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terça-feira, janeiro 19, 2021

Polícia captura acusado de assassinar duas mulheres em Capitão Poço


Por Diógenes Brandão

As investigações que resultaram na caça a captura do principal suspeito e acusado de assassinar as duas jovens assassinada no município de Capitão Poço. 

Uma grande quantidade de populares cercou a delegacia do município onde o capturado se encontra prestando depoimento. Muita gente revoltada com as cenas de brutalidade encontradas no local onde o crime bárbaro foi cometido nesta segunda-feira, 18.

Além disso, a cidade que já estava apavorada pelo ocorrido ontem, hoje se deparou com outras cenas de violência brutal, conforme noticiamos em primeira mão, na matéria  dos Corpos amarrados em chacina no município de Capitão Poço.

A Polícia Civil confirmou a ocorrência do duplo-feminicídio no bairro Goiânia, registrada nesta segunda-feira (18), na Delegacia de Capitão Poço. Agentes da PC já ouviram testemunhas e identificaram o suspeito que passou a ser caçado. 

Ainda segundo a polícia civil, o responsável pelo crime pode ser um homem que seria amigo do marido de uma das vítimas. "Marido que ajudou esse elemento dando emprego no final o pagamento foi esse", diz uma das mensagens postadas nas redes sociais, contudo, a PC não cita essas informações na nota.

Em breve, mais informações.

Cenas fortes: Corpos amarrados em chacina no município de Capitão Poço

Com as mãos amarradas, diversos corpos jogados ao chão de um ônibus abandonado, mostram uma provável chacina em Capitão Poço.
 

Por Diógenes Brandão

As cenas são fortes. 

Diversos corpos jogados no chão de um ônibus, no município de Capitão Poço, chocam pela violência que assola o estado do Pará.

Amarrados no piso de um ônibus abandonado em um terreno baldio, próximo ao residencial Goiânia, havia alguns com vida, mas com sinais de terem sido atingidos com tiros.

O blog aguarda mais informações e preferiu não mostrar todos os vídeos que recebeu, por estes conterem cenas muito fortes.


Ainda não se sabe a motivação do crime.

Há quem diga que o ônibus servia de esconderijo e local de divisão de produtos de roubo e assaltos, mas só as investigações poderão comprovar a informação.

Outras fontes disseram que o crime pudesse ser uma retaliação por causa de outro crime, que ontem chocou o município de Capitão Poço: O assassinato brutal de duas mulheres. As duas vítimas foram mortas com vários golpes de faca. 

Mas a polícia trabalha com duas linhas de investigação, já que o acusado de assassinar duas mulheres em Capitão Poço já foi preso.

Um dos homens encontrados no ônibus morreu e outros 2 estão em um hospital de Castanhal.

quarta-feira, agosto 21, 2019

Quem acredita que o governo do Rio comemorou a preservação de 37 vidas?



No Espaço Aberto

O governador Wilson Witzel pode passar o resto da vida dizendo que, em vez de comemorar a morte do sequestrador de um ônibus, na manhã desta terça-feira (20), na ponte Rio-Niterói, comemorou a preservação de 37 vidas. 

Pois eu devo passar os próximos 350 anos achando que não. 

Acho que ele, em verdade, comemorou a morte do sequestrador, e não o fato de que os 37 reféns que estavam no ônibus saíram sãos e salvos.

Essas imagens aí, do governador do Rio, são ridículas. 

São horríveis.

São tenebrosas. 

São ridículas, horríveis e tenebrosas porque espera-se de um governante moderação, comedimento, racionalidade, sensatez e contenção de ânimos, sobretudo e principalmente em momentos extremos, como os que se viram durante as três horas em que o sequestrador manteve os passageiros reféns dentro do ônibus. 

Estávamos diante de uma iminente tragédia, que ocorreria caso o homem, por exemplo, tocasse fogo no ônibus? 

Sem dúvida que sim. 

A polícia, tecnicamente, desincumbiu-se a contento de sua missão, acertando os tiros apenas no sequestrador? 

Sim. 

Desincumbiu-se. 

Devemos todos, de fato, festejar o fato de que todos os passageiros no interior do ônibus tiveram sua integridade física absolutamente preservada? 

Mas é evidente que sim. 

A ação dos snipers foi decisiva para salvar essas 37 vidas? 

É claro que sim. 

Mas a atitude extrema (neutralizar, ou seja, matar o sequestrador), adotada naquele momento, era a recomendável? 

Ninguém sabe. 

Já haviam sido esgotadas todas, absolutamente todas as alternativas para que o homem se entregasse? 

Não sei. 

Ninguém sabe ainda. 

Nem Wilson Witzel, esse que diz ter comemorado a preservação de 37 vidas. 

