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quarta-feira, junho 19, 2019

Hospital construído com um poste dentro continua fechado e sem atender a população



Por Diógenes Brandão

A manhã de hoje foi marcada pelo pronunciamento do deputado estadual Dr. Galileu (PSC), que da tribuna da ALEPA denunciou mais uma vez, a situação precária da saúde pública em Abaetetuba. Segundo o parlamentar, há 07 anos que a população aguarda pela entrega das obras de reforma do hospital de Santa Rosa, assumido pelo governo do Estado, após um impasse judicial com a prefeitura, que chegou a acionar o Estado na justiça, assim como fez o Ministério Público.


Com a presença do Secretário de Saúde do Estado na ALEPA, Dr. Alberto Beltrame, Dr. Galileu denunciou a morosidade e cobrou a celeridade na entrega do hospital para que a população do Baixo Tocantins não continue morrendo ao ter que ser transportada para receber tratamento em Belém.


A obra se arrasta desde 2013 e em novembro de 2018, o novo hospital estaria pronto e seria entregue na primeira quinzena de dezembro, segundo foi informado pelo Governo do Estado, ainda na gestão de Simão Jatene, que deixou o cargo no fim de 2018. A administração divulgou na época que a prefeitura estaria exigindo que o Estado compensasse financeiramente o município pela implantação do novo hospital. O prefeito de Abaetetuba, Chita (MDB), garantiu que a obra não foi finalizada e não tinha estrutura para ser entregue.

Antes de deixar o governo, o governo Simão Jatene anunciou a conclusão da obra, tal como se pode ver no vídeo abaixo, publicado no Youtube, no dia 29 de nov de 2018.

Assista:



No dia 10 de Janeiro deste ano, o governador Helder Barbalho visitou o hospital Santa Rosa e encontrou um poste em uma área e chamando a imprensa, disse: “É lamentável que o governo anterior tenha dito à sociedade que o hospital estava pronto. É absolutamente questionável a qualidade das obras de engenharia, com áreas de infiltração e salas sem a rede de esgoto. Nós faremos uma auditoria e uma análise, já que foram mais de 35 milhões de reais de recursos públicos utilizados aqui”, destacou o governador em Abaetetuba.  



Cinco meses depois da visita do governador Helder Barbalho, a população aguarda pela entrega do Hospital Santa Rosa, que já deveria estar servindo para atender o povo de Abaetetuba, quanto dos demais municípios da região do Baixo Tocantins.

Neste dia, o hospital será uma unidade de saúde de média e alta complexidade, com 97 leitos, sendo 10 de UTI adulto e 10 de UTI neonatal e mais cinco salas para pré-parto, parto e pós-parto. O projeto do Governo Jatene para a unidade hospitalar incluía a reforma e instalação dos equipamentos, bem a responsabilidade da gestão.

terça-feira, julho 03, 2018

Prefeita manda tapar buracos, depois serem pintados com a cor da bandeira nacional



Por Diógenes Brandão

Em Curralinho, a prefeita Alda Aires (MDB) resolveu mandar tapar os buracos da cidade, depois de populares realizarem um protesto inusitado: pintaram os buracos das ruas, com as cores da bandeira nacional. 

Segundo Handel Sales, professor da rede municipal de ensino, a iniciativa popular partiu de um grupo de moradores que não aguentou mais viver com a buraqueira da cidade e na noite do último domingo  (01) resolveram pintar os buracos pintados nas ruas e avenidas do município marajoara. "Na Avenida Marambaia, por exemplo, a prefeitura possui 05 equipes na operação tapa-buracos", revela Handel.

Os buracos foram pintados no domingo a noite e na segunda-feira (02), a prefeita ordenou a operação tapa-buracos, depois das imagens ganharem grande repercussão nas redes sociais e aplicativos de mensagens instantânea.





Buracos tapados pela prefeitura logo após pintura dos mesmos pelos moradores de Curralinho, no Marajó.

Tampados os buracos que foram pintados, agora os moradores esperam que todos os demais recebam o devido tratamento por parte da prefeitura de Curralinho.

ANIVERSÁRIO

Completando 148 anos nesta quarta-feira (04), a população reclama do presente à cidade: Buracos em todas as ruas do município. Mesmo assim, uma programação cultural festejará o aniversário do município com atrações nacionais e locais, além de sorteio de prêmios e serviços assistências. 

ATRASO SALARIAL 

A folha de pagamento dos funcionários públicos da Educação está em dia, mas Saúde está atrasada há 02 meses e os funcionários contratados como temporários não recebem há mais de 90 dias. 

EPIDEMIA DE MALÁRIA 

A população reclama do caos na saúde pública do município, que está com postos de saúde fechados, falta de medicamentos e um surto de malária na Vila do Piriá não é contigo pela equipe de epidemias, por falta de combustível paras as lanchas que fazem o transporte dos servidores.


terça-feira, dezembro 26, 2017

Zenaldo Coutinho: Depois de prometer em 2016 que reformaria o ver-o-peso, o principal cartão-postal de Belém segue abandonado pelo prefeito reeleito

A reforma do ver-o-peso foi prometida por Zenaldo Coutinho em 2016, ano em que concorreu as eleições e saiu vitorioso.

Por Diógenes Brandão


Promessa feita em 2016, ano em que concorria a reeleição para prefeito de Belém, era de que o principal cartão-postal de Belém seria revitalizado e passaria por uma grande reforma. Estamos indo para 2018, o 6º ano do mandato de Zenaldo Coutinho e o ver-o-peso segue abandonado, sujo e com graves problemas para quem o frequenta e/ou nele trabalha.  

Ainda em 2016, a prefeitura informou que a reforma da Feira do Ver-o-Peso, tão alardeada pelo prefeito Zenaldo Coutinho, seria adiada para 2017. O anúncio foi feito no dia 07 de Abril, em uma audiência pública solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Iphan.  

Naquela oportunidade, o secretário municipal de urbanismo de Belém, Adinaldo Oliveira, disse que não havia tempo para iniciar o projeto de reforma dentro do período que a legislação eleitoral permite – até 3 meses antes das eleições.   

