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sexta-feira, maio 10, 2019

Loteada por militantes do PCdoB, governo quer alugar carro de luxo blindado para a IOEPA



Por Diógenes Brandão


Logo depois de assumir o governo do Pará, Helder Barbalho anunciou primeiro em seu jornal, o Diário do Pará, que lançaria um decreto que prometia economizar 52 milhões de reais, exonerando assessores em excesso, os chamados DAS. Conforme foi revelado com exclusividade por este blog, nada disso aconteceu e no mesmo mês, grande parte dos mais de 2.500 DAS demitidos, deram lugar a outros novos DAS contratados pelo governador e seus aliados, mantendo a folha de pagamento inchada, tal como denunciavam acontecer no governo de Simão Jatene.

O silêncio dos jornais, emissoras de TV, rádio, blogs e demais veículos de comunicação do Estado, sobre essa e outras denúncias de propaganda enganosa, paga e veiculadas, inclusive com mais intensidade, nas empresas de comunicação onde o governador é sócio, com seus pais e irmãos também configura um escândalo, pois a falta de uma imprensa livre para o contraditório, a livre opinião de jornalistas e articulistas, provoca um cerceamento da liberdade de expressão, algo que estamos vivenciado no Pará, desde que Helder Barbalho tomou posse como governador.

Exemplo de injustificável mau uso dos recursos públicos, se revelou, ainda que discretamente, em edital publicado no jornal Diário do Pará desta quinta-feira, 9, quando soubemos da chamada para a contratação de empresa de locação de veículos, para o aluguel de um  que seja blindado. O Aviso de Licitação foi expedido pela Imprensa Oficial do Estado, autarquia que é presidida pelo presidente do PCdoB no Pará, Jorge Panzera, velho aliado do MDB. 

Em Março, ao dizer que por uma questão de economia, nenhum secretário estadual receberia diárias para esse deslocamento á cidade de Santarém, o governador foi supostamente surpreendido com a notícia também trazida com exclusividade por este blog, de que o mesmo presidente da IOEPA, havia se auto-concedido o pagamento de Diárias para viajar. 

Logo em seguida, após a repercussão negativa, o governador mandou anular todas as portarias que concediam o pagamento das Diárias aos seus secretários, conforme você pode ler aqui.

Agora, ao analisar os anúncios que o governo paga com frequência no jornal em que Helder Barbalho é sócio, vemos uma preciosa informação que contradiz qualquer discurso de austeridade econômica: No mesmo dia em que o governo ofereceu e o SINTEPP aceitou um reajuste salarial de apenas 2% para os trabalhadores da educação, sob a justificativa que o governo se encontra com dificuldades para remunerar melhor os educadores e inclusive de cumprir a promessa de pagar o Piso Nacional da Educação, o governo do Estado se dispõe a pagar um valor diferenciado e mais caro, para oferecer um carro de luxo blindado à prova de balas, a um assessor do governo, sendo que a população paraense cada vez mais se sente insegura com a onda de violência, que só nestes cinco primeiros meses de 2019, matou 16 policiais e centenas de populares, vítimas de diversos crimes, sobretudo de armas de fogo.


Sem a necessidade de manter o órgão dando apenas despesas, o governador por uma preferência política vem mantendo a IOEPA, com seus inúmeros cargos e despesas. Citado por um meme que circula pelas redes socais, internautas se indagam sobre a real necessidade de manter o órgão onerando a folha de pagamento e o orçamento do Estado, já que a autarquia está com seu parque gráfico desativado, uma vez que sua principal publicação, o Diário Oficial do Estado (DOE), passou a ser exclusivamente produzido em plataforma online, acabando com a necessidade de impressão.


sábado, janeiro 20, 2018

Folha revela a farsa da direita sobre a proibição ao cristianismo na Bolívia

 O presidente boliviano, Evo Morales, entrega presentes ao papa Francisco no Vaticano em 2016.


A evangelização é um crime —tão grave quanto exploração sexual, venda de órgãos, turismo pornográfico e mendicância forçada, todos passíveis de sete a 12 anos de prisão na Bolívia, segundo o novo Código Penal do país.  Essa é, ao menos, a interpretação que grupos católicos e evangélicos vêm dando ao artigo 88 do texto, que inclui no pacote de crimes que tratam do tráfico de pessoas o "recrutamento para a participação em conflitos armados ou organizações religiosas ou cultos".

A relação entre o presidente Evo Morales e denominações cristãs, que nunca foi das melhores, degringolou com a aprovação, em setembro, de uma lei que legaliza o aborto antes de oito semanas de gestação e quando a mãe é estudante ou tem dependentes.  

O caldo entornou de vez com o novo código, que entupiu ruas bolivianas com protestos de religiosos. O pastor paulista Antonio de Novais Santos participou de um deles na quarta-feira (17), na cidade de Cochabamba.  

Ele mantém por lá sua Iglesia La Vid (Igreja A Videira) e, com outras lideranças evangélicas, acusa Morales de querer impôr na marra um "regime comunista-marxista" na Bolívia.  

"A lei coloca a evangelização, fazer proselitismo, que é o que nós fazemos com o intuito de melhorar a vida da pessoa, no mesmo patamar de escravizar e traficar pessoas. Como pode?", exclama.  

