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sexta-feira, dezembro 10, 2021

Pesquisas eleitorais não prevêem o futuro. Elas retratam o atual momento

Daniel Gouvêa é Analista de Pesquisas do Instituto Semetria

Por Diógenes Brandão

Com o vazamento de pesquisas encomendadas e divulgadas sem registro, o blog AS FALAS DA PÓLIS retoma entrevistas rápidas com profissionais da área para desmistificar e entender como funcionam esses instrumentos que ganham grande destaque com a aproximação das eleições, mas que bem aplicados, podem orientar governos, parlamentares, investidores e empresas a tomar decisões ou se posicionar melhor, tanto junto à sociedade, quanto no mercado. 

Neste caso, vamos iniciar falando sobre as pesquisas eleitorais, com Daniel Gouvêa, Analista de Pesquisas do Instituto Semetria, que durante alguns anos foi parceiro do IBOPE nas pesquisas realizadas na região Norte.   

Diógenes Brandão: Já é hora de realizar pesquisas eleitorais para 2022?

Daniel Gouvêa: Pesquisa retratam o atual momento. O cenário do momento da coleta de dados. Nenhuma pesquisa tem intenção de prever o futuro, sem dúvidas, quando melhor entender as preferências do eleitor, mais chances o candidato tem de se preparar para atender os desejos do eleitor. Ele sai na frente. Quando mais rápido melhor.

Diógenes Brandão: Quais as vantagens de sair à frente dos adversários e obter dados sócio-econômicos e de preferência eleitoral?

Daniel Gouvêa: Tempo maior para se estruturar. Formatar sua campanha e entender as principais reclamações e carências do seu eleitor. Preparar seu plano piloto e sua comunicação de forma mais assertiva.

Diógenes Brandão: Como foram as eleições de 2020 e quais são as expectativas do seu instituto de pesquisa para as eleições de 2022?

Daniel Gouvêa: 2020 com fator de pandemia e lockdowns, tivemos um cenário totalmente novo. Tanto para empresas de pesquisas, que começaram a testar modelos de coletas híbridos, via on-line, telefone e presenciais, assim como, para o eleitor que teve novos fatores de relevâncias e preocupações no seu voto. 2022 ainda teremos o fator pandemia presente nas opiniões, contudo, as empresas e candidatos melhores preparados para o desafio tem maiores chances de entender esse novo eleitor.

segunda-feira, janeiro 25, 2021

Ibope Inteligência encerra atividades após 79 anos

Os executivos da empresa, inclusive a diretora-geral Márcia Cavallari, devem abrir um novo instituto de pesquisas, o Inteligência, Pesquisa e Consultoria (Ipec). 
 

Via Fórum

A Ibope Inteligência anunciou neste domingo (24) que irá encerrar suas atividades após 79 anos de atuação no ramos de pesquisas de mercado, opinião pública e política. As operações em mídia já haviam sido vendidas pela família Montenegro em 2015 para a britânica Kantar, que seguirá no segmento.

“Comunicamos que, em decorrência da finalização do processo de venda e do término do acordo de licenciamento da marca IBOPE com a Kantar, a marca IBOPE/IBOPE Inteligência não será mais usada nas operações de pesquisas de mercado, opinião pública e política da família Montenegro”, diz trecho de nota publicada pela empresa.  

Segundo informações do colunista Lauro Jardim, d’O Globo, o contrato de licenciamento da Ibope Inteligência termina este mês, o que fez com que a família Montenegro decidisse abandonar o ramo.  

O jornalista ainda informou que os executivos da empresa, inclusive a diretora-geral Márcia Cavallari, devem abrir um novo instituto de pesquisas, o Inteligência, Pesquisa e Consultoria (Ipec). 

Segundo o Poder360, a previsão é que a empresa comece a funcionar em fevereiro.  

Com informações do Ibope, do Poder360 e d’O Globo

sábado, novembro 28, 2020

Pesquisa IBOPE aponta vitória de Edmilson com 58% e Eguchi 42% dos votos válidos



Por Diógenes Brandão

Se a eleição fosse hoje, Edmilson Rodrigues (PSOL) seria eleito prefeito de Belém, com 58% das intenções de votos. 

Eguchi teria 42% dos votos. 

O resultado da pesquisa IBOPE acabou de ser divulgado. 

