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quinta-feira, novembro 26, 2020

PF prende Juvenil com 726 mil, ouro, dólares e arma. Tudo sem registro

Helder e Juvenil em evento de campanha, onde o atual prefeito foi eleito e passou a desviar cerca de 11 milhões de reais, conforme investigações do Ministério Público do Pará. A prisão do prefeito do MDB foi realizada pela Polícia Federal.


Por Diógenes Brandão 

Somados os valores encontrados na casa e no gabinete do prefeito de Altamira, foram R$726.044,00 em moeda nacional, além de 1.000 dólares, ouro sem registro e arma de fogo sem documento. 

Juvenil é um dos caciques do MDB paraense e foi eleito prefeito de Altamira em 2016, com forte apoio de Helder Barbalho (MDB) e os veículos de comunicação de sua família.

Apesar de grave, o fato não virou notícia na maioria dos veículos de imprensa do estado, onde a maioria recebem mensalmente dinheiro público através de verbas publicitárias e por isso evitam noticiar assuntos que não agradam a família e os interesses do MDB e do governador Helder Barbalho.

Assista a reportagem da TV Record, um dos poucaos veículos de imprensa que noticiaram o fato:



Leia na íntegra a matéria do Ministério Público do Pará:

O Ministério Público do Estado (MPPA), por meio da Promotoria de Justiça de Altamira e a Polícia Federal (PF) deflagraram na manhã desta quarta (25), a Operação Prenúncio, destinada a combater fraudes em licitações realizadas pelo executivo municipal, que causaram um dano estimado ao erário superior a R$ 11 milhões. O atual prefeito Domingos Juvenil, entre outros agentes públicos, e os sócios da empresa Arapujá Construções e Serviços Ltda estão entre os investigados.  A operação, coordenada pela Promotoria de Justiça de Altamira, contou com a participação dos promotores de Justiça Daniel Bona, Juliana Félix, Lívia Mileo, Luciano Augusto, Daniel Azevedo e David Pinheiro.


Foram cumpridos pelos integrantes do MPPA e PF sete mandados de busca e apreensão: no prédio da prefeitura, residências de suspeitos e da empresa Arapujá. As investigações começaram em 2018 e apuram possíveis superfaturamentos dos serviços e direcionamento das licitações de obras para uma única empresa.   As buscas e apreensões foram requeridas na ação civil pública do MPPA ajuizada em outubro deste ano contra o prefeito Domingos Juvenil e outros envolvidos, por eventual ato de improbidade administrativa ocorrido no âmbito das licitações, contratações e pagamentos realizados em benefício da empresa Arapujá por parte do Município de Altamira. A Justiça atendeu o pedido da Promotoria e determinou as diligências.

Foram apreendidos na prefeitura, residências de envolvidos e sede da empresa documentos, computadores e valores em dinheiro. Somente na residência do atual prefeito e na prefeitura foi apreendido o valor de R$ 726.044,00, além de um mil dólares, pequenas quantidades de ouro, além de arma de fogo.  Durante a operação o prefeito Domingos Juvenil foi preso em flagrante pela posse irregular de arma de fogo e posse de ouro sem registro. Todo o material apreendido foi encaminhado a sede da Polícia Federal de Altamira.

Na mesma ação foram requeridas a indisponibilidade dos bens e a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos no esquema de desvio de recursos públicos. 

Em relação ao prefeito Domingos Juvenil, foi requerido o bloqueio de todos os bens declarados à Justiça Eleitoral no ano de 2016.  

Segundo apurado pelo MPPA, há 20 anos a empresa Arapujá Ltda, aparentemente, só presta serviços para a municipalidade, sempre nos mandatos de Domingos Juvenil, de tal forma que a história da empresa confunde-se com o próprio histórico de mandatos do atual prefeito à frente do executivo. 


A investigação não encontrou registros ART de prestação de obras ou serviços pela empresa a nenhum outro tomador. A Arapujá também nunca juntou aos certames licitatórios analisados, recheados de flagrantes ilicitudes, nenhum atestado de capacitação assinado por outra pessoa, física ou jurídica, senão a própria Prefeitura de Altamira.

O núcleo contábil do Ministério Público do Estado constatou, mediante a análise de sistemas e dos documentos enviados pela Prefeitura Municipal, que já houve, em valores atualizados, o pagamento de R$11.019.115,83 para a empresa Arapujá nos últimos seis anos, sendo que, há provas de que nem um centavo foi repassado de forma lítica. 

“Trata-se de grandioso desvio de verbas públicas praticado, como já demonstrado, há cerca de 20 anos. Contudo, a investigação não conseguiu, pelo decurso do tempo, alcançar datas tão remotas, de modo que este valor é apenas o referente às quatro licitações investigadas, retroativas ao ano de 2014”, explica na ação civil o promotor de Justiça Danile Bona.