Outro cisma: "Evo opta por ritos, feiticeiros incas em vez de chamar padres, pastores, de usar a Bíblia, para cerimônias oficiais", diz o pastor. Em 2016, o presidente irritou líderes cristãos ao participar de um ritual indígena aimará para invocar chuvas no combate à pior seca do país em 25 anos.  

Para Santos, não é o único indício de que o presidente busca conflito com a cristandade. Em 2010, o Legislativo aprovou uma lei que respaldava um currículo escolar regionalizado, podendo incorporar "componentes de espiritualidade e cosmovisão indígena", como definiu à época o ministro da Educação.  

No Censo de 2012, 58% se declaravam não indígenas, embora Morales diga que são bem menos —muitos temeriam o racismo e prefeririam esconder as raízes.  

BOKO HARAM  

Com os ânimos acirrados pela legislação penal sancionada em dezembro, inicia-se novo round entre governo e religiosos. Políticos alinhados a Morales apontam uma "guerra de mentiras" nas redes sociais. O artigo 88 serve, segundo o presidente do Senado, José Alberto Gonzales, de vacina contra um correlato latino ao Boko Haram, grupo fundamentalista da Nigéria.  

Porta-voz do MAS, partido governista, David Ramos Mamani acusa a "oposição de direita", servil a "interesses internacionais do imperialismo", de inventar "uma perseguição a igrejas". O que de fato se mira, afirma, são "o sequestro de fiéis ou conversões forçadas, e isso não é novo, já estava em leis anteriores".  

Papo furado, diz à reportagem Carlos Alarcón, advogado constitucionalista e ex-vice-ministro de Carlos Mesa (2003-05), que precedeu a atual Presidência. "É provável que a intenção real seja aniquilar todos os direitos e liberdades que impedem [Evo] de ter o controle total da sociedade boliviana, como as liberdades do pensamento, a consciência, a religião e a expressão."  

Para Iván Lima, ex-ministro do Tribunal Supremo de Justiça boliviano, as igrejas sabem, no fundo, que o código não ameaça a evangelização. "Nossa Constituição protege amplamente a liberdade religiosa. O artigo 88 não pode ser lido isoladamente", diz.  

O que esses religiosos realmente querem, ao pleitearem a revogação de todo o Código Penal, é não permitir o abrandamento da legislação sobre o aborto, afirma.  

O Brasil entrou na peleja via bancada evangélica da Câmara. Seu presidente, o deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR), enviou ofícios à embaixada da Bolívia e ao Itamaraty questionando o código "que vem consternando a população cristã não só do país, mas de todo o hemisfério".  

O embaixador do país no Brasil, José Kinn Franco, lamentou, em resposta a Takayama, a ação daqueles que "usam a mentira como arma" e destacou que a maioria dos militantes do governista MAS "professa uma religião".  

IGREJA VS. EVO  

O arsenal de ilações, segundo o deputado Mamani, vem da "hierarquia eclesiástica boliviana, porta-voz da direita e com intenções políticas".  

Influente no clero local, a Opus Dei, movimento católico conservador, é uma das vozes mais críticas a Morales.  

A Igreja Católica ainda tem a preferência de três em cada quatro bolivianos, segundo o Pew Research Center (no Brasil, metade segue o Vaticano).  

O bispo Eugenio Scarpellini, da populosa El Alto, tachou de "hipócrita" a visita do presidente ao papa Francisco pouco após a aprovação do Código Penal. "Que ironia é isso ocorrer no dia em que o presidente está com o papa".  Morales não se fez de rogado. No mesmo dia, postou no Twitter: "Meu irmão Francisco, como sempre solidário, humano e integracionista". 

segunda-feira, dezembro 11, 2017

Comunista Tucano

Junior Ferrari, Zenaldo Coutinho, Moa Moraes e Cilene Couto selam a filiação do ex-comunista em Belém.


Por Diógenes Brandão  


Eleito vereador de Belém em 2016 pelo PCdoB, Moacir Iran Nascimento Moraes Filho, mais conhecido como Moa Moraes, filiou-se ao PSDB e deixou muitos tucanos de bico em pé. Expulso este ano do partido, ele chegou a fazer um comentário através de uma rede social, dizendo que não havia compreendido os motivos de tal atitude partidária. 

Seu pai, Iran Moraes também já foi vereador por diversos mandatos e partidos. Uns 05 diferentes, inclusive o PT. Hoje ele está filiado no PSC, onde tentou a reeleição em 2016, mas não conseguiu.

Antes de ser expulso e ser filiado ao PSDB, Moa Moraes já vinha apoiando o prefeito Zenaldo Coutinho, votando em projetos de interesses  do tucano na Câmara de Vereadores de Belém. 

O blog tentará uma entrevista com o ex-comunista e mais novo tucano.

sábado, novembro 26, 2016

Fidel Castro e os vira-latas da mídia



A mídia brasileira, com o seu complexo de vira-lata, sempre reproduziu a visão imperial dos EUA de satanização do líder cubano Fidel Castro. Agora, com o anúncio da sua morte, ela promove uma festa macabra. Na Globonews, os “calunistas” de plantão não se cansam de repetir a palavra “ditador”. No site da Folha, a manchete garrafal: “Ditador Fidel Castro morre em Cuba aos 90 anos”. Já a asquerosa Veja destaca os “10 fatos sobre a vida do ex-ditador”. E a revista Época segue a toada emburrecedora: “Aos 90 anos, morre o ditador cubano Fidel Castro”. Uma rápida olhada nos sites dos principais veículos internacionais evidencia como a mídia nativa afundou de vez no jornalismo rastaquera.

