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terça-feira, novembro 24, 2020

PSB vai com Edmilson Rodrigues no 2° turno

A orientação nacional do PSB foi fundamental na decisão partidária de apoiar Edmilson para fortalecer a unidade do campo progressista em todo o país.


Por Diógenes Brandão 

No último sábado, 21, informei através do artigo O empate técnico entre Edmilson e Eguchi e a neutralidade dos demais candidatos, torna 2º turno indefinido em Belém, que o ex-candidato a prefeito pelo Partido Socialista Brasileiro, o deputado federal Cássio Andrade se manteria neutro, mas o blog AS FALAS DA PÓLIS acaba de receber a decisão do partido em apoiar o candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues neste segundo turno das eleições em Belém. 

Segundo nota enviada pela Executiva Estadual do PSB do Pará e a Executiva Municipal do PSB de Belém, os dirigentes do partido se reuniram na noite desta segunda-feira, 23, juntamente com a bancada de vereadores eleitos e suplentes, para deliberar sobre o posicionamento partidário no segundo turno das eleições municipais em Belém. 

"Tendo em vista orientações da Direção Nacional do PSB, no sentido de fortalecer a unidade do campo progressista em todo o país, deliberamos pelo apoio à candidatura de Edmilson Rodrigues. 

O PSB realizará um ato nesta terça-feira, 24/11, às 12h, no auditório do edifício Rogélio Fernandez (Trav. Quintino Bocaiuva, 2301), para informar à imprensa local e ao público em geral sobre as razões que nos levaram a esta decisão", explica a nota assinada pelo Dep. Federal Cássio Andrade, que é o presidente do PSB do Pará e por José Francisco de Jesus Pantoja Pereira, presidente do PSB de Belém. 

quarta-feira, setembro 16, 2020

Cássio Andrade recebe o apoio do Solidariedade e fecha 4 partidos em sua coligação

Celso Sabino declara apoio a Cássio Andrade pré-candidato a prefeito de Belém.

Por Diógenes Brandão

O Deputado Federal Celso Sabino era até o mês passado um dos pré-candidatos à prefeitura de Belém pelo PSDB. O tucano estava até bem posicionado na pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa, que o mostrou em segundo lugar. Mas bastou ser indicado como Liderança da Maioria, na Câmara dos Deputados para que o presidente Nacional do PSDB, o pernambucano Bruno Araújo, emitisse uma nota em que dizia que o partido adotaria medidas formais para submeter, conforme regras internas, a solicitação de expulsão do deputado Celso Sabino dos quadros do PSDB.  

Em conversa exclusiva com o blog AS FALAS DA PÓLIS, Celso Sabino revelou-se surpreso com a decisão. Leia aqui.

Agora, ainda no PSDB, mas com o comando do Solidariedade no Pará, Celso Sabino anuncia o apoio ao pré-candidato do PSB, o também deputado federal Cássio Andrade, que já soma o apoio de 4 partidos: Além do próprio PSB, o qual é presidente estadual, Cássio vem com o apoio do PROS, AVANTE e o SOLIDARIEDADE.

sábado, junho 27, 2020

PT decide apoiar Edmilson e indica vice na chapa de esquerda para prefeitura de Belém

Em sua quinta eleição pela prefeitura de Belém, Edmilson Rodrigues terá uma petista como vice.

Por Diógenes Brandão

Conforme adiantamos em primeira mão, o Diretório do PT Belém decidiu na noite deste sábado, 26, por 35 votos a 10 apoiar a pré-candidatura do ex-prefeito de Belém e hoje deputado federal, Edmilson Rodrigues (PSOL) à prefeitura de Belém.  

O presidente estadual do PT comemora a indicação e aprovação do nome da ex-vereadora de Belém, Ivanise Gasparim para ser a vice na chapa da coligação encabeçada pelo PSOL, nas eleições municipais previstas para esse ano. 

A ideia é reunir outros partidos de esquerda, como o PCdoB e PDT para somar no tempo da propaganda eleitoral no rádio e na tv. 

A outra opção petista era a secretária de cultura Ursula Vidal, que bem que se esforçou, mas não conseguiu convencer a maioria dos membros do diretório, de que seria o melhor nome para o partido apoiar, tal como defendia pequenos grupos internos.

Leia logo mais, quem é Ivanise Gasparim.

Leia também:





segunda-feira, outubro 15, 2018

Quem são os candidatos do "Gordo do Aurá"?

Por Diógenes Brandão

Dr. Daniel (PSDB) é vereador de Ananindeua, segundo maior município do Pará, pertencente à Região Metropolitana de Belém, eleito como o deputado estadual mais votado nas eleições deste ano, no Pará, protagonizou uma das estratégias mais utilizadas neste segundo turno: A exibição de adesões políticas e de apoio aos candidatos que disputam as o cargo de governador do Estado.

No último sábado (13), o blog AS FALAS DA PÓLIS publicou a matéria Mais um tucano cooptado assume a campanha de Helder Barbalho, onde confirmamos a ligação de Dr. Daniel com a família Barbalho.