O requerimento de liminar pelo MPPA para deferimento de indisponibilidade dos bens visa garantir o ressarcimento dos prejuízos causados aos cofres públicos, decorrentes das licitações fraudulentas e dos contratos administrativos nulos daí decorrentes, no valor de R$33.057.347,40.


Esse valor é para garantir a devolução do prejuízo ao erário, que soma R$11.019.115,83, como o valor de eventual multa civil aplicada, cujo montante pode alcançar a quantia de R$22.038.231,60¸ correspondente ao dobro do prejuízo ao erário já constatado no procedimento que justificou o ajuizamento da ação civil pública no último dia 28 de outubro. 

Na ação o MPPA pede também a condenação dos agentes públicos e sócios da empresa às sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

terça-feira, junho 30, 2020

Atraso na entrega do hospital do Tapajós deixa 6 cidades do PA sem leitos de UTI para tratar a Covid-19

Moradores de Itaituba, no PA, protestam devido ao atraso da entrega do Hospital Regional do Tapajós.


Região soma 3.702 casos e 58 mortes de Covid-19 até esta segunda. Moradores protestam há anos devido aos atrasos na entrega das obras que começaram em 2013.

Por Taymã Carneiro, no G1 PA - Belém

O atraso na entrega do Hospital Regional do Tapajós, em Itaituba, sudeste do Pará, motiva manifestações de moradores na cidade. Sem o hospital, a região do Tapajós fica sem leitos para tratar a Covid-19 pela rede estadual. A ocupação de leitos é 0%, segundo dados do governo.  

O governador Helder Barbalho (MDB) havia anunciado a entrega para a última sexta (26) e agora o novo prazo passou a ser na primeira quinzena de julho, segundo o governo.  Segundo a direção, a unidade ainda deve funcionar, inicialmente, sem a capacidade total, somente para casos de Covid-19.  

A unidade deveria estar funcionando com 54 leitos clínicos e 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atender seis municípios, que somam 3.702 casos e 58 mortes de Covid-19 até esta segunda.


Região tem saúde pública fragilizada 

O único hospital referência para Covid-19 da região começou a ser construído em 2013 e protestos já ocorrem há anos em Itaituba.  

Na última sexta, os manifestantes acenderam velas em frente à unidade e carregavam cartazes em memória de pessoas que morreram por complicações da Covid-19 e pedindo que o hospital funcionasse com toda a capacidade.  

Os protestos começaram desde dia 19 de junho. Segundo moradores, muitos precisam se deslocar aproximadamente 369 km até Santarém para buscar tratamentos no Hospital Regional do Baixo Amazonas, incluindo pacientes com sintomas de Covid-19.  

Eles dizem ainda que quatro respiradores que seriam destinados ao município foram transferidos para leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Santarém e que o hospital de Itaituba não funcionaria com 100% da capacidade.

Manifestantes acedem velas em protesto na frente de hospital com obras atrasadas no interior do Pará. Foto: Reprodução

Promessas 

De acordo com o governador Barbalho, a unidade de Itaituba deveria atuar com 164 novos leitos para atender a região. O hospital vai receber pacientes de outros municípios como Jacareacanga, Novo Progresso, Aveiro, Rurópolis e outros da região.  

No dia 19 de maio, Helder Barbalho anunciou que foram liberados R$42 milhões para a entrega do Hospital de Itaituba, com os 164 leitos; além de mais 120 em Castanhal e 20 em Castelo dos Sonhos.

O governador havia dito também que a unidade deve ter capacidade para atender cerca de 250 mil pessoas.  

'Outro lado' 

Sobre o atraso, a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) disse, em nota, que aguarda a instalação da central de oxigênio no hospital.  Já a direção do hospital disse que a unidade "só poderá entrar em funcionamento depois que a empresa fornecedora do sistema de abastecimento de oxigênio do Hospital, a White Martins, resolver os problemas técnicos que até aqui impediram o fornecimento de oxigênio".  

Ainda em nota, a direção afirmou que a unidade funcionará como hospital referência apenas para casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 e que, por isso, vai funcionar sem a completa instalação da rede de abastecimento de oxigênio.  

"Reforçamos nosso compromisso com a resolução do entrave e esperamos que a White Martins solucione o mais rápido possível para que possamos anunciar a abertura do Hospital nos próximos dias", afirmou.