A guerra fria acabou e o mundo mudou. Mas a mídia brasileira mantém sua linha editorial colonizada e replica as piores posições dos falcões do império. Na prática, ela corrobora com o pensamento fascista de Donald Trump. Logo após o anúncio do falecimento, o magnata corrupto festejou “a morte do ditador brutal que oprimiu seu próprio povo por quase seis décadas... Enquanto Cuba continua sendo uma ilha totalitária, é minha esperança que hoje marque um afastamento dos horrores suportados por muito tempo, para um futuro em que o maravilhoso povo cubano possa finalmente viver em liberdade”. A imprensa nativa segue o pensamento do psicopata que presidirá os EUA!

A guinada direitista de Clóvis Rossi

O triste em mais este episódio é acompanhar a conversão de certos jornalistas que já tiveram um papel mais digno na imprensa nativa. É o caso de Clóvis Rossi, colunista e membro de conselho editorial da Folha. Sua relação conjugal com os tucanos fez com ele adotasse a mesma trajetória do PSDB. De socialdemocrata a conservador. No artigo publicado neste sábado, intitulado “A esquerda morre com Fidel Castro”, ele confirma sua guinada à direita. Para ele, com o falecimento do líder cubano, “morre na verdade a esquerda que poderia ter sido e não foi, a que poderia ter sido uma utopia libertária e acabou sendo uma ditadura como tantas outras que ensanguentaram a América Latina”.

O jornalista da Folha – o jornal que apoiou o golpe militar de 1964 e os generais “linha dura” que prenderam, torturaram e mataram tantos brasileiros – pousa de teórico ao analisar as vicissitudes das esquerdas e ao menosprezar “um punhado de militantes comunistas e intelectuais seduzidos pela promessa do socialismo”. Ao final, ele conclui: “A morte do ícone dessa utopia fracassada encontra a esquerda numa tremenda crise... Cuba não aceitou (ainda) o liberalismo mas está aceitando o capitalismo, com imensas dificuldades. Sem Fidel, torna-se ainda menos farol para a esquerda”. 

Sua tese “acadêmica” talvez ajude a diminuir sua depressão e a justificar sua conversão. Clóvis Rossi há muito tempo “aceitou” o capitalismo e hoje namora com o liberalismo destrutivo do PSDB, o mesmo que ergueu a “pinguela” para o Judas Michel Temer tomar de assalto o poder no Brasil.

sexta-feira, novembro 18, 2016

O dia que a bandeira do Japão virou comunista



Por Todd Tomorrow, via Facebook.

Pode parecer piada, mas não é! É verídico! Essa é uma das vozes pela intervenção militar que invadiram/ocuparam o plenário da Câmara. Ouça suas afirmações a respeito do painel em comemoração ao centenário da imigração japonesa no Brasil, que fica exposto permanentemente no Congresso Nacional desde 2008.

[+] Bandeira nacional japonesa http://bit.ly/2fXFTPd

segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Sede do PCdoB é atacada por anti-comunistas

Pichação com a sigla de organização criminosa na sede do PCdoB desperta um sentimento de perseguição política vivida durante a Ditadura Militar Brasileira e deve ser investigada pelas autoridades locais de forma contundente. 

Por Diógenes Brandão

Segundo informações que circulam nas mídias sociais, um grupo de jovens nazi-fascistas de Aracaju -SE arrombou e invadiu a sede do PCdoB e pichou em uma das salas do partido, a frase "Volta CCC" em uma clara alusão ao CCC (Comando de Caça aos Comunistas), organização paramilitar anticomunista brasileira de extrema direita, atuante sobretudo nos anos 1960 e composta por estudantes, policiais e intelectuais favoráveis ao regime militar então vigente. 

O Comando de Caça aos Comunistas (CCC)* era chefiado pelo advogado João Marcos Monteiro Flaquer e recebia treinamento do Exército Brasileiro. 



O CCC surgiu em 1963, em plena Guerra Fria, quando era difundido na sociedade, sobretudo na classes média, o medo do comunismo e do avanço da esquerda no Brasil. Estima-se que, só no Estado de São Paulo, o Comando de Caça aos Comunistas contasse com mais de 5 mil integrantes. Entre eles, muitos eram estudantes universitários da Universidade Mackenzie, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Mas havia também policiais e membros de organizações da direita católica, como a Opus Dei e a Tradição Família e Propriedade (TFP). Muitos dos seus membros agiam como delatores. Recebiam treinamento militar e frequentemente andavam armados.

Entre os líderes, então estudante do curso de Direito da Mackenzie, Boris Casoy, hoje apresentador de um telejornal na TV.

Segundo relatos, em 1964, logo após o golpe militar, os integrantes do CCC invadiram e destruíram a Rádio MEC, no Rio de Janeiro. Foi a primeira ação "oficial" do Comando, na defesa do novo regime. De acordo com a professora Maria Yedda Leite Linhares, os invasores literalmente destruíram os estúdios da rádio. Além do CCC, havia pelo menos outros três grupos de extrema-direita reconhecidos publicamente: a Associação Anticomunista Brasileira (AAB), a Frente Anticomunista (FAC) e o Movimento Anticomunista (MAC). Todavia, o CCC liderava as manifestações anticomunistas no Brasil, fazendo denúncias e atacando diretamente pessoas e entidades da oposição ao governo militar.