No entanto, circulam pelas redes sociais, fotos e vídeos onde o Dr. Daniel aparece pedindo e recebendo apoio de  nacional conhecido como "Gordo do Aurá", o qual é vereador de Ananindeua e se encontra preso desde o dia 04 de Setembro deste ano, acusado de liderar uma facção criminosa. A prisão do vereador foi realizada durante a operação  em uma área chamada "Cidade de Deus”, localizado no bairro do Aurá, em Ananindeua.  

A propaganda eleitoral oficial e extra-oficial de Helder Barbalho (MDB) tem veiculado a imagem do 'Gordo do Aurá", como sendo apoiador de seu rival, o candidato Márcio Miranda, já que ambos são filiados ao DEM. 

No entanto, assim como "Gordo do Aurá", a campanha de Helder tem cooptado diversas lideranças do PSDB, como Dr. Daniel e exibido como se fossem prêmios ou uma vantagem sobre seu adversário.

Na foto e vídeo abaixo, veja os momentos em que Dr. Daniel (PSDB) assume a campanha de Helder Barbalho (MDB).




Agora veja Dr. Daniel (PSDB) com o "Gordo do Aurá", recebendo e dando apoio um ao outro, durante uma caminhada no Aurá, poucos dias antes de ser preso.







quinta-feira, outubro 11, 2018

PT decide apoiar Helder Barbalho, mas militância lembra do golpe e reage

Helder Barbalho mantém PT aliado do projeto do MDB no Pará, mas militância reage e ameaça não fazer campanha.

Por Diógenes Brandão

A decisão tomada pela executiva estadual do PT-PA, nesta quinta-feira (11), deixou a sociedade paraense sem entender os motivos que levaram o partido a declarar apoio a Helder Barbalho, neste segundo turno das eleições para o governo do Estado.

Representantes dos grupos de Paulo Rocha, Beto Faro, Dilvanda Faro e Carlos Bordalo, já chegaram com posição definida: Apoiar Helder Barbalho

Já o grupo de Zé Geraldo, Airton Faleiro e Dirceu Ten Caten confirmaram o que o blog AS FALAS DA PÓLIS anunciou na madrugada de hoje: Fecharam posição em apoio a Márcio Miranda para governador. 

Só o grupo liderado pelo ex-deputado federal Cláudio Puty defendeu que a estratégia prioritária para este segundo turno deveria ser a reunião de forças para eleger Fernando Haddad e que qualquer candidato que quisesse o apoio do PT, deveria igualmente declarar o apoio ao candidato a presidente do partido. 

Para tal, o grupo defendida a criação de uma ampla frente multi-partidária para conseguir juntar a maioria das forças políticas e barrar a ameaça fascista representada na candidatura de Jair Bolsonaro.

No entanto, por maioria simples, a reunião da executiva estadual do PT aprovou a posição de apoio a Helder Barbalho e soltou uma nota justificando a decisão. 

Nela, o PT diz que em 2003, durante o primeiro ano do segundo mandato de Lula como presidente, deu-se início a um projeto que representa uma política de destruição do ideário de nação, de liquidação dos direitos sociais e econômicos da grande maioria da população, de mutilação da soberania do Brasil, e de incentivo do ódio e da intolerância como método de disputa política. Confuso, né? Mas é isso que você pode ler abaixo, na fanpage do partido: 


Militância não foi ouvida e reagiu contrária à aliança com o MDB

O anúncio da decisão deixou a maioria da militância confusa e quem não é petista ficou sem entender o que leva o PT a manter-se aliado aos representantes de Michel Temer no Pará, já que o PT e a esquerda como um todo, desenvolveram a narrativa de que sofreram um golpe orquestrado pelo MDB, que tomou o poder após um impeachment forjado.

Através de métricas e análise de sentimento nas redes sociais é possível identificar diversas manifestações de filiados e simpatizantes do PT, se colocando contrários à decisão dos dirigentes do partido e ameaçando ignorar o acordo eleitoral feito com o MDB, o que pode fazer com que só seja cumprido pelos que participaram das negociações, enquanto a maioria dos votos entregues aos candidatos do PT, no primeiro turno, até agora tem rumo desconhecido, neste segundo turno das eleições para o governo do Estado.

E o Haddad?

Preocupados que a decisão adotada pelos membros da executiva do PT não contamine a campanha do presidenciável, um grupo de militantes e simpatizantes da candidatura de Fernando Haddad criaram um grupo no Whatsapp, com o intuito de discutir estratégias para ajudar e priorizar a campanha presidencial, ao invés de priorizar a campanha de Helder Barbalho ou de Márcio Miranda.

sexta-feira, julho 13, 2018

Eder Mauro e Priante negociam aliança de Bolsonaro com Barbalhos. Seguidores se recusam a acreditar



Por Diógenes Brandão


Há duas semanas atrás, o deputado federal Eder Mauro (PSD) gravou um vídeo rebatendo acusações feitas pelo deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade), que o acusou de ser  pau mandado da família Barbalho. A partir disso, diversos dos seus próprios seguidores passaram a indagar o posicionamento do deputado-delegado. 

Monossilábico, ele nega, mas não convence a todos e por isso continuam perguntando-lhe se ele tem ou não um acordo político com a família de Jader e Helder Barbalho. 