O Secretário afirmou que o recurso orçamentário para a execução da obra já estava garantido, uma vez que o projeto foi contemplado pelo PAC das Cidades Históricas, do Governo Federal.   Ou seja, a prefeitura recebeu dinheiro e até agora não fez absolutamente para livrar o ver-o-peso dos riscos e problemas que a feira apresenta aos consumidores, turistas e os próprios feirantes. 

A proposta de reforma do mercado Ver-o-Peso foi apresentada pela Prefeitura de Belém em janeiro de 2016, sem consulta popular, durante a comemoração do aniversário de 400 anos de Belém.   

Por meio de uma maquete eletrônica, a administração municipal mostrou o projeto para a feira com um visual repaginado. Mas a proposta foi alvo de críticas, sobretudo, de feirantes, que não foram ouvidos para a execução do projeto.  

A Feira do Ver-o-Peso faz parte de um Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico, tombado pelo Iphan no ano de 2012.

Leia a matéria publicada no portal G1 Pará: 

Feira do Ver-o-Peso, em Belém do Pará, está com vários problemas nas suas estruturas.

A última reforma do ver-o-peso foi há 20 anos atrás, na administração de Edmilson Rodrigues, candidato derrotado nas eleições de 2016, justamente pelo atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.

Em 2016, a prefeitura anunciou um projeto para revitalizar o espaço. Dois anos depois, a proposta ainda passa por adequações. Enquanto isso, os feirantes são obrigados a conviver com goteiras, fiação elétrica precária e muita sujeira.

Um dos mais famosos pontos turísticos de Belém, a feira do Ver-o-Peso, sofre com problemas nas estruturas. Em 2016, a prefeitura de Belém anunciou um projeto para revitalizar o espaço. Na época o projeto dividiu opiniões. Dois anos depois, a proposta ainda passa por adequações. Enquanto isso, os feirantes são obrigados a conviver com goteiras, fiação elétrica precária e muita sujeira.  

Alberto Silva trabalha há mais de 10 anos no Ver-o-Peso e se incomoda com o lixo que fica horas à espera de recolhimento. “A gente trabalha com o peixe exposto e o açaí que a gente bate na hora. Ai tem o lixo próximo. Nós temos que ter um cuidado muito especial com isso”, diz.  

Sendo um local com venda de alimentos, a limpeza deveria ser prioridade. “O local precisa ter uma estrutura boa para ofertar para aquelas pessoas que vão consumir uma qualidade, para que não ocorram doenças gastrointestinais proporcionadas por essas contaminações”, diz a nutricionista Lohany Lopes.  

O Ver-o-Peso recebe diariamente cerca de 50 mil pessoas. O cliente que passa por lá também está de olho nessa falta de cuidado. “Precisa de um pouco mais de atenção, porque, sendo ele um ponto turístico muito conhecido daqui de Belém, acho que até pra receber pessoas de fora tá um pouquinho abaixo da média de outros lugares por ai”, diz um consumidor.  

A estrutura do espaço pede reformas há um tempo. A cobertura da feira está rasgada e suja. “O freguês vê a situação dessa lona e as dificuldade pra subir aqui com esse monte de lixo na frente. Qual a atração que temos pra oferecer pro cliente?”, diz o feirante Antônio Trindade.

Com a cobertura rasgada, quando chove, a água molha barracas e clientes. Para amenizar os problemas, tem vendedor tirando dinheiro do bolso para fazer os reparos. Com a chegada do inverno amazônico, eles ficam preocupados com as goteiras. Os feirantes dizem ainda que falta iluminação. A fiação elétrica exposta também preocupa.  

De acordo com a Secretaria de Urbanismo de Belém, o projeto de revitalização da feira está em fase de adequação e deverá ser aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Só depois disso será feito o processo licitatório para que as obras se iniciem.  

Em nota, a prefeitura de Belém afirma que as secretarias municipais trabalham diariamente para manter a limpeza e a conservação da infraestrutura da feira.

sábado, setembro 16, 2017

Cliente denuncia supermercado por péssimas condições de descanso dos funcionários

Com salários baixos, não é a primeira vez que a grande rede varejista do Pará é denunciada nas redes sociais por explorar seus trabalhadores. Desta vez, por péssimas condições de descanso.

Por Diógenes Brandão

Cresce a polêmica entre internautas: Afinal de contas, a grande rede de supermercados, farmácias, magazines e Shopping Center "Líder", tem ou não um outro local que não seja o estacionamento, para seus funcionários passarem seus poucos minutos de descanso?

E o sindicato, o que diz sobre o fato?

Não deixem de ler os comentários dos internautas.



Em seu site, o supermercado se define da seguinte forma:

Quem diz que o Líder é o melhor são os consumidores. Em todas as pesquisas.  

Líder Supermercados 19 lojas cobrindo Belém, Ananindeua, Icoaraci, Castanhal e Barcarena.    

São os mais modernos e confortáveis supermercados da cidade. Esse fato tem gerado um belíssimo resultado em termos de imagem da marca: o Líder aparece em primeiro lugar na preferência dos consumidores, como o melhor supermercado da cidade em todas as pesquisas realizadas ao longo dos últimos quinze anos, por institutos como o Ibope, o Veritate, o BMP e o Simetria.  

Os supermercados do Grupo Líder estão situados, estrategicamente, na Grande Belém (distrito de Icoaraci e o município de Ananindeua) e nos municípios de Castanhal e Barcarena.  

O Grupo conta hoje com 16 lojas, e é a 16ª rede de supermercados do Brasil em faturamento.  O Grupo Líder, é o único que 'possue' (sic) a sua própria central de abastecimento, 'situado' (sic) na Augusto Montenegro, Km 8.

sexta-feira, abril 21, 2017

Lixão de Marituba: O cheiro da Justiça!



Por Carlos Boução

Eu passei por algumas horas em Marituba e o cheiro é um absurdo, inadmissível. É cheiro de merda pura! O Lixão tem, que ser fechado. A reação da população é cordata perto da insanidade que tá sofrendo. A decisão da Justiça Federal fede.