Assista: 


Veja a matéria do portal G1-PA

Pesquisa Ibope encomendada pela TV Liberal e divulgada neste sábado (28) aponta os seguintes percentuais de votos válidos para o segundo turno das Eleições 2020 para a Prefeitura de Belém:

O percentual de votos válidos de cada candidato corresponde à proporção de votos do candidato sobre o total de votos, excluídos os votos brancos, nulos e indecisos.

Evolução

Em relação aos votos válidos do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:

  • Edmilson Rodrigues foi de 52% para 58%
  • Delegado Eguchi foi de 48% para 42%

Votos totais

  • Edmilson Rodrigues: 51%
  • Delegado Eguchi: 37%
  • Branco/nulo: 10%
  • Não sabe/prefere não opinar: 2%


Evolução dos votos totais

Em relação aos votos totais do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:

  • Edmilson Rodrigues foi de 45% para 51%
  • Delegado Eguchi foi de 43% para 37%
  • Branco/nulo foi de 8% para 10%
  • Não sabe/prefere não opinar foi de 4% para 2%

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: 4 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Quem foi ouvido: 602 eleitores da cidade de Belém
  • Quando a pesquisa foi feita: entre os dias 26 e 28 de novembro
  • A pesquisa foi encomendada pela TV Liberal
  • Número de identificação no Tribunal Regional Eleitoral do Pará : Nº PA 05866/2020
  • O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

segunda-feira, novembro 23, 2020

O empate entre Edmilson x Eguchi e o apoio de Bolsonaro, Lula e Helder


Por Diógenes Brandão, com informanções do Instituto DOXA Pesquisas

A última pesquisa realizada pelo instituto DOXA, confirmou o que a última pesquisa IBOPE já havia revelado: Edmilson e Eguchi estão empatados e a disputa eleitoral pela prefeitura de Belém está até este momento indefinida.

O blog AS FALAS DA PÓLIS teve acesso ao relatório da pesquisa DOXA, que diferente do IBOPE, disponibilizou os números da preferência do eleitor, a rejeição e o apoio do presidente Bolsonaro, do ex-presidente Lula e do governador Helder Barbalho.

Confira os gráficos: 






FICHA TÉCNICA DA PESQUISA 

Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. 

DADOS DA PESQUISA Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em BELÉM-PA. 

Margem de erro: A margem de erro estimada é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. 

Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública.

Execução: Doxa Pesquisa.

Registro no T.R.E: PA-06084/2020.

Período: 18 a 20 de NOVEMBRO de 2020.

Local: BELÉM - PA.

Amostra: Foram entrevistados 1200 eleitores.

quinta-feira, novembro 01, 2018

A DOXA errou ou Helder Barbalho abusou das Fake News?

Tendo acertado o resultado das últimas eleições, inclusive o 1º turno, a DOXA era uma ameaça e precisava ser parada. E foi.

Por Diógenes Brandão

O Instituto DOXA Pesquisas vem a público esclarecer alguns fatos relacionados aos acontecimentos decorrentes do resultado eleitoral e da nossa última pesquisa, realizada no decorrer da última semana das eleições 2018.

O resultado do primeiro turno das eleições no Pará revelaram que os números das pesquisas realizadas pelo Instituto DOXA estavam corretos. Do começo ao fim, aferimos a intenção de votos do eleitor paraense, em todas as mesorregiões do Estado, com uma amostra de quase 2000 entrevistas, utilizando metodologia e profissionais já testados e aprovados pelos últimos resultados eleitorais.

Cabe lembrar que a última pesquisa DOXA apresentou o seguinte quadro: 

Helder Barbalho: 47,1%
Márcio Miranda 35,1%. 

E qual o resultado das urnas no primeiro turno? 

Helder Barbalho 47,69%
Márcio Miranda 30,21%. 

E a última pesquisa IBOPE, o que dizia?

Helder Barbalho: 54%
Márcio Miranda 25%. 

Diante destes números do primeiro turno, podemos dizer que a DOXA foi o único instituto de pesquisa eleitoral, que registrou suas aferições junto à justiça eleitoral e confirmou seus números perante o resultado das urnas.

Mas diante o segundo turno, sabemos que temos uma nova eleição e isso acaba reconfigurando o cenário anterior, fazendo com que haja de fato um novo processo de escolha.

