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sexta-feira, julho 12, 2019

Candidata a presidente do PT critica submissão do partido ao MDB



Por Diógenes Brandão

Militante do PT paraense desde a adolescência, Karol Cavalcante é hoje a principal liderança da DS - Democracia Socialista, tendência interna de onde saíram, entre outros petistas, a ex-governadora Ana Júlia hoje no PCdoB e o ex-deputado federal Cláudio Puty, hoje no PSOL. 

Cursando o mestrado em Ciência Política pela UFPA, a jovem também se destaca como coordenadora de cursos nacionais da Fundação Perseu Abramo, entidade de formação política do PT. 

Por estar em uma disputa interna pela presidência do diretório estadual do partido, ocupado hoje por João Batista, há mais de uma década no cargo, Karol vem debatendo a situação da legenda, propondo mudança na política de alianças, que segundo ela, se mantém com os golpistas que traíram o PT.

No Pará, o PT é controlado por grupos liderados pelo senador Paulo Rocha, o deputado federal Beto Faro e o ex-deputado federal Zé Geraldo.


Além da postagem abaixo, com uma crítica ácida e realista pela manutenção da aliança do PT com o MDB - partido que hoje governa o Pará e foi um dos principais responsáveis pela derrota eleitoral quando disputou a reeleição de Ana Júlia - há tempos que Karol comenta e explica a posição contrária que muitos militantes tem, dos 'caciques' que controlam o Diretório Estadual do PT no Pará, onde exerceu durante alguns anos o cargo de secretária-geral.

'Se comportam como subserviente.  É de partir a cara de vergonha.  É mais que ser base de governo, querem ser capachos!  É de chorar!''



'Precisamos defender o petismo que pulsa em nós.  O PT é maior que o autoritarismo mandatário.'' 


Leia a última postagem onde a militante desabafa e critica aquilo que considera errado no PT-PA:

sábado, maio 30, 2015

As velhas e as novas tendências e iniciativas do PT-PA


A notícia encontrada na coluna Repórter Diário, do jornal Diário do Pará deste sábado (30), revela a ruptura do grupo do ex-vereador Marquinho, historicamente ligado à DS - Democracia Socialista, tendência interna do PT dirigida no Estado do Pará pela ex-governadora Ana Júlia e o ex-deputado federal Cláudio Puty.

Ainda sem definição se permanece ou não no bloco da Mensagem ao Partido, hegemonizado no Pará e no Brasil pela DS, a nova tendência pode ser a válvula de escape para militantes que andam insatisfeitos com o distanciamento e falta de organicidade do grupo, que hegemonizou o governo Ana Júlia 2007/2010 e logo depois do fim do mandato petista, viu surgir a polarização entre Puty e Ana. Dali em diante, ambos articularam suas candidaturas para a Câmara Federal e o resultado é sabido por todos: Puty não se reelegeu e Ana Júlia também não logrou êxito.

Mas se alguém acha que a situação da DS é caótica, precisa saber como anda o clima na Unidade na Luta, do senador Paulo Rocha e do ex-deputado federal Miriquinho Batista, ou na Articulação Socialista do deputado federal Beto Faro e do deputado Estadual Carlos Bordalo

Das maiores e significativas tendências, a única que anda mantendo um ar de unidade estratégica, seus problemas internos reservados e não se esfacelou após o último PED - Processo de Eleições Direitas, realizado em 2013, foi o PT pra Valer, hoje denominada Construindo um Novo Pará. As demais não somam força a ponto de serem consideradas pelos dirigentes das tendencias que comandam o partido no Pará, como o "PT de letrinhas". São elas o Partido de Lutas e de Massas, PTLM, Articulação de Esquerda e o Movimento PT.



A única novidade neste cenário, que surge como alternativa agregadora de Gregos e Troianos insatisfeitos com os caminhos traçados pelo PT, mas sai da condição de vítima e reconhece os avanços e responsabilidade de todos é o Fórum da Militância Petista. Propositivos em relação ao fortalecimento do conjunto partidário, a inteligente iniciativa parte de um conjunto de lideranças petistas, que independente das direções das tendências, reúne filiados, simpatizantes e lideranças sindicais e populares da base de todas os grupos do PT e que por isso, vem promovendo importantes debates com a militância petista de vários municípios, inclusive online.

Como a iniciativa ainda é muito recente e parte da Região Metropolitana para o interior, o Fórum planeja ampliar, fomentando debates, seminários, oficinas e atividades de formação política em todos os municípios paraenses, porém sem a pretensão de ser "mais um grupo ou tendência" no partido e sim um autêntico fórum permanente de debates sobre os rumos, ações e as políticas públicas que o PT discute e apresenta à sociedade.

terça-feira, agosto 23, 2011

Edilza Fontes desfilia-se do PT

No Blog Belém Debates


Edilza Fontes, filiada ao PT desde 1984, foi superitendente do PTP e da Escola de Governo, durante a gestão de Ana Júlia e disputou sua primeira eleição em 2009, saindo derrotada como candidata à Deputada Estadual. Amargou, diante de um eleitorado que elegeu petistas com menos visibilidade e estrutura de campanha, como Zé Maria, oriundo do município de Juruti e Milton Zimer, de Parauapebas.

Edilza vinha batendo forte no PT e na gestão de Ana Júlia, de quem é cumadre mas que segundo pessoas próximas de ambas, está com relações pessoais e políticas em frangalhos, depois de ter sido "defenestrada", como ela mesmo afirmou, após ter sido exonerada dos cargos que acumulava no governo e ver sua candidatura em risco de não contar com a prioridade que tanto almejava. Guerreira e com certo ímpeto e estrutura, partiu pra luta sob a chapa Mensagem ao Partido, que no Pará e no Brasil é hegemônizado pela mesmo grupo que ela deixou: A DS.

Depois disso, Edilza Fontes que antes criticava a blogosfera no interior do PT, criou seu próprio blog e passou à fazê-lo um espaço de destilar mágoas e ataques às lideranças do PT, principalmente ao grupo que fazia parte.

Semana passada, Edilza se dedicou a apontar contradições e falhas na Nota que o PT-Pa apresentou à sociedade paraense e concedeu uma entrevista ao Jornal Diário do Pará, publicada neste sábado, "dando" sua opinião sobre as denúnicias feitas pelo governador Simão Jatene e a resposta do PT, sobre o empréstimo de R$366 milhões feito pelo BNDES ao governo Ana Júlia.

Hoje, pela manhã, depois de perceber que o partido não iria mais lhe conceder nenhuma chance de ser expulsa e virar mártir, Edilza cansou de esperar e pediu sua desfiliação da legenda, junto com mais duas pessoas, notoriamente reconhecidas como sendo de seu grupo.

Pelo twitter, a assessoria de comunicação do PT informou o fato, até agora sem o pronunciamento da própria Edilza Fontes, e disse já saber de suas intensões, haja vista que os sinais de que iria para outro partido por não sentir-se com condições políticas, nem tão pouco, com base interna capaz de garantir-lhe apoio em sua provável candidatura no partido, resolveria tão logo sua vida política em outro. Foi o que fez.

Alguns dizem que Edilza vai pro PCdoB, outros que será para o PMDB. Quem viver, verá!

Siga o @ptbelemcomunica.e fique por dentro de tudo que rola no PT (sic)

domingo, maio 29, 2011

PT Ananindeua terá candidato à Prefeitura em 2012

José Oeiras, presidente do PT de Anindeua.


PT de Ananindeua decidiu neste sábado, 28, marchar com candidatura própria em Ananindeua em 2012.
 
Em Encontro Municipal Extraordinário do PT de Ananindeua, realizado nesta sábado dia 28, na Câmara Municipal, cerca de 200 militantes e dirigentes do partido aprovaram Resolução Politica sobre a Estratégia que o partido vai adotar visando às eleições 2012, que é ter candidatura própria à prefeitura de Ananindeua. O PT também aprovou um calendário de discussão interna sobre o processo de escolha de nomes para candidaturas a chapa majoritária e proporcional, mas no Encontro foram sugeridos alguns nomes para o cargo majoritário e uma lista inicial de 30 nomes para a chapa proporcional.
 
O PT está formalmente no Governo do PMDB deste o primeiro mandato, mas no Encontro a base militante e as principais lideranças do Diretório Municipal fizeram um balanço critico da relação PT no Governo e apontaram para a necessidade da direção municipal abrir um processo de debate sobre o rumo que o partido fará para o desembarque de alguns petistas que ainda estão no governo municipal.
 
Entre as principais críticas acentuadas pela militância petista a atual gestão municipal, estão a distancia da relação Prefeito e Direção Partidária, alguma politicas do “modo petista” de governo que não foram implantadas e a situação de abandono que passa o município, pincipalmente na paralisia de projetos de infraestrutura de saneamento básico, em especial as obras do PAC em diversas áreas do município, que são investimentos do Governo Federal que são gestados pela prefeitura.
 
Para o Presidente do PT de Ananindeua, José Oeiras, o Encontro serviu para o PT definir qual é a melhor aliança política em 2012, processo este que já vem sendo construído desde sua eleição no PED (Processo de Eleição Direta) no final de 2009. “O PT é o maior partido do Brasil, é uma força política em Ananindeua, tem bases sociais, tem propostas politicas e militantes preparados para governar o município e a nossa principal aliança estratégica são com os movimentos sociais e os partidos de centro esquerda. Ainda, o PT tem que se apropriar das politicas publicas do governo federal e dos benefícios do governo Ana Julia que foram para Ananindeua e capitalizar politicamente essas ações dos governos petista” afirmou Oeiras.
 
Participaram do encontro o candidato a senador Paulo Rocha, o ex-secretário de Esporte e Lazer do Pará, Albertinho Leão, o Presidente do PT de Belém, Apolônio Brasileiro, o vice-presidente da Câmara Municipal de Belém, o vereador Adalberto Aguiar, a vice-prefeita de Anananindeua, Sandra Batista e o líder da bancada e único vereador petista na camara de Ananindeua, Pedro Soares.

José Oeiras.
Presidente do PT - Ananindeua 

terça-feira, abril 26, 2011

Um outro SINTEPP é possível

O blog da chapa CUT Socialista de Democrática, apresenta-se, através de uma de suas idealizadoras, Allana Souto, como uma alternativa petista para o debate interno da área da educação, com interface na área sindical e que mira, primeiramente, o debate e a mobilização dos setores petistas, que militam na educação, para depois a junção destes em prol de uma alternativa dos militantes da educação, sindicalizados ou não.

A forma como o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará - SINTEPP - vem sendo utilizado para cooptar educadores e estudantes para construir o PSOL, descontruíndo a história de luta do Partido dos Trabalhadores, suas experiências de gestão, bem como seus governos, parlamentares, lideranças, populares e sindicais, motivou o surgimento do grupo, que nasce orientado por militantes e dirigentes da DS - Democracia Socialista (grupo interno do PT, o qual é ligada a ex-governadora Ana Júlia), mas que planeja agregar outras tendências do Pará para disputar o segmento da educação, principal e prioritariamente, o SINTEPP, hoje hegemonizado pelo grupo que saiu do PT e fundou o PSOL.

 Leiam abaixo a última postagem do Blog Educadores-PA com o artigo da historiadora Allana Souto, que enviou o link para divulgação.

SINTEPP PARA QUEM?

Por Alanna Souto[1]
A definição de sindicato varia, de acordo com o tempo e as condições políticas, razão pela qual, para alguns estudiosos, o sindicato  é a coalizão permanente para a luta de classe e, para outros, é o órgão destinado a solucionar o problema social. Grosso modo, quando se pensa nesse tipo de organização, o que vem logo em nossas mentes: entidade que representa uma determinada categoria, que tem como uma das funções centrais representar os anseios e pluralidade política dessa categoria.
Contudo o Sindicato dos trabalhadores da Educação Pública do Pará (SINTEPP) comandado há mais ou menos 30 anos por um grupo político, que hoje se encontra no PSOL, já envelhecido em seu debate político e totalitário em sua forma de agir, vem ao longo desses anos fazendo uma política a qual representa única e exclusivamente seu próprio grupo, manobrando a comunidade de educadores e até mesmo alijando do processo membros da diretoria pertencentes á outras organizações políticas.
Atualmente o SINTEPP faz uma política condescendente com o governo do Estado, gerido por Simão Jatene (PSDB), pertencente a um dos grupos mais retrógrados do estado e do país, que sempre violentou a educação com sua perspectiva gerencialista e elitista de governar. Tal ação branda do sindicato pode ser vista quando deixa de cobrar com veemência a implementação do PCCR, que foi engavetado pelo atual governador e mesmo quando não reconhece os avanços educacionais de um governo popular, sob gestão do Partido dos Trabalhadores, que além da aprovação do PCCR na sua administração, investiu na formação e valorização do servidor público através da concessão de bolsas aos educadores da rede que estavam cursando mestrado e doutorado. Eram em torno de 129 bolsas (entre mestrado e doutorado) concedidas para o quadro, que passava ainda por uma seleção criteriosa. Hoje o governo tucano reduziu para a metade. Outra conquista democrática da gestão petista de Ana Júlia Carepa, foram as eleições diretas nas escolas, as quais foram suspensas pelo governador Simão Jatene. Pasmem! E qual a postura do SINTEPP ? Um estrondoso silêncio! É nesse sentido que podemos afirmar o quanto sindicato dos trabalhadores de educação pública do Pará, sob dirigencia do PSOL, tem feito linha auxiliar com a direita, por conseguinte com o governo dos tucanos.
É claro que o governo popular e democrático do PT teve inúmeros problemas na educação e dificuldades para saná-los, tendo inclusive que substituir o secretariado algumas vezes, justamente com objetivo da melhora e do avanço, todavia isso não anula todos os acertos, alguns já enumerados acima, no âmbito educacional, o qual o PSOL usando o SINTEPP tenta desgastá-lo por meio de métodos questionáveis e palavras caluniosas para denegrir a gestão petista em vez de cobrar politicamente com a mesma voracidade do governo tucano a continuidade dos projetos e ações da gestão anterior que são marcas de conquistas da categoria.
 Finalizamos este pequeno artigo levantando duas indagações provocativas para estimular o debate:
  1. Como o PSOL vem se mantendo no poder ao longo desses anos a frente do SINTEPP se atualmente a categoria não se identifica com seus representantes? Como já foi visto e proferido em muitas assembléias de educadores. Será ético o processo eleitoral? Há suspeitas de fraudes? 
  2. Por que o SINTEPP (ver o site da entidade), sob comando do PSOL, tem mais interesse em bater na gestão petista que no governo tucano, assumidamente direitista. Será algum acordo, visando às eleições municipais em 2012? Afinal o deputado estadual Edmilson Rodrigues do PSOL já se lançou candidato a prefeito de Belém e assim como os dirigentes “mores” do SINTEPP estão “pianinhos” quando se trata em exigir a implementação do PCCR: CALADOS, SURDOS E MUDOS.
Façamos a defesa e a luta pela retomada de um sindicato que, de fato, represente a categoria e toda sua pluralidade, adepta de uma liberdade de organização e expressão, guiada por preceitos de solidariedade, tanto no âmbito educacional quanto em outras áreas e categorias profissionais. Uma organização sindical de massa em nível máximo, de caráter classista, autônoma, ética e democrática.

[1] Atualmente doutoranda em História pela UFPR.

terça-feira, abril 12, 2011

Jatene: 100 dias de muita lorota

 Simão Jatene (PSDB) e Duciomar Costa (PTB), eleito e reeleito na safra tucana.
Com essa constatação e sem obras, nem tão poucos projetos estruturantes e de impacto na gestão pública, Simão Jatene e seus secretários vão paulatinamente enfrentando uma herança bendita que não é creditada como positiva e não perdem a mania de manipular dados e gerando uma guerra de números a fim de ludibriar a população e a própria imprensa.

Na minha humilde avaliação, mesmo sendo significativos, os investimentos no Pará precisam avançar para que possamos crescer e sair da posição insólita de sermos grandes  produtores de inúmeros produtos, energia, minérios, etc. e nos desenvolver, mas com seriedade, planejamento, desenvolvimento sustentável, equilíbrio fiscal, paz no campo e geração de oportunidades para os pequenos e médios produtores do campo e da cidade.

