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terça-feira, setembro 29, 2015

Mídia brasileira esconde encontro entre presidentes de Cuba e EUA na ONU

Encontro de Raúl Castro e Barack Obama na ONU, praticamente não foi divulgado pela imprensa nativa do Brasil. É como se ainda estivéssemos em plena guerra fria ou sob censura pela Ditadura Militar.

Os presidentes americano Barack Obama e cubano Raúl Castro iniciaram nesta terça-feira (29/9), na sede da ONU em Nova York, sua primeira reunião bilateral desde a abertura das embaixadas em julho passado após 50 anos de relações rompidas. 

Obama e Castro apertaram as mãos no início do encontro, o segundo entre os dois desde a reunião de abril durante a Cúpula das Américas no Panamá, após o início da aproximação entre Washington e Havana. 

Enquanto Obama esboçava um grande sorriso, Castro apareceu mais sóbrio, diante dos olhares do secretário de Estado americano, John Kerry, e do ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez.

domingo, abril 12, 2015

Obama: “precisou-se uma mulher assumir o poder, para se começar a limpar a corrupção no Brasil”

"Ele falou pra mim que quando ele quiser saber qualquer coisa, ele liga pra mim. (Eu) não só atendo, como fico muito feliz”, contou Dilma, ao falar do pedido de desculpas de Obama pela denúncia de espionagem, que abalaram as relações entre os EUA e vários países, inclusive o Brasil.

No Portal Metrópole, com informações do Estadão.

Na Cúpula das Américas, Obama elogia Dilma e diz que Brasil é exemplo de combate a corrupção
Depois de um ano, a presidente Dilma Rousseff ouviu finalmente um pedido de desculpas do presidente dos EUA pela espionagem da agência americana no Brasil. Em discurso, o presidente Barack Obama soltou série de elogios sobre a presidente e disse que o Brasil é um exemplo de combate a corrupção.

A presidente Dilma Rousseff ouviu finalmente do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, um tipo de pedido de desculpas, ainda que não tradicional, pela espionagem levada a cabo pela National Security Agency sobre o governo e empresas brasileiras. Ao responder se a crise estabelecida em 2013 pela descoberta da espionagem estava superada pela marcação da visita aos EUA para junho deste ano, Dilma revelou o que o presidente americano lhe falou durante a reunião bilateral de hoje: ele lhe ligará quando quiser saber algo do Brasil.

“O governo americano não disse só para o Brasil, mas disse para todos os países do mundo que os países amigos, os países irmãos não seriam espionados. E também tem uma declaração do presidente Obama: ele falou pra mim que quando ele quiser saber qualquer coisa, ele liga pra mim. (Eu) não só atendo, como fico muito feliz”, contou.

O encontro dos dois presidentes durou cerca de meia hora. De acordo com a presidente, os dois trataram dos temas de cooperação que o Brasil quer ver avançar na visita, entre eles cooperação na área de energias alternativas, educação, defesa e o programa Open Skies para a aviação civil.

Em discurso na Cúpula das Américas, a presidente ouviu elogios do presidente Barack Obama: 

“Vejam só o exemplo do Brasil, em combate a corrupção… Precisou-se que uma mulher chegasse ao poder para se começar a limpar a corrupção”, disse ele.

Descontraída, a presidente agradeceu quando foi elogiada pela elegância. E, ao ser perguntada se o presidente americano havia comentado sua nova silhueta – Dilma perdeu 16 quilos -, respondeu: 

“Olha, ele não elogiou. Mas eu gostaria que tivesse elogiado.”

domingo, fevereiro 15, 2015

Embaixadora dos EUA no Brasil admite: Começamos 2015 muito bem e gostaríamos de voltar a ser o principal parceiro comercial do Brasil



A embaixadora norte-americana no Brasil, Liliana Ayalde concedeu uma entrevista para a revista Exame, da editora Abril (a mesma da VEJA) e foi indagada se a crescente presença da China no Brasil preocupa os EUA. Veja sua resposta: 

"Não, mas gostaríamos de voltar a ser o principal parceiro comercial do Brasil. Essa vai ser minha missão. Facilitar as trocas em setores de maior potencial. Setores que gerem mais valor agregado e aumentem as trocas na área de inovação. Temos muitas coisas em comum. Há 26 000 estudantes brasileiros do programa Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos. Nos últimos quatro anos, o investimento das empresas brasileiras nos Estados Unidos cresceu cinco vezes. A China pode ser o parceiro número 1 do Brasil hoje, mas isso vai mudar. A parceria comercial entre o Brasil e os Estados Unidos é mais profunda.

Leia a matéria com a entrevista que a Globo não mostrou e provavelmente não mostrará nos seus telejornais.

Liliana Ayalde chegou ao Brasil para assumir a embaixada americana justamente em setembro de 2013, quando a presidente Dilma Rousseff disse ao presidente Barack Obama que estava cancelando sua visita a Washington programada para outubro daquele ano.

