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terça-feira, agosto 27, 2019

COSANPA deixará 22 bairros sem fornecimento de água


Por Diógenes Brandão

A COSANPA anunciou que precisará interromper o abastecimento de água para 22 bairros da região metropolitana, sendo que três deles são de Ananindeua e os outros 19 em Belém.

A interrupção do fornecimento d'água é para o concerto de um vazamento em uma das adutoras do Complexo Bolonha. A COSANPA informou que "para a realização do reparo e a retirada total do vazamento que está provocando a perda de água será necessário que toda a adutora esteja seca para que a solda seja feita na tubulação de aço".  Por isso, "o serviço será feito a partir das 22h da quarta-feira, 28 até às 03h da quinta-feira, 29. 

Os bairros afetados serão: Guamá, Cremação, Condor,  São Brás, Fátima, Canudos, Pedreira, Marco, Terra Firme, Cremação, Telégrafo, Sacramenta, Barreiro, Marambaia, Nova Marambaia, Val de Cans e partes do Marco, Jurunas, Batista Campos, Atalaia, Coqueiro e Guanabara

Ainda segundo a COSANPA, o horário do serviço foi escolhido por ser o de menor consumo, minimizando os transtornos à população.

segunda-feira, janeiro 23, 2017

COSANPA retoma abastecimento d'água em Belém, mas continua sucateada e ameaçada de privatização

Adutora do Utinga já foi recuperada, mas o sucateamento da COSANPA se mantém afim de privatiza-la, denuncia o STIUPA. Foto de Rodolfo Olivera/Agência Pará.

Por Diógenes Brandão

A interrupção do fornecimento d'água para uma obra de recuperação de uma parte da principal adutora da COSANPA, a qual é responsável pelo abastecimento de Belém e de parte de Ananindeua, durou menos do que estava previsto e agora está normal.

Voltar ao normal, em muitos bairros, significa ficar sem água em determinados horários durante o dia, todo santo dia. Mesmo assim, a notícia trouxe finalmente o alívio para cerca de um milhão de cidadãos que ficaram sem o recurso natural, que aqui na Amazônia, o maior aquífero de água doce do mundo, é onde jamais deveria faltar para a população.

QUEM MENTIU SOBRE OS MOTIVOS DO VAZAMENTO?

Segundo informação publicada na "Agência Pará", o portal de notícias do governo do Estado, "o vazamento na adutora surgiu após a peça sofrer um dano devido o fenômeno de acomodação das terras alagadas sobre as quais está assentada, no Parque do Utinga".

A informação repassada pelo governo, diverge daquilo que foi divulgado pelo blog Ver-o-Fato: "O problema ocorreu ainda na semana anterior ao Natal, quando operários faziam a terraplanagem de uma área próxima ao manancial e a retroescavadeira cravou a pá em uma adutora de água de 1.500 mm. Tudo seria rapidamente resolvido se a empresa responsável pela obra e pelo dano tivesse imediatamente relatado o fato aos engenheiros da Cosanpa. Mas não fizeram. Os dirigentes da Secult sabiam e ficaram quietos. 

O abacaxi só foi descoberto quando funcionários do Setor de Operação da Cosanpa notaram a redução na pressão da água e foram até o local verificar. Um enorme chafariz desperdiçava água no local. Indiferente aos infortúnios que causariam à população, somente agora, quase um mês depois, o governo autorizou o reparo na adutora". 

Também circularam pelas redes sociais algumas das denúncias de sucateamento proposital para fins privatistas da companhia. 

Sindicato dos Urbanitários, em seu boletim informativo, afirma que a principal motivação para o descaso com a manutenção dos equipamentos da COSANPA é a irresponsabilidade do governo de Simão Jatene para com a empresa, afim de privatiza-la, tal como já fez com a CELPA, quando foi o principal secretário do governo, do também tucano, Almir Gabriel.


terça-feira, janeiro 17, 2017

COSANPA vai deixar 21 bairros sem água por 2 dias. Sindicato diz que colapso é iminente


Por Diógenes Brandão

A informação repassada pela COSANPA - Companhia de Saneamento do Pará - de que a adutora que bombeia água da principal fonte de fornecimento do recurso natural para a capital paraense será desligada para substituição de uma peça, pegou muita gente de supresa e causa reboliço nas redes sociais. O motivo não poderia ser mais revoltante: 21 bairros de Belém ficarão dois dias sem água.

Essa não é a primeiro e nem deverá ser o último transtorno que a população de Belém sofrerá por conta do sucateamento da COSANPA, assolapada por sucessivas gestões desastrosas, em uma região metropolitana que lidera como a mais desprovida de qualidade e saneamento de todo o país.

