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quarta-feira, agosto 14, 2019

URGENTE: Bandidos invadem Fórum de Justiça e roubam 20 armas

Os servidores da justiça se renderam às ameaças dos bandidos que os mantiveram em cativeiro durante o crime.

Por Diógenes Brandão

10 bandidos fortemente armados invadiram o Fórum de Justiça do município de Santa Luzia do Pará e renderam os servidores públicos que lá estavam no final da tarde desta quarta-feira, 14. 

Apesar de não terem disparado um único tiro, nem ferirem os servidores do judiciário lá presentes na hora do crime, os bandidos roubaram cerca de 20 armas que estavam custodiadas no local, revelando alto grau de ousadia, diante da vulnerabilidade destes prédios que recebem e armazenam armamentos de alto poder de fogo, os quais fazem parte de processos judiciais, como provas de crimes cometidos na região. Não há segurança alguma nesses locais, que seja capaz de inibir esses criminosos.

Os servidores se renderam às ameaças dos bandidos, os quais sabiam que eles estavam desarmados, como é normal aos que trabalham nas áreas burocráticas da Justiça. Eles foram amarrados e trancados em uma sala do Fórum, enquanto a quadrilha levava as armas que lá eram guardadas. 

Em mensagem enviada ao blog AS FALAS DA PÓLIS, os servidores do judiciário de outros fóruns confirmam a vulnerabilidade e o medo com que convivem nos seus locais de trabalho e temem que essa prática se repita em outras unidades judiciais pelo Estado. 

Além do sistema penitenciário e das polícias civil e militar, agora as unidades do poder judiciário no interior têm virado alvos fáceis do crime organizado, que se alastra sem freio por todo o Pará, através das suas facções, que se multiplicam. 

A população de Santa Luzia assustada, policiais atônitos e funcionários aterrorizados do Fórum se perguntavam, depois do ousado ataque: “cadê a inteligência da polícia do Pará, que não consegue prever esse tipo de ação? Aonde vamos parar?" indaga uma nota enviada ao blog, pedindo anonimato.

Em consulta ao diretor jurídico do SINJEP - Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Estado do Pará, Haroldo Venâncio Junior, ele confirmou a vulnerabilidade das comarcas paraenses e o que o blog relatou. 

Para o sindicalista, a exemplo de outras unidades da federação, o Pará já deveria ter impedido que essas armas listadas como prova judiciais sejam guardadas nos Fóruns espalhados pelo interior e sim serem custodiadas em quartéis da PM, como acontece em outros Estados.

Armas roubadas de policiais e, agora, das unidades do Poder Judiciário no interior do Pará, são usadas em assaltos e assassinatos por encomenda, na guerra entre facções ou para eliminar policiais, agentes penitenciários e outros servidores públicos que, cumprindo com seus deveres, atrapalham os “negócios” do crime organizado. 

Está na hora de nossas polícias passarem por uma reciclagem nas estratégias de enfrentamento à criminalidade, especialmente nas áreas de inteligência, pois, pelo que se vê, não possui quadros e tecnologia suficientes para cobrir todo o Estado.

A guerra contra os bandidos que migraram para o Pará, fugindo de outras regiões do país, tendo em vista que as autoridades de segurança dificultaram suas vidas por lá, está mostrando que, aos poucos, a sociedade vai ficando cada vez mais refém de quem deveria estar atrás das grades, de preferência impedido de comandar crimes, de dentro dos presídios. 

Altamira foi um exemplo da violência que esses criminosos ligados à facções são capazes de fazer.10 bandidos fortemente armados invadiram o Fórum de Justiça do município de Santa Luzia do Pará e renderam os servidores públicos que lá estavam no final da tarde desta quarta-feira, 14. 

Leia também: Massacre de Altamira foi comunicado e pode acontecer de novo

Apesar de não ferirem ou servidores do judiciário lá presentes na hora do crime, os bandidos roubaram cerca de 20 armas que estavam custodiadas no local, revelando alto grau de ousadia, diante da vulnerabilidade destes prédios que recebem e armazenam armamentos de pequeno e alto poder de fogo, os quais fazem parte de processos judiciais. 

Os servidores se renderam às ameaças dos bandidos, os quais sabiam que eles estavam desarmados, como é normal aos que trabalham nas áreas burocráticas da Justiça.

Em mensagem enviada ao blog AS FALAS DA PÓLIS, os servidores do judiciário de outros Fóruns confirmam a vulnerabilidade com que convivem nos seus locais de trabalho e temem que essa prática se repita em outras unidade judiciais pelo Estado. 