*A referência sobre o CCC foi extraída do Wikipedia.

terça-feira, fevereiro 16, 2016

Após assassinato de comunista, fascistas ameaçam e pregam caçada a militantes no site da Globo



Por Diógenes Brandão

A notícia do assassinato do líder de uma ocupação de terra e presidente do PCdoB de São Domingos do Araguaia, Luiz Antônio Bonfim tem gerado muita polêmica e revolta nas redes sociais. Segundo o que foi apurado até aqui, Bonfim foi vítima de uma execução brutal quando comprava pão em uma padaria de sua cidade, na última sexta-feira (12).

O ex-vereador Paulo Fonteles Filho, mais conhecido como "Paulinho", que teve seu pai assassinado em julho de 1987, também na luta contra o latifúndio, lembrou que o assassinato do seu companheiro de partido no sudeste do Pará, aconteceu na mesma região onde ocorreu a guerrilha do Araguaia, entre os anos de 1972 a 1975, onde a ditadura dizimou um grupo de ativistas que lutavam contra o regime autoritário e pelo restabelecimento da democracia brasileira.

"O ódio dos assassinos se revela na medida em que todos os seis tiros do tambor na arma acertaram a cabeça do dirigente comunista, morto quando ia comprar pão. Na atualidade, Luís Antônio liderava uma ocupação na região do 'Tabocão', em Brejo Grande do Araguaia (PA). Até quando os crimes de encomenda darão o tom na vida política dos paraenses?", indaga o hoje defensor dos direitos humanos, Paulo Fonteles Filho, em uma de suas redes sociais.

A publicação da matéria sobre o assassinato de Bonfim, na página do portal G1 Pará causou uma série de comentários criminosos, o que causou indignação aos membros da direção do PCdoB no Pará. José Marcos Araújo, presidente estadual da CTB - Central dos Trabalhadores do Brasil foi quem primeiro percebeu se manifestou indignado com o teor dos enunciados odiosos. "É preciso exigir prisão dos assassinos e mandantes, bem como punição dos criminosos que utilizam as redes sociais para desrespeitar a família enlutada, seus amigos, os princípios democráticos, destilar preconceitos e pregar o ódio", alertou o líder de umas das mais importantes centrais sindicais do país.

Clique nas imagens e leia os sórdidos comentários recheados de ódio de classe e apologia ao crime, que segundo os líderes do PCdoB no estado do Pará, serão denunciados para os órgãos competentes apurar a origem e punir os autores.









Já a vereadora pelo PCdoB de Belém, Sandra Batista fez um discurso carregado de emoção, na Câmara Municipal de Belém onde avisou: "Exigiremos investigação rigorosa para este crime bárbaro, covarde e fascista. Vamos cobrar dos órgãos de segurança do Pará que este crime não fique impune, como tantos outros. Não nós calarão!".

Em nota, o ex-ministro dos Esportes e hoje deputado federal Orlando Silva (PCdoB/SP) lamentou a perdas de dois dos seus camaradas de partido, assassinados no período de uma semana: A do prefeito Moisés Gumieri, do município de Chiador, Minas Gerais e de Luiz Bonfim, em São Domingos. O comunista também lembrou da invasão dos escritórios políticos das deputadas federais Jô Moraes (PCdoB/MG) e Alice Portugal (PCdoB/BA), ocorridas há menos de um mês.

Ex-presidente da OAB-PA, o advogado Jarbas Vasconcelos comentou em uma das postagem que denunciaram os comentários criminosos: "É preciso incluir na investigação policial, os comentaristas do portal G1 como autores ou coautores do crime de encomenda que tanto festejam e exaltam", orientou.

Lélio Costa, deputado estadual do PCdoB no Pará e vice-presidente da Comissão Estadual de Direitos Humanos da ALEPA, foi entrevistado no programa "Brasil Urgente", da TV RBA/BAND, onde lembrou de forma enfática; "Esta tragédia era anunciada já que infelizmente o estado do Pará lidera os conflitos fundiários no Brasil e não fomenta a regularização fundiária e a reforma agrária, que são bandeiras históricas de lutas num estado tão desigual, onde produz tantas mazelas no campo, oriunda da concentração de terra. Nós vamos cobrar rigidez na apuração contra esse crime, esse absurdo que nós não temos como tolerar", desabafou o parlamentar diante das lentes de TV, avisando no final da sua entrevista de que ainda hoje ingressará com um requerimento em caráter de urgência, afim de solicitar uma diligência no local do crime, para ouvir populares e todas as instituições locais, em busca de informações que esclareçam o crime.

Segundo Pedro Luiz Teixeira de Camargo, em seu artigo intitulado "Reaberta a temporada de caça aos comunistas", no portal Vermelho, a invasão e assalto de escritórios de parlamentares comunistas e a morte de um vereador, um prefeito e um líder sindical, todos do PCdoB, em menos de um ano, mostra que não são casos isolados e sim fruto do retorno de uma força reacionária e fascista que vare o Brasil novamente, tal como aconteceu nas vésperas do golpe militar que implantou uma ditadura de duas décadas em nosso país.


quinta-feira, dezembro 12, 2013

É muito cinismo: Mandela e os racistas da Veja





Durante décadas, a mídia imperial tratou Nelson Mandela como “terrorista”. Até 2008, o líder africano ainda figurava na lista dos “comunistas” da central de espionagem dos EUA e a imprensa colonizada o rotulava de “subversivo”.

