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terça-feira, maio 13, 2014

Dia da Abolição da Escravatura: A mídia continua chicoteando

126 anos se passaram e o Brasil continua com a sombra escravocrata.
Apresentadores de telejornais da TV brasileira, os ditos "formadores de opinião", pessoas que deveriam zelar pelo Estado Democrático de Direito acabam ignorando a Constituição e incentivando crimes como os que temos presenciado ultimamente, mostrando-nos que a abolição da escravatura criou uma massa de infelizes que continua sendo chicoteada nas grandes senzalas que as periferias das grandes cidades se transformaram. 

126 anos depois da Lei Auréa, que disse por fim na escravatura no Brasil, vemos que o Estado tem feito esforços para que haja mudanças estruturais. Programas de transferência de renda, cota para negros e pobres para seu acesso à universidade, entre outras iniciativas sinalizam isso, mas na cabeça de muitos escravocratas que tornaram-se os barões da mídia, monopolizam os meios de comunicação e influenciam milhões de brasileiros, quase nada mudou ou deveria mudar.

Leia o breve artigo Dia da Abolição da Escravatura, escrito por Rainer Sousa e publicado no Brasil Escola.

A partir da segunda metade do século XIX, vários intelectuais, escritores, jornalistas e políticos discutiam a relação existente entre a utilização da mão de obra escrava e a questão do desenvolvimento nacional. Enquanto as nações europeias se industrializavam e buscavam formas de ampliar a exploração da mão de obra assalariada, o Brasil se afastava desses modelos de civilidade ao preservar a escravidão como prática rotineira.

De fato, mais do que uma questão moral, a escravidão já apresentava vários sinais de decadência nessa época. A proibição do tráfico encareceu o valor de obtenção de uma peça e a utilização da força de trabalho dos imigrantes europeus já começava a ganhar espaço. Com isso, podemos ver que a necessidade de se abandonar o escravismo representava uma ação indispensável para que o Brasil viesse a se integrar ao processo de expansão do capitalismo.

quarta-feira, dezembro 18, 2013

Como ganhar discussões com seus parentes de direita neste Natal


A genial publicação é de Afonso Sepulveda no Made in Brazil

Um guia de quatro passos de elegância para todos os filhos ingratos da nossa classe média brasileira

Inspirado neste artigo do Salon.

É a celebração anual do bebê sagrado e você só quer sobreviver às horas com os parentes que raramente vê, mas precisa ser educado. Bem, se você for o filho ingrato esquerdista que alguns deles pensam que é, neste Natal, é melhor que você esteja preparado para as piadas sobre José Genoíno e os comentários sobre como as pessoas andam arruinando o mundo.

Para que você passe por todo esse processo do jeito menos doloroso possível, aqui vai um guia de argumentos que você poderá usar para acabar com quatro tipos de discussão com seu tio tucano que vai fazer de tudo para provar que você é um radical vagabundo que-não-sabe-o-que-está-falando-e-deveria-dar-mais-valor-ao-que-tem. Com esse texto, você estará pronto para salvar seu Natal em família.

OBS: Nem todos as pessoas acima de 40 que são de direita compartilham das mesmas visões. Você também não está a salvo só por ser de esquerda. Isso é apenas uma brincadeira (com um graaaande fundo de verdade). Pessoas não são completamente definidas pelas posições políticas que tomam.

1. Educação: “As cotas são racistas e o vestibular deveria ser exclusivamente uma meritocracia.”

Em dois anos, metade das vagas em universidade federais vão ser para candidatos cotistas, então, eu quase entendo a sua preocupação com o assunto. Você quer que seu filho entre numa universidade boa e não há nada de errado nisso. Claro, seu filho, assim como eu, estudou em uma escola particular e fez um cursinho caro, que só uma parte da sociedade brasileira com poder aquisitivo consegue ter acesso. O que eu quero dizer é: se você não estudou em uma escola pública e não sofreu com a falta de oportunidades facilitadas pelo dinheiro, você tem mais privilégio que as outras pessoas.

Portanto, eu espero que você tenha entendido a importância das cotas por classe econômica e tipo de instituição de ensino. Existem pessoas que não são tão sortudas quanto seu filho.

Sobre as cotas raciais: a classe média brasileira, que é majoritariamente branca, tem mais poder aquisitivo que as classes mais baixas, que, aqui, tem uma grande representação parda e negra.

Claro, você tem famílias negras no seu condomínio e, claro, você já viu pessoas brancas em bairros pobres. Mesmo assim, o que estamos vendo agora em universidades públicas é uma forma de segregação racial. Na USP, eleita a melhor universidade do Brasil pela Folha, dos cinco cursos mais concorridos, apenas um calouro se declarava como “preto”.

Então, você consegue imaginar porquê os negros não estão na universidade pública?