Em meados de 2015, este blog noticiou um incêndio na COSANPA que provocou a interrupção no fornecimento d'água em 28 bairros, prejudicando por três dias, mais de um milhão de pessoas. O fato mobilizou manifestantes que protestaram por dois dias consecutivos, em frente à COSANPA, no bairro de São Brás. A manifestação apelidada de "Baldaço", foi mobilizada por um grupo de ativistas digitais no WhatsApp e contagiou as demais mídias sociais, como uma forte reação à falta de zelo do governo estadual e a prefeitura de Belém, com o patrimônio público e com a qualidade de vida da população da capital paraense.

Bairros que ficarão sem água da noite de sexta até a noite de domingo, segundo o governo do Estado: Guamá, Condor, Cremação, São Brás, Canudos, Fátima, parte do Marco, Terra Firme, Jurunas, parte de Batista Campos, Pedreira, Telégrafo, Barreiro, Sacramenta, Marambaia, Castanheira, parte de Jaderlândia, Atalaia, Guanabara, parte do Coqueiro e parte da Cidade Nova.

Os alertas emitidos por entidades da sociedade civil não foram ouvidos e novamente nos deparamos com um problema que poderia ser evitado, mas vai ser remediado de forma amarga, deixando centenas de milhares de pessoas sem água. Um escárnio!

Quase dois anos depois, vimos uma nota publicada no jornal do STIUPA, onde mais uma denúncia foi relevada, mas a imprensa paraense não divulgou: 

"Na semana passada, o Sindicato dos Urbanitários do Pará recebeu denúncias e foi in loco averiguar o péssimo estado em que se encontra o sistema de captação de água em Belém. É alarmante que toda a estrutura que retira água dos lagos Água Preta e Bolonha, que abastecem a Grande Belém, estejam abandonados.  

Os prédios estão imundos, há sujeira por toda parte e sinais evidentes de abandono, como quadros de comandos abertos, portas sem fechaduras, tornando-se alvo fácil para quem quiser roubar os equipamentos, além fezes de morcego em grande quantidade. 

Nem precisa dizer que as pessoas que precisam trabalhar no local estão expostas a doenças.

Duas bombas estão desmontadas há muito tempo. Um fato curioso chamou a atenção dos sindicalistas. Existe um eixo novo ainda na embalagem, enquanto permanece em funcionamento uma peça enorme, apoiada em pedaços de madeira apodrecidas, a ponto de tombar e cair em cima de outra peça. O mais preocupante é que tudo pode desabar em cima de um conjunto de bombas, provocando um efeito dominó muito perigoso e que pode provocar muita falta de água na cidade.

A direção e os gerentes da empresa parecem não estar nem aí para os riscos. Se o previsível acidente acontecer, vão dizer que ninguém sabia do problema. 

Veja os principais problemas encontrados nos dois lagos que abastecem a cidade:

Lago Bolonha - Na entrada do canal do Lago Bolonha apenas uma vara de bambu, já apodrecida, tenta segurar as macrófitas (plantas aquáticas) que estão passando por cima da cerca de proteção. Em caso de vento forte, as plantas irão invadir o canal e podem provocar a queima de bombas, deixando a cidade sem água, para variar.

Todos sabem que a Cosanpa gastou uma “boa grana” contratando empresas que nada fizeram. O problema só se agrava, sem que essa INCOMPETENTE DIRETORIA SAIA DA INÉRCIA e apresente soluções concretas.

quarta-feira, julho 08, 2015

"Baldaço" é utilizado como protesto pela falta d'água em Belém

Repórter da TV Record coloca um balde na cabeça para a reportagem ao vivo sobre o "Baldaço".

Os três dias em que Belém conviveu sem abastecimento d'água, não passou em branco, pelo menos para os manifestantes que protestaram por dois dias consecutivos, em frente à COSANPA, no bairro de São Brás. A manifestação apelidada de "Baldaço", foi mobilizada por um grupo de ativistas digitais no WhatsApp e contagiou as demais mídias sociais, como uma forte reação à falta de zelo do governo estadual e a prefeitura de Belém, com o patrimônio público e com a qualidade de vida da população da capital paraense.

O primeiro dia de protestos foi registrado pela equipe de reportagem do jornal Diário do Pará, um dos poucos jornais existentes no Estado e talvez o único que tenha noticiado a manifestação.


No segundo dia de protesto do "baldaço" pela falta d'água em Belém, a TV Record também esteve presente e com uma lata d'água na cabeça, a repórter Priscilla Amaral fez uma matéria ao vivo, com os manifestantes cantando palavras de ordem, como "A nossa luta é todo dia, a nossa água não é mercadoria!" e "O povo tá na rua, Jatene a culpa é tua!", em referência à gestão do governador Simão Jatene.



Outra matéria foi publicada pelo jornal Diário do Pará, agora com chamada e foto do protesto na capa da edição desta quarta-feira (08).