E no segundo turno, soubemos o quanto houve uma reconfiguração das coligações em disputa. Vejamos algumas:

1 - A pesquisa DOXA foi realizada até sexta-feira, e ao saber da ameaça do crescimento de Márcio Miranda, a campanha de Helder Barbalho tratou de pressionar ainda mais prefeitos de sua coligação para que se empenhassem ainda mais na mobilização e penetração da campanha em suas bases. Além disso, foram "pra cima" de prefeitos ligados aos partidos da coligação de Márcio Miranda, que crescia em apoio popular, mas perdia cada vez apoio institucional, de prefeitos, vereadores e lideranças partidárias, inclusive do seu partido, o DEM, do PSDB e demais aliados.

2 - O assédio aos prefeitos, vereadores e lideranças veio somado a uma forte e contundente promessa de cargos e poder no futuro governo de Helder Barbalho. Até o blog recebeu emissários, que primeiro prometiam mundos e fundos, para ajudarmos a campanha do candidato do MDB, mas ao ouvirem nossas recusas, em nome do bom jornalismo, os enviados do MDB passaram a ameaçar e prevê um futuro ingrato, com perseguições e falta de apoio financeiro, como se alguma vez eu tivesse solicitado dinheiro para algum grupo político. Estes representantes de Helder Barbalho, voltaram todos sem acordo algum fechado e conscientes de que o blog AS FALAS DA PÓLIS não se aluga e nem está à venda.

3 - Para quem presenciou o dia D, ou seja, o domingo, dia das eleições na região metropolitana, onde 1/3 dos votos decide o pleito, sabe que a campanha de Márcio Miranda não agiu da mesma forma da campanha de Helder Barbalho, que encheu as esquinas e as frentes dos colégios eleitorais de santinhos e cartazes apócrifos* (infelizmente grande parte da população não sabe o significado de algumas palavras e nem o risco que elas representam a nossa democracia. 

4 - Assim como  houve gente paga para jogar santinhos e cartazes, teve mais gente ainda paga para a famosa e tradicional "boca de urna", proibida por lei, mas que em toda a eleição insistem em jogar na cara dos juízes eleitorais que não passa de lei morta, pois o que mais teve foi gente vestido de azul, distribuindo santinhos de Helder Barbalho ao redor e em frente aos locais de votação.

5 - O uso das imagens do "Gordo do Aurá", nas inserções e programas de rádio e TV de Helder Barbalho, durante todo o segundo turno, criaram um estado de nivelamento entre o candidato e seu rival, até então isento de qualquer envolvimento com ilicitudes, mas que foi duramente atacado pelo fato de ter participado do evento de lançamento do Dr. Daniel (PSDB), onde ao chegar no palco, viu o gordo assumir o microfone e ser colocado ao seu lado, restando-lhe o olhar de surpresa pela 'casinha' em que havia sido colocado. Segundo o próprio Márcio Miranda, bastaram 8 segundos para que a equipe de Helder Barbalho que gravava o evento, pudesse registrar para depois editar e tirando do contexto do evento, induzir que aquelas imagens 'provavam' o envolvimento do 'Gordo do Aurá' com Márcio Miranda, chegando ao ridículo de sugerir que aquele traficante, preso em Setembro pela polícia estadual, poderia compor o governo do Estado e mandar na área da segurança. 

6 - A campanha de Márcio Miranda subjugou o poder de manipulação desta e de outras Fake News e não soube lidar com as respostas no tempo hábil e nem na forma correta, para desmistificar as peças produzidas pela campanha de Helder Barbalho, a qual sofreu um revés ao ter dois bunkers digitais descobertos em uma operação policial até hoje guardada em segredo, mas pelo que este blog soube, foram feitas prisões de quatro pessoas que participavam do esquema ilegal, onde além da clonagem de blogs como este, produziram Fake News e as distribuíram massivamente, através de sofisticados programas, computadores e estrategistas digitais contratados pelo genro do deputado federal Beto Salame, em conluio com o comando central da campanha de Helder Barbalho. 

7 - A operação policial que resultou em uma gravação realizada ilegalmente na sede do instituto DOXA, foi a cartada final que a campanha de Helder Barbalho precisava para desacreditar os números divulgados pelo instituto que vinha acertando todos os últimos resultados eleitorais no Pará. 

8 - Ao perderem duas ações movidas por 28 advogados da coligação liderada pelo MDB no TRE-PA, que pretendiam suspender a divulgação realizada no tempo certo e sem nenhum erro, a família Barbalho contou com a ajuda final do juiz Heyder Tavares, que em tempo recorde concedeu a autorização para que a sede da DOXA Pesquisas tivesse um mandado de busca e apreensão autorizado. 