Apoiado pelo que há de mais insólito na política paraense, Simão Jatene é reconduzido à gestão pública por figuras do naipe de Wladimir Costa (PMDB) que prometeu fazer muita onda em Brasília e até hoje não sabemos de um único projeto de lei em favor do povo paraense.

Sem isso, tudo que for propagandeado será mera obra de ficção científica e disputa político-eleitoral que não traz nenhuma mudança para o sofrido povo de nosso Estado.

Para comprovar o que digo, trago abaixo a única comparação possível de ser feita entre o governo Simão Jatene e o governo Ana Júlia, haja vista que seus primeiros 100 dias são de colheitas dos 4 anos da ex-governadora, que tanto em números, quanto em ações, deixa uma significativa margem de diferença em todas as áreas que o leitor quiser avaliar.

Vamos à tabela:

Área
JATENE  2003/2006
ANA JULIA 2007/2010
Educação
731 Milhões – 2005
1,5 Bilhões – 2009
Saúde
814 Milhões - 2005
1,2 Bilhões – 2009
Segurança
471 Milhões – 2005
941 Milhões – 2009
Ciência e Tecnologia
24,6 Milhões/ 4 anos
154,4 Milhões Até 2009
Assistência Social
80,8 Milhões – 2005
286,6 Milhões – 2009
Saneamento
78,9 Milhões – 2005
168,1 Milhões – 2009
Habitação
24,4 Milhões – 2005
139,4 Milhões – 2009
Agricultura
76,8 Milhões – 2005
148,8 Milhões – 2009
PIB
41 Bilhões - 2006
55 Bilhões - 2010
Balança Comercial
8,8 Bilhões – 2005
20 Bilhões - 2008

quarta-feira, março 23, 2011

OAB: Doa à quem doer


“Sei que os homens são dados a represálias. Mas estou numa posição que não posso recuar. Sinto muito. Vai ser assim”.

Jarbas Vasconcelos, presidente da OAB-PA em entrevista à repórter Ana Célia Pinheiro, dizendo que não abrirá mão de passar à limpo o nepotismo cruzado no governo Jatene (PSDB-PA) e afirmando que também agiu quando o governo Ana Júlia não andou nos "trilhos".

Leia no blog Perereca da Vizinha.

segunda-feira, março 21, 2011

A Farra das "Assessorias Especiais"

Clique na imagem para ampliar
"Os números do Balanço Geral do Estado, disponíveis no site da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA), revelam um gatos (sic) de R$ 31,5 milhões com a folha de pagamento da Casa Civil, em 2006, último ano do primeiro mandato do tucano Simão Jatene, e R$ 36,5 milhões com a mesma folha, em 2009, já no governo da petista Ana Júlia Carepa."

Em O Liberal deste domingo 20/03/2011.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Nota de Solidariedade aos Petistas acusados pelo escândalo da SEMA



Partido dos Trabalhadores   |   Diretório Estadual do Pará
Moção de solidariedade às lideranças petistas, aprovada no Encontro do Diretório
Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), em 12 de fevereiro de 2011

 O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores do Pará (PT/Pará), manifesta solidariedade as lideranças arbitrariamente e injustamente acusadas em situação de escândalo na Secretaria de Meio Ambiente do Estado, no que refere à liberação de licença ambiental, que envolvem os nomes da nossa governadora Ana Júlia, do nosso deputado federal Claudio Puty e da nossa deputada estadual Bernadete Ten Caten.  O PT confiou, confia e continuará defendendo a governadora Ana Júlia e nossas lideranças. Portanto, afirmamos que:

1-     O combate a corrupção em órgãos públicos tem sido uma das marcas do governo do PT. No governo Ana Júlia os órgãos de controle e fiscalização foram fortalecidos e as práticas ilegais de madeireiros foram duramente combatidas em todas as regiões do Estado.

2-     Apoiamos plenamente as investigações que visem apurar e punir qualquer conduta irregular cometidas nas instituições públicas do Estado do Pará em qualquer governo, inclusive no nosso.

3-     Repudiamos o vazamento de informações em segredo de justiça que são utilizadas de forma irresponsáveis e tendenciosas na tentativa de ataque às lideranças do PT.   

4-     Nossas lideranças são legitimamente reconhecidas por suas atuações em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo em geral.