Mas eu acho mesmo é que comemorou a morte do sequestrador.

quarta-feira, agosto 14, 2019

URGENTE: Bandidos invadem Fórum de Justiça e roubam 20 armas

Os servidores da justiça se renderam às ameaças dos bandidos que os mantiveram em cativeiro durante o crime.

Por Diógenes Brandão

10 bandidos fortemente armados invadiram o Fórum de Justiça do município de Santa Luzia do Pará e renderam os servidores públicos que lá estavam no final da tarde desta quarta-feira, 14. 

Apesar de não terem disparado um único tiro, nem ferirem os servidores do judiciário lá presentes na hora do crime, os bandidos roubaram cerca de 20 armas que estavam custodiadas no local, revelando alto grau de ousadia, diante da vulnerabilidade destes prédios que recebem e armazenam armamentos de alto poder de fogo, os quais fazem parte de processos judiciais, como provas de crimes cometidos na região. Não há segurança alguma nesses locais, que seja capaz de inibir esses criminosos.

Os servidores se renderam às ameaças dos bandidos, os quais sabiam que eles estavam desarmados, como é normal aos que trabalham nas áreas burocráticas da Justiça. Eles foram amarrados e trancados em uma sala do Fórum, enquanto a quadrilha levava as armas que lá eram guardadas. 

Em mensagem enviada ao blog AS FALAS DA PÓLIS, os servidores do judiciário de outros fóruns confirmam a vulnerabilidade e o medo com que convivem nos seus locais de trabalho e temem que essa prática se repita em outras unidades judiciais pelo Estado. 

Além do sistema penitenciário e das polícias civil e militar, agora as unidades do poder judiciário no interior têm virado alvos fáceis do crime organizado, que se alastra sem freio por todo o Pará, através das suas facções, que se multiplicam. 

A população de Santa Luzia assustada, policiais atônitos e funcionários aterrorizados do Fórum se perguntavam, depois do ousado ataque: “cadê a inteligência da polícia do Pará, que não consegue prever esse tipo de ação? Aonde vamos parar?" indaga uma nota enviada ao blog, pedindo anonimato.

Em consulta ao diretor jurídico do SINJEP - Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Estado do Pará, Haroldo Venâncio Junior, ele confirmou a vulnerabilidade das comarcas paraenses e o que o blog relatou. 

Para o sindicalista, a exemplo de outras unidades da federação, o Pará já deveria ter impedido que essas armas listadas como prova judiciais sejam guardadas nos Fóruns espalhados pelo interior e sim serem custodiadas em quartéis da PM, como acontece em outros Estados.

Armas roubadas de policiais e, agora, das unidades do Poder Judiciário no interior do Pará, são usadas em assaltos e assassinatos por encomenda, na guerra entre facções ou para eliminar policiais, agentes penitenciários e outros servidores públicos que, cumprindo com seus deveres, atrapalham os “negócios” do crime organizado. 

Está na hora de nossas polícias passarem por uma reciclagem nas estratégias de enfrentamento à criminalidade, especialmente nas áreas de inteligência, pois, pelo que se vê, não possui quadros e tecnologia suficientes para cobrir todo o Estado.

A guerra contra os bandidos que migraram para o Pará, fugindo de outras regiões do país, tendo em vista que as autoridades de segurança dificultaram suas vidas por lá, está mostrando que, aos poucos, a sociedade vai ficando cada vez mais refém de quem deveria estar atrás das grades, de preferência impedido de comandar crimes, de dentro dos presídios. 

Altamira foi um exemplo da violência que esses criminosos ligados à facções são capazes de fazer.10 bandidos fortemente armados invadiram o Fórum de Justiça do município de Santa Luzia do Pará e renderam os servidores públicos que lá estavam no final da tarde desta quarta-feira, 14. 

Leia também: Massacre de Altamira foi comunicado e pode acontecer de novo

Apesar de não ferirem ou servidores do judiciário lá presentes na hora do crime, os bandidos roubaram cerca de 20 armas que estavam custodiadas no local, revelando alto grau de ousadia, diante da vulnerabilidade destes prédios que recebem e armazenam armamentos de pequeno e alto poder de fogo, os quais fazem parte de processos judiciais. 

Os servidores se renderam às ameaças dos bandidos, os quais sabiam que eles estavam desarmados, como é normal aos que trabalham nas áreas burocráticas da Justiça.

Em mensagem enviada ao blog AS FALAS DA PÓLIS, os servidores do judiciário de outros Fóruns confirmam a vulnerabilidade com que convivem nos seus locais de trabalho e temem que essa prática se repita em outras unidade judiciais pelo Estado. 

