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sexta-feira, junho 27, 2014

Monitoramento Eleitoral: acompanhe o humor do brasileiro com os candidatos a presidente




A A2C, uma das maiores agências digitais do Brasil, e o Livebuzz, especializado em monitoramento de marcas, criaram o “Monitor Eleitoral”.

> Método

Os robôs do Livebuzz captam as menções a Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos, feitas por usuários do Twitter, Facebook, Flickr, Instagram, Google Blogs, Google Plus, Google News, LinkedIn, Orkut, RSS, Yahoo!, Tumblr, Youtube, Vimeo, SlideShare, Mercado Livre, Reclame Aqui e Foursquare, e com base no que dizem as mensagens classificam os índices dos candidatos.

Um algoritmo simples trata os dados sequestrados em três eixos:

1. Total das menções a cada candidato, o que lhe mede o nível de conhecimento;

2. A compartimentação dessas menções por sentimento positivo ou negativo em relação a cada um (as menções neutras são desprezadas);

3. No cotejo do 1 com o 2 gera o “Índice de Saudabilidade” dos candidatos, que doravante chamarei de IS.

> Antes e depois do xingamento

Observei as quantas ia o humor do brasileiro com a presidente Dilma nas bordas da abertura da Copa, quando ela foi grosseiramente xingada, pois ali reinava um recalque devido ao povo ainda não estar imerso no clima da competição.

Na véspera da abertura da Copa, o IS da presidente estava em meros 2%, mas as grosserias desferidas à presidente funcionaram na base do “feitiço virou contra o feiticeiro”: um dia depois do xingamento o IS dela disparou para 15%.

A síndrome da vitimização ajudou Dilma. Pesquisas do PT demonstraram que mais da metade dos brasileiros reprovou a grosseria. Isso bastou ao PT vociferar o discurso da “elite branca”.

> Consertando

O equívoco da reação foi diagnosticado pelo ministro da Secretaria-Geral da presidência, Gilberto Carvalho, que pronto se escalou para consertar o maniqueísmo do “nós” contra “eles”: dividir o Brasil não é a melhor forma de fazer política em momento tão delicado do governo.

Ontem (25), Lula, que a princípio também embarcou na dicotomia, complementou a fala de Carvalho ao afirmar que “possivelmente a gente [o PT] tenha culpa, vou repetir: que a gente tenha culpa de não ter cuidado disso com carinho”.

As falas de Carvalho e Lula indicam que o Planalto considera que mesmo aqueles que criticam o governo podem opinar por Dilma e que a campanha não pode ser uma querela entre os contra e os a favor da Copa, pois esse é um debate eventual entre conceitos e não um cabo de força entre brasileiros e apátridas.

> Por dentro do IS

O IS de Dilma chegou a 20%, mas fechou ontem (25) em 12%, o de Aécio em 57% e o de Campos em 54%. Dilma é a candidata menos saudável, porque apenas 12% das citações feitas a ela nas redes nomeadas são positivas.

Todavia, tal realidade se pode dar em função de Dilma ser a presidente e a candidata mais conhecida entre os três, mas pode indicar que ela precisa mudar o comportamento pessoal e do governo para romper essa esquina e, por efeito, mudar a opinião pública sobre ela, subindo o seu IS.

> Mudar ou formar opinião?

A campanha, portanto, será um dilema para os marqueteiros da presidente: como mudar Dilma para que mude a opinião pública sobre ela? Podem ainda concluir que é possível vencer com IS tão baixo e apenas tocar o barco com a cara fechada.

Mas para os feiticeiros de Aécio e Campos a moeda é a mesma, embora vista pelo lado oposto.

Como Dilma, até hoje, acumula muito mais menções (68.028) que Aécio (16.898) e Campos (7.544), isso é sinal que há uma opinião formada sobre ela que lhe pode embarcar derrota, e que ainda não há uma opinião formada sobre eles a ponto de lhes alavancar expectativa de vitória.

A pergunta é: é mais difícil, ou mais fácil, mudar ou formar opinião? Quem for mais competente na resposta, e nos meios para operacionalizar a consecução, poderá ser o portador da taça.

quinta-feira, julho 25, 2013

O que os jornalistas pensam sobre a revolução digital

No Mídia8
 
O que os jornalistas pensam sobre revolução digital? O 6° estudo sobre jornalismo digital da Oriella buscou entender como a revolução digital transformou o mundos dos media. Não apenas do ponto de vista da audiência, mas também do ponto de vista de quem continua contando histórias: os jornalistas. Abaixo tentei dissecar as informações contidas no infográfico separando ponto por ponto.

Primeiro, o que os jornalistas pensam sobre o futuro do jornalismo.


  • Retorno publicitário: De forma geral, os jornalistas acreditam que a revolução digital aumentará os investimentos publicitários. Imagino eu que por conta da pluralidade de plataformas. Apenas os europeus se mostraram mais céticos e apostam em um declínio nos próximos anos;
  • Audiência: Neste quesito, os jornalistas são unânimes. A audiência tende a crescer muito nos próximos anos;
  • Redações jornalísticas: Os jornalistas de todo o mundo também concordam com a crença de que o tamanho das redações e o número de funcionários trabalhando irá diminuir sensivelmente nos próximos anos.

Para mim, há uma paradoxo nestes pontos. Como pode ser possível o crescimento do retorno publicitário e a redução das equipes? Hoje estamos assistindo o enxugamento das redações e as justificativas são sempre ligadas aos inputs financeiros nos veículos jornalísticos. O crescimento da audiência, por outro lado, não garante mais receita para um jornal. Junto com o crescimento da audiência, cresce também o número de veículos e plataformas. A audiência está mais difusa e especializada.


Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...