5-     A responsabilidade e a contribuição que o Partido dos Trabalhadores tem com a democracia brasileira, sendo um dos partidos políticos mais respeitados da atualidade.

6-     Portanto, nossas lideranças são a extensão desse compromisso partidário e possuem atuações pautadas na legalidade, na transparência e na ética.

7-     Que ações individuais que levem a qualquer constrangimento a esse Partido e ao povo paraense, serão repudiadas por nós e deverão ser punidas pela justiça.

8-     As diversas tentativas de incriminar lideranças partidárias do PT constituem-se em um desrespeito e um ataque a pessoas com histórias de vidas ligadas as lutas dos trabalhadores e por eles reconhecidos.

9-     Jamais permitiremos que maculem a história do Partido dos Trabalhadores, na construção de uma sociedade justa e igualitária.

10- O Partido tem como uma de suas principais bandeiras assegurar o estado democrático de direito, onde ninguém pode ser condenado até que seja provado pela justiça.


Belém, 12 de fevereiro de 2011.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

A Cultura no PSDB e no PT - Parte I

"É preciso atrair violentamente a atenção para o presente do modo como ele é, se se quer transformá-lo. Pessimismo da inteligência, otimismo da vontade."

Paulo Chaves o egocêntrico tucano de penas douradas e bico de diamante, permaneceu secretário de Cultura na era tucana (1994/2006), retomando novamente a pasta na gestão de Simão Jatene. Megalomaníaco, arquitetou uma das obras mais super-faturadas da história política do Pará - A Estação das Docas - onde se deu o direito de colocar uma foto sua em frente ao Teatro Maria Silva Nunes, um abuso sem tamanho, desfeito no início da gestão petista de Ana Júlia em 2007.

Se houve uma área que a gestão tucana em 12 anos (Almir/Jatene) tenha sido marcada por críticas contundentes em todas as regiões do Estado foi a cultura. Foi  justamente na área cultural que os tucanos sofriam acusações de promoverem uma política excludente, centralizadora e elitista. 

O termo cultura elitista ganhou força com a adequação dos galpões da CDP para a Estação das Docas, projeto encabeçado pelo então secretário de Cultura Paulo Chaves, recém empossado no cargo pelo governo reeleito de Simão Jatene.

Paulo Chaves foi um dos poucos secretários que sobreviveu aos 12 anos da era tucana, pausada em 2006 com a vitória petista de Ana Júlia. O racha entre PSDB e PMDB possibilitou com que as críticas feitas ao tucanato fossem amplificadas pelos instrumentos de comunicação de Jader Barbalho, o Sistema RBA de comunicação, que controla emissoras de rádios, TV, portal na web e o jornal Diário do Pará, um dos maiores em número de leitores no estado, segundo o IBOPE.

Com a pecha de “Estação Dondoca” e o ar-condicionado para borboletas, as obras idealizadas por Paulo Chaves que unificariam espaços culturais e de turismo, foram desgastadas pelos apresentadores e radialistas à mando de Jader Barbalho e a opinião pública e o PT reforçaram o tom de sátira contra aquilo que soava como uma afronta à realidade dos postos de saúde, escolas, equipamentos de segurança e todas deficiências naquele fim de gestão tucana.

O descontentamento dos profissionais da área cultural eram latentes e eram mais visíveis entre as entidades, grupos e indivíduos do ramo artístico-cultural. Até a pseudo-valorização do erudito em detrimento do popular era contestada pelos músico da orquestra sinfônica do Teatro da Paz onde o salário de cada profissional era irrisórios R$600,00, vindo à ser corrigido no governo Ana Júlia.

Expressões como o boi-bumbá, a Bicharada, os Pássaros juninos entre outros eram simplesmente alijados do roll de apoio da SECULT. Uma visão discriminatória julgava quais eram os grupos/indivíduos que seriam agraciados com cachês em programações oficiais, gravações de CD/DVD e apoio e financiamento de projetos. Exemplos podem ser citados como Nilson Chaves - agraciado agora como o novo Superintendente da Fundação Cultural Tancredo Neves - CENTUR), Marco Monteiro, Lucinha Bastos, Arraial do Pavulagem, Almirzinho Gabriel (filho do ex-governador Almir Gabriel) e outros abençoados pela visão de que eram artistas valorosos e a imensa maioria não.

