualificado contra cinco militantes comunistas durante a guerrilha do Araguaia (1972-1975) está o ineditismo de ser a primeira ação criminal contra agentes da repressão política que atuaram para sufocar a resistência democrática contra o regime, que mergulhou o país numa noite histórica de 21 anos marcada pela censura, prisões, torturas e desaparecimentos.



Por Paulo Fonteles Filho*, originalmente publicado no Portal Vermelho.



Os procuradores do Pará, Rio Grande do Sul e de São Paulo merecem o apoio da consciência nacional do país tupiniquim porque, ao ajuizarem processo judicial contra uma das figuras mais emblemáticas da ditadura militar brasileira, estão absolutamente antenados ao pleno desenvolvimento de nossa dimensão democrática.

Acontece que Sebastião Curió, além de ter cometido os crimes ora denunciados por nossos corajosos procuradores federais, certamente realizou muitos outros e dentre eles está no fato de ter liderado, no curso dos anos que se seguiram ao contencioso, as famigeradas operações de limpeza a todo e qualquer vestígio aos acontecimentos insurgentes das matas do Pará.

A ordem era apagar tudo, violar túmulos nas selvas, incendiar corpos ou jogá-los nos caudalosos rios Araguaia ou Tocantins.

Os pouco afeitos ao tema devem perguntar: o que foram as operações de limpeza?

Com a débâcle do movimento guerrilheiro, toda a região do Araguaia fora esquadrinhada por agentes repressivos que atuaram para recolher os restos mortais daqueles que lutaram nas selvas amazônicas, sempre em condições desiguais, e destinaram os despojos de dezenas de brasileiros à condição de “eternos” desaparecidos políticos.

quarta-feira, junho 01, 2011

O Pacto pelo Pará de Simão Jatene: Bombas e cacetes na Alça Viária.



No lugar do representante da Setran, governo envia o Batalhão de Choque para conter protestos de moradores de município na beira da rodovia da Alça Viária. Spray de Pimenta e Bombas de gás feriram e deixaram vários moradores ultrajados e caídos ao chão. A humilhação e a brutal violência é a marca do governo tucano de Simão Jatene que tem como marca o "Pacto pelo Pará".


Imagens de Oliberal Digital.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...