A responsabilidade não está somente no não cumprimento do contrato e normas estabelecidas.

O Estado do Pará agora é interventor, mais foi este mesmo Estado que concedeu a licença de instalação e operação do aterro, com o beneplácito dos prefeitos de Belém, Ananindeua e Marituba.

O risco de aceitar que a empresa Guamá pudesse gerir com qualidade o projeto é outra coisa que o legislativo precisa averiguar, o MP e a justiça se posicionar....!



Fotos do protesto de Dilson Pimentel.

quarta-feira, abril 19, 2017

Superlotação, torturas e assasinatos levam MP a pedir a interdição de centro de internação de menores

Superlotação e condições desumanas tornam centros de internações de menores, em fábricas de criminosos. Foto da Internet.

No site do Ministério Público do Estado do Pará, sob o título "BELÉM: justiça acata pedido do MPPA e determina a interdição do CIAM".

O Juiz titular da 3a Vara da Infância e Juventude da Capital acatou o pedido da Ministério Público do Estado do Pará, concedendo a tutela antecipada de urgência, e determinou a interdição parcial do Centro de Internação Adulto Masculino (CIAM) a fim de que o mesmo não receba mais adolescentes até que se normalize o limite de capacidade de 60 internos. 

A representação do MPPA foi feita em março por meio da promotora de Justiça Leane Barros Fiuza de Mello, Sétima Promotora de Justiça da Infância e da Juventude da capital. Ela entrou na justiça visando a instauração de procedimento de apuração das irregularidades ocorridas no CIAM. O Centro é uma unidade de atendimento socioeducativa localizada no Conjunto Ariri Bolonha, bairro Sideral, em Belém. 

Até a segunda semana de abril o quadro de lotação do CIAM chegou a atingir o número de 97 internos sendo que a unidade tem capacidade para 60 internos, a maior parte oriunda de municípios distantes, que permanecem na unidade sem receber a visita de seus familiares. Além da superlotação, outras razões levaram à esta iniciativa como a violência e insegurança em que a unidade se encontra. 

A promotoria da infância do MPPA recebeu denúncias de professores da Seduc lotados no CIAM que relataram crimes de tortura contra adolescentes custodiados naquele espaço destinado à medida de internação provisória. De acordo com a denúncia, em março deste ano alguns jovens internos teriam sido vítimas de violência dentro da unidade. 

Os adolescentes, um de 14, um de 16 e outros dois de 17 anos, teriam sido abordados de forma violenta por dois monitores do CIAM durante um princípio de tumulto na Ala “A”. Os jovens relataram que foram submetidos a espancamento físico pelos monitores, e que um dos jovens chegou a desmaiar por conta da agressão que sofreu. 

Os jovens relataram aos professores que atuam no CIAM que já é prática recorrente os monitores incitarem a violência entre os socioeducandos. Ainda em março, o episódio de violência foi relatado à Seduc durante reunião com os professores que atuam nas unidades da FASEPA, entre essas unidades está o CIAM. 

Na ocasião uma das professoras relatou que estava sendo intimidada por um monitor em razão de ter tomado conhecimento dos atos de violência. A Promotoria da Infância e Juventude realiza inspeções periódicas no local, e já instaurou diversos procedimentos administrativos, além do ajuizamento de ações judiciais, visando a resolução dos inúmeros problemas de ordem individual e coletiva verificados na unidade. 

Intervém nos casos de violência contra socioeducandos na unidade, que também são encaminhados aos promotores de Justiça com atribuição criminal e de responsabilização juvenil, visando à punição dos agressores, independentemente da eventual responsabilidade administrativa em se tratando de servidores públicos. 

Em 2014, por exemplo, a promotoria instaurou procedimento administrativo após o assassinato de um adolescente de 14 anos dentro da unidade cometido por outro adolescente de 13 anos. Já em 2011, o MPPA instaurou o Procedimento Administrativo visando compelir a FUNCAP, antecessora da FASEPA, a solucionar a demanda relativa à inadequada estrutura arquitetônica do CIAM, e outros problemas existentes no local, tendo sido firmado, naquele mesmo ano (em julho) um Termo de Ajustamento de Conduta, no qual a FUNCAP, entre outras obrigações, se comprometeu a reformar o local e construir uma nova unidade na capital. Porém, isso nunca ocorreu sendo que apenas houve a realização de serviços e obras de reparos no CIAM, que não conseguiram modificar a estrutura física e arquitetônica do local. 

Preocupada com a situação calamitosa do CIAM e das demais unidades socioeducativas de internação e de semiliberdade da capital, a promotora Leane Fiuza comunicou o fato à Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará que, por meio de sua Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (CEIJ), convocou reunião interinstitucional, realizada em setembro de 2016, oportunidade em que a representante do Governo do Estado afirmou que seria deflagrada uma discussão no âmbito do Poder Executivo visando à elaboração de uma agenda mínima para ações de curto, médio e longo prazo de solução dos problemas existentes no atendimento socioeducativo estadual. 

Porém, de lá para cá, muito pouco foi implementado no sentido de resolução dos graves problemas enfrentados pelo Sistema Socioeducativo do Estado do Pará, em razão, entre outros fatores, da ausência de diretriz política de descentralização do atendimento dos adolescentes sentenciados ao cumprimento das medidas socioeducativas de internação e de semiliberdade, até hoje concentrado na capital e nas comarcas de Santarém e Marabá. 

De acordo com a promotora Leane barros, "além dessa problemática no CIAM o atendimento socioeducativo das unidades de internação de Belém e Região Metropolitana, hoje, está bastante comprometido em virtude da interdição parcial das unidades de Marabá e Santarém, o que resulta na concentração de socioeducandos dos mais distantes municípios na capital. 

Esses adolescentes não conseguem receber visitas regulares de suas famílias, de acordo com o que exige o Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo que vários procedimentos estão em andamento na Promotoria de Justiça da Infância e Juventude, para tratar desta questão e demais problemas que vem sendo constatados nas inspeções periódicas do MPPA", disse. 