"Além do sistema penitenciário e das polícias civil e militar, agora as unidades do poder judiciário no interior têm virado alvos fáceis do crime organizado, que se alastra sem freio por todo o Pará, através das suas múltiplas facções. A população assustada, policiais atônitos e funcionários aterrorizados do Fórum se perguntavam: cadê a inteligência da polícia do Pará, que não consegue detectar esse tipo de ataque? Aonde vamos parar?" indaga uma nota enviada ao blog de forma anônima.


Em consulta ao diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Estado do Pará, Haroldo Venâncio Junior confirmou a vulnerabilidade das comarcas paraenses e o que o blog relatou. 


Para o sindicalista, a exemplo de outras unidade da federação, o Pará já deveria ter retirado e impedido que armas sejam guardadas nos Fóruns espalhados pelo interior e sim irem para quartéis da PM, como acontece em outros Estados.


Ouça:


quinta-feira, junho 13, 2019

Insegurança em Ananindeua: Como está o professor esfaqueado dentro de uma escola municipal?



Por Diógenes Brandão

O professor Nuno André da Silva Santos, 38 anos, foi esfaqueado por um aluno dentro da escola municipal "Benedito Maia", localizada no conjunto Abelardo Conduru, no município de Ananindeua.

Imagens que circulam em grupos de Whatsapp mostram o chão da sala todo ensaguentado. O aluno que cometeu o crime é exibido sentado no chão algemado. Da escola, o aluno foi encaminhado para procedimentos legais na DATA - Divisão de Atendimento ao Adolescente, onde ficará à disposição da justiça aguardando por decisão da justiça para ser penalizado com medidas de ressocialização, conforme determina o Estatuto da Criança e Adolescente. 

A imagem do menor não será exibida em respeito às leis que estipulam penas para quem expõe imagens de crianças e adolescentes. 

Considerada uma das cidades mais violentas e com os piores índices de saneamento do Brasil, Ananindeua possui diversas secretarias onde estão alojados os aliados do prefeito, entre elas a Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social, na qual Zezinho Lima é o titular. Presidente estadual do partido "AVANTE" no Pará, ele ainda não se manifestou sobre ocorrido, mas fez questão de publicar um vídeo, dizendo que está em Brasília em busca de melhorias para a segurança no município, o qual após quase 15 anos do mandato do prefeito Manoel Pioneiro, não possui sequer vigilância nas escolas municipais, o que segundo um professor da escola onde ocorreu o crime, "poderia ter evitado o atentado contra o professor, Bruno", desabafou.

Muitas informações desencontradas circulam desde então, mas em áudio enviado ao blog, a diretora da escola confirma que o professor esfaqueado está fora de perigo.

Ouça:


Leia a nota da Prefeitura de Ananindeua sobre o ocorrido:

A Prefeitura Municipal de Ananindeua, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informa que o aluno menor, de 17 anos, que esfaqueou o professor, na noite desta quinta-feira, 13, na escola Benedito Maia, localizada no Coqueiro, foi detido no local e encaminhado à Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA) acompanhado de seus responsáveis e o Diretor da Escola. 

O professor foi atendido no local pelo SAMU e encaminhado ao Hospital Metropolitano e não corre risco de vida. Segundo relatos do colegas de turma do adolescente, na noite do dia anterior, o mesmo se sentiu ofendido após receber uma reclamação do seu docente. 

A PMA informa que representantes da semed estão no local prestando toda a assistência aos familiares.

quarta-feira, junho 12, 2019

Bandidos deixam "Territórios pela Paz" e assaltam 30 pessoas na UNIMED

Bandidos saem dos "Territórios pela Paz" e assaltam 30 pacientes e funcionários em hospital no centro de Belém.

Por Diógenes Brandão

As informações trazidas pela Roma News revelam que o crime está sempre à frente das estratégias de segurança, tanto pública, quanto privada e se o Estado designa as forças policiais para combater o crime na periferia, os criminosos migram para os bairros do centro de Belém e lá ficam a vontade para fazer o que bem entendem.

Tudo isso com a presença de 44 viaturas e 200 homens da Força Nacional, que em Março deste ano, vieram a pedido do governador Helder Barbalho ajudar nas atividades ostensivas, realizadas em parceria com o sistema estadual de segurança, pelo prazo inicial de 90 dias, mas que hoje, depois de 79 dias, a população da capital paraense ainda não viu os efeitos desta ação.

Leia a matéria do portal Roma News e tire suas conclusões:

Quatro homens armados invadiram no início da tarde desta quarta-feira, 12, o hospital Unimed Belém, localizado na rua Senador Manoel Barata, bairro do Reduto. Segundo testemunhas, os criminosos levaram pertences pessoais de funcionários e pacientes que aguardavam na sala de espera do hospital. