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terça-feira, setembro 25, 2018

Um breve resumo da complexidade eleitoral no Pará. Quem entra e quem sai após TSE julgar os méritos?

Segundo todos os institutos de pesquisa, Helder Barbalho e Márcio Miranda lideram a disputa no Pará.

Por Diógenes Brandão

Faltando 12 dias para o 1º turno das eleições gerais, o eleitor paraense ainda não teve a oportunidade de assistir um único debate entre os candidatos ao cargo de governador e os cinco que disputam este pleito e para piorar tem quem esteja evitando entrevistas em programas promovidos por emissoras de rádio e TV. 

Afinal de contas, o que está acontecendo com estas eleições, que já foram encurtas de três para um mês e meio e ainda assim, não vemos a menor empolgação das emissoras e veículos de comunicação do Estado em promover eventos que apresentem os candidatos e sua propostas. Assim, os eleitores paraenses seguem apáticos, sem exibir bandeiras, cartazes ou demonstração de apoio aos seus candidatos como de outrora.

Um dos exemplos desta apatia é a baixa disputa de cores neste processo eleitoral. Com o vermelho do PT/PCdoB retraído pela falta de estrutura financeira, o azul do MDB e o amarelo do DEM acabam configurando-se predominantes nesta eleições.

Com a agitação comparada à água de poço, a militância dos candidatos ao governo do Estado, principalmente de Helder Barbalho (MDB) e Márcio Miranda (DEM) acaba rivalizando mesmo é nas redes sociais, onde também se encontram em disputa os militantes de Jair Bolsonaro, Fernando Haddad, Ciro Gomes e Marina Silva, os mais bem posicionados e com a maioria dos ativistas em debate na internet como um todo.

Com isso, a confusão aumenta e todos agem como se estivessem em uma disputa de som automotivo em pleno domingo das férias de Julho, na praia do Atalaia, onde cada motorista abre sua mala de som ou liga sua carretinha e disputa quem berra mais alto.

O eleitor, atônito, tenta entender quem é ficha limpa e quem não está na lava jato, mas por mais que diga que não quer mais a corrupção, muitos acabam esperando por algum benefício para si próprio até o dia das eleições, pois como se diz: Não se pode votar em qualquer um de graça. Ou seja, as pessoas precisam ganhar alguma coisa. 

Sabendo disso, muitos candidatos seguram dinheiro e tentam novamente driblar a justiça eleitoral, que agora julga se os advogados das coligações merecem ou não terem seus pleitos atendidos. A guerra jurídica ainda vai deixar muita gente ainda mais rica. 

Na polarização da disputa ao governo, de um lado, o ex-ministro de Dilma Rousseff e Michel Temer​, o jovem Helder Barbalho​, 39 anos, mas para quem conhece a política local sabe que ele não tem nada de novo, pois representa uma família que somados os anos de mandatos dos que estão vivos (Jader, Helder, Elcione, Priante, etc.) passam de 120 anos de exercício profissional exclusivamente na política. Sem falar do pai de Jader, Joércio Barbalho, que Deus o tenha. 

O desgaste do sobrenome Barbalho tem sido o grande entrave de Helder, que mesmo citado em denúncias e delações de réus, na Lava Jato, tem se mantido na liderança das pesquisas  eleitorais até aqui divulgadas, embora ainda não tenha garantia de que pode liquidar as eleições no 1º turno, tal como sua mãe, a deputada federal Elcione Barbalho falou que era necessário, pois sabe que sem isso, as dificuldades aumentam para a família chegar novamente ao governo do Estado.

Do outro lado, Márcio Miranda, médico que queria ser candidato ao senado, mas foi escolhido pelos seus pares na ALEPA para ser o sucessor de Jatene e encarrou o desafio de ser candidato apoiado por ele, o que o tornou persona non grata dos Barbalho, dos deputados do MDB e demais partidos que estão na coligação de Helder e que antes o elegeram por três vezes consecutiva como seu líder.

Se antes o elogiavam e nele votaram por duas vezes consecutivas para ser reeleito presidente da Assembleia Legislativa do Pará, agora, Márcio é acusado de diversos crimes através de uma sofisticada estrutura de comunicação, que produz vídeos publicitários atacando o candidato que teve recentemente um processo movido contra ele por uma suposta manobra em sua entrada na reserva da PM, após ser eleito pela 1ª vez deputado estadual. 

Helder também tem vídeos publicados contra si e sua família em uma linha paralela ao que a lei permite exibir na TV. 