Racismo, latente, expressado em diferentes formas. Pessoas negras podem ter menos oportunidades que as brancas e situação ainda é mais difícil para os negros que estão em classes sociais mais baixas. É muito fácil falar sobre meritocracia na educação quando seu filho, branco, nunca perdeu um emprego ou foi vítima de preconceito racial ou nunca precisou estudar em um colégio público de ensino de má qualidade. Por isso, precisamos de cotas e elas não vão fazer seu filho ter menos oportunidades na vida. Quem sabe um dia, sem o racismo e falta de ensino de qualidade para instituições públicas, possamos viver em uma meritocracia nos vestibulares. Até lá, você vai ter que engolir.

Se você ainda tem medo das cotas, leia isto. Ou se você precisa de um bando de pessoas brancas (e um ministro negro) te dizendo que está tudo bem, leia isto.



2. Manifestações: “Um grupo de cem pessoas fechar a praça Sete é um atentado à democracia, uma forma de terrorismo.” — prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda (PSB), sobre manifestações no centro da capital, no Encontro Estadual de Prefeitos e Prefeitas de MG em novembro deste ano.

Bem, existe essa presunção de que democracia é intrinsecamente e exclusivamente resumida ao direito de voto. Você provavelmente acredita que “não adianta nada as pessoas saírem nas ruas se ainda não aprenderam a votar”. Acontece que o sistema eleitoral por si só, meu amigo, não garante democracia a ninguém.

Para te dar um exemplo, você deve se lembrar de uma liminar do TJMG que proibia, a pedido do governo do estado, as manifestações em vias públicas em Minas Gerais. Pois bem, se você googlar TJMG + STF + manifestações, todos os resultados serão sobre essa decisão do STF em junho desse ano, que derruba a liminar do TJ, justificando que:

“a democracia, longe de exercitar-se apenas e tão somente nas urnas, durante os pleitos eleitorais, pode e deve ser vivida contínua e ativamente pelo povo, por meio do debate, da crítica e da manifestação em torno de objetivos comuns.”

Então, claro, eu sei que você quer chegar ao seu trabalho ou na sua casa a tempo. Também devem existir gente que saiu muito mais prejudicada que você com o engarrafamento das manifestações. Pessoas que arriscaram o emprego por causa de atraso; que ganham menos e que talvez sejam consideradas pelos patrões como “mão-de-obra-descartável”. Você, nem eu, nem ninguém aqui sabe o que é isso porque, veja bem, compramos quatro chesters de 4kg da Perdigão (que custam um pouco mais que R$ 50,00) para o Natal.

Eventualmente, eu também fiquei preso dentro de um ônibus por cerca de duas horas para voltar para casa. A Praça Sete estava completamente fechada e estávamos morrendo de calor. Foi em um dia em houve manifestações tanto de metalúrgicos, quanto de moradores de ocupações que lutam contra o despejo. No entanto, se não fosse pelo fechamento das vias públicas e pela consequente cobertura da mídia, seriam muito menores as chances de nós (membros da classe média com nossos problemas de classe média) sabermos sobre quem são essas pessoas e que diabos está acontecendo com elas.

Portanto, você pode sim reclamar sobre protestos que param as avenidas movimentadas. Você também pode defender que existem alternativas mais eficazes de se protestar e conseguir atenção. Apenas não desqualifique um movimento só porque ele tomou lugar no meio da rua. Minorias desprivilegiadas (eles) querem a atenção das autoridades e da maioria com privilégios (nós). Estar no meio do seu caminho pode ser considerado um jeito radical, porém, ainda representa uma maneira de expressão notavelmente democrática.

3. Auxílio governamental:



O Bolsa Família fez 10 anos de existência em 2013 e o governo Dilma foi o que mais investiu dinheiro público em programas sociais (R$ 403 bilhões, quase o dobro do governo Lula e três vezes mais que o governo FHC). Não, [insira nome do parente tucano], eu não sou petista.

O crescimento da Bolsa Família é um dos exemplos dados pela classe média (ou, pelo menos, por alguma classe média) para desqualificar políticas que usam dinheiro público para dar assistência a quem precisa. “Não pode dar o peixe, tem que ensinar a pescar,” você me diz.

Quanta sabedoria.