Embora tenha tido a presença de dirigentes partidários do PT, PCdoB e do PSOL, além de lideranças sindicais, os manifestantes comentavam entre si, a inovação na mobilização do ato em protesto pela falta d'água em Belém, por ter sido idealizado e articulado por ativistas digitais.

Ronaldo Romeiro, presidente do Sindicato dos Urbanitários do Pará esteve presente no ato e foi o idealizador da organização de um Fórum Multisetorial, para debater os problemas que afligem o povo paraense e convocou a sociedade para uma reação, diante tanto descaso com os serviços públicos, em prol da privatização.


José Marcos Araujo Araujo, presidente estadual da Central dos Trabalhadores do Brasil, também esteve presente no ato em protesto pela falta d'água em Belém e convocou todos para reagir.


Belém é administrada pelo prefeito Zenaldo Coutinho, que se elegeu enfatizando que a parceria com o governador Simão Jatene seria benéfica para a cidade, pelo fato de serem do mesmo partido, o PSDB.

terça-feira, setembro 16, 2014

Já falta água em SP. A mídia esconde!

Com a grande imprensa muito bem paga, o governador Geraldo Alckmin comemora os 20 anos do PSDB no poder de SP sem água, mas também sem escândalos divulgados pelos amigos que atuam na mídia brasileira.

No antenadíssimo blog do Miro

Nesta segunda-feira (15), a Sabesp divulgou mais um balanço alarmante sobre a situação do Sistema Canteira – que abastece mais de 8,8 milhões de pessoas da região metropolitana de São Paulo. Ele atingiu seu nível mais baixo na história: 9,2% de capacidade, incluindo o chamado “volume morto”. O resultado é que vários bairros da capital e das cidades próximas já não têm água na torneira. Até os donos de lava-jatos relatam que serão obrigados a fechar seus estabelecimentos. O racionamento de água – que a mídia tucana insiste em chamar de rodízio – atinge inclusive as áreas nobres da cidade. Restaurantes do bairro boêmio da Vila Madalena não têm sequer como atender os seus clientes.

Apesar deste verdadeiro caos, os jornalões e as emissoras de tevê e rádio evitam destacar o assunto. Eles não querem criar um clima de pânico na sociedade. Os barões da mídia sabem que a atual crise pode afetar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Além das afinidades políticas com o tucanato, eles dependem dos milhões em verbas publicitárias e compra de assinaturas que o Palácio dos Bandeirantes despeja mensalmente em seus cofres. Os “calunistas”, que recebem régios salários e mamam nas tetas do Estado, nem sequer mencionam a tragédia – no pior tipo de jornalismo chapa-branca, desonesto e manipulador.

Neste domingo, a Folha tucana teve o desplante de cravar a manchete garrafal: “Desperdício de água de SP é quatro vezes volume poupado”. Como a maioria das pessoas só lê a capa do jornal nas bancas – o diário da famiglia Frias está em decadência, como menos de 300 mil exemplares de tiragem –, a mensagem repassada é a de que o povo é culpado pela crise de abastecimento. Já na chamada de capa mais sacanagem: “Maior cidade do país exemplifica o despreparo do Brasil para a crise hídrica”. Cidade! Brasil! Ambos administrados pelo PT, que não têm qualquer culpa no cartório. Nada sobre o PSDB que hegemoniza o Estado há quase duas décadas e é o maior responsável pelo atual desastre.

A edição de domingo da Folha foi uma bofetada na cara dos paulistas que ainda votam nos tucanos em São Paulo. Acorda otário! Ela deve ter, inclusive, gerado críticas de alguns leitores menos tapados. Tanto que nesta segunda-feira o jornal voltou a tratar do tema em editorial. Mas a famiglia Frias não recua, não faz autocrítica – nem sequer do seu apoio à ditadura militar, já descrita pelo diário como “ditabranda”. Sem citar novamente o PSDB, a Folha preferiu culpar a “falta de planejamento” do governo federal pela crise no setor. “O Planalto mal consegue tirar do chão as hidrelétricas necessárias para evitar novos apagões”. 

Nada, nadinha, sobre o racionamento real, que já afeta milhões de pessoas, em São Paulo. Haja cinismo deste diário “chapa branca”, que tem o rabo preso com os tucanos – ou será o contrário? Na atual situação no mundo e no Brasil, não são os partidos da direita que determinam a linha editorial da velha imprensa. Pelo contrário. É a mídia monopolizada e manipuladora que orienta as forças partidárias da direita, que define suas agendas e pautas, que interfere nos rumos de um país. Sem esta força hegemônica, muitas organizações conservadoras inclusive já teriam falido. Como já teorizou o intelectual italiano Antonio Gramsci, a imprensa se transformou no verdadeiro partido da direita!

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...