A superlotação e a falta de visitas familiares não são os únicos problemas do CIAM. A unidade possui um contingente insuficiente de profissionais de enfermagem e de atendimento médico na unidade. Além de quadro reduzido de professores e falta de espaço para atividades de escolarização.

terça-feira, janeiro 05, 2016

Belém 400 danos: Promessa de creches ficou só na propaganda eleitoral


Por Diógenes Brandão

O vídeo acima, com a promessa do então candidato a prefeito de Belém Zenaldo Coutinho em 2012, hoje serve como prova de mais uma mentira criada pelo marketing da campanha eleitoral do PSDB, que criou expectativas que foram sumariamente ignoradas, tão logo o prefeito foi eleito com o voto da maioria da população.

Anunciada para esta segunda-feira, a fila para matrículas dos seus filhos levou pais e responsáveis a madrugarem em frente aos locais pré-determinados pela prefeitura, mas nem todos que amanheceram em condições humilhantes conseguiram garantir o direito de educar seus filhos.

Por isso, de ontem para hoje, os dois maiores veículos de comunicação do Estado do Pará confirmaram a falta de vagas para as crianças pobres de nossa cidade, quando realizaram a cobertura da busca por matrículas.

"Mayara Lima tenta desde 2014 matricular em uma creche a filha Júlia, de 3 anos, pois ela estuda e quer voltar a trabalhar, mas não tem onde deixar a menina. 'A gente tem esperança que no futuro alguém desista e a gente consiga pegar uma vaga', afirma a estudante na matéria publicada no portal G1 Pará, que noticiou a informação repassada pela Secretaria Municipal de Educação (Semec), de que 5.700 crianças de até 5 anos de idade podem ficar sem vagas para o ano de 2016.

Já o Diário OnLine informa que o déficit de vagas em creches em Belém chega a 74%. "Já na creche da Unidade de Educação Infantil Encantos do Saber, na rua dos Caripunas, também na Cremação, a fila estava menor durante a noite. Cerca de 15 pessoas aguardavam sentados na calçada. Com 53 anos, Dulce Trindade precisa matricular os netos de 2 e 3 anos no Maternal I (que tem 14 vagas) e Maternal II (que oferta apenas 3 vagas). “É complicado para a gente ficar aqui na madrugada, sem poder dormir ou se alimentar direito”, informou outra matéria do jornal.

quarta-feira, julho 08, 2015

Fórum Belém 400 Danos: O início de uma reação.



Dia 25 de Junho um incêndio no Pronto Socorro Municipal da 14 de Março e matou duas pessoas e intoxicou centenas de pacientes e funcionários.

A população de Belém assistiu assustada pela segunda vez, acontecer o que o sindicato dos médicos e o dos funcionários, os bombeiros, o Ministério Público e a Justiça previam: Uma nova tragédia anunciada.

Cinco dias após o ocorrido e com a cidade em situação de calamidade pública, com hospitais lotados, um incêndio destrói 8 boxes na feira da Pedreira. Não houveram vítimas, só danos materiais que custarão muitos meses de tralhado duro para os feirantes.

Dez dias depois, um novo incêndio na COSANPA provocou a interrupção de água em 28 bairros, prejudicando por três dias, mais de um milhão de pessoas. Um dia depois, outro incêndio atingiu uma barraca do ver-o-peso, assustando os feirantes e consumidores do local, que desde a última reforma, em 1998, não recebe manutenção ou qualquer tipo de melhoria em sua estrutura.

Diante deste quadro perverso, entidades da sociedade civil de Belém, em protesto nesta última quarta-feira, em frente à COSANPA, resolveram organizar um Fórum de debates para construir uma agenda de mobilização em torno dos assuntos e temas pertinentes ao descaso com que a cidade vivencia.

O evento será realizado nesta quinta-feira, no Sindicato dos Urbanitários, onde sindicatos, ONG's, Movimentos Sociais e a população em geral, debaterão os rumos da cidade que está prestes a completar 400 anos e agoniza em um caos generalizado.

Participe, mobilize, compartilhe!

Maiores informações na página do Fórum.

quinta-feira, março 05, 2015

Audiência Pública debaterá alagamentos e falta de saneamento em Belém



Audiência Pública convocada pela Frente de Moradores Prejudicados da Bacia do Una, Comitê Popular Urbano e Comissão de Direitos Humanos da OAB, para discutir os constantes e contraditórios alagamentos em Belém, que convivem com projetos MILIONÁRIOS já realizados (como o da Macrodrenagem da Bacia do Una) e outros em andamento ou a espera de iniciarem (como os da Bacia do Tucunduba e da Estrada Nova).

Na ocasião moradores e militantes de movimentos sociais farão manifestação pública de repúdio à maneira como a população vem sendo tratada, pois o abandono e o descaso não podem prevalecer à necessidade do contribuinte.

Pautas da Audiência:

1. Cobrar do Ministério Público do Estado e Federal, CNJ, CNMP, o andamento dos processos pela não execução de obras de microdrenagem e abandono da manutenção das estruturas criadas no projeto de Macrodrenagem da bacia do Una. 

2. Fazer pressão quanto aos resultados da CPI que apurou o sumiço de 22 milhões de reais em equipamentos que deveriam estar sendo usados para impedir os alagamentos atuais;

3. Criação de um amplo trabalho popular de enfrentamento aos alagamentos e aos prejuízos que estão sendo provocados;

4. Questionar a COSANPA sobre os 60% de taxa, cobrados na conta de água a título de esgotamento sanitário que não existe, pois as obras para tal não foram realizadas;

A audiência pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos da OAB é resultado da constante manifestação de moradores e movimentos sociais, que percebem a existência de forças políticas muito poderosas que desejam manter a situação como está.