Com sua morte, porém, a mídia simplesmente evita fazer qualquer autocrítica desta trajetória e passa a endeusar Nelson Mandela, tratando seus leitores como imbecis.

A revista Veja, sucursal rastaquera dos EUA, é uma das mais cínicas nesta manipulação. Na edição desta semana, ela estampou na capa: “O guerreiro da paz”. Nojento!

Basta lembrar que o semanário da famiglia Civita teve como um dos seus principais acionistas o grupo de mídia sul-africano Naspers.

Num artigo na revista Caros Amigos, intitulado “A Abril e o apartheid”, o escritor Renato Pompeu revelou que esta corporação foi um dos esteios do regime racista.

A Naspers tem sua origem em 1915 com o nome de Nasionale Pers. Durante décadas, ela esteve estreitamente ligada ao Partido Nacional, a organização das elites africâneres que legalizou o detestável e criminoso regime do apartheid no pós-Segunda Guerra Mundial.

Dos quadros da Naspers saíram os três primeiros-ministros do apartheid. O primeiro foi D.F. Malan, que comandou o governo da África do Sul de 1948 a 1954 e lançou as bases legais da segregação racial.

Já os líderes do Partido Nacional H.F. Verwoerd e P.W. Botha participaram do Conselho de Administração da Naspers. Verwoerd, que quando estudante na Alemanha teve ligações com os nazistas, consolidou o regime do apartheid, a que deu feição definitiva em seu governo, iniciado em 1958. Durante sua gestão ocorreram o massacre de Sharpeville, a proibição do Congresso Nacional Africano (que hoje governa o país) e a prolongada condenação de Nelson Mandela.

Já P. W. Botha sustentou o apartheid como primeiro-ministro, de 1978 a 1984, e depois como presidente, até 1989.

“Ele argumentava, junto ao governo dos Estados Unidos, que o apartheid era necessário para conter o comunismo em Angola e Moçambique, países vizinhos. Reforçou militarmente a África do Sul e pediu a colaboração de Israel para desenvolver a bomba atômica. Ordenou a intervenção de forças especiais sul-africanas na Namíbia e em Angola”.

Durante seu longo governo, a resistência negra na África do Sul, que cresceu, adquiriu maior radicalidade e conquistou a solidariedade internacional, foi cruelmente reprimida – como tão bem retrata o filme “Um grito de liberdade”, do diretor inglês Richard Attenborough (1987).

Renato Pompeu não perdoa a papel nefasto da Naspers. “Com a ajuda dos governos do apartheid, dos quais suas publicação foram porta-vozes oficiosos, ela evoluiu para se tornar o maior conglomerado da mídia imprensa e eletrônica da África, onde atua em dezenas de países, tendo estendido também as suas atividades para nações como Hungria, Grécia, Índia, China e, agora, para o Brasil. Em setembro de 1997, um total de 127 jornalistas da Naspers pediu desculpas em público pela sua atuação durante o apartheid, em documento dirigido à Comissão da Verdade e da Reconciliação, encabeçada pelo arcebispo Desmond Tutu. Mas se tratava de empregados, embora alguns tivessem cargos de direção de jornais e revistas. A própria Naspers, entretanto, jamais pediu perdão por suas ligações com o apartheid”.

Segundo documentos divulgados pela própria Naspers, em dezembro de 2005, a Editora Abril tinha uma dívida liquida de aproximadamente US$ 500 milhões, com a família Civita detendo 86,2% das ações e o grupo estadunidense Capital International, 13,8%.

A Naspers adquiriu em maio último todas as ações da empresa ianque, por US$ 177 milhões, mais US$ 86 milhões em ações da família Civita e outros US$ 159 milhões em papéis lançados pela Abril. “Com isso, a Naspers ficou com 30% do capital. O dinheiro injetado, segundo ela, serviria para pagar a maior parte das dividas da editora”.

A revista Veja, que estampa na capa a manchete “O guerreiro da paz”, nunca pediu perdão por suas ligações com os racistas da África do Sul. É muito cinismo!

Leia também:

Como a luta contra o apartheid foi perdida nos bastidores.

terça-feira, março 31, 2009

Falas Contra a Ditadura

Memórias..., vinhetas com experimentações sonoras da rede [aparelho]-: circulando em bike-som. Belém, bairros do Guamá e São Brás. 31 de março e 1 de abril.
SINOPSE: A rede [aparelho]-: faz circular conteúdos sonoros que relembram a violência praticada contra a juventude nos anos de chumbo, alertando para a necessidade de também denunciar situações similares vividas atualmente pelos jovens de periferia. Trajeto: entre o Mercado do Guamá e a Feira da 25, passando pelo terminal rodoviário.
Pra trás Brasil - 45 anos pós-golpe, série de entrevistas. Belém: Praça da Bandeira, dia 31 de março as 10h.