9 - A ação foi toda planejada e televisionada, o que é ilegal, e assim como os advogados de Helder Barbalho, equipes de TV já estavam posicionadas em frente ao prédio da empresa para adentrarem junto com os policiais na sede da empresa.

10 - Um dia depois da ação policial na sede do instituto DOXA, o Desembargador Roberto Gonçalves de Moura, determinou a suspensão da busca e apreensão expedida pelo juiz Heyder Tavares, alegando que este não tinha a prerrogativa de tomar tão decisão e o ordenou a devolver todos os equipamentos apreendidos na sede da empresa, tratada como inimiga pela família Barbalho.

11 - Em seu despacho o desembargador é direto e objetivo: "A decisão é teratológica e invadiu competência da juíza auxiliar da propaganda, Sra. Lucyana Said Daibes, a qual havia prolatado outra decisão anterior (id 201790), em que proibiu tão somente a divulgação da pesquisa antes do dia 27 de outubro de 2018.". Ou seja, como todos sabem, a pesquisa DOXA não foi proibida e nem publicada antecipadamente, como muitos veículos de imprensa afirmaram, levando a opinião pública, uma Fake News como se fossem matérias jornalísticas sérias. 

12 - O juiz Heyder Tavares foi obrigado a devolver nesta quinta-feira os equipamentos da DOXA, sem que haja tido qualquer perícia neles, pois sua ordem de busca e apreensão foi ilegal, imoral e teve como único intuito colocar sob desconfiança os números da pesquisa divulgada pelo instituto e beneficiar a narrativa de que havia manipulação dos dados coletados, o que a justiça repôs a verdade, negada pela imprensa e todo o poderosos esquema midiático controlado com maestria, que acabou interferindo na formação da opinião pública e garantindo o resultado positivo para o candidato Helder Barbalho.




13 - O blog AS FALAS DA PÓLIS registra que manterá sua finalidade de levar ao público as informações omitidas em diversos veículos de comunicação, os quais perdem audiência e credibilidade a cada processo eleitoral, dado o tratamento partidário que impõe aos seus leitores, telespectadores e ouvintes, seja dos jornais impressos, programas de tv e rádio, bem como seus portais de notícias na internet.

sexta-feira, agosto 24, 2018

Justiça determina que IBOPE abra sua caixa preta

Por Diógenes Brandão

A  juíza Federal Lucyana Said Daibes Pereira determinou nesta quinta-feira, 23, que o IBOPE abra a caixa preta de sua última pesquisa realizada no Pará.

A decisão atendeu o pedido de exibição de acesso ao sistema interno de controle, verificação e fiscalização da coleta de dados, incluídos os referentes à identificação dos entrevistadores e, por meio de escolha aleatória de planilhas individuais, mapas e equivalentes, relativos à pesquisa realizada pelo IBOPE, que trouxe números favoráveis a Helder Barbalho, candidato do MDB ao cargo de governador do Estado.

A Petição feita ao TRE-PA foi apresentada pela Coligação Majoritária “Em Defesa do Pará” (DEM – PSDB – PDT – SOLIDARIEDADE – PRP – PMN – PRTB – PPS).

Atendendo a outro pedido do PROS, a mesma juíza já havia determinado no último sábado, 18, que o Instituto DOXA, o blog AS FALAS DA PÓLIS - de Diógenes Brandão e o blog Uruatapera - de Franssinete Florenzano retirassem o resultado da pesquisa ao senado, onde não havia sido incluído o nome do candidato Anivaldo Vale (PR). 

A determinação judicial foi cumprida. 

Espera-se que o IBOPE faça o mesmo.

Veja o despacho do TRE-PA:







quinta-feira, agosto 23, 2018

Pesquisas DOXA E IBOPE: o que elas nos dizem?



Por Edir Veiga

Base Amostral e intenções de votos

A pesquisa DOXA, ao entrevistar 1896 eleitores com margem de erro estimada de 2.25%, para baixo ou para cima. Significa dizer que o intervalo de variação é de 4.5%.

Vejamos a intenções de votos para os três principais candidatos: Helder, Márcio Miranda e Paulo Rocha.

No DOXA: Helder têm 39%. Significa que Helder têm entre 36.75% a 41.25%.

Márcio têm 20%. Significa que Miranda têm entre 17.75% a 22.25%.

