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segunda-feira, outubro 15, 2018

Quem são os candidatos do "Gordo do Aurá"?

Por Diógenes Brandão

Dr. Daniel (PSDB) é vereador de Ananindeua, segundo maior município do Pará, pertencente à Região Metropolitana de Belém, eleito como o deputado estadual mais votado nas eleições deste ano, no Pará, protagonizou uma das estratégias mais utilizadas neste segundo turno: A exibição de adesões políticas e de apoio aos candidatos que disputam as o cargo de governador do Estado.

No último sábado (13), o blog AS FALAS DA PÓLIS publicou a matéria Mais um tucano cooptado assume a campanha de Helder Barbalho, onde confirmamos a ligação de Dr. Daniel com a família Barbalho.

No entanto, circulam pelas redes sociais, fotos e vídeos onde o Dr. Daniel aparece pedindo e recebendo apoio de  nacional conhecido como "Gordo do Aurá", o qual é vereador de Ananindeua e se encontra preso desde o dia 04 de Setembro deste ano, acusado de liderar uma facção criminosa. A prisão do vereador foi realizada durante a operação  em uma área chamada "Cidade de Deus”, localizado no bairro do Aurá, em Ananindeua.  

A propaganda eleitoral oficial e extra-oficial de Helder Barbalho (MDB) tem veiculado a imagem do 'Gordo do Aurá", como sendo apoiador de seu rival, o candidato Márcio Miranda, já que ambos são filiados ao DEM. 

No entanto, assim como "Gordo do Aurá", a campanha de Helder tem cooptado diversas lideranças do PSDB, como Dr. Daniel e exibido como se fossem prêmios ou uma vantagem sobre seu adversário.

Na foto e vídeo abaixo, veja os momentos em que Dr. Daniel (PSDB) assume a campanha de Helder Barbalho (MDB).




Agora veja Dr. Daniel (PSDB) com o "Gordo do Aurá", recebendo e dando apoio um ao outro, durante uma caminhada no Aurá, poucos dias antes de ser preso.







segunda-feira, fevereiro 08, 2016

Sem carnaval em Belém, musa paraense conquista cariocas


Por Diógenes Brandão

Belém perdeu o carisma e a alegria de Elida Braz e André Lobato (Kaveira) para o carnaval do Rio de Janeiro, onde participam de vários desfiles nos blocos da maior capital da folia de momo. No último sábado, a paraense foi escolhida como “Musa do Blocão de Copacabana”, uma agremiação tradicional que já anima o carnaval carioca há 12 anos. 

O motivo da ausência do casal de foliões que há 22 anos promoviam no centro de Belém o carnaval do "Jambú do Kaveira", foi a falta de apoio cultural para a festa popular na capital paraense, que completou 400 anos mês passado de forma deprimente.

Curiosamente, tanto a prefeitura de Belém, quanto o governo do Estado estão nas mãos do PSDB, quem diz que tudo que falta por aqui é culpa da Dilma, de Lula e do PT.

quarta-feira, setembro 16, 2015

Dilma recebe apoio de partidos e sepulta tentativa de impeachment

Em nota, presidentes de partidos e líderes criticam “forças políticas que exibem baixo compromisso com os princípios democráticos”.

Presidentes de partidos e líderes da base aliada no Congresso lançaram nesta terça-feira (15) um manifesto em defesa da democracia e do mandato da presidenta Dilma Rousseff no qual condenam expedientes de “golpismo” de “forças políticas radicais, que exibem baixo compromisso com os princípios democráticos”.

Eles declararam “firme e decidido apoio ao mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff, que se extinguirá somente em 31 dezembro de 2018”, e manifestaram “repúdio a toda forma de retrocesso democrático que tente deslegitimar e encerrar de forma prematura o mandato popular conquistado, de forma limpa, em pleito democrático”.

O documento foi assinado pelos líderes José Guimarães (PT, líder do governo na Câmara), Jandira Feghali (PC do B), Leonardo Picciani (PMDB), e pelos presidentes Rui Falcão (PT), Gilberto Kassab (PSD), Luciana Santos (PC do B) e Moacir Bicalho (Pros). Também firmaram o manifesto o senador Valdir Raupp (PMDB) e o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP).

