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quinta-feira, setembro 17, 2020

A mão oculta

Na foto, o senador Helder Barbalho e pai do governador do Estado, Helder Barbalho


Por Ronaldo Brasiliense 

Os bois estão voando na política do Pará e há aquele que atira as pedras e esconde a mão, o mentor dos golpes que se sucedem, eliminando candidatos incômodos.

O primeiro golpeado foi o deputado federal delegado Éder Mauro, que sonhava sair candidato a prefeito de Belém, mas perdeu de goleada - 10 x 1 - na votação da Executiva Municipal do seu partido, o PSD, que optou pela candidatura do jovem deputado Gustavo Sefer, filho do notório ex-deputado Luiz Sefer.

O PSD é presidido no Pará pelo ex-vice-governador Helenilson Pontes, suplente do probissimo senador Jader Fontenele Barbalho, pai do governador Helder Barbalho e, para quem estudou tabuada, dois mais dois são quatro.

O segundo golpeado foi o honestíssimo radialista Jefferson Lima, funcionário da RBA, o grupo de comunicação da família Barbalho, um conhecido traidor da política paraense.

Na eleição de 2.014, Jeferson Lima disputou a eleição para o Senado, foi muito bem votado, apoiou a candidatura de Simão Jatene no primeiro turno, mas mudou de lado no segundo turno, pulando para a canoa furada de Helder Barbalho, que acabou derrotado.

Com esta fama de Judas, Jeferson também sonhava ser candidato a prefeito de Belém pelo PP, partido controlado no Pará pelos irmãos João e Beto Salame - que vivem um drama pessoal com a morte da mãe por Covid 19 - mas na hora H, quem diria, o Judas foi traído, provando de seu próprio veneno.

Jeferson Lima foi posto para escanteio pelo ex-deputado Luiz Sefer, que controla o PP em Belém, levando o partido a chutar o traidor para apoiar Gustavo Sefer à prefeitura de Belém.

Nos protestos pela exclusão de Jeferson Judas, seus apoiadores atacaram Luiz Sefer chamando-o de "pedófilo", mas só lembraram do passado tenebroso de Sefer depois do golpe. Se Jeferson Lima tivesse sido escolhido Luiz Sefer continuaria virgem como uma vestal da mitologia grega.

Para pavimentar o caminho do primo José Priante (MDB) à Prefeitura de Belém, o governador Helder Barbalho ainda tentou afastar a candidatura do deputado federal Vavá Martins, ligado à igreja Universal do Reino de Deus - unha e carne com o governo do presidente Jair Bolsonaro - oferecendo o cargo de vice na chapa de Priante, mas Martins recusou a oferta e manteve sua candidatura.

No vale-tudo para tentar conquistar a Prefeitura de Belém - segundo maior orçamento do Pará - Helder Barbalho topa tudo. 

Os ipons em Éder Mauro e Jeferson Lima foram apenas o início da briga, que só vai terminar num provável segundo turno eleitoral em Belém, dia 29 de novembro.

Em plena pandemia do novo coronavirus - a maior em cem anos -, quem viver, verá.

domingo, agosto 05, 2018

Eleições para o governo do Pará: Os rachas, as rebeldias e desobediências dos candidatos

Apesar de manterem-se amigos, Simão Jatene assiste o seu ex-vice governador, o advogado tributarista Helenilson Pontes, que preside o PSD no Pará, ir para o lado do MDB, principal adversário do governador, que pretende deixar segundo ele: "O Pará em boas mãos".

Por Diógenes Brandão

Com a realização das convenções do MDB, no sábado (04) e do DEM, neste domingo (05), os dois principais blocos político-partidários que disputam o governo do Pará consolidam suas políticas de aliança em torno de Helder Barbalho e Márcio Miranda, respectivamente.

Acontece, no entanto, que nem tudo são flores. Vários partidos satélites destes dois grandes adversários estão rachados e até a homologação e pedido de registro dos candidatos, prevista para o próximo dia 15, muitas desistências de candidaturas e desobediências partidárias deverão acontecer, deixando as previsões de vitória ainda mais indefinidas.

Como a partir do dia 16, já é permitida a realização de propaganda eleitoral, como comícios, carreatas, distribuição de material gráfico e propaganda na internet (desde que não paga), veremos candidatos e parlamentares de partidos coligados com Helder Barbalho, fazendo campanha para Márcio Miranda e vice-versa. 