Portanto, fica óbvio concluir que operadores e aliados das campanhas em disputa produzem material de ataque aos adversários e de defesa dos seus candidatos, que são jogados diariamente nas redes sociais através de "laranjas" e "formiguinhas" digitais, que se encarregam de compartilhar esse tipo de material sem assinatura, enchendo nossos aparelhos celulares de matéria apócrifo.

Mas assim como o fantasma da Moça do Taxy, a prática de espalhar fake news já virou lenda e faz parte do folclore paraense, décadas antes do termo ter virado moda no mundo político e da comunicação.

Por não ser tucano, há quem diga que Márcio Miranda cresce em todas as pesquisas com um ritmo que poderia ser melhor, se não fosse o corpo mole de parte do PSDB, mas é óbvio que o candidato tem grande parte de sua campanha ligada aos tucanos, que estão há quase 20 anos no poder no Estado e que isso é usado como fator negativo para sua campanha.

Acusações de ser ficha suja, foram retiradas do ar por ordem da justiça eleitoral, após serem consideradas ilegais e sem fundamento. 

Para ambos os candidatos, a dificuldade de crescer e não aumentar a rejeição é aliviada pela falta de impulsionamento dos demais concorrente, que estão fazendo campanha da forma mais limitada possível, tanto de recursos humanos, quanto materiais. 

O futuro do Pará a Deus pertence, mas a decisão sobre quem vai ficar na disputa pelas duas vagas ao senado poderá ser decidida nas próximas horas pelo STF, que após ser acessado pelos advogados de Mário Couto, através da decisão monocrática do ministro Edson Fachin, acabou de negar o recurso do mesmo e manteve a decisão do TRE-PA de mantê-lo sem o tempo de TV e sem o nome na urna eletrônica

No entanto, o candidato que aparece liderando as pesquisas eleitorais ao senado, tem destacado-se em sua campanha nas redes sociais e no dia-a-dia, seja nas ruas da região metropolitana de Belém, como em suas andanças pelo interior do Pará.

O recursos que a defesa de Mário Couto impetrou no TSE, visam a revisão desta decisão de Fachin, mais que ainda vai ser avaliada pelo pleno do TSE, ou seja, pelos demais ministros que Fachin ainda não submeteu para apreciação do processo, mas negou o direito do ex-senador e assim manteve Jader Barbalho e Zequinha Marinho como os detentores do tempo e da vaga que Mário Couto, que acusou o PP de ter fraudado ata da convenção que homologou sua candidato, para dar aos Barbalho de mãos beijadas o tempo de propaganda no rádio e na TV.

Até amanhã e durante todos esses dias que antecedem o chamado dia D, muita água ainda estar por passar embaixo da ponte do Outeiro e quem agora ri, pode chorar mais tarde. 

quarta-feira, janeiro 31, 2018

Datafolha: Lula mantêm liderança, Bolsonaro cai e PSDB não tem nome para a disputa eleitoral de 2018




Em uma possível corrida presidencial sem Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quatro candidatos disputariam uma vaga no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSC), de acordo com a primeira pesquisa do Datafolha após a condenação do petista em segunda instância.  

Levantamento realizado na segunda (29) e na terça (30) mostra que o ex-presidente manteve vantagem sobre os rivais, com até 37% das intenções de voto. Seu eleitorado, porém, se pulveriza e a briga tende a se tornar acirrada caso ele seja barrado com base na Lei da Ficha Limpa.  

Bolsonaro aparece em primeiro lugar no principal cenário sem Lula, com 18%. Ele supera Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Luciano Huck (sem partido).  

Marina lidera o segundo pelotão, com 13%. Ciro (10%), Alckmin (8%) e Huck (8%) estão tecnicamente empatados.  

O Datafolha fez 2.826 entrevistas em 174 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR 05351/2018.  

Apesar de liderar a corrida sem Lula, Bolsonaro parou de crescer. Ele oscilou negativamente em todos os quadros apresentados na pesquisa, em comparação com o levantamento de novembro.  

No início de janeiro, reportagens da Folha revelaram que o patrimônio de Bolsonaro e de sua família se multiplicou depois que ele entrou na política, e que o deputado recebe auxílio-moradia da Câmara apesar de ser dono de apartamento em Brasília. 

Esta é a primeira variação negativa de Bolsonaro desde dezembro de 2016, quando o deputado começou a disparar nos levantamentos do Datafolha. Naquela data, o parlamentar era citado por 3% dos eleitores na pesquisa espontânea –quando não são apresentadas opções de candidaturas aos entrevistados. Ele chegou a 11% na última sondagem e, agora, oscilou para 10%.  