Talvez, o que irrita tantos sobre Bolsa Família é que o programa dá a chance do beneficiado usar o dinheiro do auxílio da forma que bem entender, comprando o produto que bem quiser. Pois bem, uma socióloga que, durante cinco anos, conheceu famílias beneficiadas com a verba, deu uma entrevista para um blog do Estadão em que conta sobre a hesitação da classe média em ver dinheiro na mão de pessoas mais pobres:

“Toda a sociologia do dinheiro mostra que sempre houve muita resistência, inclusive das associações de caridade, em dar dinheiro aos pobres. É mais ou menos aquele discurso: “Eles não sabem gastar, vão comprar bobagem.” (…) Essa resistência em dar dinheiro ao pobres acontecia porque as autoridades intuíam que o dinheiro proporcionaria uma experiência de maior liberdade pessoal. Nós pudemos constatar na prática, a partir das falas das mulheres. Uma ou duas delas até usaram a palavra liberdade. “Eu acho que o Bolsa Família me deu mais liberdade”, disseram. E isso é tão óbvio. Quando você dá uma cesta básica, ou um vale, como gostavam de fazer as instituições de caridade do século 19, você está determinando o que as pessoas vão comer. Não dá chance de pessoas experimentarem coisas. Nenhuma autonomia.

Walquíria Leão Rego também desvalida o argumento de que dar dinheiro aos pobres causa a consequente acomodação e “aff-eles-vão-ficar-acostumados-com-dinheiro-de-graça-e-não-vão-trabalhar”:

“O ser humano é desejante. Eles querem mais da vida, como qualquer pessoa. Quem diz isso falsifica a história. Não há acomodação alguma. Os maridos dessas mulheres normalmente estavam desempregados. Ao perguntar a um deles quando tinha sido a última vez que tinha trabalhado, ele respondeu: “Faz uns dois meses, eu colhi feijão”. Perguntei quanto ele ganhava colhendo feijão. Disse que dependia, que às vezes ganhava 20, 15, 10 reais. Fizemos as contas e vimos que ganhava menos num mês do que o Bolsa Família pagava. Por que ele tem que se sujeitar a isso, praticamente à semiescravidão? Esses estereótipos tem que ser desfeitos no Brasil, para que se tenha uma sociedade mais solidária, mais democrática. É preciso desfazer essa imensa cultura do desprezo.”

Não se surpreenda. Pessoas carentes (uma palavra que, nós, classe média, adoramos usar para aliviar culpa) também fazem parte da sociedade de consumo e provavelmente gostariam de ter mais poder de aquisição. É aí que programas como o Bolsa Família atuam: eles reduzem os efeitos da falta de oportunidades que são negadas aos que estão fora da bolha.

Claro, você pode criticar as falhas do programa. O Bolsa Família está, de fato, sujeito a diversos tipos de denúncias de fraudes. Só evite atacar o todo pela parte. Os programas sociais não pretendem estimular a dependência; muito ao contrário, eles são implantados para proporcionar alguma qualidade de vida para pessoas desfavorecidas no sistema econômico.

Diferentemente de nós.

4. “Pff, não discuto com quem apoia mensaleiro”

Por final, permita-me usar o Google para você.




quinta-feira, dezembro 12, 2013

É muito cinismo: Mandela e os racistas da Veja





Durante décadas, a mídia imperial tratou Nelson Mandela como “terrorista”. Até 2008, o líder africano ainda figurava na lista dos “comunistas” da central de espionagem dos EUA e a imprensa colonizada o rotulava de “subversivo”.

Com sua morte, porém, a mídia simplesmente evita fazer qualquer autocrítica desta trajetória e passa a endeusar Nelson Mandela, tratando seus leitores como imbecis.

A revista Veja, sucursal rastaquera dos EUA, é uma das mais cínicas nesta manipulação. Na edição desta semana, ela estampou na capa: “O guerreiro da paz”. Nojento!

Basta lembrar que o semanário da famiglia Civita teve como um dos seus principais acionistas o grupo de mídia sul-africano Naspers.

Num artigo na revista Caros Amigos, intitulado “A Abril e o apartheid”, o escritor Renato Pompeu revelou que esta corporação foi um dos esteios do regime racista.

A Naspers tem sua origem em 1915 com o nome de Nasionale Pers. Durante décadas, ela esteve estreitamente ligada ao Partido Nacional, a organização das elites africâneres que legalizou o detestável e criminoso regime do apartheid no pós-Segunda Guerra Mundial.

Dos quadros da Naspers saíram os três primeiros-ministros do apartheid. O primeiro foi D.F. Malan, que comandou o governo da África do Sul de 1948 a 1954 e lançou as bases legais da segregação racial.

Já os líderes do Partido Nacional H.F. Verwoerd e P.W. Botha participaram do Conselho de Administração da Naspers. Verwoerd, que quando estudante na Alemanha teve ligações com os nazistas, consolidou o regime do apartheid, a que deu feição definitiva em seu governo, iniciado em 1958. Durante sua gestão ocorreram o massacre de Sharpeville, a proibição do Congresso Nacional Africano (que hoje governa o país) e a prolongada condenação de Nelson Mandela.

Já P. W. Botha sustentou o apartheid como primeiro-ministro, de 1978 a 1984, e depois como presidente, até 1989.