Com a visita de Jair Bolsonaro ao Pará, jornalistas perguntaram-lhes como seriam feitas as alianças eleitorais do PLS e na matéria 'Só não vamos fazer pacto com o diabo', afirma Bolsonaro, do jornal O Estadão, fica claro que Eder Mauro e o deputado José Priante (MDB), primo de Helder, são os responsáveis pelas negociações entre o partido de Bolsonaro e o MDB de Helder e Jader Barbalho, onde o filho disputará o governo do Estado do Pará e o pai uma vaga ao senado.

Em um trecho da matéria acima citada, podemos ler a seguinte informação: 

Em visita a Marabá nessa quinta-feira (12), ao ser questionado pelo Estado sobre a aliança, Bolsonaro afirmou que não participa das conversas de aproximação entre o PSL e o MDB no Pará, que na prática representa uma aliança indireta com o clã Barbalho para formar palanques, mas que não pode evitar acordos nas sucessões estaduais. "Se o nosso foco é a cadeira presidencial, paciência", disse o pré-candidato. "Só não vamos fazer pacto com o diabo" .

Logo mais a frente, outra informação precisa:

"O PSL tem um diálogo com o grupo oposicionista (ao governo do Pará), mas uma aliança ainda está indefinida", completou. Em Brasília, a costura entre o PSL e Helder é conduzida pelos deputados paraenses Eder Mauro (PSD), pai de Rogério, e José Priante (MDB), primo de Jader. Mauro desconversa sobre as negociações, mas adianta, porém, que nas conversas com Helder, está acertado que ele ditará a segurança pública no Estado num eventual governo do grupo."

Com a aliança, Bolsonaro amplia e consolida efetivamente sua intervenção política no Pará, usando o palanque de Helder Barbalho e recebendo uma ajuda positiva em sua imagem, seja através do uso político eleitoral feito pelo jornal Diário do Pará, bem como nas emissoras de rádio e TV da RBA - Rede Brasil Amazônia de Comunicação, pertencentes à família Barbalho, onde Eder Mauro já goza de diversas participações em programas e matérias supostamente jornalísticas, mas que firmado o acordo, ganharia mais apoio político dos prefeitos e toda a rede que dá amparo ao MDB no Pará, tanto na esfera jurídica, quanto no setor empresarial e, claro, mantendo-se em evidência nos meios de comunicação da oligarquia local.

Como nenhum dos citados nega e nem assume a possível aliança em suas redes sociais, parte dos seguidores e pretensos eleitores de Bolsonaro, Eder Mauro, Helder e Jader Barbalho parecem não quererem acreditar que isso seja verdade. 

Tratados como cego no meio de um intenso tiroteio, onde a descrença e a desconfiança imperam, no meio de versões e especulações, só lhes resta tirar suas próprias conclusões sobre o pragmatismo político desta campanha eleitoral, já que a classe política a cada dia que passa conta com menos credibilidade perante a sociedade brasileira. 

O problema são os eleitores, que independente de qualquer coisa que aconteça ou fiquem sabendo, continuam votando nos seus ídolos e ao mesmo tempo, como se sofressem de um distúrbio bipolar, reclamam da classe política que temos.

A partir do compartilhamentos nas redes sociais é possível ler diversos comentários de seguidores, sobretudo de Bolsonaro, recusando-se a acreditar no que lêem e acabam acusando a informações da probabilidade da aliança com os Barbalhos como sendo uma Fake News. 

Veja alguns destes comentários:








quarta-feira, abril 18, 2018

Eleições 2018: Helder e Márcio consolidam-se na polarização da pré-campanha

Helder Barbalho e Márcio Miranda polarizam a disputa eleitoral no Pará e traçam suas estratégias em busca de apoio.

Por Diógenes Brandão

Com a decisão do governador Simão Jatene (PSDB) em permanecer no cargo e não disputar as eleições deste ano, o tabuleiro político eleitoral acelerou sua organização, com diversos players se posicionando de forma mais contundente na disputa que se avizinha.

Seguindo a polarização que caracteriza a disputa entre o PSDB e o MDB, as candidaturas de Helder Barbalho (MDB) e de Márcio Miranda (DEM) seguem suas investidas em busca de apoio político, empresarial e de segmentos que julgam imprescindíveis à pré-campanha eleitoral. 

Helder deixou o Ministério da Integração Nacional, um mês antes de completar dois (02) anos à frente de um dos principais ministérios do governo de Michel Temer, onde teve recursos e poder suficiente para tornar-se uma espécie de embaixador do Pará em Brasília, tendo aval para inaugurar obras, representar outros ministros em eventos e na liberação de recursos, muitos destes efetivados e outros ainda aguardando liberação orçamentária.

Seu empenho em prol do Estado do Pará rendeu-lhe críticas da mídia nacional, que levantou sua vida, seu envolvimento com a Odebrecht e sua regalias enquanto ministro, mas mesmo assim Helder não mediu esforços para beneficiar o Estado que pretende governar.


No entanto, analistas políticos de diversas áreas profissionais e matrizes políticas fecham consenso em reconhecer que mesmo com todos os esforços e recursos empregados na divulgação de suas ações, inclusive pelos poderosos veículos de comunicação de sua família, Helder não consegue decolar nas pesquisas eleitorais e segue estagnado na casa dos 30% de todas as aferições feitas com seu nome.