As intenções de voto do deputado também ficaram estáveis nas simulações de segundo turno. Ele seria derrotado tanto pelo ex-presidente Lula (49% a 32%) quanto pela ex-senadora Marina Silva (42% a 32%), e aparece em empate técnico com Alckmin.  

A pesquisa indica ainda que o ex-presidente Lula conserva força eleitoral mesmo condenado a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).  

O petista lidera o primeiro turno em todos os cenários em que seu nome é colocado, com percentuais que variam de 34% a 37%. No segundo turno, venceria Alckmin (49% a 30%) e Marina (47% a 32%), além de Bolsonaro.  

A condenação de Lula pode torná-lo inelegível, mas sua participação na campanha depende de uma decisão do TSE que só deve ocorrer em setembro. Até lá, ele pode se apresentar como pré-candidato e recorrer a tribunais superiores para garantir seu nome na disputa.  

A saída de Lula impulsionaria principalmente Marina e Ciro Gomes. Na comparação de cenários com e sem a participação do ex-presidente, Marina passa de 8% para 13%, enquanto Ciro cresce de 6% para 10%.  

PATINANDO  

Outros candidatos também crescem quando Lula está fora do páreo, mas de forma mais tímida: tanto Geraldo Alckmin quanto Luciano Huck sobem de 6% para 8%.  

No cenário sem Lula, um dos possíveis candidatos do PT, o ex-governador baiano Jaques Wagner, aparece com 2%. O percentual de eleitores que diz não saber em quem votar ou que votaria em branco ou nulo sobe de 16% para 28% quando o ex-presidente não é um dos candidatos.  

Huck reestreou na pesquisa empatado com Alckmin em todos os cenários.  

O apresentador da Rede Globo havia afirmado, em artigo publicado em novembro na Folha, que não vai disputar a eleição, mas apareceu em janeiro no "Domingão do Faustão" com um discurso político e continua sendo cortejado por partidos para concorrer ao Planalto.  

Favorito para se candidatar à Presidência pelo PSDB, Alckmin patina em todos os cenários do Datafolha. O tucano tem de 6% a 11% das intenções de voto.  

No segundo turno, o tucano seria derrotado por Lula e aparece tecnicamente empatado em disputas com Ciro Gomes e com Jair Bolsonaro. Nessas últimas duas simulações, quase um terço do eleitorado diz que votaria em branco ou nulo.  

A dificuldade enfrentada por Alckmin para subir nas pesquisas provocou questionamentos dentro de seu próprio partido sobre a viabilidade de sua candidatura.  

Potencial alternativa ao governador no PSDB, o prefeito paulistano João Doria também não decolou: aparece com, no máximo, 5% das intenções de voto.

segunda-feira, março 21, 2016

Ciro Gomes: Lula é “novo rico” e impeachment coisa do “sindicato de ladrões”


Ciro Gomes solta o verbo:

‘Foi um erro nomear Lula’.


Ex-ministro diz que que a coalização formada entre o PMDB e o PSDB para derrubar Dilma é um ‘sindicato de ladrões’.

Porque quem se mistura com porcos, farelo come’. 

Em O DIA.

Por que não vai no jatinho do Lula?” A pergunta foi ouvida pelo ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, nesta sexta-feira no voo entre Fortaleza e o Rio. “Foi a primeira vez que isso aconteceu”, diz Ciro, que na madrugada de quarta-feira protagonizou um bate-boca, com direito a empurrões e gritos, com militantes anti-Dilma Rousseff na capital cearense.

Conhecido pelo gênio explosivo e sem papas na língua, o ex-ministro do governo Lula aciona sua metralhadora giratória: diz que o vice Michel Temer é “chefe da facção”, e que Eduardo Cunha “encheu a mão de dinheiro sujo roubando no governo Lula e um pedaço no governo Dilma”.

Afirma que a  formada entre o PMDB e o PSDB para aprovar o impeachment da presidente é um “sindicato de ladrões”. Pré-candidato à presidência em 2018, Ciro não poupa seu provável principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chama de “nouveau riche”.



O DIA: A nomeação do ex-presidente Lula vai ajudar a presidente Dilma a se safar do impeachment?

Ciro: Esse é o maior erro da história da República, desde que eu milito na luta política há 30 anos. O Lula não é réu de coisa nenhuma e o fato de ele ser ministro não impede, não inibe a franquia que a Justiça tem de investigar. Isto dito, repito: esta é a pior ideia que eu já vi na minha existência na vida pública.

Por que?