Paulo Rocha têm 12%. Significa que Rocha tem entre 11.75% a 14.25% 

Já no IBOPE, a base amostral é de 812 entrevistas, com margem de erro de 3%.

Ou seja, a margem de erro é mais elástica, chegando a 6% nas extremidades das margens de erro.

Como Helder têm 43%, este teriam entre 40% a 46%. Paulo Rocha que têm 13%, teria entre 10 e 16% e Márcio Miranda que têm 11%, teria entre 8 e 14%.

Comparando os resultados das pesquisas DOXA e IBOPE, elas dialogam claramente quando estão relacionadas com as intenções de votos de Helder Barbalho e de Paulo Rocha.

Na margem de erro, estas pesquisas falam a mesma língua e dão o mesmo resultado. A diferença está em relação aos votos de Márcio Miranda.

A DOXA diz que Márcio Miranda está com o percentual entre 17 e 22% e o IBOPE diz que ele está entre 8 e 14% da preferência do eleitorado paraense. Ou seja, esses números do candidato do DEM não se tocam na margem de erro.

Votos Brancos, Nulos e eleitores que afirmam que ainda não tem candidatos na pesquisa Espontânea. A diferença é abissal entre DOXA e IBOPE.

O DOXA aponta que 33% dos eleitores ainda não tem candidato e outros 18% dizem que vão votar Branco e Nulo.

Já o IBOPE aponta que 68% dos eleitores ainda não tem candidato ao governo e outros 13% dizem que votarão em Branco e Nulo.

Como é possível que haja tanta diferença entre duas pesquisas feitas no mesmo período com distanciamento de dois dias?

Uma coisa podemos afirmar: Os números da pesquisa espontânea do IBOPE informa que 68% do eleitorado ainda não está pensando nas eleições.

Este interesse deve aumentar com o início da campanha nas ruas e na TV.

E é claro que Helder possui a maior notoriedade, ou seja, é o mais lembrado porque vem fazendo campanha há 5 anos e possui um império de comunicação ao seu dispor.

Neste momento o grau de firmeza da decisão deste eleitorado ainda é fraco e creio que apenas 20% do eleitorado já está decidido em quem vai votar no dia 07/10/2018.

É possível inferir de que se ainda temos 81% de eleitores que ainda não estão pensando em eleição ou rejeitam os nomes mais conhecidos.

Como uma pesquisa pode concluir de que, na pergunta estimulada, existam tão somente 10% indecisos, como afirma a pesquisa IBOPE?

Sem dúvida é algo incrível.

Em todas as pesquisas que vem ocorrendo no Brasil neste momento, pelo menos 40% dos eleitores ainda estão divididos entre a indecisão e o voto Branco e Nulo.

IBOPE, Rejeição e Intenção de votos

Vamos verificar as rejeições dos três principais candidatos: Helder 35%, Paulo Rocha 34% e Márcio Miranda 22%.

Como Helder é conhecido por 99% do eleitorado paraense, podemos inferir o crescimento da candidatura Helder em direção dos votos indecisos e dos votos Brancos e Nulos é pequena. Isto posto, esta inferência lógica indica que Helder tem um teto baixo para crescimento.

Neste momento, a pesquisa DOXA indica a probabilidade de termos segundo turno nas eleições do Pará e a pesquisa IBOPE indica que Helder venceria ainda no primeiro turno, com uma margem gigantesca de 13%.

Como analista entendo que, caso existam, na vida real, ainda 20% de indecisos e 20% de votos Brancos e Nulos no Pará, os rumos da disputa eleitoral no Pará ainda estão em aberto.

segunda-feira, agosto 13, 2018

Campanha eleitoral inicia com pesquisas da DOXA e do IBOPE



Por Diógenes Brandão


O blog Ver-O-Fato, mantido com rara independência e necessária imparcialidade pelo jornalista paraense Carlos Mendes, publicou neste sábado (11) uma pequena análise, onde registrou a ausência de pesquisas eleitorais no Pará. 

De fato, desde fevereiro não há publicação de nenhuma pesquisa eleitoral no Estado, apesar de sabermos que pesquisas internas foram realizadas durante este período e serviram para alimentar com informações, os estrategistas dos partidos e seus respectivos candidatos, na tomada de decisão e na formulação de alianças, entre outras ações de campanha.