“Ele argumentava, junto ao governo dos Estados Unidos, que o apartheid era necessário para conter o comunismo em Angola e Moçambique, países vizinhos. Reforçou militarmente a África do Sul e pediu a colaboração de Israel para desenvolver a bomba atômica. Ordenou a intervenção de forças especiais sul-africanas na Namíbia e em Angola”.

Durante seu longo governo, a resistência negra na África do Sul, que cresceu, adquiriu maior radicalidade e conquistou a solidariedade internacional, foi cruelmente reprimida – como tão bem retrata o filme “Um grito de liberdade”, do diretor inglês Richard Attenborough (1987).

Renato Pompeu não perdoa a papel nefasto da Naspers. “Com a ajuda dos governos do apartheid, dos quais suas publicação foram porta-vozes oficiosos, ela evoluiu para se tornar o maior conglomerado da mídia imprensa e eletrônica da África, onde atua em dezenas de países, tendo estendido também as suas atividades para nações como Hungria, Grécia, Índia, China e, agora, para o Brasil. Em setembro de 1997, um total de 127 jornalistas da Naspers pediu desculpas em público pela sua atuação durante o apartheid, em documento dirigido à Comissão da Verdade e da Reconciliação, encabeçada pelo arcebispo Desmond Tutu. Mas se tratava de empregados, embora alguns tivessem cargos de direção de jornais e revistas. A própria Naspers, entretanto, jamais pediu perdão por suas ligações com o apartheid”.

Segundo documentos divulgados pela própria Naspers, em dezembro de 2005, a Editora Abril tinha uma dívida liquida de aproximadamente US$ 500 milhões, com a família Civita detendo 86,2% das ações e o grupo estadunidense Capital International, 13,8%.

A Naspers adquiriu em maio último todas as ações da empresa ianque, por US$ 177 milhões, mais US$ 86 milhões em ações da família Civita e outros US$ 159 milhões em papéis lançados pela Abril. “Com isso, a Naspers ficou com 30% do capital. O dinheiro injetado, segundo ela, serviria para pagar a maior parte das dividas da editora”.

A revista Veja, que estampa na capa a manchete “O guerreiro da paz”, nunca pediu perdão por suas ligações com os racistas da África do Sul. É muito cinismo!

Leia também:

Como a luta contra o apartheid foi perdida nos bastidores.

segunda-feira, abril 08, 2013

Por que as cotas raciais deram certo no Brasil



Antes de pedalar pelas ruas de Amsterdã com uma bicicleta vermelha e um sorriso largo, como fez na tarde da quarta-feira da semana passada, Ícaro Luís Vidal dos Santos, 25 anos, percorreu um caminho duro, mas que poderia ter sido bem mais tortuoso. Talvez instransponível. Ele foi o primeiro cotista negro a entrar na Faculdade de Medicina da Federal da Bahia. Formando da turma de 2011, Ícaro trabalha como clínico geral em um hospital de Salvador. A foto ao lado celebra a alegria de alguém que tinha tudo para não estar ali. É que, no Brasil, a cor da pele determina as chances de uma pessoa chegar à universidade. Para pobres e alunos de escolas públicas, também são poucas as rotas disponíveis. Como tantos outros, Ícaro reúne várias barreiras numa só pessoa: sempre frequentou colégio gratuito, sempre foi pobre – e é negro. Mesmo assim, sua história é diferente. Contra todas as probabilidades, tornou-se doutor diplomado, com dinheiro suficiente para cruzar o Atlântico e saborear a primeira viagem internacional. Sem a política de cotas, ele teria passado os últimos dias pedalando nas pontes erguidas sobre os canais de Amsterdã? Impossível dizer com certeza, mas a resposta lógica seria “não”.
 
 
Desde que o primeiro aluno negro ingressou em uma universidade pública pelo sistema de cotas, há dez anos, muita bobagem foi dita por aí. Os críticos ferozes afirmaram que o modelo rebaixaria o  nível educacional e degradaria as universidades. Eles também disseram que os cotistas jamais acompanhariam o ritmo de seus colegas mais iluminados e isso resultaria na desistência dos negros e pobres beneficiados pelos programas de inclusão. Os arautos do pessimismo profetizaram discrepâncias do próprio vestibular, pois os cotistas seriam aprovados com notas vexatórias se comparadas com o desempenho da turma considerada mais capaz. Para os apocalípticos, o sistema de cotas culminaria numa decrepitude completa: o ódio racial seria instalado nas salas de aula universitárias, enquanto negros e brancos construiriam muros imaginários entre si. A segregação venceria e a mediocridade dos cotistas acabaria de vez com o mundo acadêmico brasileiro. Mas, surpresa: nada disso aconteceu. Um por um, todos os argumentos foram derrotados pela simples constatação da realidade. “Até agora, nenhuma das justificativas das pessoas contrárias às cotas se mostrou verdadeira”, diz Ricardo Vieiralves de Castro, reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...