Os signatários da carta afirmaram lamentar que forças políticas “venham se dedicando diuturnamente a contestar e questionar o mandato popular da presidenta Dilma Rousseff, utilizando-se dos mais diversos subterfúgios políticos e jurídicos, que vão desde o absurdo e inédito questionamento da urna eletrônica, lisura do pleito até a tentativa de criminalização de práticas orçamentárias em um contexto de crise fiscal e utilizadas por vários governos no passado, incluindo a contestação intempestiva das contas de campanha previamente aprovadas na justiça eleitoral”.

“Tal processo se constitui numa clara e nova forma de golpismo, a qual, embora não se utilize mais dos métodos do passado, abusa dos mecanismos solertes das mentiras, dos factoides e das tentativas canhestras de manobras pseudo-jurídicas para afrontar o voto popular e a democracia”, declararam.

Os presidentes e líderes de partido ressaltaram que “o principal entrave ao reequilíbrio das contas públicas e à consequente retomada do crescimento econômico com distribuição de renda, como é o desejo de todos os brasileiros, reside no atual clima político deteriorado, gerado pelo golpismo que tenta se impor sobre a governabilidade e que dissemina sentimentos de insegurança, pessimismo e intolerância política por toda a sociedade”.

Eles declararam ter “absoluta convicção de que o Brasil e sua democracia são muito maiores que as dificuldades econômicas e políticas que enfrentamos, e que o País superará, em breve, todos os entraves à retomada do desenvolvimento econômico e social, preservando e aprofundando o processo democrático do qual todos os brasileiros se orgulham e se beneficiam”.

Os representantes ainda convidaram “todas as forças políticas responsáveis do Brasil, que não apostam no ‘quanto pior, melhor’ ou não se omitem diante dos incapazes de apresentar propostas, a que deem sua bem-vinda contribuição para que o País se reencontre no caminho do crescimento econômico, da justiça social, da soberania e do crescente aprofundamento de sua bela e jovem democracia”.

Leia a carta na íntegra:

Declaração em Defesa da Democracia e do Mandato Popular

Nós, representantes dos partidos que dão sustentação ao governo legítimo e democrático da presidenta Dilma Rousseff,

CONSIDERANDO que a presidenta Dilma Rousseff tomou posse,  há pouco mais de oito meses, para um mandato de quatro anos, após vencer um pleito democrático,  limpo e livre;

ASSINALANDO que é dever cívico, constitucional e democrático da presidenta da República honrar o mandato a ela concedido pelo povo brasileiro até o seu final;

ENFATIZANDO que o cumprimento do mandato obtido legitimamente nas urnas significa, sobretudo, respeito ao voto popular, base de qualquer democracia digna desse nome;

LAMENTANDO, contudo, que, desde a apuração dos resultados das urnas, forças políticas radicais, que exibem baixo compromisso com os princípios democráticos, venham se dedicando diuturnamente a contestar e questionar o mandato popular da presidenta Dilma Rousseff, utilizando-se dos mais diversos subterfúgios políticos e jurídicos, que vão desde o absurdo e inédito questionamento da urna eletrônica, lisura do pleito até a tentativa de criminalização de práticas orçamentárias em um contexto de crise fiscal e utilizadas por vários governos no passado, incluindo a  contestação intempestiva das contas de campanha previamente aprovadas na justiça eleitoral;

CONSIDERANDO que tal processo se constitui numa clara e nova forma de golpismo, a qual, embora não se utilize mais dos métodos do passado, abusa dos mecanismos solertes das mentiras, dos factóides e das tentativas canhestras de manobras pseudo-jurídicas para afrontar o voto popular e a democracia;

COLOCANDO EM RELEVO que, embora manifestações populares que expressem anseios e insatisfações sejam legítimas, elas não podem servir de escusa torpe e oportunista para que invistam contra o mandato legítimo da presidenta, pois a ordem constitucional brasileira sabiamente impõe processo rigoroso e fundamentos jurídicos muito sólidos para a recepção de contestações de mandatos populares;

SALIENTANDO, ademais, que, num regime presidencialista, a legitimidade do mandato é dada exclusivamente pelas urnas, não podendo ficar ao sabor de pesquisas de opinião que retratam uma conjuntura econômica adversa e impactada pelo crise internacional associada a volatilidade de uma crise política artificialmente cevada por aqueles que se recusam a reconhecer sua derrota na última eleição;

OBSERVANDO, a esse respeito, que o principal entrave ao reequilíbrio das contas públicas e à consequente retomada do crescimento econômico com distribuição de renda, como é o desejo de todos os brasileiros, reside no atual clima político deteriorado, gerado pelo golpismo que tenta se impor sobre a governabilidade e que  dissemina sentimentos de insegurança, pessimismo e intolerância política por toda a sociedade;

