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terça-feira, janeiro 23, 2018

Lula errou e deve ser condenado a pagar o que deve ao povo brasileiro



Por Diógenes Brandão*

Passam os anos e a história se repete: Nesse país os poderosos nunca pagam pelos seus crimes.

Afinal de contas, Fernando Henrique Cardoso que aprovou a lei da reeleição e por isso foi presidente por oito (08), privatizou o que bem entendeu e impediu a abertura de dezenas de CPIs que  poderia ter investigado o seu governo, que deixou o país de joelhos ao FMI e ao Banco Mundial, com desemprego e juros de 45%, mesmo assim quando deixou a presidência pôde comprar um apartamento de luxo em Paris. Da mesma forma que Joaquim Barbosa depois de julgar e condenar diversos políticos no "Mensalão", abriu empresas offshore em paraíso fiscal, para comprar um apartamento em Miami, livrando-se assim de pagar os impostos que qualquer cidadão comum pagaria ao realizar tal compra.

Mas isso jamais os fez serem investigados e nem há algum brasileiro sóbrio que imagine que isso seja possível acontecer. Por que? São deuses? Ou gozam de imunidade por não serem petistas ou aliados de Lula?  

E a riqueza e impunidade dos juízes? E as outras lideranças políticas, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, o que os torna acima da lei e nenhuma investigação de diversas denúncias vai em frente? Isso só para citar aqueles com quem Lula disputou as eleições presidenciais. Até Fernando Collor, que após o impeachment que sofreu - hoje ostenta mansões e carros de luxo - jamais foi condenado por seu vasto patrimônio e pela riqueza que acumulou e tem dito que será candidato novamente

Mas ele, o nordestino que chegou a São Paulo em um pau de arara e tornou-se operário e lá perdeu um dedo de uma mão - em uma fábrica de automóveis onde trabalhava no ABC paulista - não gostava de política, mas logo tornou-se líder sindical, não pode. 


Depois de disputar e perder 03 eleições, tornou-se presidente do Brasil em 2002 e foi reeleito em 2006, batendo recorde histórico de popularidade durante seu mandato. Mesmo com sua vida revirada de cabeça pra baixo, a verdade é que nunca encontraram provas materiais de que seja dele qualquer propriedade ou recurso adquirido de forma ilegal.   

Mas Lula errou. E pelos erros de Lula, eu também o condeno. 

Condeno-o principalmente por não ter feito o que deveria enquanto pode e agora promete fazer caso seja reeleito pela 3º vez: Regular a mídia brasileira.


José Sarney, Jader Barbalho, ACM e tantos outros políticos se tornaram poderosos ao se apropriarem de concessões de rádios e TVs e desde então, nunca mais suas famílias deixaram o poder. Com isso, políticos se tornaram empresários e empresários se tornaram políticos, num ciclo que nos escraviza e mantém a corrupção viva, ascendente e no controle inclusive do poder legislativo, executivo e judiciário.    

Por nunca ter feito questão de enfrentar essa chaga, em seus 08 anos enquanto presidente do Brasil, Lula errou e precisa pagar pelo seu erro! Para tal, se disputar as próximas eleições e for eleito, precisa pagar sua dívida para com o povo brasileiro.  

E antes que algum acéfalo venha dizer que a regulação da mídia é para cercear a liberdade de imprensa, ou implantar uma ditadura socialista, saibam que países capitalistas como os EUA, França e Inglaterra regulamentaram os seus meios de comunicação e colocaram ordem na casa, onde alguns empresários fazia o que bem entendiam, em nome da tal liberdade de empresas e não de imprensa. 

O link acima leva ao site da BBC Brasil, filiada à BBC de Londres, TV estatal Inglesa, berço do capitalismo mundial.

*Diógenes Brandão é redator publicitário e membro da Comissão Organizadora do Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais.

segunda-feira, janeiro 08, 2018

MDB: Sem o P, mas nas entranhas do poder

Para o cientista político da DOXA, a dúvida é se o MDB manterá a estratégia de priorizar o reforço da bancada parlamentar ou se arriscará disputar o governo do Pará.

Por Dornélio Silva*

O PMDB, hoje MDB, sem ter nenhum nome competitivo para disputar a presidência da República, volta à sua antiga estratégia de não ser o protagonista, mas sim estar no plano de fundo decisório da política brasileira, isto é, continuar ditando ordens nas entranhas do poder. Tal condição lhe garante a ocupação de espaços estratégicos no Estado brasileiro, para assim se beneficiar ao máximo do presidencialismo de coalização implantado no país.

Revisando a história, verificamos que o partido sempre chegou ao poder, não por ter seus candidatos eleitos diretamente, mas sim de forma secundária ou por ter maioria parlamentar. Exemplo disso, se deu na eleição indireta no colégio eleitoral de 1985, quando a chapa composta por Tancredo Neves e seu vice, José Sarney, saiu a vitoriosa.