O G1 solicitou posicionamento da White Martins e aguarda retorno.

quarta-feira, agosto 21, 2019

Especialista propõe intervenção federal para evitar novas queimadas e desmatamento no Pará

O Estado do Pará lidera no crime ambiental: desmatamento e as queimadas. Imagem: Naílson Guimarães.  
Por Manoel Alves da Silva*

Depois da chacina de Altamira, eis que o estado do Pará volta a ser manchete nos jornais nacionais, internacionais e redes sociais. Dessa vez o motivo é tão grave quanto primeiro. O Pará lidera as ocorrências de Crimes ambientais, no caso o desmatamento ilegal e as queimadas, segundo o IMAZON.  

Do total do desmatamento registrado na Amazônia o Pará e responsável por 37%, seguido do MT, com 32%; RR, com 16%; RO, com 8%; AM, com 6% e AC com 1%.  

No estado do Pará se tem o agravante, de que as áreas protegidas foram as mais atingidas, ou seja, foram as mais desmatadas.

Diante da grave crise da segurança pública no estado do Pará, expressa na falência do sistema penitenciário, não existe outra opção: Dever ser demandada uma intervenção federal para o combate ao desmatamento ilegal e as queimadas, por meio da convocação da Força Nacional, a Polícia Federal e o Exército, em articulação com a Polícia Ambiental e a Delegacia de Meio Ambiente (DEMA), para atuação unificada.

Baseado numa estratégia ancorada no serviço de inteligência da Policia Federal, e do exército, da policia estadual para identificar os invasores, o modus operandi do crime, os financiadores, das ações criminosas no caso: desmatamento ilegal e as queimadas. E em seguida a ocorrência das prisões dos criminosos.

Somada a intervenção do Estado, simultaneamente deve ocorrer uma ação de legalização das atividades econômicas no estado do Pará aptas, em concordância ao que determina a legislação ambiental.  

É imperioso a ocorrência de um mutirão para legalizar os empreendimentos, dando ao produtor rural segurança jurídica para produzir, gerar, riqueza, e renda; segundo dados do IBAMA do Pará, existem hoje mais 10 mil atividades econômicas embargadas no estado.

Uma terceira ação deve ser o envio ao congresso nacional de proposta para revisão da legislação ambiental concernente s atividades madeireira, e de mineração em terra indígena,  unidades de preservação e quilombolas.

Ação unificada do Estado no combate ao crime  ambiental, a legalização das atividades produtivas, e uma possível revisão da legislação ambiental visando a arquitetura de uma nova governança ambiental

*Manoel Alves da Silva é professor, sociólogo, especialista em planejamento em áreas amazônicas, mestre em Planejamento e doutor em Ciências socioambientais.

terça-feira, agosto 13, 2019

Massacre de Altamira foi comunicado e pode acontecer de novo

Bilhetes avisaram diretora do presídio que reuniu-se a portas fechadas com um líder de uma das facções rivais. Ela estava em Belém e nada fez para evitar a tragédia que ao todo ceifou a vida de 62 custodiados pelo Estado. A maioria teve o corpo carbornizado, enquanto os outros foram esquartejados e tiveram suas cabeças decepadas.

Por Diógenes Brandão


O massacre no presídio de Altamira, que culminou em 62 mortes brutais, por asfixia, decapitação e por fogo, resultado de disputas entre duas facções: CCA - Comando Classe A, aliada do Primeiro Comando da Capital e o CV - Comando Vermelho, trouxe à tona a situação caótica dos presídios paraenses, notadamente o Centro de Recuperação Regional de Altamira, que foi o palco de uma tragédia que ganhou repercussão internacional.

Pelo que pudemos apurar em três dias em Altamira, onde entrevistamos funcionários da penitenciária, parentes dos presos e diversas pessoas, que tiveram acesso a informações do que ocorreu antes, durante e depois do Massacre, o triste e marcante episódio desta catástrofe humanitária, poderia ter sido evitado.

A narrativa criada pelo poder público local é de que os presos foram mortos por asfixia, causada pela inalação de fumaça, oriunda do fogo colocado em pedaços de madeira, lençóis e colchões, jogados por cima dos containers que servem como celas e foram incendiados pelos presos.

Aqueles que conseguiram sair das celas, tiveram suas cabeças, pernas, braços e pernas decepadas, além dos órgãos retirados, como o coração. Todos os demais que ficaram nas celas foram carbonizados.

Ou seja, caos é eufemismo para se dizer sobre o inferno, bem pior do que o pintado por Dante, que ocorreu em Altamira.

DIRETORA ESTAVA EM BELÉM E FOI AVISADA DO QUE ACONTECERIA

A cronologia do massacre começou em março deste ano, com a nomeação da Diretora daquele Presídio, Patrícia Abucater, cunhada do Presidente da Câmara Municipal de Altamira, o vereador Loredan Melo (MDB).