Embora anunciado apenas por seus aliados como pré-candidato governista, o deputado estadual Márcio Miranda ainda não entrou de fato na pré-campanha ao governo. No entanto, vem desenvolvendo um trabalho igualmente intenso e exitoso nos bastidores, onde reúne mais de 60 prefeitos, diversos partidos e lideranças políticas, um dos três senadores paraenses, quase 20 dos 41 deputados estaduais e conta com apoio de importantes setores da indústria, comércio, agricultura e segmentos classistas que o tornam o pré-candidato com mais potencial de crescimento.

A candidatura de Paulo Rocha (PT) sofre de solidão e paralisia, seja por falta de apoio para além dos diretórios municipais do PT, que tem poucas e pequenas prefeituras, assim como não há nenhum partido sinalizando apoio ao mesmo. Dessa forma, o PT tem encontrado dificuldades para reunir aliados para coligar até mesmo dentro da esquerda paraense, já que o PSOL preferiu lançar o vereador de Belém, Fernando Carneiro, ao governo do que ter o senador Paulo Rocha como cabeça de chapa, em uma suposta e propagada frente de esquerda no Pará, onde o PCdoB sinaliza estar mais predisposto a apoiar Helder Barbalho, já no primeiro turno das eleições.

Já o deputado estadual Sidney Rosa, que rodou o Estado avaliando a possibilidade de lançar-se candidato ao governo, será apresentado como pré-candidato ao senado, na chapa de Márcio Miranda. 

O mesmo caminho deve ser traçado pelo vice-governador Zequinha Marinho, que almejava disputar a reeleição ao governo, caso Jatene viesse a renunciar ao cargo, mas como isso não aconteceu, o caminho mais provável do vice é disputar uma das vagas ao senado, na chapa de Helder Barbalho, onde Jader Barbalho sacrifica sua reeleição de senador, para vir disputar uma vaga de deputado federal, ajudando a eleição do filho e a ampliar a bancada federal do MDB.

Entre protagonistas e coadjuvantes, outros nomes e partidos ainda configuram-se como incógnitas a definirem-se daqui em diante com mais pragmatismo e menos especulações, tal como configurou-se até a semana passada.

De forma sintética podemos afirmar que Helder e Márcio serão os candidatos centrais destas eleições no Estado do Pará e a sorte de suas campanhas está lançada e depende tanto de fatores internos, quanto externos, como o desenrolar das investigações da Lava Jato e a soma de apoio que cada um terá daqui para Outubro, assim como no segundo turno.

segunda-feira, julho 24, 2017

Mantendo petistas no governo que chama de golpista, PT agora pode salvar Temer

Acordo entre o governo e o PT pode evitar a autorização de investigação contra Temer. 
Por Diógenes Brandão
Recentemente, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini (SP), disse que o partido pode fechar acordo com o governo para dar quórum à votação da admissibilidade da denúncia contra o presidente da República. “É preciso acertar apenas 1 rito que permita a discussão, queremos 1 amplo debate em plenário”, disse o deputado. 
O recado foi interpretado como um sinal de desistência por parte do partido de tirar Temer do poder ainda esse ano. Sabendo que Temer tem apoio suficiente para barrar as investigações pelo STF, o PT prefere que ele sangre até as eleições de 2018, onde Lula pode ser eleito fazendo oposição frontal ao governo que se apropriou do poder via um golpe.
A inusitada ajuda que Michel Temer pode receber do PT para sobreviver na presidência é divulgada pela imprensa e se isso for verdade, o pedido de eleições diretas não passa de uma mentira mantida pelo PT para desgastar Temer.  
A estratégia pode ser inteligente e tomada como uma alternativa viável para um futuro próximo, já que o presente é trágico para o partido, que encolheu em sua representatividade em todo o país, mas continua forte e resistente, pois tem algo que nenhum outro tem: Uma militância disposta a ir pra guerra se for preciso.
Mas nem todos os petistas valem o que o partido prega. No Pará, por exemplo, o PT mantém filiados em cargos de confiança de órgãos federais comandados por indicados de Temer, tornando o discurso pelo #ForaTemer em mais uma grande mentira.
Quem ousa denunciar a fraude acaba sendo ameaçado de expulsão e até de processo criminal, mas isso a gente fala em outra oportunidade.

quinta-feira, abril 13, 2017

Forças 'modernizadoras' se deixaram seduzir pela oligarquia

Jader, Dilma, Lula, Helder e Paulo Rocha: Aliança mantida até hoje, traz agora o ônus que alguns alertavam, mas eram ignorados pelos que queria o poder a todo custo.


Foram as novas forças "modernizadoras", seus partidos e governos, que se deixaram seduzir pelas velhas lideranças oligárquicas e patrimonialistas, assumindo uma relação sistêmica e promíscua com diversos setores de "vanguarda" de nossa economia.



Por Oscar Vilhena, na Folha

A democracia brasileira não sofreu nenhuma séria ameaça nessas últimas três décadas. Não foi desafiada por grupos terroristas e não houve nenhum tirano determinado a usurpar o poder.