"Além do sistema penitenciário e das polícias civil e militar, agora as unidades do poder judiciário no interior têm virado alvos fáceis do crime organizado, que se alastra sem freio por todo o Pará, através das suas múltiplas facções. A população assustada, policiais atônitos e funcionários aterrorizados do Fórum se perguntavam: cadê a inteligência da polícia do Pará, que não consegue detectar esse tipo de ataque? Aonde vamos parar?" indaga uma nota enviada ao blog de forma anônima.


Em consulta ao diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Estado do Pará, Haroldo Venâncio Junior confirmou a vulnerabilidade das comarcas paraenses e o que o blog relatou. 


Para o sindicalista, a exemplo de outras unidade da federação, o Pará já deveria ter retirado e impedido que armas sejam guardadas nos Fóruns espalhados pelo interior e sim irem para quartéis da PM, como acontece em outros Estados.


Ouça:


terça-feira, agosto 13, 2019

Massacre de Altamira foi comunicado e pode acontecer de novo

Bilhetes avisaram diretora do presídio que reuniu-se a portas fechadas com um líder de uma das facções rivais. Ela estava em Belém e nada fez para evitar a tragédia que ao todo ceifou a vida de 62 custodiados pelo Estado. A maioria teve o corpo carbornizado, enquanto os outros foram esquartejados e tiveram suas cabeças decepadas.

Por Diógenes Brandão


O massacre no presídio de Altamira, que culminou em 62 mortes brutais, por asfixia, decapitação e por fogo, resultado de disputas entre duas facções: CCA - Comando Classe A, aliada do Primeiro Comando da Capital e o CV - Comando Vermelho, trouxe à tona a situação caótica dos presídios paraenses, notadamente o Centro de Recuperação Regional de Altamira, que foi o palco de uma tragédia que ganhou repercussão internacional.

Pelo que pudemos apurar em três dias em Altamira, onde entrevistamos funcionários da penitenciária, parentes dos presos e diversas pessoas, que tiveram acesso a informações do que ocorreu antes, durante e depois do Massacre, o triste e marcante episódio desta catástrofe humanitária, poderia ter sido evitado.

A narrativa criada pelo poder público local é de que os presos foram mortos por asfixia, causada pela inalação de fumaça, oriunda do fogo colocado em pedaços de madeira, lençóis e colchões, jogados por cima dos containers que servem como celas e foram incendiados pelos presos.

Aqueles que conseguiram sair das celas, tiveram suas cabeças, pernas, braços e pernas decepadas, além dos órgãos retirados, como o coração. Todos os demais que ficaram nas celas foram carbonizados.

Ou seja, caos é eufemismo para se dizer sobre o inferno, bem pior do que o pintado por Dante, que ocorreu em Altamira.

DIRETORA ESTAVA EM BELÉM E FOI AVISADA DO QUE ACONTECERIA

A cronologia do massacre começou em março deste ano, com a nomeação da Diretora daquele Presídio, Patrícia Abucater, cunhada do Presidente da Câmara Municipal de Altamira, o vereador Loredan Melo (MDB).

Advogada trabalhista, sem qualquer conhecimento na área criminal, de segurança e nenhuma experiência em gestão penitenciária, Patrícia virou Diretora por sua relação pessoal com Jarbas Vasconcelos,  nomeado pelo governador Helder Barbalho (MDB), como Secretário Extraordinário de Estado para Assuntos Penitenciários da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe).


Da esquerda para a direita: Patrícia Abucater, Vereador Marquinho (PDT),  vereador Loredan (MDB) e Paola, esposa de Loredan e irmã de Patrícia. 

Segundo funcionários da penitenciária de Altamira ouvidos pelo portal AmazonLive, esse período em que Patrícia está à frente daquela Casa Penal, ela tem cometido sucessivos erros de gestão, que certamente foram determinantes na construção desta tragédia. Exemplos não lhe faltam, pois ela abriu mão da experiente equipe que lá estava, a qual sempre evitou que o clima tenso, típico de cadeias, pudesse estourar na chacina como a que ocorreu.

Para os funcionários da cadeia, a diretora deixou de tomar providências pontuais, diante de relevantes denúncias que recebeu, o que contribuiu na desestabilização da segurança do presídio.  

COMO TUDO COMEÇOU?

No dia 25 de Julho, 17 presos fugiram da Central de Triagem Metropolitana III (CTM III), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel. A Susipe constatou que as câmeras de monitoramento do CTM III foram desligadas no momento da fuga.

Nove agentes prisionais foram presos por envolvimento na facilitação da saída dos presos, dos quais três (03) fazem parte da cúpula do CCA e haviam sido transferidos de Altamira para o CTM III, de onde fugiram e no fim do mês ordenaram a chacina no Centro de Recuperação Regional de Altamira e até hoje estão foragidos e podem planejar outras ações criminosas de grande envergadura.