Esse fenômeno causado pelos rachas partidários é a chamada infidelidade partidária, que pode ser punida logo após o fim do processo eleitoral e atingir de forma visceral partidos como o PCdoB, que tem sinalizado fazer uma aliança com o PT, vindo a indicar a ex-vereadora de Belém, Sandra Batista como vice de Paulo Rocha, mas o único parlamentar comunista no legislativo estadual declarou recentemente apoio ao candidato do DEM, neste caso o Márcio Miranda. Vale lembrar, que eleito como único vereador comunista da capital paraense, Moa Moraes foi expulso do PCdoB no final do ano passado, conforme noticiado aqui

Hoje nas fileiras tucanas, o vereador disse em uma página do Facebook que foi expulso "por ser filho do meu pai (o ex-vereador petista Iran Moraes), ser evangélico e não defender o partido.  Na vdd sabemos que foi um golpe sujo de uma certa pessoa que por ter medo de uma disputa justa nas urnas ficou com medo de ter menos votos q eu novamente. Mas faz parte... só estranho um partido que tanto lutou contra a perseguição e ditadura fazer isso cmg e não aceitar minha religião tb algo que jamais teria acontecido na gestão do meu amigo Newton Miranda. Hj me sinto bem no PSDB e preparado pra combater todo o tipo de corrupção."

Como já foi alertado aqui, o PSD encontra-se em volta de uma grande revolta interna, já que dos seus 02 deputados federais, apenas um, Eder Mauro, vai apoiar Helder Barbalho, enquanto que o deputado federal Joaquim Passarinho, assim como os deputados estaduais Coronel Neil, Júnior Ferrari e Gesmar Costa - assim como importantes prefeitos, vice-prefeitos e alguns vereadores que juntos representam a maioria do partido - demonstraram repúdio à imposição do PSD nacional, de obrigar o comando local do partido a apoiar a candidatura de Helder Barbalho. 

Daqui a pouco eu volto com novidades sobre essa indicação, que será anunciada nas próximas horas.

quarta-feira, março 25, 2015

Governador e seus asseclas detonam a educação pública do Pará

Governador Simão Jatene e o Secretário de Educação do Estado do Pará não resolvem os problemas prometidos em campanha e servidores públicos entram em greve.

Por Cássio Andrade* 

O Governador Simão Jatene poderia assumir sua condição de Chefe do Executivo e evitar o envio de recados malcriados por meio de seus meios oficiosos de comunicação. 

Chamar professores que recebem aulas suplementares de trapaceiros pela máquina de lavar informação é uma atitude pequena, Governador! O silêncio dos indignados é o que mais envergonha. 

Foram às ruas no dia 15 em Belém, utilizando bela retórica de cidadania e agora engolem calados as mazelas tucanas que fazem o nosso povo sofrer diariamente: ponte que partiu há um ano, buracos nas ruas, nepotismo e todos os bandalhos possíveis e impossíveis. 

Lamentável é o papel assumido por Helenilson que me pareceu, de início, alguém séria a resolver a herança maldita de seu antecessor na SEDUC. Bandidos e trapaceiros, né? Bom, de Orly, Ronaldo Maiorana, Ronaldo Brasiliense e outros de seus lacaios mequetrefes e "bate-paus" é de se esperar, mas o silêncio obsequioso de Vossa Excelência, Governador, é de espantar, considerando vosso passado de professor. 

Vossa Excelência que em 1990, junto com sua ex-esposa, cedeu vosso apartamento e contribuiu com a greve na UFPA com o DCE e a então ASUFPA, na luta contra o sucateamento neoliberal de Collor? Governador, seja tucano, mas não se iguale aos porcos que vos são pares. Não use desses expedientes de latrinas. Não manche mais sua biografia. Não reproduza o ódio de seu prefeito filhote da ditadura e do outro aliado seu de Ananindeua acostumado à canga do latifúndio. Vá trabalhar, Governador! Ainda há tempo...

*Cassio Andrade é professor universitário.

domingo, agosto 10, 2014

A hipocrisia que divide e unifica o Pará

Nota da coluna Repórter 70 do jornal O Liberal deste domingo (10).

Qualquer leitor atento observará que novamente o Jornal O Liberal continua insistindo em pregar no peito de Helder Barbalho a pecha de separatista por este ter como seu vice o santareno Lira Maia, um dos líderes do processo que pede a emancipação da região do Tapajós.

No entanto, o jornal mais VENDIDO do Pará, omite a informação (coisa reprovável para um órgão de imprensa que queira credibilidade junto aos seus leitores) de que o governador Simão Jatene também está rodeado por separatistas, entre eles os seus vices.

Ou os herdeiros do velho Maiorana acham que tem algum ingênuo que não saiba que tanto seu atual vice-governador, o agora candidato ao senado, Helenilson Pontes, quanto o atual vice na chapa pela reeleição de Jatene, o Zequinha Marinho fizeram de tudo e um pouco mais para "retalhar" (termo usado durante o plebiscito) o Estado do Pará?

Helenilson fazia de tudo para criar o Estado do Tapajós, já Zequinha lutou com todas as suas armas para a criação do Estado do Carajás e agora ambos, se unem na chapa de reeleição do governador que barrou o sonho de emancipação das duas regiões, deixando o povo intrigado com a engenharia política que o jornal aliado de Jatene insiste em negar que exista.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...