Com a conhecida e insistente curiosidade de blogueiro, fiz mais uma visita ao site do TSE - Tribunal Superior Eleitoral e lá encontrei duas pesquisas registradas: Uma do Ibope, encomendada pela Televisão Liberal S/A, afiliada à Rede Globo no Pará e outra da DOXA, encomendada pela Gravasom Comercial Fonográfica e Publicidade LTDA, a qual edita o jornal A Província do Pará

As duas pesquisas foram registradas neste domingo (12) e devem começar a coleta de dados em todas as regiões do Estado, durante a semana e os seus resultados já devem estar finalizados na próxima sexta-feira (17). 

A partir disso, já no sábado poderemos saber o resultado das checagens feitas nas ruas, sobre a preferência do eleitorado paraense para o governo e o senado.

Até lá, o clima deve esquentar nas redes sociais, pois bolhas de discussões permeiam narrativas pró e contra os principais candidatos, sobretudo ao governo, onde Helder Barbalho (MDB) e Márcio Miranda (DEM) possuem as maiores torcidas e militâncias ativas, as quais tornam o debate acalorado, já que nas ruas não se vê absolutamente nada do clima eleitoral, haja vista, as sanções previstas pelas últimas mudanças nas regras eleitorais, que praticamente limitaram a propaganda eleitoral partidária às redes sociais, até o início oficial da campanha, que é dia 16 de Agosto, a próxima quinta-feira.

segunda-feira, fevereiro 26, 2018

Eleições 2018: A diferença entre a pesquisa IBOPE, ACERTAR e DOXA



Por Dornélio Silva*

Três institutos de pesquisa (Ibope, Acertar e Doxa) divulgaram suas primeiras pesquisas registradas no TRE sobre a corrida eleitoral no Pará. É evidente que a divulgação de uma pesquisa causa muitas movimentações, especialmente entre militantes partidários, apoiadores, políticos que agitam os bastidores a todo instante, na busca de dados para tomada de decisões ou simplesmente criticar e colocar em descrédito quando os números aferidos não lhes são satisfatórios. 

E nas redes sociais, as torcidas, deste ou daquele candidato, ficam em polvorosa.  

É imperioso lembrar que, nesse processo, existe um ator político fundamental: o governador. 

Tanto os políticos da oposição, quanto os da situação, esperam a decisão de Simão Jatene para tomarem suas decisões e formularem as suas estratégias. Essa decisão virá até o dia 7 de abril, por força de lei, pois essa é a data limite para desincompatibilização. Até lá, o campo político gira em torno da especulação, dos boatos e disse-me-disse, comum nas vésperas de um processo eleitoral polarizado como esse.  

Lembro-me agora do que publiquei em 2014, nesse período que antecedia a eleição daquele ano. Disse, naquele momento, que a Doxa havia feito uma pesquisa em novembro de 2013. Nesse levantamento, Simão Jatene estava 10 pontos à frente de Helder Barbalho, quando ambos se enfrentaram pela disputa ao governo do Estado. De novembro de 2013 até a decisão final de que Jatene, de fato, seria candidato à reeleição, aconteceu um vácuo, dada a indecisão política no ninho tucano.

Os comentários nesse período foram os mais diversos, entre os quais destacamos: “Jatene vai renunciar ao mandato pra disputar fora do cargo por que não concorda com o instituto da reeleição”; “Jatene não será mais candidato…”  

Essa indefinição causou estragos internos tremendos ao PSDB e aliados, bem como entre apoiadores históricos do partido. Nesse quadro nervoso, Helder Barbalho e seus aliados ocuparam o vácuo deixado pela indefinição tucana. E seu potencial de intenção de voto cresceu. Helder e seus aliados começaram a jogar sozinhos, sem concorrentes à altura.  

Quando as arestas tucanas foram aparadas e Jatene definiu-se como candidato – o único que poderia enfrentar o avanço de Helder –, os aliados históricos, apoiadores e financiadores de campanha tucana se animaram, se levantaram e se prepararam para a luta eleitoral.  

Naquele momento, o Ibope publicava sua primeira pesquisa estadual, indicando empate técnico entre os dois principais concorrentes – com uma pequena vantagem percentual para o candidato Helder Barbalho.  

Olhando o que a Doxa havia detectado em novembro de 2013, dissemos que Simão Jatene estava recuperando o espaço perdido devido à sua demorada tomada de posição, àquela altura, em ser ou não ser candidato.  