CONVICTOS de que a presidenta Dilma Rousseff, cidadã incontestavelmente proba, honrada e dedicada, de forma integral, a trabalhar pelo bem do Brasil, fez avanços notáveis em seu governo para promover o combate à corrupção, ao fortalecer as instituições de controle e ampliar a transparência da administração pública, algo que seus críticos nunca fizeram;

CERTOS, do mesmo modo, de que a presidenta Dilma Rousseff, a qual enfrenta, desde o início de seu primeiro mandato, a pior crise mundial desde a Grande Depressão de 1929, esteve e está sinceramente empenhada, como o ex-presidente Lula, na promoção do desenvolvimento econômico com eliminação da pobreza e redução das desigualdades, processo até aqui exitoso, pois resultou na extinção prática da miséria e na ascensão social de 40 milhões de brasileiras e brasileiros, o que demonstra que os acertos desses governos progressistas foram muito superiores aos seus erros; e

CONSIDERANDO, por último, que é chegada a hora de todas forças sociais e políticas efetivamente comprometidas com o Brasil e sua democracia reafirmarem sua inestimável e bem-vinda contribuição para que o país supere suas atuais dificuldades e retome, o mais rapidamente possível, o desenvolvimento econômico e social, num ambiente de paz, reconciliação e respeito incondicional aos princípios democráticos;


DECLARAMOS:


I. Nosso firme e decidido apoio ao mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff, que se extinguirá somente em 31 dezembro de 2018;


II. Nosso mais veemente repúdio a toda forma de retrocesso democrático, que tente deslegitimar e encerrar de forma prematura o mandato popular conquistado, de forma limpa, em pleito democrático;


III. Nosso entendimento de que o Brasil demanda a superação do atual clima político deteriorado, o qual coloca sérios obstáculos à governabilidade e à recuperação econômica, dissemina a insegurança, o pessimismo, a intolerância e o ódio político pela sociedade, bem como envenena a democracia do país, duramente conquistada com a luta incansável de gerações de brasileiros;


IV. Nossa absoluta convicção de que o Brasil e sua democracia são muito maiores que as dificuldades econômicas e políticas que enfrentamos, e que o país superará, em breve, todos os entraves à retomada do desenvolvimento econômico e social, preservando e aprofundando o processo democrático do qual todos os brasileiros se orgulham e se beneficiam;


V. Nosso sincero convite a todas as forças políticas responsáveis do Brasil, que não apostam no “quanto pior melhor” ou não se omitem diante dos incapazes de apresentar propostas, a que dêem sua bem-vinda contribuição para que o país se reencontre no caminho do crescimento econômico, da justiça social, da soberania e do crescente aprofundamento de sua bela e jovem democracia.

quarta-feira, outubro 31, 2012

Mapa Eleitoral: O dia seguinte das eleições

O PT foi o partido que mais cresceu nas eleições de 2012. PMDB e PSDB encolheram bastante.
 
No blog do Renato Rovai*

Há muitas flancos possíveis para se analisar o resultado das eleições municipais recém-encerradas. Os analistas da mídia tradicional como não podem dizer que a oposição foi a grande derrotada enaltecem o crescimento (real, diga-se) do PSB. É mais ou menos como aquele torcedor que comemora a vitória de um terceiro time sobre o seu principal rival. Porque no pau a pau perde todas.


O fato é que a oposição diminuiu ainda mais de tamanho em 2012. E isso aconteceu mesmo em meio ao julgamento do mensalão e de toda a cobertura midiática tentando vincular aquele acontecimento ao momento eleitoral.

Outro fato é que o PT cresceu muito em São Paulo e passa a governar quase metade da população do Estado. Manteve o domínio da região metropolitana e ainda levou São Paulo e boa parte do Vale do Paraíba, incluindo a cidade de São José dos Campos.

O PSB também sai maior deste processo eleitoral. Conquistou Recife e Fortaleza, além de várias cidades importantes do Nordeste. E ainda reelegeu seu prefeito de BH e ganhou Campinas. Em BH e Campinas, porém, os eleitos são muito mais tucanos que socialistas.