Mesmo os militares, tradicionalmente dispostos a uma aventura autoritária, mantiveram-se leais ao jogo democrático. A decomposição do sistema representativo veio de dentro.

Foram as novas forças "modernizadoras", seus partidos e governos, que se deixaram seduzir pelas velhas lideranças oligárquicas e patrimonialistas, assumindo uma relação sistêmica e promíscua com diversos setores de "vanguarda" de nossa economia.

Financiamento ilegal de campanhas, licitações fraudulentas, cartelização de fornecedores e prestadores de serviços públicos, "compra" de legislação, isenções fiscais e empréstimos com juros subsidiados, sem qualquer demonstração de ganhos sociais, tornaram-se o combustível de um acirrado, mas perverso, sistema de competição eleitoral.

A lista ecumênica de Fachin não trouxe grandes surpresas. Também não causará maior instabilidade. Grande parte do estrago já havia sido realizado. A sua extensão apenas confirma o estado de putrefação do sistema representativo.

A questão agora é como sair do atoleiro. Se o sistema de justiça tem se demonstrado surpreendentemente efetivo para desestabilizar uma prática política comprometida, pouco pode contribuir para a sua reforma.

Se estivéssemos em um sistema parlamentarista, haveria o recurso de se dissolver o Parlamento e chamar novas eleições. No regime presidencial, com mandatos pré-estabelecidos, é muito mais difícil sair da crise.

Caberá aos diversos setores da sociedade civil superar suas divisões e pressionar o Congresso para que ele não aprove medidas que venham a interromper o processo de depuração política iniciado pela Operação Lava Jato, como a anistia ou o voto por lista fechada.

O segundo desafio da sociedade é impor a aprovação de reformas incrementais, como o fim das coligações e alguma forma de cláusula de barreira, que racionalizem o sistema representativo e permitam uma melhora substantiva do parlamento na próxima eleição.

Ao Judiciário, além da tarefa de apurar com imparcialidade as distintas denúncias trazidas pelas delações, responsabilizando a cada um de acordo com seu grau de culpa, ou mesmo absolvendo os inocentes, cumprirá uma missão eventualmente ainda mais difícil, que é defender a nossa fragilizada democracia contra os ataques de um corpo político ferido e acuado.

domingo, março 12, 2017

O Liberal especula e erra feio sobre futuro do PT no Pará


Sem nenhuma checagem junto aos citados, notícia plantada em O Liberal é desmentida pela personagem citada.

Por Diógenes Brandão

De forma atabalhoada e sem nenhum critério jornalístico, o jornalista Ronaldo Brasiliense, colunista do jornal O Liberal, usou trechos de uma publicação deste blog, para afirmar sem nenhuma confirmação da mesma, que a secretária geral do PT-PA, Karol Cavalcante "está sendo indicada por várias correntes para disputar a presidência regional do PT".

Em uma afirmação do jornalista, que atua no jornal da família Maiorana, mantenedora do Jornal O Liberal, Karol Cavalcante tem seu nome trocado pelo de "Kátia". Como diz o filósofo Luiz Eduardo Anaice: Tem que haver seleção!

A dirigente petista usou suas redes sociais para esclarecer a falsa notícia:


O erro grosseiro faz parte do manual de jornalismo marrom praticado por Brasiliense, também conhecido por Totó do Orly, descoberto com um dos mensaleiros do PSDB no Pará e recentemente condenado pela justiça por atacar Helder, o principal adversário dos tucanos no Pará e herdeiro da RBA - império midiático que concorre com as ORMs, império que disputa de forma visceral as verbas públicas do Estado e prefeituras paraenses.

A verdade é que Karol vinha sendo indicada por seu grupo interno, a DS - Democracia Socialista, mas Cláudio Puty, tutor da DS, abriu mão de travar a disputa com o antigo campo majoritário do PT, hoje denominado CNB - Construindo um Novo Brasil, que no Pará reúne as tendências de Paulo Rocha (Unidade na Luta); de Beto Faro e Carlos Bordalo (Articulação Socialista) e a de Zé Geraldo e Airton Faleiro (CNP - Construindo um Novo Pará), que indicam João Batista como presidente do PT no Pará. 

Como parte do acordo político, a DS (que nacionalmente faz parte da Mensagem ao Partido, bloco de oposição ao grupo que dirige há quase 4 décadas o PT), abandona a tese do MUDA PT, em troca vai permanecer com suas duas (02) vagas no Diretório Estadual, omitindo-se junto a MS - Militância Socialista, o MPT - Movimento PT e demais tendências minoritárias, de travar o debate sobre os erros, problemas e rumos do partido no Pará, satisfazendo assim o senador Paulo Rocha e o deputado federal Beto Faro, que mantém seus indicados na SUDAM de Temer, e tentam a todo custo evitar análises e autocríticas sobre o fundo do poço em que o PT se encontra.

A única tendência que tem se mostrado coerente com os apelos da militância petista no Pará é a AE - Articulação de Esquerda, que nacionalmente tem como dirigente expoente, Valter Pomar, que se posiciona contrário a manutenção dos atuais dirigentes ligado a outros que estão ou foram presos no decorrer dos últimos anos.

"A nossa prioridade não é debater a presidência nacional do PT, mas sim debater o programa, estratégia, a tática e o modelo de organização do Partido", diz Pomar na última postagem feita em seu blog.