Vivemos hoje algo semelhante, aguardando a definição de um dos principais players deste Estado: Simão Jatene. 

Sabendo que ele já não pode mais ser candidato à reeleição, as perguntas da hora são: “Jatene sai para ser candidato ao Senado?”, ou “Jatene fica até o final no governo?”. Seja qual for a decisão, o quadro político-eleitoral tende a se rearmar, com todos os demais aliados e adversários reprogramando e se ajustando para a campanha eleitoral.  

Enquanto isso, Ibope, Acertar e Doxa divulgam seus números. Como não existem, ainda, os candidatos oficiais, cada instituto testa nomes notórios, isto é, de possíveis candidatos. No sentido de contribuir com as análises feitas, considero as três maiores forças políticas do Estado posicionadas neste processo eleitoral, que são: o MDB, o DEM e o PT.

Primeiramente chama a atenção o crasso desvio que o Ibope fez quando divulgou os números da questão espontânea, dando 5% para Helder Barbalho. O Acertar nessa mesma questão deu 14,9% para Helder e a Doxa 15,5%. Os dois institutos paraenses se aproximaram nos números coletados do público entrevistado. Somente o Ibope destoou completamente.

Segundo o Ibope, Helder tem 5%, para o Acertar tem 14,9% e a DOXA apresenta com 15,5%.

Outro dado nessa mesma questão diz respeito aos votos flutuantes (indecisos, brancos e nulos). No Ibope, esse percentual foi para 89% de eleitores paraenses que não têm candidato ou que pretendem votar branco ou nulo. No Acertar, os votos flutuantes somaram 68%; na Doxa, 59,7%. 

É evidente que há forte desgaste dos políticos e que, em função disso, há forte tendência de eleitores votarem em branco ou anular o voto. Mas atingir índices estratosféricos como a pesquisa Ibope chegou é de se repensar a metodologia adotada pelo Instituto.  

Analisando as intenções de voto de Helder (MDB), apurados pelos três institutos de pesquisa, vejamos: Ibope, 36,0%; Acertar, 30,3%; Doxa, 33,4%. Comparando com a margem de erro estipulada por cada Instituto (para mais ou para menos dos resultados encontrados), identificamos o seguinte: no Acertar, que deu margem de erro de 3,5%, Helder pode estar com 38,7% ou 31,7%. Já no Ibope, que deu margem de erro de 3,0%, Helder pode chegar a 39,0% ou 33,0%. Na Doxa, que deu margem de erro de 2,2%, Helder pode estar com 35,6% ou 31,2%.


Verifiquemos que novamente os números do Instituto Acertar e da Doxa Pesquisas se aproximam, enquanto que o Ibope se afasta significativamente.  

Quanto ao senador Paulo Rocha (PT), vejamos: Acertar, 8,7%; Ibope, 17,0%; Doxa, 7,8%. No Acertar, Paulo Rocha pode estar com 12,2% ou 5,2%. No Ibope, o senador pode estar com 20,0% ou 14,0%; na Doxa o pré-candidato petista pode chegar a 10,0% ou 5,6%. Verifique que os números do Acertar e Doxa se aproximam novamente, enquanto do Ibope repete a distância. 

O deputado estadual Márcio Miranda (DEM) tem o seguinte desempenho nos três institutos de pesquisa: Acertar, 8,0%; Ibope, 6,0%; Doxa, 13,8%. No Acertar, Márcio Miranda pode estar com 11,5% ou 4,5%; no Ibope o deputado estadual pode estar com 9,0% ou 3,0%; na Doxa Márcio Miranda pode chegar a 16,0% ou 11,6%. Novamente os números do Ibope destoam dos dois institutos paraenses.  

Comparando as três pesquisas, realizadas praticamente no mesmo período de tempo, podemos afirmar, com a maior segurança, que houve um viés metodológico de aplicação na coleta do Ibope. Enquanto que as duas metodologias do Acertar e Doxa mostraram maior probabilidade dos resultados retratarem o atual momento eleitoral.  

Após a decisão de Jatene, evidentemente o quadro será outro. Até o momento, Márcio Miranda não declarou oficialmente que é candidato ao governo. Ao fazê-lo, certamente os ânimos também serão outros. Então, os institutos farão novas fotografias da realidade e encontrarão novas imagens, alegres ou tristes para as torcidas, mas as equipes de marketing e planejamento dos candidatos, certamente terão muito trabalho a realizar, para consolidar ou correr atrás dos votos que as nossas aferições apresentam ao conjunto da sociedade.  