Advogada trabalhista, sem qualquer conhecimento na área criminal, de segurança e nenhuma experiência em gestão penitenciária, Patrícia virou Diretora por sua relação pessoal com Jarbas Vasconcelos,  nomeado pelo governador Helder Barbalho (MDB), como Secretário Extraordinário de Estado para Assuntos Penitenciários da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe).


Da esquerda para a direita: Patrícia Abucater, Vereador Marquinho (PDT),  vereador Loredan (MDB) e Paola, esposa de Loredan e irmã de Patrícia. 

Segundo funcionários da penitenciária de Altamira ouvidos pelo portal AmazonLive, esse período em que Patrícia está à frente daquela Casa Penal, ela tem cometido sucessivos erros de gestão, que certamente foram determinantes na construção desta tragédia. Exemplos não lhe faltam, pois ela abriu mão da experiente equipe que lá estava, a qual sempre evitou que o clima tenso, típico de cadeias, pudesse estourar na chacina como a que ocorreu.

Para os funcionários da cadeia, a diretora deixou de tomar providências pontuais, diante de relevantes denúncias que recebeu, o que contribuiu na desestabilização da segurança do presídio.  

COMO TUDO COMEÇOU?

No dia 25 de Julho, 17 presos fugiram da Central de Triagem Metropolitana III (CTM III), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel. A Susipe constatou que as câmeras de monitoramento do CTM III foram desligadas no momento da fuga.

Nove agentes prisionais foram presos por envolvimento na facilitação da saída dos presos, dos quais três (03) fazem parte da cúpula do CCA e haviam sido transferidos de Altamira para o CTM III, de onde fugiram e no fim do mês ordenaram a chacina no Centro de Recuperação Regional de Altamira e até hoje estão foragidos e podem planejar outras ações criminosas de grande envergadura.



Segundo apuramos com funcionários que pediram o anonimato de seus nomes, na semana que antecedeu a tragédia, a diretora do presídio de Altamira reuniu-se de portas fechadas por uma hora, quebrando o protocolo e ficando sem a presença de agente prisional em uma na sala da penitenciária, onde conversou com um dos líderes do CCA responsável pelo massacre. Depois viajou para Belém, se ausentando da Casa Penal em um momento de crise instalada, no sábado, 27 de Julho.

48 horas antes da tragédia houve a tentativa de uma visitante entrar com uma arma de fogo escondida dentro de um televisor. Estava claro que algo estava acontecendo. Severos procedimentos deveriam ser tomados. 




Domingo, 28, dia de visitas, o chefe de equipe recebeu um bilhete de uma outra visitante, que estava saindo, informando que haveria uma rebelião e que muitos morreriam.

Prontamente, o chefe de equipe repassou a informação à Diretora, que estando em Belém não tomou nenhuma providência.


Ouça a explicação do bilhete que foi ignorado pela diretora do presídio de Altamira:




Uma das familiares de um dos presos mortos, cujo corpo estava no caminhão frigorífico, nos contou que o preso comunicou à família e ao presídio que o massacre ia acontecer. “Ele ficou sabendo. Fez bilhetes, mandou para a diretora do presídio, mas eles não ligaram”, relatou a irmã Petra Silvia, integrante da Pastoral Carcerária que escreveu o artigo Os relatos de Altamira: ‘meu filho foi totalmente carbonizado’.

O MAIOR MASSACRE DO BRASIL

Até o fim do mês de Julho, o Massacre de Carandiru era considero o maior da história do país. Mas, depois disso, em números proporcionais, Altamira passou a ser considerado o palco da maior chacina dentro de presídios no Brasil.

Ao analisar a taxa de mortalidade de Carandiru e Altamira, verifica-se que Altamira é 6,7 pontos percentuais maior que Carandiru.

Carandiru, 111 mortos, com uma população carcerária de 4.000 presos, em uma cidade de 10 milhões de habitantes.

Presídio de Altamira, 58 mortos, com uma população carcerária de 312 presos, em uma cidade de 110 mil habitantes, portanto de cada 6 presos, 1 morreu.

Como chegar a esse índice: Taxa de Mortalidade = Quantidade de óbitos X 1.000, dividido pelo total de presos.

Carandiru: 111 x 1.000 / 4.000 = 27,75%

Altamira: 58 X 1.000 / 312 = 185,90%

Então: 185,90% / 27,75% = 6,7%

Diante desse descalabro, cabe ao Ministério Público e entidades de defesa dos Direitos Humanos verificarem se havia Alvarás de Soltura expedidos pela justiça, em favor de presos cruelmente mortos e que não foram cumpridos pela direção da penitenciária e da SUSIPE. Ou seja, homens já liberados pela Justiça, que só saíram de lá com suas cabeças cortadas ou com o corpo reduzido pela carbonização.