GOVERNO E PREFEITURA SÓ BUSCAM CULPAR A POPULAÇÃO

Sempre que ocorrem alagamentos a Prefeitura se apressa em colocar a mídia para dizer à população que ocorreu um “temporal” e que o maior problema é o “lixo jogado”. Porém, é preciso refletir:

• Será que todas as chuvas, todos os dias, em todas as estações e meses do ano são “temporais”?! Porque em qualquer chuva que ocorra os alagamentos são certeza!!!

• Se o lixo é o problema, porque olhamos para o fundo dos canais e vemos TERRA, provocando ASSORIAMENTO e PEDAÇOS DE CONCRETO dos canais sem cuidados?

• Será que o lixo se torna parte do problema porque não há locais apropriados para ser depositado, nem datas certas para o recolhimento, nem limpeza pública eficientes?

• Será que o fato de 22 milhões em equipamentos terem sido ROUBADOS do erário público e transferidos para iniciativa particulares tem relação com a questão?

• Será que a cobrança de 60% de taxa de esgoto pela COSANPA é justa?

DIVIDIR PARA CONFUNDIR E SEGUIR SEM FAZER NADA

A Prefeitura de Belém, quando faz alguma coisa, toma ações paliativas que não amenizam o problema, não tem a mínima intensão de ressarcir os danos causados. Afirmamos isto pois não existe qualquer apoio dado à população quando enfrenta o desespero de perder móveis, documentos, alimentos, eletrodo-mésticos, saúde e tempo de vida perdido.

O mínimo esperado é que existissem ações emergenciais, que colaborassem com as famílias, bem como ações sérias e estruturais que solucionassem os problemas definitivamente.
Mas o que se vê é o problema que é SISTÊMICO ser tratado como pontual. Tanto a mídia quanto os servidores públicos das Secretarias Municipais desviam a atenção da população afirmando que são “locais de alagamento” sem nunca focar na problemática como um todo que aflige as várias bacias hidrográficas.

Belém foi uma cidade de rios, que se tornou uma cidade de valas!!! Não há tratamento de esgoto e as águas que invadem as casas trazem consigo doenças, DEJETOS e podridão. 
Sem tratamento, os esgotos ainda são lançados na Baia do Guajará, que alimenta os lagos Bolonha e Água Preta, que levam essa água às nossas torneiras.

COMPREENDA O PROJETO DE MACRODRENAGEM DA BACIA DO UNA

O Projeto de Drenagem, Vias, Água e Esgoto das Zonas Baixas de Belém ou simplesmente, Projeto Una, também conhecido popularmente como Projeto de Macrodrenagem da Bacia do Una, custou US$ 312.437.727, sendo que deste total, US$ 169.495.067 ou 54,2%, financiados pelo Estado do Pará e US$ 142.942.660 ou 45,8%, financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. 

Chegou a ser considerado pelo BID como a maior reforma urbana da América Latina, por não ter sido apenas uma complexa obra de engenharia pautada para atender somente as questões de ordem sanitária, mas sim um empreendimento fundamentado sobre três vertentes: o saneamento básico, a renovação urbana e a promoção socioeconômica, visando a melhoria da qualidade de vida de 600 mil pessoas ou aproxima-damente 120 mil famílias, distribuídas em 20 bairros. 

Os responsáveis pela execução do referido projeto foram o Estado do Pará (mutuário final), através da Companhia de Saneamento do Pará – COSANPA, a Prefeitura Municipal de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento – SESAN e o BID como parceiro financiador. Ao povo, restou pagar a conta e suportar os constantes e contraditórios alagamentos!!!

Mesmo com tantas irregularidades novos projetos com os mesmos e maiores problemas seguem dando lucro às GRANDES EMPREITEIRAS.

sexta-feira, dezembro 12, 2014

A culpa é sempre do povo

Zenaldo Coutinho, prefeito de Belém, Simão Jatene, Governador do Pará e Manoel Pioneiro, prefeito de Ananindeua. Todos do PSDB e orientados pelo marqueteiro Orly Bezerra, que sempre dá um jeito de colocar a culpa de tudo, no povo. 

Seja no rádio, na TV ou nos jornais, a estória é sempre a mesma!

Se Belém e Ananindeua, as duas maiores cidades do Pará, são sujas, sem tratamento de esgoto e água tratada em vários bairros, a acima de tudo, acumula muito lixo nas ruas, a culpa é do povo que não tem educação e não da coleta de lixo precária oferecida pelas empresas contratadas pela prefeitura.

Se a evasão escolar no Pará é uma das maiores do Brasil, a culpa é dos pais dos alunos que não insistem que os filhos se mantenham nas escolas e não do governo, que não oferece boas condições de ensino, mantendo escolas sucateadas, professores insatisfeitos e pouca atratividade no ensino público.

Com o Estado tendo um dos piores índices de violência e criminalidade do Brasil e sendo Belém uma das cidades mais violentas do mundo, os gestores do Sistema de Segurança Pública do Estado do Pará aconselham as pessoas a não saírem com relógios, pulseiras, cordões, bolsas e celulares à vista dos meliantes, que podem estar inclusive dentro de Shoppings Centers e agências bancárias, por isso, manter-se atento e observando tudo e todos ao redor é a sugestão ofertada para que não ocorra assaltos, sequestros e outros crimes contra os paraenses.

Conclusão: O marketing tucano é um crime contra a inteligência e o bom senso dos paraenses. 

Parabéns ao marqueteiro do PSDB, Orly Bezerra!

Parabéns ao Governador do Pará Simão Jatene!

Parabéns ao prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho!

Parabéns ao prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro!

Quanto à ti, povo paraense: Te vira e aprende!

terça-feira, maio 27, 2014

O mais moderno e os menos modernos


O mais moderno

Na última sexta-feira (23), a um custo de R$ 19 milhões, o governo do Estado inaugurou o Terminal Hidroviário de Belém, que carimbou como “o mais moderno do Brasil”.

Mesmo em não conferindo os comparativos, como diz o próprio Simão Jatene quando quer desdizer Goebbels, “uma mentira mil vezes repetida continua sendo uma mentira”.