Segundo apuramos com funcionários que pediram o anonimato de seus nomes, na semana que antecedeu a tragédia, a diretora do presídio de Altamira reuniu-se de portas fechadas por uma hora, quebrando o protocolo e ficando sem a presença de agente prisional em uma na sala da penitenciária, onde conversou com um dos líderes do CCA responsável pelo massacre. Depois viajou para Belém, se ausentando da Casa Penal em um momento de crise instalada, no sábado, 27 de Julho.

48 horas antes da tragédia houve a tentativa de uma visitante entrar com uma arma de fogo escondida dentro de um televisor. Estava claro que algo estava acontecendo. Severos procedimentos deveriam ser tomados. 




Domingo, 28, dia de visitas, o chefe de equipe recebeu um bilhete de uma outra visitante, que estava saindo, informando que haveria uma rebelião e que muitos morreriam.

Prontamente, o chefe de equipe repassou a informação à Diretora, que estando em Belém não tomou nenhuma providência.


Ouça a explicação do bilhete que foi ignorado pela diretora do presídio de Altamira:




Uma das familiares de um dos presos mortos, cujo corpo estava no caminhão frigorífico, nos contou que o preso comunicou à família e ao presídio que o massacre ia acontecer. “Ele ficou sabendo. Fez bilhetes, mandou para a diretora do presídio, mas eles não ligaram”, relatou a irmã Petra Silvia, integrante da Pastoral Carcerária que escreveu o artigo Os relatos de Altamira: ‘meu filho foi totalmente carbonizado’.

O MAIOR MASSACRE DO BRASIL

Até o fim do mês de Julho, o Massacre de Carandiru era considero o maior da história do país. Mas, depois disso, em números proporcionais, Altamira passou a ser considerado o palco da maior chacina dentro de presídios no Brasil.

Ao analisar a taxa de mortalidade de Carandiru e Altamira, verifica-se que Altamira é 6,7 pontos percentuais maior que Carandiru.

Carandiru, 111 mortos, com uma população carcerária de 4.000 presos, em uma cidade de 10 milhões de habitantes.

Presídio de Altamira, 58 mortos, com uma população carcerária de 312 presos, em uma cidade de 110 mil habitantes, portanto de cada 6 presos, 1 morreu.

Como chegar a esse índice: Taxa de Mortalidade = Quantidade de óbitos X 1.000, dividido pelo total de presos.

Carandiru: 111 x 1.000 / 4.000 = 27,75%

Altamira: 58 X 1.000 / 312 = 185,90%

Então: 185,90% / 27,75% = 6,7%

Diante desse descalabro, cabe ao Ministério Público e entidades de defesa dos Direitos Humanos verificarem se havia Alvarás de Soltura expedidos pela justiça, em favor de presos cruelmente mortos e que não foram cumpridos pela direção da penitenciária e da SUSIPE. Ou seja, homens já liberados pela Justiça, que só saíram de lá com suas cabeças cortadas ou com o corpo reduzido pela carbonização.


Jarbas Vasconcelos, o secretário da SUSIPE disse o setor de inteligência do governo não havia detectado ameaças ou informações de um massacre nas penitenciárias do Pará.

Mesmo com a intervenção de agentes federais, com objetivos de estabilização e correição por um período, é alto o risco real de uma nova tragédia, em curto espaço de tempo, tal como noticiou a coordenadora Nacional da Pastoral Carcerária que visitou Altamira, conversou com familiares dos presos e diversas outras pessoas envolvidas no Massacre.


Ao governo do Estado, que apressou-se em eximir-se de qualquer responsabilidade sobre o Massacre, cabe agora ajudar na apuração fidedigna de todas as circunstâncias que motivaram e ocorrem nesta grave e condenável tragédia, que teve continuidade, quando quatro presos foram mortos em um caminhão que transportava 30 detentos que estavam sendo transferidos de Altamira para Belém. A perícia do IML constatou que eles foram estrangulados quando estavam sob tutela do Estado, durante uma parada na cidade de Marabá, na segunda-feira (30) à noite, um dia após o massacre.

Helder Barbalho, governador do Estado do Pará gravou um vídeo com sua equipe da Segurança Pública e a enviou para Altamira, mas evita ir até lá e pouco comenta sobre o ocorrido, além de não falar quais providências estão sendo tomadas para evitar uma nova tragédia.

À opinião pública, a imprensa local e nacional deve revelar as informações que muitas vezes são omitidas, por conveniências de contratos de publicidade entre o governo do Estado e veículos de comunicação, como jornais, rádios, tvs, sites e blogs de notícias.

A sociedade espera ações efetivas, desde que sejam adotadas por pessoas sérias e competentes, para que este terrível e lamentável episódio seja detalhadamente apurado em suas causas e consequências, que os responsáveis afastados para que não se repita e venha manchar ainda mais o atual governo, que muito cedo encontrou o seu inferno astral, mas faz de tudo para tentar enterrar.