Jarbas Vasconcelos, o secretário da SUSIPE disse o setor de inteligência do governo não havia detectado ameaças ou informações de um massacre nas penitenciárias do Pará.

Mesmo com a intervenção de agentes federais, com objetivos de estabilização e correição por um período, é alto o risco real de uma nova tragédia, em curto espaço de tempo, tal como noticiou a coordenadora Nacional da Pastoral Carcerária que visitou Altamira, conversou com familiares dos presos e diversas outras pessoas envolvidas no Massacre.


Ao governo do Estado, que apressou-se em eximir-se de qualquer responsabilidade sobre o Massacre, cabe agora ajudar na apuração fidedigna de todas as circunstâncias que motivaram e ocorrem nesta grave e condenável tragédia, que teve continuidade, quando quatro presos foram mortos em um caminhão que transportava 30 detentos que estavam sendo transferidos de Altamira para Belém. A perícia do IML constatou que eles foram estrangulados quando estavam sob tutela do Estado, durante uma parada na cidade de Marabá, na segunda-feira (30) à noite, um dia após o massacre.

Helder Barbalho, governador do Estado do Pará gravou um vídeo com sua equipe da Segurança Pública e a enviou para Altamira, mas evita ir até lá e pouco comenta sobre o ocorrido, além de não falar quais providências estão sendo tomadas para evitar uma nova tragédia.

À opinião pública, a imprensa local e nacional deve revelar as informações que muitas vezes são omitidas, por conveniências de contratos de publicidade entre o governo do Estado e veículos de comunicação, como jornais, rádios, tvs, sites e blogs de notícias.

A sociedade espera ações efetivas, desde que sejam adotadas por pessoas sérias e competentes, para que este terrível e lamentável episódio seja detalhadamente apurado em suas causas e consequências, que os responsáveis afastados para que não se repita e venha manchar ainda mais o atual governo, que muito cedo encontrou o seu inferno astral, mas faz de tudo para tentar enterrar.


Aliás, por falar em enterrar, a maior parte dos corpos que foram carbonizados ainda se encontra em um caminhão frigorífico, à espera de exames de DNA para sua identificação, causando uma demora de mais de duas semanas para as famílias que sofrem por ainda não poderem sepultar com dignidade os restos mortais dos seus familiares assassinados sob a tutela do Estado.

quarta-feira, julho 31, 2019

Massacre em Altamira: Cabeça cortada na SUSIPE, após mais 4 mortes



Por Diógenes Brandão

A notícia de que mais 4 detentos foram assassinados dentro de um caminhão-cela em Marabá, quando estariam sendo transferidos para Belém, ganhou a imprensa nacional e acabou na exoneração do nº 2 da SUSIPE. Comandada pelo advogado e ex-presidente da OAB-Pa, Jarbas Vasconcelos não seria exonerado por Helder Barbalho do cargo de Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários, afinal de contas o governador contou com ajuda, dizem que inclusive financeira, do milionário amigo e aliado político, que concorreu ao senado em 2018, com um gasto elevado em sua campanha eleitoral, patrocinada praticamente só por ele.

Embora a portaria de exoneração diga que foi a pedido do exonerado, fontes ligadas ao Sistema de Segurança do Estado disseram ao blog AS FALAS DA PÓLIS, que o Coronel Matos deixou o cargo por exigência do governador e foi comunicado dessa decisão por Jarbas Vasconcelos. Em seu lugar assume o coronel Arthur, marido da Capitã Vanessa, jornalista que hoje  que é filiada ao MDB e disputou o cargo de Deputada Estadual no Pará em 2018, quando obteve 2.751 votos.    

Vanessa já foi vereadora de Belém e após o pífio resultado nas urnas em 2018, foi nomeada para comandar a TV Cultura. Vanessa foi denunciada na Câmara Municipal de Belém por utilizar uma empregada doméstica – sem o conhecimento da sua vítima - dona Maria do Carmo Oliveira Viégas, como laranja para embolsar dinheiro público.

"Maria do Carmo Oliveira Viegas apresentou reclamação trabalhista contra Vanessa Vasconcelos e seu marido Arthur Moraes, pleiteando indenização por danos morais, no valor de R$ 465.000,00 e danos materiais, referentes aos valores recebidos pelo empregador em nome da reclamante, acrescido do valor de um salário mínimo até a reclamante completar 65 anos de idade", informou o blog do Zahlouth 

"A empregada doméstica era lotada como secretária legislativa no gabinete da vereadora Vanessa Vasconcelos, que era então sua patroa. O último salário da doméstica como secretária legislativa foi R$ 4 mil, dinheiro do qual dona Maria do Carmo não via a cor, limitando-se a receber um salário mínimo, como empregada de Vanessa e do marido da vereadora, coronel da PM Arthur Rodrigues de Moraes, que hoje foi nomeado para ser o novo Diretor-Penitenciário do Pará", escreveu o jornalista Augusto Barata, em seu blog.