Colocar na ordem do dia o regime militar brasileiro – que durou quase 40 anos - significa assumir um compromisso com o presente deste país, que não pode apagar o seu passado, sob pena de não compreender o seu futuro, porque, afinal de contas, ainda há uma nova HISTÓRIA para ser escrita pelas mãos das gerações que lutaram e lutam por um mundo dignamente mais humano. PRA TRÁS, BRASIL referencia um simbolismo espacial, na medida em que todas as suas imagens (entrevistas) são captadas na Praça da Bandeira, em frente ao Quartel do Exército, centro de Belém, Pará, portanto, é um documentário contra a ditadura, que se caracteriza, dessa forma, como um ato de rebeldia e de protesto contra o silêncio e todas as formas de omissão, opressão, repressão e preconceito político.No documentário, o engenheiro agrônomo Humberto Cunha, ele próprio torturado pela ditadura na década de 60 – e, apesar disso, um grande construtor das lutas populares amazônidas, fundador da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, sendo também responsável pela formação política e cultural de várias gerações paraoaras -, responderá perguntas por mim formuladas. É com este espírito que produzo, realizo, monto e projeto, nesta terça, dia 31 de março de 2009, 45 anos depois do golpe militar, este filme. Se você quer fazer parte deste processo, vá até a Praça da Bandeira e faça uma pergunta para o Humberto Cunha, ou então envia uma pergunta, mas se você não pode nem ir até a Praça e nem mandar perguntas, aparece no Corredor Polonês Atelier Cultural (General Gurjão, 273, Campina), 20 horas, quando projeto este filme, no âmbito do Projeto Cinema de Rua (http://cinemaderua.blogspot.com).  A História do Brasil agradece. Francisco Weyl

VIDADURA $, DITADURA SS, DITABRANDA ¿?,  Xilogravura/Cartaz de Karlo Rômulo. Belém: postes da área comercial e Praça da Bandeira.

Gritos para SuRrdos e Silêncio para ouvintes, de DJ BIZARRO E MERRECA. Belém: Corredor Polonês Atelier Cultural. Rua General Gurjão 253 – Campina.

SINOPSE: AS MANIFESTAÇÕES SONORAS MUSICAIS NA DITADURA SÃO OS ECOS DOS GRITOS TORTURANTES VINDOS DE DENTRO DOS PÓRÕES E SE TORNARAM HINOS DE RESISTENCIA CAN TADAS PELO POVO NAS RUAS. NOS DIAS 31 DE MARÇO E PRIMEIRO DE ABRIL O CORREDOR POLONES AMPLIFICA ESTES ECOS; DJ BIZARRO E MERRECA: MUSICA E POESIA NO ASFALTO. Atrações bizarras; o aborto da musica. 1- Sinopse: a musica esta dentro da escultura muda, coisificada dentro de si mesma. Seu nascimento é ao mesmo tempo o seu aborto é nominação da forma esculpida. 2 – Sinopse: Os ecos,as musicas, seus atores. A palavra muda. A palavra cantada. O som e o silencio da lembrança que resistiu ao esquecimento. 3- Sinopse: escultura muda e surda. fala ao meu ouvido/ musica feito silencio/ sobrevivente e vencido/ cores sem tom ou intensidade/ Suspiro um grito, descubro finito/ Criança sorrindo historia cantada/ Na beira da calçada tem uma menina cheirando cola/ Dentro do bar outra toma coca–cola/ gritos para surdos e silêncio para ouvintes.
Demarcação [mapeamento] dos locais usados pela ditadura militar para a prática da tortura em Belém do Grão Pará, rede [aparelho]-: + Corredor Polonês Atelier Cultural + quem se juntar a nós. Dia 31 de março, a qualquer momento.
-A-gentes, Coletivo Marginália e Palhaço Carne Seca. Belém, Av. Perimetral entre a UFRA e a UFPA - Terra-Firme. 16h.
É um boneco produzido pela galera do Marginália. Um boneco tamanho natural feito de garrafa pet. Vamos fazer radios livres nos pontos de onibus da avenida perimetral no bairro da terra firme. As paradas em frente a UFRA e UFPA. Coisa de meia hora em cada parada
Cinema de rua - General Gurjão esquina da Bailique, Belém. início 19h com ou sem chuva. 
Sessões precedidas do documentário "Pra trás Brasil", de Francisco Weyl, 2009.
Sinopse: depoimentos audiovisuais de cidadãos que sofreram torturas nos anos de chumbo.
Dia 31 de março - Pra Frente Brasil, de Roberto Farias, 1982.
SINOPSE: Em 1970, em plena euforia do milagre econômico e da vitória da seleção brasileira na Copa de 70, um pacato cidadão da classe média, Jofre Godoi da Fonseca, é confundido com um ativista político, sendo então preso e torturado por um grupo que combate "subversivos", patrocinado por empresários. A mulher e o irmão de Jofre investigam seu desaparecimento, pois não conseguem o apoio da polícia.
Dia 1 de abril - Os Doces Bárbaros, de Jom Tob Azulay, 1976.
SINOPSE: Para comemorar seus dez anos de carreira, em 1976, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso formaram um conjunto para se apresentar nas principais cidades brasileiras, com repertório especial de Gil e Caetano. Tudo ia bem quando, depois de apresentações em São Paulo, Campinas e Curitiba, sempre com o maior sucesso, Os Doces Bárbaros se viram envolvidos num incidente policial em Florianópolis. Gil e o baterista Chiquinho Azevedo foram presos e uma luta começou para que os dois fossem libertados. O reinício do espetáculo aconteceu no Rio de Janeiro, onde durante dois meses o grupo lotou o Canecão. O filme de Jom Tob Azulay narra todas essas peripécias que foram noticiadas com destaque pela imprensa. Além do show, o diretor mostra o processo criativo dos artistas, os ensaios, o relacionamento com os fãs e a intimidade dos camarins. A Justiça, a polícia e o tratamento dado aos Doces Bárbaros pela imprensa também estão no filme. Mas fascinante mesmo é a revelação das personalidades dos quatro artistas, talentos inesgotáveis e mágicos.