Aliás, por falar em enterrar, a maior parte dos corpos que foram carbonizados ainda se encontra em um caminhão frigorífico, à espera de exames de DNA para sua identificação, causando uma demora de mais de duas semanas para as famílias que sofrem por ainda não poderem sepultar com dignidade os restos mortais dos seus familiares assassinados sob a tutela do Estado.

quinta-feira, junho 13, 2019

Insegurança em Ananindeua: Como está o professor esfaqueado dentro de uma escola municipal?



Por Diógenes Brandão

O professor Nuno André da Silva Santos, 38 anos, foi esfaqueado por um aluno dentro da escola municipal "Benedito Maia", localizada no conjunto Abelardo Conduru, no município de Ananindeua.

Imagens que circulam em grupos de Whatsapp mostram o chão da sala todo ensaguentado. O aluno que cometeu o crime é exibido sentado no chão algemado. Da escola, o aluno foi encaminhado para procedimentos legais na DATA - Divisão de Atendimento ao Adolescente, onde ficará à disposição da justiça aguardando por decisão da justiça para ser penalizado com medidas de ressocialização, conforme determina o Estatuto da Criança e Adolescente. 

A imagem do menor não será exibida em respeito às leis que estipulam penas para quem expõe imagens de crianças e adolescentes. 

Considerada uma das cidades mais violentas e com os piores índices de saneamento do Brasil, Ananindeua possui diversas secretarias onde estão alojados os aliados do prefeito, entre elas a Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social, na qual Zezinho Lima é o titular. Presidente estadual do partido "AVANTE" no Pará, ele ainda não se manifestou sobre ocorrido, mas fez questão de publicar um vídeo, dizendo que está em Brasília em busca de melhorias para a segurança no município, o qual após quase 15 anos do mandato do prefeito Manoel Pioneiro, não possui sequer vigilância nas escolas municipais, o que segundo um professor da escola onde ocorreu o crime, "poderia ter evitado o atentado contra o professor, Bruno", desabafou.

Muitas informações desencontradas circulam desde então, mas em áudio enviado ao blog, a diretora da escola confirma que o professor esfaqueado está fora de perigo.

Ouça:


Leia a nota da Prefeitura de Ananindeua sobre o ocorrido:

A Prefeitura Municipal de Ananindeua, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informa que o aluno menor, de 17 anos, que esfaqueou o professor, na noite desta quinta-feira, 13, na escola Benedito Maia, localizada no Coqueiro, foi detido no local e encaminhado à Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA) acompanhado de seus responsáveis e o Diretor da Escola. 

O professor foi atendido no local pelo SAMU e encaminhado ao Hospital Metropolitano e não corre risco de vida. Segundo relatos do colegas de turma do adolescente, na noite do dia anterior, o mesmo se sentiu ofendido após receber uma reclamação do seu docente. 

A PMA informa que representantes da semed estão no local prestando toda a assistência aos familiares.

Assaltos no centro de Belém revelam que não estamos seguros em lugar algum



Por Diógenes Brandão

Em duas semanas, dois assaltos realizados em lugares inusitados revelaram a ousadia dos criminosos e a fragilidade da segurança pública e privada em Belém.

No dia 28 de Maio, dois homens assaltaram o Amazon Beer, estabelecimento que fica dentro da Estação das Docas, onde ninguém poderia imaginar que poderia ser tão vulnerável. Embora bar e restaurante seja privado, a Estação das Docas é um espaço público, inaugurado no governo de Almir Gabriel e administrado por uma Organização Social chamada Pará 2000, que também é responsável pela gestão do Hangar e do Mangal das Garças. 

Segundo a Organização Social Pará 2000 esse foi o primeiro caso registrado em 16 anos de funcionamento do espaço. A jornalista Yorranna Oliveira, que teve o celular roubado durante o assalto - depois de ter um revólver colocado em sua cintura - desabafou ao ser entrevistada pelo portal G1 Pará: "É como se a cidade inteira fosse um zona vermelha, cada ponto com suas peculiaridades. Eu entro no ônibus já pensando que posso ser assaltada. Agora nunca mais vou carregar meu celular na Estação. E também não vou ficar mais distraída mesmo em locais teoricamente seguros", explica.

Ontem, foi a vez de um bando de assaltantes invadirem, meterem o terror e assaltarem cerca de 20 pessoas, entre pacientes e funcionários de um hospital particular no centro de Belém. Leia em Bandidos deixam "Territórios pela Paz" e assaltam 30 pessoas na UNIMED.

Em ambos os casos, os bandidos demostraram frieza e tranquilidade, passando o tempo que precisavam para fazer o 'trabalho' bem feito e saírem ilesos. 