Porque ainda que não seja, parecerá um constrangimento absolutamente gravoso ao Supremo Tribunal Federal. Ainda que não seja, parecerá que o Lula estava querendo fugir de um juiz ‘severo’ (entre aspas, frisa Ciro) para presumindo impunidade se abrigar na jurisdição do Supremo. Tudo isso foi agravado pelas gravações divulgadas. E o Supremo tem se comportado muito bem, salvo um ou outro ministro. Não vamos esquecer que o Tribunal prendeu a cúpula do PT inteira.

Mas o Lula agora foi nomeado ministro

Ele vem para fazer o que no governo? Dizer que a presidente não tem autoridade? Ele vinha fazendo isso há muito tempo. Eu já tinha censurado isso publicamente muitas vezes. Agora, ele vem para o governo como interventor? O que restou da autoridade da presidente da República?

A ideia é que o Lula negocie com o Congresso, em especial o PMDB, a derrubada do impeachment da presidente na Câmara

Esse é o erro ancestral, um erro orgânico (aliança com o PMDB). O vice Michel Temer já se recusou a receber o Lula. Diz que só recebe ele no gabinete. Quem está comandando o impeachment na Câmara? Quem impôs essa velocidade frenética ao processo? Quem tem influência central sobre o presidente e o relator da comissão de impeachment? É o PMDB; é o Eduardo Cunha. Não dá para fazer discurso de seriedade, de moralidade, de decência, como a Dilma tinha direito de fazer até essa nomeação do Lula, assentado na esculhambação, na repartição fisiológica. Ou o Lula não sabia que o Eduardo Cunha roubava em Furnas? Sabia. Eu disse. Por que o Eduardo Cunha vira presidente da Câmara? Porque encheu a mão de dinheiro sujo roubando no governo Lula e um pedaço no governo Dilma com a vice-presidência da Caixa. Rouba R$ 1 bilhão, bota 300 mil no bolso e divide o resto com os colegas . E aí dá as cartas.

O Aécio também roubou em Furnas?

Não tenho elemento, nenhuma prova.

Na sua avaliação o processo de impeachment vai andar mais rápido agora com o Lula na Casa Civil?

Antes não havia consenso contra ou a favor do impeachment. Esse consenso ainda não existe, mas agora deu muitos passos acelerados para o consenso. O que eu tenho a ver com os problemas do Lula? O que eu tenho a ver se o Lula resolveu virar ‘nouveau riche’ e se dá às franquias da burguesia num sítio e num tríplex? O que eu tenho a ver com isso? Ele tem o direito de ser respeitado como inocente. O juiz errou quando fez condução coercitiva dele para depor. Esse vazamento todo das gravações é uma violência fascista, todo fora do Direito. Mas o que eu, Ciro Gomes, tenho a ver com a vocação do Lula para virar Deus? Não tenho nada a ver com isso. A nomeação do Lula agravou o problema dramaticamente. Nós estamos na iminência de uma cleptocracia (estado governado por ladrões) se instalar no Brasil.

O senhor foi ministro do governo Lula e agora, com o retorno dele ao Palácio do Planalto, seu nome voltou a ser cogitado para ser ministro da Educação. A presidente Dilma ou alguém do Planalto o convidou para entrar no governo?

Todas as sondagens que recebi, se foram verdadeiras ou não, não posso afirmar, eu respondi categoricamente: isso é o maior erro que se cometeu na história moderna brasileira. Em nenhuma hipótese, eu participo de um governo que tem como o vice-presidente um chefe de facção, como Michel Temer, aliado íntimo do Eduardo Cunha. Em nenhuma hipótese, eu participaria desse governo.

O senhor está no PDT um partido que, em sua maioria, é contra o impeachment da presidente Dilma

Acho que o impeachment é um golpe e ele agora ganhou muito mais qualidade protocolar, formal, fica muito mais fácil esconder que ele é um golpe de um grupo de cleptocratas, um sindicato dos ladrões.

Quem é desse sindicato de ladrões?

O sindicato de ladrões agora é uma coalizão PMDB/PSDB, acertada em jantares em Brasília. Com detalhes de como vão repartir o governo, como o Michel Temer tem que assumir anunciando que não é candidato à reeleição. Como vão desarmar a bomba da Lava Jato, porque começou a sair do controle. Porque os políticos começaram a ver que pode sobrar para o lado deles. Isso é o que tá apalavrado, num jantar em Brasília, pelos cleptocratas do Brasil.

O senhor será candidato à presidência em 2018?