A AE hoje está com chapas inscritas e/ou articuladas em cerca de 80 municípios paraenses e segundo dirigentes contactados pelo blog, vai apresentar uma alternativa para o PT nestas cidades, assim como promover diversos debates com a militância petista da capital e do estado.

SEM COMBINAR COM OS RUSSOS

Acontece que setores que sempre foram ligados aos movimentos sociais e contra as medidas adotadas pela cúpula burocrata do partido, decidiram discutir com a imensa base social do partido, com o objetivo de fazer um debate profundo sobre a conjuntura política do país, do Pará e seus municípios, onde muitas vezes o partido foi praticamente obrigado a fazer alianças insanas para satisfazer a vontade dos parlamentares, que hoje se comportam como verdadeiros donos do partido e insistem em manter acordos e submissão a Jader e partidos fisiológicos, com o interesse único de se manterem no poder, através de seus mandatos e do comando do partido.

Atendendo um anseio de milhares de militantes, a esquerda do PT prepara-se para lançar uma alternativa ao bloco da direita petista, hoje responsável por inúmeras derrotas do partido, como em 2014, quando para eleger o Senador Paulo Rocha, o partido sacrificou metade da bancada federal e ficou com apenas 3 dos 9 deputados estaduais que tinha. Isso sem falar que em 2016, o PT foi o partido que mais perdeu prefeituras no Pará. Ou seja, 18 prefeituras das 23 que tinha e com 05 administra apenas 3% do universo representativo do eleitorado paraense.

PED E CONGRESSO DO PT

Em 9 de abril, será realizado um Processo de Eleições Diretas (PED) municipal que renovará as direções municipais e escolherá os delegados e delegadas estaduais, que serão eleitos através de chapas.

Depois do PED Municipal, haverá o processo de congressos, no qual os delegados e delegadas eleitos escolherão as direções estaduais, a delegação para o Congresso Nacional e a Direção Nacional. De 05 a 07 de Maio acontece simultaneamente os Congresso Estaduais do PT e nos dias 1, 2 e 3 de junho, o 6º Congresso Nacional do PT.

domingo, fevereiro 26, 2017

DOXA aprofundará suas análises sobre as eleições de 2016 e 2018



Por Diógenes Brandão

Ao ler alguns comentários sobre a entrevista do cientista político da DOXA pesquisas, Dornélio Silva, publicada no jornal O Liberal deste domingo de carnaval, a percepção é de que a publicação que ganhou quase uma página inteira no jornal, agitou as redes sociais ao trazer uma análise sensata e imparcial sobre as eleições de 2016 e suas considerações sobre o a disputa para 2018.

Diferente de outros colegas, que se arvoram em sair em defesa deste ou daquele pré-candidato ao governo do Estado, Dornélio demostra o que o diferencia dos demais colegas, ao dar como resposta aos que reclamam dos seus resultados sempre certeiros: “Os grupos políticos e empresarias deveriam corrigir rumos, aperfeiçoar estratégias e metodologias de trabalho, ao invés de reclamarem dos resultados obtidos nas ruas, quando estes lhes são desfavoráveis”.

Sentindo a necessidade de aprofundar os temas abordados, principalmente no que concerne o fato de ter sido bastante criticado por ser o único pesquisador que vem acertando os últimos resultados eleitorais, o blog entrevistará Dornélio ainda essa semana. Aguardem!

quinta-feira, dezembro 15, 2016

Vazamento de pedido de expulsão no PT repercute nos blogs e gera indignação

No canto esquerdo: Stefani Henrique exibe documento interno que apresentou ao PT-PA, onde pede a expulsão de militante que denuncia os acordos com partidos e empresários corruptos, além das perdas que o partido acumula, desde a campanha eleitoral de 2014, onde o PT apoiou o PMDB ao governo do Pará e só elegeu o senador Paulo Rocha (com camisa vermelha), quando o partido teve um saldo extremante negativo, pois perdeu metade dos deputados federais e oito (08) dos deputados estaduais que tinha, ficando apenas com três (03). Isso sem falar que sob o atual comando, o partido que tinha 23 prefeituras, perdeu 16 nestas eleições municipais deste ano, ficando apenas com sete (07).

Há um comportamento sendo proliferado no PT e outros partidos da esquerda paraense: Aqueles que percebem as mudanças de rumo e não se calam - denunciando a presença de filiados no governo Temer, as alianças eleitorais proibidas, o financiamento de campanhas por empresários cleptocratas e acordos inconfessáveis - estão sendo rotulados como traidores, numa tentativa vil de serem desmoralizados, silenciados e até afastados do partido.

Por Diógenes Brandão

A publicação com o título Abaixo-assinado pedindo a saída de petistas dos cargos de confiança no governo Temer acaba com pedido de expulsão repercutiu nas redes sociais e dois, dos blogs mais acessados no estado do Pará noticiaram o caso.