Mas Jatene parafraseou quem sempre desdiz ao declarar que “o Terminal está sendo construído para atender a toda a população do Estado, mas, principalmente, aos ribeirinhos, essa gente fantástica que, normalmente, não consegue ter acesso a serviços dessa qualidade. ”.

Menos verdade!


Os menos modernos

A parte dos “principalmente”, a maioria dos ribeirinhos, continuará a embarcar e desembarcar nas dezenas de portos há décadas improvisados e espargidos pela orla de Belém.


Se os ranfastídeos não adorassem purpurinas atentariam que luxo e riqueza são triviais, mas conforto e funcionalidade são necessários: com os R$ 19 milhões que aplicaram em um único equipamento, dariam conforto e funcionalidade a todos os portos de Belém que estão à míngua.


Eu, ingrato

Eu sou mesmo um ingrato, pois para mim, que moro em andar alto, os tucanos fizeram ótimos restaurantes na Estação das Docas, no Mangal da Garças e no Parque da Residência (fora os totalmente privados), inauguraram voos diretos para Miami e Lisboa, e eu ainda os trato com picardia, na mais perfeita tradução daquela frase de Caetano em “Vaca Profana”: “Caretas de Paris e New York, sem mágoas, estamos aí…”


Tudo bem, aproveitando a mesma música, “de perto, ninguém é normal”.

segunda-feira, janeiro 27, 2014

Manifestantes prometem fechar porto no Marajó



No blog do Dilacerado.

Os integrantes do Movimento Acorda Marajó, reunidos na Praça das Comunicações em Salvaterra, as 20h do dia 23 de janeiro de 2014, voltam a debater a situação dos valores das passagens para região pelas empresas de navios e ferry boats, com base nos últimos acontecimentos, onde os empresários deliberadamente passaram a praticar o valor de 24,90 reais para a classe econômica dos navios. Valores estes contrastantes com as condições da comunidade local e a qualidade dos serviços prestados a população marajoara e visitantes. Diante do valor de 20 reais cobrado anteriormente, com base no acordo efetuado em 05 de julho de 2013, o valor praticado atualmente promove um aumento na casa dos 33%, entendido como absurdo para a realidade dos serviços. Assim, após ampla discussão, decidem ir as ruas e promover nova rodada de debates com o Governo do Estado do Pará e os proprietários das empresas de transporte, iniciando com a paralisação do fluxo de veículos na Rodovia PA 154 a partir da 0h desta sexta feira 24 de janeiro, com data indeterminada de suspensão, apresentando as seguintes reivindicações:

1. Quebra imediata do monopólio na linha de balsas Camara/Icoaraci/Camara.

2. Suspensão imediata do aumento praticado a partir do dia 23 de janeiro de 2014 com a manutenção dos valores definidos pelo acordo do dia 05 de junho de 2013.

3. Abertura imediata de licitação para exploração da linha de navios por outras empresas.

4. Redução dos valores de passagem dos veículos que transportam os gêneros alimentícios da cesta básica.

5. Adequação dos acentos da classe econômica permitindo melhor comodidade ao passageiro.

6. Capacitação da tripulação das embarcações para atendimento de urgência com disponibilidade de equipamentos como aparelho de verificação de pressão e balão de oxigênio.

7. Melhor tratamento do ambiente dos banheiros e lanchonetes, como forma de garantir a segurança alimentar e a higiene dos passageiros e tripulantes.

8. Garantia de embarque a todas as gratuidades, em caso de vaga disponível nas embarcações, além do percentual estabelecido em leis.

9. Debate diferenciado sobre os valores das passagens para o Marajó no CONERC – Conselho Estadual de Regulação e Controle.

10. Abertura dos dados de planilhas apresentados pelas empresas para reivindicar os aumentos nos últimos três anos.

Após dois dias de manifestações o Movimento Acorda Marajó, segue com a luta. Até esse momento, nem o governo do Estado, nem a ARCON e os empresários da BANAVE ARAPARI deram sinais que irão sentar a mesa de negociação.

Frente a esse silêncio mórbido, o MAM, convoca toda a população de Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari e Santa Cruz do Arari para estarem a partir de 0:00 de quarta-feira, dia 29, a estarem no Porto Camará, não haverá trégua, e vamos parar o porto por tempo indeterminado, até a vitória!

Movimento Acorda Marajó.

domingo, dezembro 01, 2013

O descaso do PSDB com a AIDS


No Facebook do Lourival Marsola, sugestão da Suely Oliveira.

Hoje é o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. 

Por 2 anos e meio tive a oportunidade de coordenar este Programa de políticas públicas no Pará. 

Sinceramente , os que me conhecem sabem que sou um profissional otimista, mas hoje preferi não participar de nenhum ato. Não pensem que desisti de acreditar, mas apenas resolvi protestar. 

Nossas políticas e programas implantados nos anos de 2008 a 2010 foram destruídos por um Governo inoperante, Estadual e do município de Belém. O resultado temos no dia a dia com o número absurdo de óbitos, os casos crescentes da doença em jovens e mulheres. 

O movimento social tem feito sua parte, mas nossas autoridades mantêm a frente dos cargos profissionais descompromissados e sem conhecimento da causa - apenas para cumprir contratos políticos ( aqui me refiro partidário/eleição). 

O respeito que nossa ex-Governadora Ana Ana Júlia Carepa ganhou de mim e de toda galera que trabalha de forma seria com HIV/AIDS, se deve em grande parte ao apoio incondicional que ela nos deu na implantação e descentralizaçao de serviços voltados ao diagnóstico, prevenção e tratamento do HIV/AIDS.

Muitos de vocês não sabe meus amigos, mas no início do Governo de Ana Julia, o Pará todo tinha apenas 13 Centros de diagnóstico para HIV e em apenas 4 anos ampliamos para mais de 50 centros. 

Oportunidade de diagnóstico precoce significa: menor número de mortes, prevenção da transmissão para as crianças no pré-natal e redução da transmissão de forma geral. 

Infelizmente , hoje não temos o que celebrar e sim apenas rezar e pedir a Deus que sensibilize nossas autoridades a tratar de forma seria este assunto! 