Exposição e Programação Cultural na loja Na Figueredo. Belém: AV. Gentil Binttencourt, 449 - Nazaré.

DIAS 31/03 e 1°/04, de 10:00 h ÀS 20:00 h:

Exposição  com os artistasArmando Queiroz, Bruno Cantuária, Carla Evanovitc, Flávio Araújo, João Cirilo, Margalho Açu, Murilo Rodrigues, Ricardo Macêdo, Telma Saraiva, Valzeli Sampaio  e Werley Oliveira. 

DIA 31/03: 

17h: Palestra “NUNCA MAIS DITADURAS”, com o historiador prof° Dr. Pere Petit (Faculdade de História da UFPA).

18h30: Show da banda Insolência Pública com exibição do vídeoclip de “Beirute Está Morta’, realizado por Valzeli Sampaio, Dênio Maués e Jorane Castro.

DIA 1°/04:

 17 h: Show da banda Insolência Pública. 

A partir de  18h30:  Apresentação de  performances e vídeo artes. Participação do DJ Eddie Pereira. 

FOTOVARAL. Fundação FOTOATIVA. Belém: Largo das Mercês. Centro.

Na terça-feira, 31 de março, a Associação Fotoativa se integra à mobilização “Ditadura Nunca Mais”, que acontece em vários pontos do país, resgatando a memória deste período da História brasileira recente. Para isso, convidamos todos a trazerem documentos ou fotografias (da época ou relacionadas ao assunto), para pendurar em um fotovaral que será montado na Praça das Mercês, a partir das 19h. Junte-se a nós nessa iniciativa! Mais informações em breve no http://www.fotoativa.blogger.com.br.

A Sala Clara da Tortura. Coletivo Curto-Circuito. Fortaleza/CE: espaços públicos urbanos. 31 de março e 1 de abril.

Situ-Ações Micropolíticas no Cotidiano partindo de Intervenções-Obras-Experiências pontuais e efêmeras. Natureza da Situ-Ação: Performance. Realização: Coletivo Curto-Circuito.  Descrição: Ações Performativas em ambientes urbano de intensa circulação de habitantes inspiradas na exposição  A Sala Escura  da Tortura, apresentada pela primeira vez  em Paris, em 1973. A mostra é formada por trabalhos de quatro artistas latino-americanos exilados em Paris na década de 1970 que pintaram seus quadros a partir de depoimentos do cearense Frei Tito. A idéia do Coletivo Curto-Circuito é tornar a sala escura em sala clara, isto é, desenvolver uma experiência na luz do dia criando interferências nos espaços públicos urbanos da cidade de Fortaleza. O Coletivo cria situações-realidade de forma imediata através de fragmentos de memórias e das imagens produzidas na instalação do Grupo Denúncia, explorando a ambigüidade entre arte-ação e a vida real. http://coletivocurto-circuito.blogspot.com/

Projeto José Carlos, de Eliane Velozo. Belo Horizonte/ MG.

Vou pegar o nome de um desaparecido politico de Minas Gerais, o José Carlos de Mata Machado, a polícia diz que o cara foi morto no Recife, numa 'troca de tiros' na avenida Caxangá.. LOCAL ONDE EU MOREI O TEMPO TODO, NAS IMEDIAÇÕES DA CAXANGA.. SEMPRE PEGUEI OS ONIBUS, TODOS OS QUE PASSAM NA CAXANGA NO RECIFE... Ligar a camera de video ... vou entrevistar algumas pessoas que tem o mesmo nome dele.. no caso José Carlos, pegar a lista telefonica e ligar pra pessoas que tem o nome desse dasaparecido politicfo.... e dizer.. alo.. to fazendo um video aqui.. posso te fazer uma pergunta sobre memoria do golpe de meia quatro.. dai eu fico gravando isso.. fazendo a pergunta e a voz das pessoas tambem sendo gravadas.. Depois publico no youtube. Eliane Velozo é pernambucana e reside em BH.

Criados-Mudos, nascidos na ditadura. Vários. Internet  http://criados-mudos.blogspot.com/ 
CRIADOS-MUDOS, NASCIDOS NA DITADURA... MANIFESTAÇÃO POÉTICA PROVOCATIVA DE UMA GERAÇÃO BRASILEIRA QUE CRESCEU SOB O REGIME DE VIOLÊNCIA DITATORIAL MILITAR, DE CENSURA E DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS.... Imprima e copie os cartazes do blog, cole nas ruas de seu bairro, na sua escola, na igreja, no clube e em todos os lugares que considerar importante manter viva a memória de tempos ditatoriais.... se quiser participar do projeto, envie uma foto sua amordaçado e o ano de nascimento [de 1964 a 1985] para etetuba@uol.com.br

quarta-feira, março 25, 2009

Comunismo no Berço

1922 - Dia do Partido Comunista do Brasil. 
 Congresso de fundação do Partido Comunista do Brasil (sigla PCB), no Rio e a seguir em Niterói. Reúne 9 delegados, eleitos por 73 militantes. É o início de uma saga sem paralelo na história dos partidos políticos brasileiros.