Embora o governo do Estado gaste uma fortuna com uma propaganda surreal, criando a ideia de que vivemos um novo momento da segurança pública, na tvs, rádios, jornais, blogs e revistas, dizendo que os números da criminalidade estão diminuindo, a sensação de insegurança da população aumenta a cada dia e até onde menos se imagina estar seguro, lá mesmo pode ser mais um local de pânico e medo. 

Até agora a polícia não informou se já tem alguma informação do paradeiro dos meliantes de nenhum dos assaltos citados nesta matéria.

Estudo publicado no “Atlas da Violência 2018 - Políticas Públicas e Retratos dos Municípios Brasileiros” apontou Belém como a capital mais violenta do País, tendo a taxa de homicídios em 2016 com 77 mortes por cada grupo de 100 mil habitantes.

terça-feira, junho 11, 2019

Líder sindical é assassinado um dia após Helder Barbalho lançar "Territórios pela Paz"



Por Diógenes Brandão 


O presidente do Sindicato Rural do município de Rio Maria, sudeste do Pará, Carlos Cabral, 58 anos, foi assassinado com 4 tiros na cabeça, disparados por 2 homens em uma moto. Os assassinos fugiram  logo após o crime e a polícia não tem suspeitas de quem sejam e muito menos onde estejam os criminosos. 

A vítima ainda foi socorrida e levada ao hospital municipal da cidade, mas veio a óbito logo em seguida devido a gravidade dos ferimentos.  

Com uma vida marcada pela coragem e luta em defesa dos interesses dos trabalhadores rurais, Carlos dirigiu o Sindicato dos Trabalhadores Rurais por muitos anos e já havia sido ameaçado e teve várias tentativas de assassinato, mas como a maioria dos que estão nessa situação, sem a proteção do Estado, hoje o eliminaram de vez.

O caso é mais um grave atentado aos defensores da classe trabalhadora na Amazônia, que assim como Chico Mendes, morto em dezembro de 1988, Dorothy Stang, morta em fevereiro de 2005 e o casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, mortos na manhã de uma terça-feira, de Maio de 2011, soma-se a milhares de outros defensores dos Direitos Humanos e do Meio Ambiente na Amazônia, que tiveram suas vidas interrompidas pela ganância de latifundiários e grileiros de terras, assim como pela covardia dos gestores públicos em enfrentar o problema que se arrasta por décadas.

O atentado mancha de sangue o lançamento do programa governamental denominado de "Territórios Pela Paz", apresentado na manhã desta segunda-feira, 10, no Teatro Margarida Schivasappa. Segundo uma fonte do blog que participou do evento de lançamento, a ideia não passa de um conjunto de ações que fazem uma releitura do programa "PROPAZ", lançado pelo ex-governador Simão Jatene, em 2011.

Para um leitor do blog, a diferença do governo de Simão Jatene para o de Helder Barbalho é que o atual aliou-se e nomeou para diversos cargos no seu governo, membros de partidos de esquerda e com isso consegue silenciar as entidades sindicais e demais movimentos sociais, como aqueles que atuam como defensores dos Direitos Humanos, que não o responsabilizam pelo atentado de hoje, como acontecia durante os governos de seu antecessor, sempre acusado de ter as mãos manchadas pelo sangue que escorria dos conflitos por terra no Pará.



terça-feira, maio 21, 2019

Com tiro na cabeça e no segundo atentado em 02 meses, morre mais um PM paraense



Por Diógenes Brandão

Lotado no 31º batalhão da PM, o policial militar Livaldo dos Santos Reis levou três tiros, sendo um na cabeça e precisou ser trazido de Abaetetuba à Belém, em um helicóptero, mas não resistiu as ferimentos e morreu.

O crime aconteceu na manhã desta terça-feira, 21, no município de Abaetetuba, localizado no nordeste paraense. 

Amigos do policial informaram ao blog que Livaldo já havia sofrido outro ataque, há cerca de dois meses, sendo gravemente ferido, mas havia voltado recentemente ao trabalho nas ruas.

'Todos os suspeitos de atentaram contra a vida do policial, pela primeira vez, estão soltos', revela fonte do blog AS FALAS DA PÓLIS.


MORADOR DE ZONA VERMELHA 

Morador de um bairro considerado 'Zona Vermelha', o sargento Livaldo dessa vez não sobreviveu aos tiros que levou em uma emboscada, quando por volta das 06:40 da manhã, saía de sua residência, no bairro Angélica, periferia de Abaetetuba, quando dois indivíduos com vestimenta de operários, se aproximaram numa motocicleta e efetuaram os disparos. 

Segundo as primeiras informações repassadas pela polícia, os criminosos se evadiram do local logo após o crime, realizado com tamanha covardia, no bairro Angélica, considerado o mais periférico de Abaetetuba, reduto de criminosos ligados à facção denominada CV.