Bom domingo!

segunda-feira, agosto 19, 2013

Santa casa persegue servidor e instala novo AI5 no governo do Pará

Flávio Roberto é diretor do SEPUB e presidente da Associaçã dos servidores da Santa Casa.
Clique na imagem para ampliar e veja como um governo que disse que seria democrático, justo e respeitador com os servidores e a população em geral, prega a perseguição e o assédio moral de seus adversários e/ou pessoas que denunciam as arbitrariedades impostas sem o mínimo de respeito.

A foto foi enviada junto com o texto abaixo por um funcionário da Santa Casa que por motivos óbvios prefere não ser identificado:

"Desde o inicio do mês de agosto, alguns servidores da Fundação Santa Casa de Misericórida do Pará - FSCMPA, vem sofrendo perseguição política por parte da direção da instituição, pelo fato de terem feito denúncias e dado entrevistas a um jornal de grande circulação local. O caso mais gritante é do servidor Flávio Roberto da Costa Silva, que foi comunicado de seu afastamento após regressar de suas férias no mês de julho. 

Inicialmente o servidor foi convidado a ser lotado na casa de apoio da FCSMPA, local que abriga as mães diaristas e também as escalpeladas, não havendo necessidade de trabalho para o servidor que desenvolve suas funções de Auxiliar Administrativo no Laboratório da fundação há mais de oito anos.

Flávio Roberto não aceitou a relotação, pois devido a natureza doa acontecimentos, ficou óbvio que se tratava de retaliação por causa das denúncias feitas por ele e diante da recusa do servidor, a direção da Santa Casa tratou de afastá-lo e proibir o livre acesso às dependências da fundação (conforme e pode ver no documento abaixo), numa clara situação de constrangimento, visto que o mesmo é Presidente da Associação de Servidores da Santa Casa e também membro da direção do SEPUB. 

Os servidores estão afastados e ainda sofrem danos financeiros por conta da ditadura instalada na Santa Casa desde à posse da Dona Eunice Begot, que trata o corpo de  funcionários baseada em algo parecido com estado de sítio, nada se pode questionar e nem ser comentado." Conclui o denunciante.

quarta-feira, julho 06, 2011

(+ uma) Moçao de Repúdio contra Duciomar Costa

Duciomar e sua trupe não tomam jeito. Nem Ministério Público, OAB, Procuradoria, Justiça Eleitoral, nada, absolutamente nada parece ameaçar o alcáide de desobedecer a lei, infrigir as regras e desreipeitar o povo de Belém. A Conferência de Saúde será talvez o calcanhar de Aquiles, podendo denunicar uma das políticas públicas mais surrupiadas na gestão mais nefasta que Belém já teve e é por isso que ele, Duciomar Costa, atual prefeito de Belém, eleito e reeleito pelos partidos e grupos conservadores do Pará, tenta à todo custo empurrar com a barriga, desmobilizar e ganhar no cansaço a luta que trava como a resistência ainda ativa dos movimentos sociais e populares que defendem a saúde pública e de qualidade.

Eis aqui a Moção de Repúdio que me pediram para divulgar. Espero que o Ministério da Saúde, na pessoa do Exmo. Ministro Alexandre Padilha, o Presidente Nacional da OAB e da Sessão Pará, Promotores Públicos do MPE-PA e demais autoridades públicas que possam zelar pela ordem pública e nos defender pois já não sabemos mais o que fazer diante de tanto desprezo e maus-tratos deste prefeito de Belém do Pará.

MOÇÃO DE REPÚDIO

Entende-se por conferência a Reunião em que se discute um assunto comum e/ou uma palestra feita diante de um público sobre diferentes questões (literárias, religiosas, científicas, políticas etc...), sempre regimentada por quem convoca essas reuniões.

A lei federal nº 8.142 de 28/12/1990, dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências, que regula inclusive, os conselhos de saúde e suas conferências.

A Conferência Municipal de Saúde de Belém reuni-se a cada dois anos, determinado assim pelo  próprio regimento interno do CMS/BELEM, com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes e para recomposição dos membros do Conselho Municipal de Saúde de Belém que em caráter permanente e deliberativo, é um órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atuando na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.

O controle social é o objetivo central de toda essa organização fazendo crer que todas as decisões de um governo está de comum acordo com a sociedade legitimamente organizada e detentora de credibilidade. Porém, sabedores que somos que toda resolução do Conselho de Saúde é pública e a sociedade tem de tomar pé de todo instrumento legal, pois o Conselho é responsável pela divulgação dessas notícias de amplo interesse público.

Não é o que vem acontecendo com o Conselho de Saúde de Belém uma vez que as plenárias de pré-conferência este ano, marcadas para o dia 05/07/2011, mal se ouviu falar, razão pela qual a Plenária de Pré conferencia do segmento dos trabalhadores em saúde foi adiada para a próxima quinta feira (07/07/2011) no Memorial dos Povos, constrangendo aos trabalhadores que ali se fizeram presentes, com a desculpa dada pela Representante do CMS, Sra. Antonia Trindade, de não haver representatividade.

Ora, se essa conferência já foi desmarcada uma vez desde o mês de junho, a pedido do Ministério Público que não se fez presente nesta terça feira para fiscalizar, o correto seria o Pleno dessa Pré Conferência decidir por seu destino, pois isso é claro no regimento proposto.

Vimos á público repudiar o ato de mais uma vez o adiamento dessa pré conferência, pois os que ali se fizeram presentes não têm culpa da mal articulação do atual conselho e de suas decisões equivocadas, descumprindo com o legal em publicar amplamente a realização da conferência, ao mesmo tempo que discordamos com a maneira que a mesa credenciadora tratou os trabalhadores de saúde de Belém, querendo negar sua participação por serem funcionários da saúde no âmbito estadual e federal.

sábado, abril 23, 2011

Dalcídio Jurandir e o descaso político para com a memória da literatura amazônica


No Blog Holofote Virtual de Luciana Medeiros


Avenida Dalcídio Jurandir
Há dois anos  coordenadores da Assembléia de Deus vem tentando obter homenagem estampada em via pública pelo centário da instituição a ser  festejado no  mês de junho. Como se pode ler neste link aqui, eles tinham duas alternativas a propor ao poder público.  Num atentado à memória da cultura paraense, venceu a pior.