Foram eles, o Ver-o-Fato, do jornalista Carlos Mendes, correspondente do jornal Estadão e Uruatapera, da jornalista Franssinete Florenzano

O Ver-o-Fato foi mais adiante e citou o PCdoB, que segundo comenta-se nos bastidores da política paraense, a exemplo do PT, mantém militantes em cargos de confiança e terceirizados em órgãos como a SPU - Superintendência do Patrimônio da União, que ficou nas mãos do partido desde o início do governo Lula (2002), quando Newton Miranda foi o gerente regional, sucedido por Lélio Costa e Jorge Panzera, que assumiu o comando do órgão em Junho e ficou até o impeachment de Dilma, quando saiu dizendo que não ficaria em governo golpista. Por sua publicação, Carlos Mendes foi ofendido, mas respondeu à altura e manteve o que disse.


Além do blog, Franssinete Florenzano publicou a matéria em seu perfil pessoal, onde recebeu a visita de um militante ligado ao grupo do empresário-dirigente, que tentou em vão persuadi-la de retirar a postagem, o que evidentemente foi rechaçado pela jornalista que finalizou o debate bloqueando o troll infeliz.



No meu facebook, a postagem obteve diversas manifestações de apoio e solidariedade, assim como críticas aos dirigentes petistas e seus filiados que permanecem nos cargos de confiança do governo Temer e diversas pessoas se posicionando contra o empresário-dirigente, que segundo diversas pessoas, grande parte delas do PT, afirmam que o mesmo não tem a mínima condição moral para pedir a expulsão de alguém do partido, sendo ele um dos que mais trai e tem desvios éticos na legenda que escapou de ser expulso, por ter pedido pra sair antes, mas voltou com a anuência de quem o contrata para 'trabalhos' inconfessáveis.









terça-feira, julho 26, 2016

Depois do golpe, só uma cidade média une PT e PMDB

Nos municípios com mais de 150 mil habitantes, partidos mantêm divórcio nas eleições municipais e até agora só firmaram aliança em Marabá (PA).

Via Estadão


O processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, no Congresso Nacional separou o PT e o PMDB também nas eleições municipais. Segundo levantamentos internos das legendas, os dois partidos não dividirão a mesma chapa, com candidato a prefeito ou a vice, em nenhuma capital na campanha deste ano.

Nas eleições de 2012, quando eram aliados no plano nacional, peemedebistas e petistas estiveram juntos em oito capitais. Até agora, as legendas de Dilma e Temer formaram alianças para dividir a chapa em apenas uma cidade com mais de 150 mil habitantes: Marabá, no Pará.

Neste sábado (23), a convenção do PT em Aparecida de Goiânia, em Goiás, pode determinar um segundo acordo, mas a aproximação enfrenta resistências na cidade. O prazo para que os partidos realizem suas convenções termina no dia 5 de agosto.

A única capital onde os antigos aliados estarão juntos na mesma coligação será Aracaju, no Sergipe. Lá, porém, o candidato a prefeito será do PCdoB e o vice do PT, e o PMDB, que estará no mesmo palanque, cedeu seu tempo de TV na propaganda eleitoral.

“O afastamento é natural. No processo de golpe contra a presidente Dilma Rousseff, o PSDB perdeu o protagonismo para o PMDB”, disse Florisvaldo Souza, secretário de Organização do PT nacional.

Para Gaudêncio Torquato, um dos principais consultores políticos do presidente em exercício Michel Temer, a ruptura no plano nacional teve impacto nas médias e grandes cidades. “A tendência é de o PMDB se aproximar do PSDB e do DEM nos próximos tempos. O afastamento do PT é um caminho sem volta até 2018″, afirmou.

A aliança não sobreviveu nem em cidades onde o comando do PMDB está nas mãos de representantes da “dissidência” contra Temer, como Curitiba, onde o candidato da legenda será Maurício Requião, filho do senador Roberto Requião, que é contra o impedimento de Dilma. O PT lançará Tadeu Veneri na disputa da capital paranaense.

Em maio, a cúpula petista chegou a debater a possibilidade de vetar totalmente alianças com o PMDB e outros partidos que apoiaram o impeachment, mas optou por deixar uma porta aberta para os “dissidentes”.

Próprios

O PT pretende lançar neste ano 83 candidatos nas 118 cidades com mais de 150 mil eleitores e vai encabeçar a chapa em 20 capitais. Esse é maior número desde 2004, quando o partido teve 23 candidatos nas capitais. As principais articulações do PT para 2016 são com legendas mais à esquerda, como o PCdoB e o PDT. 

segunda-feira, junho 13, 2016

Ananindeua: À esquerda, volver!

Jefferson Lima e Miro Sanova são rechaçados pela militância de esquerda em Ananindeua. Jorge Farias cresce entre os elegíveis nas eleições de Outubro.


Por Diógenes Brandão

Em Ananindeua, o segundo maior município e colégio eleitoral do estado do Pará, o advogado e militante histórico, Jorge Farias (PCdoB), vem sendo o nome de consenso nas bases dos partidos de esquerda, que não abrem mão de ter uma candidatura que rompa com o ciclo de 20 anos de revezamento entre prefeitos, sempre indicados pelos caciques do PMDB e do PSDB.

Além do PCdoB e do PT, Jorge Farias pode agregar outros partidos progressistas, inclusive o PSOL que se nega a coligar com o PT em Belém, por mais que dependa de grande parte dos votos do ex-partido de Edmilson Rodrigues, candidato que lidera algumas pesquisas, mas que também tem alta rejeição e dificuldades de manter-se na liderança, quando começar a campanha eleitoral, propriamente dita.