A decisão foi tomada após as revelações de Edward Snowden, ex-técnico da Agência Nacional de Segurança, sobre o monitoramento das conversas de Dilma e de dados da Petrobras, realizado pelo governo americano. Com o quase congelamento dos contatos em Brasília, Liliana aproveitou para viajar pelo país e estreitar os laços com o mundo empresarial.

Em janeiro deste ano, a embaixadora percebeu uma mudança de posição do governo brasileiro, que voltou a dar prioridade à visita de Dilma aos Estados Unidos. Leia a seguir a entrevista concedida na casa do cônsul americano em São Paulo.

EXAME - A senhora concorda que as relações entre o Brasil e os Estados Unidos estão no pior momento da história?

Liliana Ayalde - Não. Começamos 2015 muito bem. A recente visita a Brasília de Joe Biden, o vice-presidente americano, é um sinal disso. Ele teve uma conversa muito positiva com a presidente Dilma. O ano de 2014 foi difícil. Mas, mesmo quando a relação entre os governos tem problemas, as pessoas dos dois países continuam conectadas.

Isso fica claro em várias áreas, como nos negócios e no turismo. Na posse, a presidente falou que é hora de olhar para a frente. O momento hoje não poderia ser melhor.

EXAME - Já há uma nova data para a visita?

Liliana Ayalde - O governo brasileiro quer fazer a visita, mas diz que precisamos ter uma agenda substantiva. O encontro entre os dois presidentes não pode ser apenas uma oportunidade para realizar um jantar de gala. É nisso que estamos trabalhando. Ainda não temos uma data.

EXAME - Qual é o limite para sabermos se haverá ou não a visita neste ano?

Liliana Ayalde - Não há limite. Espero que até abril tenhamos uma agenda de consenso. Em abril ocorre a Cúpula das Américas, no Panamá. Será uma chance de os presidentes se verem, e devemos aproveitá-la. Temos esses meses para trabalhar.

EXAME - É possível que negociações com o objetivo de uma abertura comercial histórica sejam anunciadas?

Liliana Ayalde - O vice-presidente Biden disse a Dilma que os Estados Unidos sabem quais são seus interesses. Precisamos saber quais são os do Brasil. O governo brasileiro diz claramente que gostaria de ter uma relação ainda mais robusta na área comercial.

Liliana Ayalde: "Gostaríamos de voltar a ser o principal parceiro comercial do Brasil".

Os Estados Unidos já foram o principal parceiro comercial do Brasil. Neste momento temos uma relação comercial de cerca de 100 bilhões de dólares, mas sabemos que isso pode crescer. Há maneiras de identificar os obstáculos e facilitar as trocas.

Ainda não se falou de um acordo de livre comércio, mas estamos esperando para ver o que o Brasil quer. O Brasil tem algumas limitações por causa de seus acordos com o Mercosul. Nós também temos nossas limitações porque temos de trabalhar com nosso Congresso. Mas há espaço para negociar.

EXAME - Existe a possibilidade de a exigência de visto aos brasileiros ser extinta?

Liliana Ayalde - Esse é um dos temas que ficaram parados. O Brasil pediu para não continuar com a conversa. Vamos ver agora se esse tema será visto como prioritário. Isso é um processo que toma tempo. Temos regras muito duras. É preciso estabelecer sistemas de trocas de informação sobre passageiros.

Antes de as conversas pararem, falava-se em fazer uma experiência piloto. Não se exigiriam vistos de algum grupo específico, como o de empresários, e se examinariam os resultados.

EXAME - Como está a negociação para pôr fim à bitributação das empresas com operações nos dois países?

Liliana Ayalde - Desde que cheguei ao Brasil, nenhuma reunião foi agendada para tratar desse assunto. Gostaríamos de avançar. Essa é uma demanda do setor privado.

EXAME - A crescente presença da China no Brasil preocupa?

Liliana Ayalde - Não, mas gostaríamos de voltar a ser o principal parceiro comercial do Brasil. Essa vai ser minha missão. Facilitar as trocas em setores de maior potencial. Setores que gerem mais valor agregado e aumentem as trocas na área de inovação. Contamos com a plataforma necessária. Muitas empresas americanas têm centros de pesquisa aqui.

Temos muitas coisas em comum. Há 26 000 estudantes brasileiros do programa Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos. Nos últimos quatro anos, o investimento das empresas brasileiras nos Estados Unidos cresceu cinco vezes. A China pode ser o parceiro número 1 do Brasil hoje, mas isso vai mudar. A parceria comercial entre o Brasil e os Estados Unidos é mais profunda.

EXAME - Essa parceria não está estagnada?

Liliana Ayalde - Está. Por isso existe uma frustração. Mas temos de aproveitar as relações próximas que existem entre as pessoas e as empresas dos dois países. Percebo que agora há um interesse do Brasil. O país precisa de sinais de confiança, e aumentar a parceria com os Estados Unidos seria positivo.

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