Além do tiro na cabeça, mais 2 disparos atingiram o policial no abdômen. A vítima estava de folga e levaria sua esposa para um atendimento médico.  

Com a morte de Nivaldo, sobe para 21 o número de agentes policiais mortos, só nestes quatro primeiros meses de 2019.

ATUALIZAÇÃO


Após a morte do policial, mais três (03) pessoas morreram em diferentes bairros de Abaetetuba. Em breve, mais informações.

sábado, março 23, 2019

A esquerda que a direita gosta: Acovardada, omissa e silente



Por Diógenes Brandão

É uma vergonha que os filiados ao PT, PCdoB e PSOL, que participam do governo do Estado do Pará, continuem calados diante do assassinato da líder do MAB, que juntamente com seu marido, foi assassinada por criminosos até agora não identificados.  

Causa estranheza entre muitos, o fato de que nenhum deputado federal, ou o próprio senador do Partido do Trabalhadores, se importou em emitir sequer uma nota de solidariedade à família e de repúdio ao crime, ou que farão algo para buscar a apuração de mais um crime contra aqueles que lutam pelas bandeiras de luta que o PT e a esquerda sempre defendeu.   

E olha, não se trata aqui de querer apenas uma nota, ou que estejam atentos para cuidar da comunicação, redes sociais e afins. Trata-se de não se importarem de realmente buscar do governo que integram, as medidas cabíveis para solucionar de prontidão, mais esse crime contra uma lutadora. 

Provavelmente, a omissão covarde, levará as investigações para o caminho da impunidade, tal como sempre aconteceu com os demais que tombam na luta por direitos na Amazônia.

De outro lado, o governador Helder Barbalho, atual Comandante em chefe dos partidos de esquerda no Pará, nem se preocupou em emitir sinais de que haverá a busca pelos criminosos.

A impressão que dá é que ninguém quer incomodar o Secretário de Justiça e Direitos Humanos do Pará, Hugo Rogério Barra, presidente do PSL no Pará e filho do deputado federal Eder Mauro (PSD). 

Hugo Rogério Barra é presidente do PSL-PA e filho do delegado deputado federal Eder Mauro e assumiu a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Pará.


Como representante do partido de Jair Bolsonaro, Hugo Rogério Barra deve compartilhar do pensamento de que movimentos sociais como o MST e o MAB devam ser extintos, por isso, nada deve ser feito para solucionar o assassinato de Dilma Ferreira Silva, que teve a vida brutalmente retirada, junto com seu marido, Claudionor Costa da Silva e um cidadão conhecido como Hilton Lopes.

O comportamento de todos acima citados, revela algo terrível: A vida de um militante de causas dignas e honradas, pouco vale para aqueles que buscam o poder e suas vantagens particulares e nada mais. 




quinta-feira, julho 26, 2018

Violência no Pará: Político é assassinado no dia do seu aniversário e a 200 metros de uma delegacia

A vítima foi baleada há 200 metros de uma delegacia e morreu no dia em que completava 50 anos.

Por Diógenes Brandão

O ex-vereador de Pau d’Arco, Carlos Eduardo Barbosa Pereira, conhecido como "Neto do Chicão", foi executado a tiros no município de Redenção, sudeste do Pará. 

O crime aconteceu no fim da tarde desta quarta feira 25, por volta das 18 horas, quando “Neto do Chicão” completava 50 anos de idade.

A vítima foi vereador por três mandatos e uma vez candidato a vice-prefeito pelo PP, juntamente com o ex-prefeito Maurício Cavalcanti (MDB), nas eleições de 2016. 

Carlos Eduardo Barbosa Pereira, conhecido como "Neto do Chicão" foi vereador no município de Pau D'arco (PA)

De acordo com a polícia, o ex-parlamentar foi assassinado a 200 metros da delegacia de Redenção, quando chegou a uma casa de jogos no Centro da cidade e foi alvejado quando entrava no prédio. As investigações para identificar e prender os assassinos ainda não tem nenhum suspeito identificado.

Testemunhas que estavam dentro do estabelecimento disseram que ouviram apenas os tiros e que não deu para perceber quem atirou. Segundo informações repassadas pela polícia, tudo indica que a vítima já vinha sendo seguido e que as características apontam para crime de execução.  

Atualmente, "Neto do Chicão" não tinha mandato e nem ocupação definida.

domingo, julho 01, 2018

TUCURUÍ: MPPA denuncia ex-prefeito por crime contra a administração pública




Uma série de irregularidades informadas ao Ministério Púbico do Pará (MPPA) em Tucuruí, principalmente pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), e pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsmut) resultaram numa denúncia contra o ex-prefeito da cidade, Sancler Antônio Wanderley Ferreira, ajuizada pela 2º Promotora de Justiça do município, Amanda Luciana Sales Lobato.  