Sem assumir a presidência, Tancredo morre e Sarney vira presidente.

Em 1989, durante a primeira eleição direta para presidente, após redemocratização do país, o PMDB lança Ulisses Guimarães, candidato que ficou em 7º lugar na corrida eleitoral. Fernando Collor é eleito, tendo como vice, Itamar Franco.

Em 1992, Itamar saiu do PRN e ingressou no PMDB, quando começou a criticar o presidente Collor publicamente.

Em outubro de 1992, depois do impeachment de Collor, Itamar Franco assume a presidência da República. O PMDB volta ao poder. 

Na eleição de 1994, PMDB lança Orestes Quércia, que teve uma pífia performance eleitoral. Quércia foi o último candidato lançado pelo PMDB à presidência da República. De lá pra cá já se passaram 24 anos sem o partido apresentar candidato ao cargo máximo do país.

Nas cinco eleições presidenciais seguintes, o PMDB manteve-se fora da disputa eleitoral, mas do poder não. A estratégia do partido foi manter-se aliado do governo do PSDB na era FHC (1995-2003), dando-lhe a governabilidade necessária, nos 08 anos que os tucanos permanceram no poder o que também se repetiu com o ciclo de governo petista, logo depois do Mensalão, no primeiro mandato de Lula (2003-2006), quando este percebeu que não poderia governar sem o apoio do PMDB, para que pudesse ser aprovada minimamente a agenda petista. Ao término da era Lula, O PMDB assume a vice-presidência com Dilma e repete a dobradinha na reeleição de 2014.

Percebendo a fragilidade de Dilma em uma tensa relação com o Congresso Nacional, o vice-presidente vislumbra a possibilidade de assumir o poder e redige uma carta à nação, denominada "Uma Ponte para o Futuro", onde aponta diretrizes para a mudança de rumos para o Brasil, sobretudo em relação à política econômica e às reformas trabalhista e da previdência, ainda em debate com o Congresso.

Com o impeachment de Dilma, Michel Temer assume com o PMDB o poder central do país.

Mesmo com maioria parlamentar e com a presidência da República, o partido não tem nome competitivo para lançar como candidato à presidência. Vai ter que se aliar àquele que tiver maior chances de se eleger presidente.

Os partidos que estiveram no poder, entenderam como funciona o presidencialismo de coalização e perceberam que precisam de partidos como o PMDB para governar. Por sua parte, o PMDB estrategicamente soube se beneficiar desse sistema, qual seja: não lançando candidato próprio à presidência, compondo chapa com aquele candidato que tem maior chance de se eleger e, ao mesmo tempo, priorizando a eleição de candidatos ao legislativo, garantindo assim uma grande bancada. Com isso, aumenta o poder de barganha, fazendo com que qualquer governo que se eleja tenha que recorrer e atender os interesses do partido. 

E essa estratégia se estende para os estados. No Pará, por exemplo, o partido elegeu Jader Barbalho governador em 1982 e em 1990, também. Este, desincompatibilizou-se em 1994 para candidatar-se ao senado, deixando seu vice, Carlos Santos, como governador.

Portanto, assim como PMDB nacional, a legenda paraoara também está há 24 anos sem governar o Pará. Em 1994, não lançou candidato.

Em 1998, Jader se lança, mas perde a eleição para Almir Gabriel (PSDB). A partir daí, nenhum candidato competitivo foi lançado pelo PMDB.

Para as disputas ao governo do Estado, o PMDB lançou em 2002, Rubens Brito; em 2006, Priante; em 2010, Domingos Juvenil. Somente em 2014, o partido lança seu candidato competitivo: Helder Barbalho, que mesmo ganhando o primeiro turno, perdeu no segundo para Simão Jatene (PSDB).

No Pará, seguindo a estratégia de um partido com forte poder de barganha e de oposição, o PMDB participou da metade do governo de Ana Júlia (PT), nos anos de 2007 à 2009, quando rompeu e passou a fazer-lhe oposição. Dois anos depois, o PMDB lança Domingos Juvenil, mas este não passa para o segundo turno das eleições de 2010. Na disputa entre PT e PSDB, o PMDB passa a apoiar Simão Jatene na disputa com Ana Júlia, que não consegue a reeleição e Jatene se consagra governador do Pará pela segunda vez.

Novamente, o PMDB compõe o governo com o PSDB e dois anos depois, a história se repete: Sob o comando do senador Jader Barbalho, o PMDB rompe com o governo Simão Jatene e passa a fazer oposição, para dois anos depois, em 2014, lançar Helder Barbalho como candidato ao governo e este mesmo vencendo o primeiro turno, com uma pequena diferença de votos, perde o segundo turno para Simão Jatene, que se consagra pela terceira vez, governador do Estado do Pará.

