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terça-feira, outubro 10, 2017

Liberal perderá a Globo?

Beirando a falência e cheia de conflitos familiares, os herdeiros disputam controle acionário das ORMs e crise pode acabar em venda das empresas para outro grupo de comunicação.

Por Lúcio Flávio Pinto

O futuro do grupo Liberal dependerá da renovação da afiliação à Rede Globo. O contrato da TV Liberal com a Globo terminará no dia 30 de novembro. Em outras ocasiões, a renovação foi automática. Será assim de novo?  

Há dúvidas. A Globo pode se satisfazer com o afastamento de Romulo Maiorana Júnior, que era o desejo dos irmãos Marinho. Eles não gostavam pessoalmente de “Rominho”, que consideravam arrogante, nem da sua gestão na TV e em todo grupo de comunicação, classificada de incompetente. Por isso, depois de terem assumido a redação da emissora, praticamente a submeteram a uma intervenção branca, controlando também as suas finanças.  

A Globo pode ter influído sobre os cinco irmãos para destituir Romulo Jr. da presidência executiva das duas empresas: a Delta Publicidade, que edita os jornais, e a TV Liberal, que era limitada e agora se transformou em sociedade anônima, totalmente desvinculada do jornal e submetida a uma auditagem completa nas suas contas.  

Mas pode ser que a Globo tenha ajudado nessa modificação, oficializada na assembleia geral extraordinária do dia 30, para saneá-la e vendê-la a um grupo de maior confiança e competência. Haveria dois interessados: um de Minas Gerais (que deverá ficar com o grupo de comunicação da família Sarney no Maranhão, também afiliado da Globo) e outro do Amazonas, de Phelipe Daou, da Rede Amazônica de Televisão.  

De todas as Organizações Romulo Maiorana, a única que dá lucros é a televisão. Sua receita cobre os prejuízos dos demais, especialmente do jornal, que caminhava para a falência sob o controle absoluto de Romulo Maiorana Jr. Se perder a concessão da Globo ou se vir obrigada a vendê-la, a família Maiorana talvez se veja obrigada a também passar em frente os dois jornais, O Liberal e Amazônia. E talvez todos os seus negócios.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Declinar no Hangar

A avaliação do Quinta, não deixa dúvidas quanto ao desastre ocorrido no Hangar, quando aqueles que achávamos que eram os boings, de fato agora se vê que não passam de curicas, com o rabo molhado, no leso e de qubra, com o peitoral mal feito.
O anúncio dizia que o castelo era o Hangar, a vencedora seria a rainha, e bobo quem não assistisse.
Muita gente leu, mas poucos acreditaram, a começar pela Rede Globo, que de boba não tem nada.
Pela primeira vez, a mais tradicional promoção das ORM - o concurso Rainha das Rainhas do Carnaval - não recebeu autorização da Rede para ser exibido em canal aberto. Sobrou a tv a cabo.
Os patrocinadores também fizeram forfait. Restaram apenas tres.O primeiro deles, uma agência de viagens, sugere uma permuta. O segundo, o centro de convenções Hangar, reitera o apoio de 2008, muito criticado pela secretaria de Comunicação do governo, e assim prosseguirá até quando a política permitir. O último, garantem os do ramo, adora aparecer, mas pelo visto não sabe. Apareceu mal e para poucos.
O prêmio da vencedora, um Pálio 1.0, fantasia o contraste com os áureos tempos de sedans, longas viagens pela Europa ou pelo Brasil com acompanhantes, entre outros prêmios. O evento agoniza.
Os poucos assinantes do canal, reunidos em alegres grupos, foram recompensados com os tradicionais desabamentos de candidatas - este ano despencou mais uma - e pelas folclóricas bobagens proferidas por apresentadores e comentaristas, temperos para quem se prestou a rir da desgraça alheia.
No outro lado da desgraça, por trás das câmeras que já não são capazes de ocultar a decadência do grupo de comunicação e outros negócios, uma agonia maior: um castelo que se recusa a ver sua própria ruína, embora exiba-a sem qualquer cerimônia desde que alguém pague por isso. Ou permute.
Levados por um comando trêfego, dividido, equivocado, e pior, recalcitrante em seus delírios, as ORM insistem em transmitir sua própria debacle.
Menos mal quando numa tv a cabo.
A corte que ri do bobo é muito menor.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...