A denúncia feita com pedido liminar de indisponibilidade de bens foi ajuizada após as denúncias do Sintepp, que informou o MPPA, através do ofício nº 061/2016, o atraso dos repasses por parte do município de Tucuruí à entidade, apesar do desconto mensal estar sendo feito na remuneração dos professores. Segundo o Sintepp, a soma da falta do repasse alcançou a cifra de vinte e seis mil, seiscentos e quarenta e um reais e vinte e oito centavos.

O  Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, também denunciou a existência de um débito decorrente da falta de repasse à Caixa Econômica Federal (CEF), banco credenciado para receber os valores referentes aos empréstimos consignados dos servidores municipais. A defraudação segundo a ação do MPPA, supera a quantia de dez milhões de reais, apesar de o desconto também estar sendo regularmente realizado da remuneração dos servidores. 

Outra denúncia de apropriação por parte do ex-prefeito refere-se a falta de pagamento dos servidores públicos municipais desde o mês de outubro até o mês de dezembro de 2016, bem como da falta do décimo terceiro salário e das férias proporcionais dos servidores, gerando um débito em torno de R$ 40 milhões aos cofres públicos. Os servidores contratados denunciaram que estavam sendo distratados sem receber os salários de agosto, setembro e outubro de 2016, além do 13º salário e férias proporcionais. 

Todos os valores mencionados somam a quantia de R$ 54.026.641,00 (cinquenta e quatro milhões, vinte e seis mil e seiscentos e quarenta um reais). 

De acordo com a peça, inicialmente o MPPA, por meio de seus promotores de justiça, expediram ao município e ao ex-prefeito Sancler, a Recomendação nº 004/2016-MP/2ª e 3ª, em outubro de 2016, porém, o documento não foi cumprido. Na tentativa de evitar o certeiro desfalque aos cofres públicos do município, os promotores de justiça ingressaram com várias medidas judiciais, a fim de coagir o prefeito, que estava terminando o mandado de gestor municipal, a pagar as dívidas que haviam sido geradas em razão da apropriação indevida de recursos comprovadamente descontados dos servidores públicos municipais e não repassados aos credores. Entretanto, algumas dividas só foram quitadas após o MPE ingressar com a ação cautelar de bloqueio de verbas públicas próprias e repasses financeiros, sendo que alguns foram feitos por alvará judicial.  

A apropriação indevida de recursos públicos que deveriam ser utilizados para pagamento dos servidores municipais, pagamento dos credores, tais como bancos, associações, sindicatos e prestadores de serviços, gerou um caos na cidade, causando uma crise de falta de pagamento “em cascata”, causando inclusive desestabilidade no comércio local. 

De acordo com a ação, o denunciado deixou várias dívidas com a administração pública municipal, tais como parcelamentos de energia elétrica, diárias referentes a tratamento fora do domicilio (TFD), Ipaset, empresas de transporte intermunicipais; contrato de ambulâncias do SAMU; contrato de prestação de serviços médicos; Câmara Municipal de Tucuruí, dentre outras dívidas. 

Segundo a promotoria, “somente um parecer contábil detalhado da atual administração pode definir os credores e o valor total dos débitos deixados”, diz a promotora Amanda Lobato. “O MPPA foi obrigado a requerer judicialmente o bloqueio de todas as contas do município de Tucuruí, em virtude de não estarem sendo pagos os fornecedores da área da saúde, bem como os profissionais contratados para prestar serviços médicos, nem qualquer um dos servidores, tendo sido alarmado uma paralisação geral nos serviços essenciais, não só por falta de pagamento de salários, bem como por falta de condições de trabalho e inclusive material para execução das atividades. 

Na denúncia, o MPPA requer a condenação do denunciado Sancler Ferreira nos termos previstos no artigo 312 do CP, devendo ainda reparar o prejuízo causado; a decretação da quebra do sigilo bancário do denunciado para que sejam informados, nos autos do processo, todas as movimentações realizadas nos últimos 05 (cinco) anos; o envio de ofício ao Serviço de Migração da Polícia Federal, para que seja informado nos autos, as viagens que porventura o denunciado tenha feito ao exterior nos últimos 05 (cinco) anos; a decretação da perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio (conforme o resultado da quebra dos sigilos requeridos); a nomeação de um perito contábil, afim de levantar outros possíveis valores que podem ter sido desviados e/ou parcelados, que podem gerar débitos futuros, que não foram informados ao MPPA. 

Além disso, o Ministério Público também requer o ressarcimento integral dos valores apropriados indevidamente no valor de R$ 54.026.641,00 (cinquenta e quatro milhões, vinte e seis mil e seiscentos e quarenta um reais), podendo este valor ser aumentado, após a realização da perícia contábil.

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