A primeira ideia foi propor a abertura de uma "rua passando por dentro do terreno do Templo Central, ligando a avenida Governador José Malcher à rua João Balbi, no centro de Belém". A segunda era iniciar "articulação para a mudança do nome da avenida Dalcídio Jurandir, às proximidades da avenida Independência, para avenida Centenário". A segunda opção pelo visto foi a mais fácil de ser conquistada.
No dia 08 de abril, o escritor e jornalista Alfredo Garcia deu o alerta em seu blog Página Nua. Os vereadores, “em acordo conchavado”, decidiram trocar o nome da Avenida Dalcídio Jurandir (extensão da Av. Independência que vai da Rodovia Augusto Montenegro até a Av. Júlio Cesar), que homenageia o grande romancista brasileiro nascido em Ponta de Pedras, no Marajó, para Avenida Centenário da Assembleia de Deus.

Painel sua homenagem no Fórum de Letras da Unama, em 2010
“Justifica-se, naturalmente, a decisão dos senhores vereadores por dois fatos: a) Total desconhecimento de quem foi Dalcídio Jurandir, de sua importância para a história cultural e política do Pará; b) Desejo de agradar aos nobres integrantes da Assembleia de Deus, no que vai um nada louvável toque eleitoreiro na votação”. O texto completo você pode ler no blog do escrito, acesse aqui.

No dia 20 de abril, o poeta e contista Paulo Nunes, graduado em Letras (UFPA), mestre em Letras: Lingüística e Teoria Literária (UFPA) e doutor em Letras (PUC-MG), que atua nos temas:  Dalcídio  Jurandir, ciclo do extremo norte, Amazônia, aquonarrativa e literatura brasileira de expressão amazônica e literaturas africanas de língua portuguesa, também se manifestou sobre o assunto e comentou, em carta publicada no Jornal O Liberal (Caderno Cidades, seção Jornal do Leitor, pg. 8), a “decisão” parlamentar.

Vale ressaltar aqui outros atos desatentos para com a memória do escritor. No mês de março, pelo twitter, o cineasta Darcel Andrade, que tem trabalhos na região marajoara, informou que a casa que fora habitada pelo escritor em Cachoeira do Arari, sendo inclusive um ponto turístico marcante da cidade, ao lado do Museu do Marajó, em total estado de abandono começou a ruir.

Casa que pertenceu ao escritor, em Cachoeira do Arari
E assim foi. A parte da frente já está no chão e falta muito pouco até que ela desapareça para sempre. Em 2009, quando o escritor foi patrono da Feira Panamazônica do Livro, o governo do estado tinha iniciado um processo, via Secretaria de Cultura do Estado, de desapropriação da casa para ser transformada em Espaço – Museu Dalcídio Jurandir, mas por questão de valores  e outros fatores discutidos com a família do escritor, nada mais foi feito ou resolvido.

Pela importancia de sua obra, o seu nome dado à avenida, é mais que merecida. O centenário da Assembleia de Deus, que será comemorado em junho, não perderá brilho algum caso seja revista esta atutude, já que os coordenadores da festa deste centenário tinham outra alternativa para obter homenagem pública. Leia abaixo o artigo de Paulo Nunes, publicado no jornal O Liberal.

Vereadores e a triste Belém

O escritor
Dizem por aí: "cada povo tem o governo que merece". Não quero entrar no mérito desta questão. Mas desejo, cidadão que cumpre com suas obrigações (que não são poucas), protestar contra os desmandos dessa nossa terra empoleirada na pobreza, lixo, escuridão e miséria. E os políticos têm responsabilidade grande nesse processo. Eles se valem da anestesia geral e saltitam seus projetinhos pequenos e que nos deixam com os piores índices de desenvolvimento humano do país.

O despreparo e a escassez de bons propósitos fazem com que a gente ouça por aí que os políticos não pensam no bem comum, mas em seus objetivos mesquinhos, que esbarram na falta de ética e na ganância. Não exageremos. Há exceções. Mas há um problema tão sério quanto os que correm em boca pequena: a falta de compromisso de alguns políticos com a memória e a cultura do povo, este que teve como ancestrais os cabanos. Que barganhas levam os legis]ladores a leis tão estapafúrdias, a projetos estúrdios?

Os senhores vereadores de Belém - ó, quão mísera cidade! - acabam de decretar suas anorexias mentais. Em nome da demagogia, os representantes do povo alvejaram votos de numerosa fatia dos evangélicos (a Assembleia de Deus, diga-se, merece todas as homenagens pelo seu centenário, graças ao culto a Deus e ao bem que promove à humanidade) ao trocar o nome da avenida "Dalcídio Jurandir", um dos mais importantes escritores da América Latina, por "Centenário da Assembleia de Deus".

Livros escritos por Dalcídio
Queriam homenagear nossos irmãos cristãos? Por que não o fazem com criação de uma biblioteca pública, ecumênica e multirreligiosa, que seria plantada, por exemplo, no centro da esquecida Terra Firme? Já pensaram os senhores edis em trocar marginalidade e violência por "livros - tradicionais e eletrônicos - à mancheia" e investimentos sociais? E na entrada todos leríamos "Biblioteca Ecumênica Centenário da Assembleia de Deus", placa com os nomes dos autores e executores do projeto?

Dalcídio Jurandir, que era comunista convicto e ateu, era, entretanto, um dos mais respeitadores aos cultos religiosos, de qualquer cor e motivação. Se a religião é para o bem, pois que se faca dela algo que desaliene e ao mesmo tempo exalte a dignidade humana, pensava o escritor, conforme me disse, certa vez, seu filho, José Roberto Pereira.

Paulo Nunes
Belém-Pará

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...