Para 2018, o PMDB apresentará novamente Helder Barbalho, que já está em campanha permanente, mas seu desempenho eleitoral, apontado por pesquisas e mesmo estando sozinho como candidato, está muito abaixo das expectativas de um pré-candidato que saiu das eleições de 2014, com 48,08% dos votos.

No que concerne à intenção de voto para Helder, este não ultrapassa a barreira dos 30%. Dito isso, fica a pergunta:  Para as eleições deste ano, o PMDB manterá a candidatura de Helder Barbalho ao governo ou prevalecerá o pragmatismo político do PMDB nacional, que quando percebe que pode perder o executivo, opta pelo parlamento?

*Dornélio Silva é mestre em ciência política e diretor do Instituto Doxa Pesquisa.

terça-feira, janeiro 05, 2016

A oposição e os "salvadores da pátria"


No blog do Mauro Santayana

As divulgação de "acusações" de delatores “premiados” contra os senadores Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues, Fernando Collor e Aécio Neves vêm corroborar o que afirmamos recentemente em O impeachment, a antipolítica e a judicialização do Estado. 

A criminalização da política, na tentativa e na pressa de retirar o PT do Palácio do Planalto por outros meios que não os eleitorais, iria descambar para a condenação, paulatina, geral e irrestrita, da atividade como um todo.

Esse é um processo que parece estar focado, além de, principalmente, no PT, também nos partidos ou candidatos que possam fazer sombra, no campo adversário ao do governo, ao projeto messiânico de um “novo Brasil” que está sendo engendrado à sombra da ambição e do deslumbramento das forças surgidas da “guerra contra a corrupção” e da “Operação Lava-Jato”.

A entrevista da semana passada, com o procurador Deltan Dalagnoll, na primeira página do Correio Braziliense  e a capa da retrospectiva de Veja, com a cara fechada do Juiz Sérgio Moro, com o título de “Ele salvou o ano” (a segunda, se não nos enganamos) que - será por mera coincidência? - lembra a capa da mesma revista com o rosto de Fernando Collor, com o título de “O caçador de Marajás”, publicada muito antes de ele anunciar-se candidato a presidente da República – são emblemáticas do que pode vir a ocorrer - do ponto de vista midiático - nos próximos três anos.

Só os cegos, os surdos, ou os ingênuos, não estão entendendo para que lado começa a soprar - quase como brisa - o vento - ou melhor, para tocar que tipo de música está começando a se preparar a banda.

sexta-feira, janeiro 01, 2016

Além de Aécio, Collor também recebeu R$ 300 mil de propina do 'Petrolão'




O entregador de valores Carlos Alexandre de Souza Rocha, mais um delator da Operação Lava Jato, afirmou em depoimento aos investigadores que fez uma entrega de R$ 300 mil em Maceió que era destinada ao senador Fernando Collor (PTB-AL).

O relato de Rocha, que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef, corrobora a delação premiada de Rafael Ângulo, também funcionário de Youssef que detalhou entregas para Collor.

Rocha contou que, a pedido do doleiro, transportou R$ 300 mil em trinta pacotes de notas de R$ 100 por avião, indo de Navegantes (SC) para Campinas (SP) e de Campinas para Maceió.

Lá, encontrou em um hotel justamente Rafael Ângulo, que faria a entrega do dinheiro. Segundo Rocha, além dele havia mais duas pessoas que foram lá transportar valores, o que levou à conclusão de que o total da entrega era R$ 900 mil, valor que teria sido confirmado por Rafael Ângulo.

Rocha afirmou, porém, que só ficou sabendo posteriormente que se tratava de Collor o destinatário.

"Quando chegou de volta ao escritório de Alberto Youssef situado na rua Renato Paes de Barros, no Itaim Bibi, em São Paulo, ele comentou com o declarante que tinha recebido uma reclamação porque Rafael Ângulo Lopez tinha chamado Fernando Collor de Mello de 'velho e gordo'; que então o declarante disse a Alberto Youssef: "Ah, então o dinheiro de Maceió foi para Collor!"; que Alberto Youssef confirmou: 'Foi'", diz o depoimento.

O delator também disse que entregou três vezes dinheiro na empresa Companhia Águas de Itapema, do ex-ministro de Collor Pedro Paulo Leoni Ramos, em valores de cerca de R$ 380 mil cada.

Sobre Leoni Ramos, afirmou ainda que o viu em visita à casa de Youssef em São Paulo depois que o doleiro saiu do hospital em razão de uma cirurgia.

Collor e Leoni Ramos já foram denunciados pela Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal sob acusação de envolvimento com o esquema de corrupção.

Em sua defesa, Collor tem negado o recebimento de propina da Petrobras. Em nota divulgada anteriormente, ele também já criticou os depoimentos de delação premiada de Youssef e sustentou que não o conhece nem manteve qualquer tipo de relação com o doleiro. Já Leoni Ramos, em nota divulgada anteriormente, "nega e repudia categoricamente que tenha recebido ou intermediado valores ou contratos".

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...