 Nilson Chaves que com o apoio intransigente à candidatura de Almir Gabriel em 2006, após sua derrota pegou o Ita e ficou no ostracismo por 4 anos, voltando agora pulsante para comandar o CENTUR na 2ª gestão de Simão Jatene.

Com a chegada da corrente de Ana Júlia (DS) à SECULT os ares mudaram e elegeram-se outras prioridades. A Fundação Cultural Curro Velho por exemplo foi “descentralizada”, ou seja, suas oficinas e atividades chegaram ao interior do Estado. Ainda que fosse ínfimo, o ato simbolizou para muitos o início de uma nova era onde não só as programações, grupos e artistas e produtores culturais de Belém estariam contemplados, mas as demais regiões também.

Em breve, a 2ª parte.

quarta-feira, dezembro 29, 2010

Ana Júlia faz aniversário: ela estará lembrada de 2009?

Do Blog do Espaço Aberto


Olhem só.
A governadora Ana Júlia, em final de mandato, fez aniversário na última quinta-feira, 23.
Foi o último que ela festejou na condição de governadora, a primeira mulher a governar o Pará.
A solenidade foi discreta.
Discretíssima.
Bem ao contrário do ano passado.
No ano passado, Ana Júlia, ainda governadora, estava com a bola toda.
Aboletada no puder, àquela altura tinha todas as perspectivas de que poderia emplacar mais quatro anos.
Muitos acreditavam nisso.
Entre petistas e não petistas, muitos apostavam nas possibilidades reais da governadora se reeleger. E não estavam enganados.
E o que fez Sua Excelência?
Estimulou as festanças.
Estimulou os rapapés.
Estimulou os afagos dos aúlicos.
Deixou-se inebriar pela sensação de poderosa e mandou ver no seu próprio aniversário.
E aí?
E aí que, fazendo isso, fechou os ouvidos para petistas históricos, sinceros, ponderados que sopraram doses fartas e generosas de ponderações em direção à governadora.
Ele recebe os sopros.
Mas não os aspirou.
Sem aspirá-los, deixou de se inspirar neles.
Ana Júlia ouviu ponderações de que não devia fazer aquilo.
Devia maneirar na festança.
Devia refletir sobre o significado político negativo daquelas comemorações todas.
É que no início de 2009, se vocês se lembram, a própria governadora decretou um aperto de cintos geral em seu governo.
Para ajustar as finanças do Estado aos reflexos da crise econômica que se abatera sobre o País e o mundo em 2008, Ana Júlia mandou que se pusesse um freio na gastança.
Mandou que se fizesse uma economia como nunca antes, jamais, em tempo algum foi feita na História deste Estado.
Não houve nem comemorações alusivas ao Dia do Servidor.
A puxada de freio nas despesa foi tanta que literalmente extinguiu alguns órgãos do governo.
Foi o caso da Coordenadoria de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (Cids), que simplesmente acabou.
Acabou sem choro, sem vela e apenas com uma fita amarela, ou melhor, vermelha.
Pois é.
As ponderações à governadora indicavam que ela, naquele 23 de dezembro de 2009, deveria ser a primeira a dar o exemplo.
Deveria dizer à patuleia: "Obrigado, todos e todas (putz!), mas eu dispenso qualquer festa. Pelo bom da economia e das finanças do Estado".
Mas não.
Sua Excelência preferiu o brilho, os holofotes.
Isso deixou muitos petistas - os históricos, os ponderados, os prudentes - revoltados.
E na avaliação desse segmento do PT, ali pode ter começado a derrocada irreversível na imagem negativa de Ana Júlia rumo ao fundo do poço.
Pois o dia do aniversário de Sua Excelência também foi o dia de muitos se lembrarem de que, se Ana Júlia não tivesse se mantido refém do nucléolo que a aprisionou, é muito provável que os parabéns da última quinta-feira também fossem os parabéns redobrados e repetidos por sua reeleição ao governo do Pará.
Ana Júlia ainda estará lembrada de tudo isso?
Os que a advertiram ainda estão lembrados.
Lembradíssimos, aliás.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...