*Dornélio Silva é mestre em Ciência Política e diretor do Instituto Doxa Pesquisa.

sexta-feira, fevereiro 16, 2018

Pesquisa IBOPE aponta Helder isolado na liderança e Márcio Miranda rebaixado



Por Diógenes Brandão

No último sábado, a leitura de uma postagem do blog Ver-o-Fato, assinado pelo jornalista Carlos Mendes, me fez acionar uma fonte ligada à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pará para checar se era verdadeira a informação de que a entidade seria a contratante de uma pesquisa IBOPE que indica a liderança isolada de Helder Barbalho (MDB), que aparece como favorito absoluto ao cargo de governador do Estado para as eleições de Outubro e rebaixa seu principal rival, o deputado estadual e presidente da ALEPA, Márcio Miranda (DEM), ao percentual de apenas 2 pontos.

Eis a publicação do blog Ver-o-fato:


Embora sob a insatisfação de pecuaristas e associados do agronegócio no Estado, que cobram no Ministério Público a prestação de contas da entidade e também do Fundepec, a Federação da Agricultura e Pecuaria do Estado do Pará (Faepa) parece estar nadando em dinheiro.   

Sem antes nunca ter entrado na seara de pesquisas eleitorais, o presidente da entidade, Carlos Xavier, ligado umbelicalmente ao PMDB de Jader Barbalho, decidiu contratar o Ibope, pagando R$ 77 mil por uma pesquisa registrada ontem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e cujo resultado está previsto para ser divulgado no próximo dia 15.  

A pesquisa é para o governo do Estado e Senado, mas o que alguns associados questionam é: qual o interesse de Carlos Xavier em gastar recursos da entidade se ele sempre alega nas reuniões ter dificuldades para pagar clientes e fornecedores?    

"A Faepa não possui um corpo técnico e jurídico à altura das demandas do setor, porque enfia todo o dinheiro que arrecada não se sabe onde. Mas tem dinheiro poara financiar uma pesquisa no início do ano para uma eleição que só acontecerá em outubro", comenta um pecuarista.  Outro associado, acrescenta: "o que isso pode trazer de benefícios para o setor produtivo? Gastam ao bel prazer, nosso dinheiro está indo para o ralo. A politicagem corre solta no palácio da agricultura. O Funrural não interessa, mas pagar pesquisa para dar uma de poderoso, que inerfere na política paraense, isso o Xavier faz".  É esse o resultado do ibope?  

Uma voz da Faepa canta o resultado da pesquisa que, para variar, traz Helder Barbalho (PMDB ) na frente. Vamos ver se o Ibope Inteligência confirma os números:  Para o governo, Helder (PMDB), 38%; Paulo Rocha (PT), 16%; Úrsula Vidal (REDE), com 8%; e Márcio Miranda (DEM), 2%.  

A Faepa incluiu entre os candidatos, além de Helder, Paulo Rocha, Úrsula e Márcio Miranda, os nomes de Charles Alcântara, Manoel Pioneiro e Zenaldo Coutinho. Também fez várias simulações de disputa entre os candidatos, para o primeiro e segundo turno. 

Segundo a fonte consultada pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, a publicação de Carlos Mendes, estava em parte correta, mas a pesquisa será anunciada apenas neste próximo domingo (18) e não na quinta-feira (15), tal como a postagem afirmou e realmente não foi. 

O motivo é conhecido por todos que acompanham a política paraense: A divulgação do resultado final da pesquisa IBOPE/FAEPA será feita pelo jornal Diário do Pará, no dia em que há a maior procura pelo impresso pertencente à família do pré-candidato, que coincidentemente é o principal beneficiado com os números que serão apresentados.

A fonte deste blog também alertou que os números serão anunciados podem variar dos que "vazaram" antes do prazo estabelecido pelo TSE para a divulgação de pesquisas registradas, mas Helder continuará encabeçando com ampla vantagem sobre os demais pré-candidatos ao governo e Márcio Miranda, deve continuar entre os menos citados pelos entrevistados.

Pesquisadores de outros institutos, cientistas políticos e demais pessoas ouvidas por este blog, dizem que esperam com ansiedade o resultado final da pesquisa IBOPE/FAEPA para realizarem suas análises, as quais deverão se opor ao que será publicado pelo jornal Diário do Pará.

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