Houve prevaricação de Helder Barbalho e Jarbas Vasconcelos no Massacre de Altamira?

O governador Helder Barbalho e o  Jarbas Vasconcelos são aliados políticos e os principais responsáveis sobre o que acontece dentro das penitenciárias do Pará. Nesta segunda, 29, 58 custodiados foram mortos sob a tutela do Estado.

Por Diógenes Brandão

A informação de que um confronto entre facções que rivalizam pelo controle de áreas para o narcotráfico estava prestes a acontecer, deveria ter feito o governo do Estado reagir de forma preventiva e assim ter evitado o massacre de Altamira, que teve mais um corpo descoberto na noite desta terça-feira, 30, elevando para 58 o número de detentos mortos, alguns por asfixia, após um incêndio provocado dentro de uma cela e outros degolados, dentro do Centro de Recuperação Regional de Altamira, o qual deveria mudar de nome, pois recuperação é a única coisa que não acontece ali dentro.

Após o maior massacre já ocorrido na história do Pará e um dos maiores do Brasil, o governo decidiu tomar a atitude tardia de transferir 46 detentos de Altamira para outras outras prisões, sendo que 10 vão para penitenciárias federais em outros Estados e seis serão separados em unidades prisionais da Região Metropolitana, finalizando com a distribuição dos outros 30 presos para as demais penitenciarias no interior do Pará.


A medida revela a negligência do governador do Estado, diante do quadro que já vinha sendo alertado, inclusive por seus assessores, como já foi revelado pela matéria do jornal Folha de São Paulo, que entrevistou o Secretário Adjunto de Inteligência e Análise Criminal do Pará, delegado Carlos André Costa, que previu uma ação criminosa, mas Jarbas Vasconcelos, Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários o Pará disse que nenhum relatório de inteligência indicava que um ataque de grandes proporções estava próximo de acontecer em Altamira. 


Outra coisa que também percebe-se falhando é a escolha estratégica do governo na transferência de 30 líderes de facções criminosas do presídio de Americano para outras penitenciárias federais, em Junho. Ora, se fosse mais competente em sua função de governador, Helder Barbalho saberia que um conflito iminente estava prestes a acontecer em Altamira e nada foi feito para evitar. 

Esse ano já vimos que nas casas penais do Estado entra de tudo: De facas e demais objetos cortantes, a celulares, drogas e até armas de fogo. Ou seja, os milhões de reais gastos mensalmente com equipamentos, salários de policiais e agentes prisionais, com treinamento e monitoramento falham. 

Cabe ao Ministério Público investigar se houve prevaricação de agentes públicos, neste caso que ganhou notabilidade nacional e tem tudo para ganhar os noticiários internacionais nos próximos dias. Ou seja, alguém precisa responder por esse crime, além dos próprios encarcerados, ou no Pará não somos mais regidos por leis e deixamos de ter um Estado democrático de direito? 

Não é a toa que Conselho Penitenciário do Pará lamentou o ocorrido em Altamira e emitiu Nota de Repúdio pela falta de diálogo do governo Helder Barbalho. Leia aqui.


terça-feira, julho 30, 2019

Contradições no governo revelam omissão para evitar a maior chacina do Pará

Foto divulgada pelo jornal Folha de São Paulo mostra as cabeças de presidiários decapitados na chacina de Altamira.

Por Diógenes Brandão

O alto comando da segurança pública do Pará está batendo cabeça. 

Afinal, com quem está a verdade?   

Depois do Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos, afirmar que nenhum Relatório de Inteligência indicava que um ataque de grandes proporções estava próximo de Altamira, a Folha de São Paulo divulgou que, segundo o Secretário Adjunto de Inteligência e Análise Criminal do Pará, delegado Carlos André Costa, a alta cúpula da segurança paraense ja monitorava as ações do Comando Vermelho (CV) e sabia que o grupo estava disposto a investir sobre as ações do PCC.  