Não sei se eu vou ser candidato. Mas não me interessa servir um país que, para você ser presidente, tem que fazer o que o Lula fez: vender a alma, beijar a cruz, se cercar de bandidos. Não quero. Se for para ser candidato, vai ser com um conjunto de princípios. Neste momento, ainda estou gravemente aborrecido com o que eu estou assistindo acontecer. Ainda estou convencido que o impeachment é uma tragédia contra a democracia brasileira. A corrupção tem que ser intransigentemente combatida. Quem quer que seja, tem que dar satisfações à lei e à Justiça. Quero que se exploda quem meteu a mão na cumbuca. Agora, é o Michel Temer que vai moralizar o país? É o Eduardo Cunha que vai moralizar o país? O PMDB tem sete ministros no governo da Dilma. A melhor coisa que a gente tem é ter eleito o Picciani (Leonardo Picciani, líder do PMDB)? Eu não tô nessa turma. Eu sou obrigado a ficar desse lado, mas não me confundo. Não dá para ficar nessa turma. Não vou para uma reunião que planeja uma ação contra o impeachment com esse tipo de gente. Não tem a menor chance.

Por que?

Porque quem se mistura com porcos, farelo come.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda pode cassar a chapa Dilma/Temer

Se o TSE cassar a chapa, tem eleições gerais. E aí vem alguém. Acho que eles estavam com medo da Marina. Por isso, resolveram restaurar a tese do impeachment. Não estão vendo que é um golpe no país?

segunda-feira, dezembro 21, 2015

DATAFOLHA: Dilma se recupera, Lula lidera rejeição e Aécio a sucessão



O Palácio do Planalto avalia que a ligeira melhora nos índices de aprovação da presidente Dilma Rousseff revelados em pesquisa do Datafolha é resultado da estratégia de dar maior exposição à petista.

"O Datafolha mostra que o governo ainda tem um caminho muito longo a percorrer mas que também existe abertura na sociedade para que a gente possa defender nossas ideias", disse o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva. "É nítido que a melhora tem ligação com o fato de a presidente ter entrado diretamente no debate", completou o ministro.

Segundo o Datafolha, o número de pessoas que consideram o governo Dilma ruim ou péssimo é de 65%. Em agosto este número chegou a 71%. Já aqueles que avaliam o governo Dilma bom ou ótimo é de 12%. Este índice chegou a ser de apenas 8% em agosto e 10% em novembro. Na cúpula do PT, o resultado foi recebido com cautela. "Está tudo dentro da normalidade. A pesquisa reflete uma percepção ainda leve das pessoas de que a substituição do governo não é o caminho para sairmos desta situação", disse o presidente do diretório estadual do PT em São Paulo, Emidio de Souza.

Petistas avaliam que com a intensificação do debate sobre o impeachment, parte da população tem assimilado melhor a versão do governo. "A população começa a ter uma visão melhor do governo Dilma ao mesmo tempo em que vai afastando a ideia de impeachment", avaliou o vice-líder do governo na Câmara, Paulo Teixeira (PT-SP), integrante do diretório nacional do PT.

De acordo com o levantamento, 65% dos brasileiros querem o impeachment de Dilma contra 30% que defendem a manutenção do mandato da petista.

A pesquisa mostra ainda que 53% dos entrevistados consideram o Congresso Nacional ruim ou péssimo e apenas 8% avaliam o Legislativo como bom ou ótimo.

Para 82% dos consultados pelo Datafolha, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deveria ter o mandato cassado enquanto 8% acham que ele deve ser mantido no posto.

Segundo o Datafolha, 58% dos entrevistados avaliam que o vice-presidente, Michel Temer, seria pior ou igual a Dilma, caso venha a assumir o governo, e 30% acreditam que o vice faria uma administração melhor do que a da petista.

Faltando dois anos e meio para o início da disputa pela sucessão de Dilma, o Datafolha aponta o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como favorito. O tucano teria 26% ou 27%, conforme o cenário, contra 20% de Lula, 19% de Marina Silva (Rede), 6% de Ciro Gomes (PDT). 4% de Jair Bolsonaro (PP), 2% de Luciana Genro (PSOL) e 1% de Eduardo Paes (PMDB) e Eduardo Jorge (PV).

Nos cenários em que Aécio é substituído pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Marina lidera com 24%, Lula tem 21% ou 22% e Alckmin 14%.

Lula lidera a rejeição com 48% contra 26% de Aécio e Temer, 21% de Alckmin e 17% de Marina, Ciro e Bolsonaro. Para o PT, o alto índice de rejeição reflete o mal momento do PT e as investigações das operações Lava Jato e Acrônimo.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...