Em diversas reuniões que acontecem desde o nano passado, militantes orgânicos e dirigentes do PT, PCdoB e PSOL de Ananindeua, rechaçam a indicação de cima pra baixo, dos nomes de Jefferson Lima e Miro Sanova, os quais são cogitados como candidatos a prefeito de Ananindeua, em conversas de bastidores, nas cúpulas partidárias que discutem entre si o mapa eleitoral de todo o estado do Pará, em escritórios de Belém, sem consultar e nem tão pouco considerar a vontade e os desejos de sua militância. 

"Miro Sanova (PDT) é velho aliado de Manoel Pioneiro, prefeito do PSDB em seu terceiro mandato e Jefferson Lima é o nome que o PMDB apresenta como "novidade", mas que na prática representa a continuidade da oligarquia que o banca, com dinheiro e visibilidade na imprensa local", conclui ao blog uma liderança que reuniu-se este final de semana com dirigentes dos partidos de esquerda em Ananindeua.

Assista o vídeo publicado pelo Blog Ananindeua Debates, onde Jorge Farias expõe os motivos que o levaram a aceitar sua indicação como pré-candidato à prefeitura de Ananindeua.


PT de Tucuruí rompe com o PMDB e pode coligar com o PSD

Filiado há 06 meses, depois de sair do PT, Jones será candidato pelo PMDB e tentava influenciar seu ex-partido a apoiá-lo.

Por Diógenes Brandão

Em uma decisão apertada, o Diretório Municipal do PT de Tucuruí decidiu que o partido não coligará com o PMDB, o qual tem como pré-candidato um ex-petista. Partido pode ter candidatura própria, assim como coligar com o PSD. 

A definição estava pressionada por forças externas, já que o ex-petista e atual filiado ao PMDB, Jones William, tinha petistas defendendo-o dentro do PT de Tucurui para que o partido o apoiasse em uma aliança, o que não aconteceu e a coligação está descartada.

Em relação ao PSD ser cogitado em uma aliança local com o PT, ainda não está definida qual destes partidos apresentará o titular e o vice. Ou seja, a cabeça de chapa ainda está em discussão.

segunda-feira, abril 18, 2016

Agora é com o Senado: Como fica o acordo PT/PMDB no Pará?

No dia 30 de junho de 2014, Lula participou da convenção do PMDB no Pará, que ratificou a candidatura de Helder Barbalho (PMDB) ao governo do estado e Paulo Rocha (PT) ao Senado.


Por Diógenes Brandão

A dobradinha que unificou o PT e o PMDB e levou à candidatura de Helder Barbalho ao governo do Pará em 2014 é a sequência da aliança que permitiu que Lula fosse eleito em 2002, reeleito em 2006 e principal responsável pela vitória de Dilma em 2010 e sua reeleição em 2014. 

Mesmo com a saída do PMDB do governo, no dia 29 de Março deste ano, o senador Jader Barbalho e seu filho Helder Barbalho, atual ministro de Dilma, se mantiveram aliados de Lula, Dilma e do PT.

No entanto, essa aliança pode terminar. "Estamos em uma nova etapa. Vamos avaliar o cenário e decidir como será de agora em diante", afirmou Parsifal Pontes, uma das principais lideranças do PMDB no Pará, em um programa de tv da RBA, emissora da família Barbalho.

Cientes de que a responsabilidade agora é dos senadores, diversas lideranças políticas começam a se perguntarem como ficará o acordo político do PT com o PMDB, representados no Pará por Jader Barbalho e Paulo Rocha. O apoio de dois (02) dos três (03) deputados federais do PMDB-PA deve ter custado caro na negociação com o PT-PA.

Além de Helder no Ministério da Secretária de Portos, Jader Barbalho emplacou o ex-senador Luiz Otávio, na direção-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), conforme já foi dito aqui, o PMDB quer o apoio do PT-PA ao pré-candidato do PMDB a prefeito de Belém, o ainda reitor da UFPA, Carlos Maneschy e em vários municípios paraenses, além de repetir o apoio a Helder Barbalho na nova disputa pelo governo do Pará, em 2018.

Detalhe: Em novembro do ano passado, o PT-Belém lançou a pré-candidatura de Regina Barata como prefeita de Belém.


Postagens feitas pela equipe de comunicação do senador Paulo Rocha (PT-PA), encheram de esperanças, todos os que alimentavam a expectativa que a bancada do PMDB paraense votar contra o Impeachment. 

Acontece que o voto de José Priante (PMDB-PA) pelo sim ao Impeachment, incomodou muitos dirigentes e militantes petistas em todo o estado do Pará, pois estes esperavam sua fidelidade ao governo, já que como deputado, Priante sempre teve espaços privilegiados em diversos órgãos federais, além de contar com emendas federais volumosas, enquanto diversos lutadores que sempre defenderam Lula, Dilma e o PT, seguem ignorados pela cúpula governista e os os donos dos mandatos que negociam em nome de milhões.

Como nos ensinou o mestre Confúcio: "Se queres prever o futuro, estuda o passado".

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...