Ou seja, o Secretário Adjunto de Inteligência do Pará desmentiu o Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários e, pior, expôs a negligência do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, em adotar as providências necessárias para que a matança não ocorresse. 


domingo, janeiro 08, 2017

Acusado pelo MPE por um rombo de mais de 8 milhões em Belém, Stefani Henrique quer contrato na prefeitura de Altamira


Por Diógenes Brandão

Respondendo a três processos no Tribunal de Justiça do Pará, acusado pelo Ministério Público do Estado do Pará por irregularidades nas contas da SAEEB que ultrapassam 8 milhões de reais, Stefani Henrique é réu por improbidade administrativa, em sua conturbada passagem pela presidência da autarquia municipal, na gestão de Edmilson Rodrigues, quando este foi prefeito de Belém e o exonerou depois de diversas denúncias e crises.

Dirigente de um grupelho petista e suposto empresário, Stefani Henrique usou recentemente as mídias digitais para dizer que ajudou a eleger e deverá ser contratado pelo prefeito reeleito de Altamira, Domingos Juvenil (PMDB). A afirmação foi feita por ele próprio, em um grupo de debate político no aplicativo Whatsapp e chamou a atenção de quem conhece a ficha corrida do petista.



Além de responder por três (03) processos na justiça paraense, Stefani deixou o PT para não ser expulso e voltou. Indicado para ser diretor de Marketing do Clube do Remo, na gestão do então presidente Zeca Pirão e por falta de transparência, foi pivô de uma revolta dos associados do clube, que segundo um blog de notícias esportivas, "ele foi acusado de promover festas e vender camisas do clube e não prestar contas".

Fonte: Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Fonte: Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

Passadas as eleições de 2016, Stefani espera agora ser contratado em Altamira e outras prefeituras, onde oferece suas notas fiscais para prestação de serviços com valores subjetivos. A fiscalização do Ministério Público Estadual deveria ficar de olho.

Além de responder por processos pelo crime de improbidade administrativa e despejo por falta de pagamento do aluguel de um imóvel, Stefani é operador de velhos esquemas eleitorais do hoje deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), a quem serve como "Cavalo de Tróia" deixado pelo PSOL no PT, tendo para isso o comando da "Militância Socialista", grupo interno do PT e uma empresa denominada como ISKRA. Tanto o grupo interno, quanto sua empresa, servem como complemento de um negócio lucrativo para o "militante-empresário", geralmente responsável pela contratação das equipes de rua nas campanhas eleitorais no Pará. 

Notícia publicada em um site esportivo confirma a indignação da Associação dos Sócios do Remo, contra o então diretor de marketing do clube, onde poucos dias depois foi defenestrado.

Em 2014, por exemplo, a campanha de Helder Barbalho, contava com pessoas da referida empresa, as quais faziam volume nas caminhadas do candidato do PMDB pela periferia de Belém e até o carregavam nos ombros, na saída dos debates que o herdeiro de Jader participava. O mesmo sempre foi feito nas campanhas de Edmilson Rodrigues.

Empoderado pelo dinheiro de campanha que o partido outrora esbanjava, Stefani filiava pessoas desempregadas, no ato de seus contratos como ‘formiguinhas’ (aquelas pessoas que balançam bandeiras e jogam panfletos pelas ruas e caminhadas pelas quais recebem cerca de R$ 150,00 por semana). 

Hoje, as ‘formiguinhas’ que ainda fazem parte do cadastro da empresa de Stefani, esperam com ansiedade os clientes que o ‘tamanduá’ (apelido que Stefani conquistou sabe-se lá a razão) ludibria em poucas campanhas eleitorais que ainda consegue se meter, as quais não se limitam mais ao PT. 

terça-feira, janeiro 19, 2016

Suspeitas do assassinato da família Buchinger em Altamira, lembra o "caso Richthofen"


Por Diógenes Brandão

O assassinato de três membros da mesma família revoltou os moradores de Altamira, cidade do extremo oeste paraense, que abriga a maior parte dos trabalhadores que constroem a usina hidroelétrica de Belo Monte. 

O motivo da comoção social foi a crueldade praticada contra o casal (Luiz Alves e Irma Buchinger) e o filho mais velho (Ambrósio Neto) mortos por asfixia durante uma possível tentativa de assalto dentro da própria casa da família, na madrugada do dia 7 de janeiro. O casal foi asfixiado com fitas adesivas e o filho, enforcado com cadarço de sapato. Os outros dois filhos foram algemados e trancados no banheiro, mas conseguiram escapar e pediram ajuda, mas os demais já estava mortos.

A família era proprietária de lojas no centro comercial da cidade e as suspeitas eram de um assalto e desde então, a polícia estava à caça dos assassinos e na madrugada desta terça-feira (19), efetuou a prisão de três acusados de envolvimento na morte da família, dois em Altamira e um terceiro, no município de Itaituba, na mesma região, no estado do Pará. 