O Partido Comunista Brasileiro foi fundado na cidade de Niterói a 25 de março de 1922 por nove delegados representando cerca de 73 militantes de diferentes regiões do Brasil. Eram eles, Abílio de Nequete (barbeiro de origem libanesa), Astrojildo Pereira (jornalista do Rio de Janeiro), Cristiano Cordeiro (contador do Recife), Hermogênio da Silva Fernandes (eletricista da cidade de Cruzeiro), João da Costa Pimenta (gráfico paulista), Joaquim Barbosa (alfaiate do Rio de Janeiro), José Elias da Silva(sapateiro do Rio de Janeiro), Luís Peres (vassoureiro do Rio de Janeiro) e Manuel Cendón (alfaiate espanhol). O nome de fundação do partido é "Partido Comunista do Brasil".

Esta reunião de fundação foi o I Congresso do partido, durante o qual foi escolhida a primeira Comissão Central Executiva (CCE) composta de dez membros (cinco titulares e cinco suplentes), assim constituída: os efetivos Abílio de Nequete (secretário-geral), Astrojildo Pereira (imprensa e propaganda), Antônio Canellas (secretário internacional), Luís Peres (frações sindicais) e Cruz Júnior (tesoureiros); e os suplentes, Cristiano Cordeiro, Rodolfo Coutinho, Antônio de Carvalho, Joaquim Barbosa e Manuel Cendón. Segundo também seus estatutos, tem sua origem com a fundação doPartido Comunista do Brasil (PCB), em 25 de março de 1922. Porém, seguindo a tendência mundial entre os Partidos Comunistas em 4 de abril do mesmo ano, é publicado no Diário Oficial da União sua fundação, porém com o nome de Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC). Dessa matriz emergiram uma série de partidos importantes na dinâmica política brasileira: o Partido Popular Socialista (PPS), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR8) e o próprio PCB atual além de todos os grupos de matriz trotskista eestalinista que surgiram e desapareceram desde então. 

Mais e Fonte na Wikipédia.

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Museu da Imprensa Comunista abre conflito entre PPS e PCB

Homenagem reativou a disputa do PPS com o "novo" PCB, registrado no TSE e autointitulado herdeiro político do "velho" partido comunista fundado em 1922
A imprensa comunista ganhará um memorial na casa da Gamboa (zona portuária do Rio de Janeiro), onde em 1950 começou a funcionar a gráfica do PCB (Partido Comunista Brasileiro). O espaço será convertido pelo PPS -que surgiu a partir do antigo "Partidão"- no Museu da História da Imprensa Operária e Comunista.
O PPS foi criado em 1992 no 10º Congresso do antigo PCB, quando 58% dos delegados presentes decidiram refundar a sigla, adotando uma nova denominação.
Os delegados derrotados no encontro se reorganizaram e recriaram o PCB em 1996.
O prédio de 180 metros quadrados e dois andares, situado na rua Leôncio de Albuquerque, será restaurado para abrigar jornais, revistas e livros editados até o fim da ditadura militar (1964-1985).
O secretário-geral do PCB, Ivan Pinheiro, 62, procurou a direção do PPS para reivindicar que o PCB também administre o museu. "Não tem sentido o museu ser administrado por quem quis acabar com o PCB. Eles fizeram um ardil jurídico para transformar o PCB no PPS, mas não são os sucessores políticos do Partido Comunista."
Para aparar as arestas, os dirigentes do PPS Givaldo Siqueira, 74, e Francisco Almeida, 69, consentiram na participação de outros partidos de esquerda no conselho responsável pelo projeto. "Vamos botar PC do B, PDT e PT no conselho. Nós nunca trabalhamos com exclusivismo", afirmou Almeida.
Segundo Siqueira, o PPS tem financiamento de empresas interessadas em isenção fiscal, além de recursos do fundo partidário. A reforma será feita pelo arquiteto Cydno Silveira, que trabalhou com Oscar Niemeyer.
Cesar Maia
Para viabilizar a obra, o então prefeito Cesar Maia, que pertenceu ao PCB nos anos 60, encaminhou à Câmara Municipal um projeto de remissão de todas as dívidas com a Prefeitura do Rio e isenção tributária.
Os títulos editados pelo PCB incluíam os jornais "Novos Rumos", "Para todos", "Voz Operária" e "Emancipação". Siqueira cita que, nos anos 40 e 50, estes veículos tinham contribuições de nomes importantes como Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado e Graciliano Ramos. "A ditadura empastelou e interditou as gráficas. Os dirigentes foram processados e passamos a trabalhar na clandestinidade, em subterrâneos, até 1975. Depois, começamos a imprimir a "Voz Operária" em Paris", conta Siqueira.
O presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Maurício Azêdo, 74, trabalhou na "Imprensa Popular" em 1956 e 57. Ele recorda que, mesmo antes da ditadura, o irmão Raul Azêdo Neto, então revisor do jornal, participou de mobilizações nas oficinas para resistir às ameaças de invasão pelos adversários do PCB.
"Eles defendiam as oficinas contra ameaças externas, inclusive de armas na mão. Não houve nunca necessidade de reação a tiros, mas foi um período muito difícil, que exigia muita coragem e resistência", assinala.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...