O PSOL elege seu primeiro prefeito de capital, no Macapá, e entra no jogo real da governabilidade. Isso vai levar a muitas reflexões internas no partido e provavelmente vai fazer com que alguns grupos deixem a legenda. Ou vai levar o prefeito eleito a deixar o partido. A tese da governança e as teses de alguns setores do PSOL são incompátiveis.

O fato de o PSDB não ter conseguido eleger um prefeito de capital nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste também é um fato importante. Como também merece registro que nenhum senador eleito em 2010 conseguiu sucesso nas disputas de 2012. O povo parece já ter se cansado dessa história de o político se eleger para um cargo executivo e depois de um ano e meio disputar outro.

Outro ponto que não pode ser desprezado e que talvez seja o mais importante para pensar 2014 é que Dilma tem de cara três possíveis adversários relativamente fortes: Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos. Sem contar a provável candidatura do senador Randolfe, padrinho político do prefeito eleito em Macapá.

Marina e Aécio já tem quase como certas as suas candidaturas. Eduardo Campos ainda vai ter que fazer contas e provar para o próprio partido que um voo solo pode ser melhor do que uma aliança com Dilma. Afinal, se vier a sair candidato sem Lula e Dilma o PSB terá de enfrentar o PT em muitos lugares. Nesta eleição das capitais, venceu. Mas nada garante que isso venha a se repetir em 2014.

De qualquer forma, se todos os citados vierem a disputar a presidência, Dilma poderá ter que enfrentar um segundo turno aberto. Essa é uma péssima notícia para a presidenta, que não pode pensar em mudar a composição de sua chapa, até porque o PMDB foi o partido que elegeu mais prefeitos no Brasil.

Se o PT quiser ajudar Dilma a ficar mais forte para 2014, deveria tratar com carinho duas situações. Os recados das urnas no Rio Grande do Sul e na Bahia. A derrota para ACM Neto em Salvador e a pífia campanha do PT em Porto Alegre, por mais que se queira tapar o sol com a peneira, fragilizam os governos Tarso e Wagner. Ambos precisam repensar politicamente o tipo de gestão que estão fazendo porque senão o partido corre o risco de perder as eleições nestes dois estados.

A oposição na Bahia vai se assanhar com esta vitória de ACMinho e no Rio Grande do Sul nunca um governador foi reeleito. Isso pode vir a acontecer com Tarso se sua administração continuar, por exemplo, brigando com os professores. Aliás, professores que foram fundamentais para a derrota de Pelegrino na Bahia.
* Renato Rovai é jornalista e editor da Revista Fórum.

quinta-feira, outubro 11, 2012

A fé do PT e a má fé do PSOL - II

Lideranças do PT, tidas pelo PSOL como o partido do "Mensalão", aliam-se em Belém.
"A relação entre os integrantes do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e do PT sempre foi respeitosa". Edmilson Rodrigues.

A frase proferida pelo candidato à prefeitura de Belém pelo PSOL, Edmilson Rodrigues, durante o anúncio público de apoio do PT à sua candidatura, na tarde desta quarta-feira, (10) no hotel Regente, não bate com o que se ouve e lê dos demais integrantes do PSOL que tomam o Partido dos Trabalhadores como seu adversário preferido no embate cotidiano, nas ruas, sindicatos e todo e qualquer lugar.

O próprio coordenador da campanha de Edmilson, Luiz Araújo, que já foi secretário de Educação e candidato à deputado, obtendo uma votação pífia, em sua mais completa sobriedade, durante a campanha eleitoral, disparou pelo seu tuiter, uma provocação gratuíta, chegando até ser "leve", perto das graves acusações que os demais militantes do partido do socialismo e liberdade já fizeram e continuam fazendo, contradizendo aquele que alguns apelidaram como Rei Sol.


É por essa e por outras, muitas outras, que independente da posição deferida pelo PT, a Executiva Municipal da tendência "Articulação Unidade na Luta" - da qual faz parte o candidato à prefeito pelo PT nestas eleições, Alfredo Costa - convocou parlamentares, lideranças populares, sindicais, candidatos à vereadores para uma reunião de tomada de decisão sobre a posição do grupo para o 2º turno, na noite desta quarta-feira e depois de dezenas de argumentos pró e contra o apoio à aliança com a candidatura de Edmilson Rodrigues, concluiu de forma democrática pela liberdade de voto de sua militância, a qual foi unâmine, é claro, que não votará no candidato Tucano Zenaldo Coutinho, dado o antagonismo programático, ideológico e de classes.

Leia também A fé do PT contra a má-fé do PSOL

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...