Durante a manhã desta terça (19), os suspeitos que tiveram a prisão decretada foram ouvidos na Seccional de Altamira, pelo delegado Vinicius Dias, que é responsável pelas investigações do caso. A novidade é o envolvimento do filho do casal, Henrique Alves, que segundo informações extra-oficiais seria o quarto suspeito de envolvimento no assassinato. 

Segundo informações apuradas por fontes deste blog, na cidade em que aconteceu e apura-se o crime, um policial presente no interrogatório teria dito em um grupo de uma mídia social, de que o assassinato teria sido encomendado pelo filho mais novo do casal. 

A motivação teria sido pelo fato de que a mãe descobriu que ele era homossexual e cortou-lhe algumas regalias. Aborrecido, ele teria roubado o cartão da mãe e foi passear em salinas com o namorado. Quando retornou para casa, levou um sermão dos pais e do irmão mais velho, quem estava regulando o dinheiro da sua mesada. Por isso, Henrique teria planejou o assassinato dos pais e do irmão mais velho, assim como contratado os criminosos para dar desfeito em todos, menos na sua irmã, que até agora não se tem certeza do envolvimento no crime.

Caso Buchinger lembra o caso Richthofen

O homicídio e consequente investigação e julgamento das mortes de Manfred e Marísia von Richthofen, casal assassinado pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando da filha Suzane von Richthofen, aconteceu no dia 31 de outubro de 2002, em um dos bairros mais nobres da capital paulista.

Suzane e Daniel conheceram-se em agosto de 1999 e começaram um relacionamento pouco tempo depois. Ambos tornaram-se muito próximos, mas o namoro não tinha o apoio das famílias, principalmente dos Richthofen, que proibiram o relacionamento. Suzane, Daniel e Cristian então criaram um plano para simular um latrocínio e assassinar o casal Richthofen, assim os três poderiam dividir a herança de Suzane.

No dia 31 de outubro de 2002, Suzane abriu a porta da mansão da família no Brooklin, em São Paulo, para que os irmãos Cravinhos pudessem acessar a residência. Depois disso eles foram para o segundo andar do imóvel e mataram Manfred e Marísia com marretadas na cabeça.

Suzane e Daniel Cravinhos foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão; Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e 6 meses de reclusão.

terça-feira, maio 07, 2013

Belo Monte: A outra versão sobre a ocupação e a saga do jornalismo sem diploma

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Depois que este blog publicou a matéria Porque tirar a imprensa de Belo Monte? Novo Eldorado? com informações obtidas nas páginas de ativistas que são contrários às obras da Usina de Belo Monte, na madrugada desta terça-feira, eis que surge outra versão dos fatos, no Grupo "Jornalista de Belém", no Facebook, quando disparou o jornalista Pedro Paulo Blanco, que trabalha como assessor de imprensa numa empresa de comunicação contratada pelo Consórcio Belo Monte.

"Ninguém fala que os índios agrediram a equipe da Rede TV Altamira nem que a única imprensa permitida por eles no canteiro era a dos movimentos sociais. Pessoas que falam de Belo Monte no conforto do ar condicionado de Belém. Gente que levanta causa sem conhecimento correto dos fatos. A gente vê por aqui...

E outro esclarecimento já colocado no post acima: A decisão judicial proíbe a presença de NÃO ÍNDIOS nos canteiros. Justamente para evitar que este "índios" sejam usados como massa de manobra por esses "brancos". Coincidiu dos "brancos" serem, no momento, jornalistas. Mas seriam expulsos, da mesma forma, se fossem advogados, caminhoneiros ou vendedor de bombom. Jornalista não está acima da Lei. E se põe muito mais abaixo dela quando age com a imparcialidade que tanto combatemos na teoria.

Aliás, a quem interessa mesmo a paralisação de Belo Monte e o atraso do país?? Quem é mesmo que financia essas ONGs?? Quem são os grandes interessados no retardo do crescimento brasileiro??? Será que existe relação desses grandes interessados com a atuação das ONGs??? são muitos os questionamentos e poucas as respostas...

Ah, e deixo claro aqui que trata-se da opinião pessoal do jornalista Pedro Paulo Blanco. DRT/PA 1549. Reforço essa opinião como jornalista e cidadão que sou. É isso!!!"

Pelo Facebook do jornalista contratado por uma empresa que presta serviço de Assessoria de Imprensa ao Consórcio Belo Monte, descobri que o SINJOR-PA e a FENAJ irão realizar o I Seminário de Comunicação da Transamazônica e Xingú com o objetivo de capacitar os profissionais que lá estão, para que mesmo sem o diploma de Bacharel em jornalismo, estes continuem exercendo a função de comunicar os moradores daquela região. Gostei!

Tudo com o patrocínio do Consórcio Belo Monte e da Norte Engenharia, é claro!

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Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

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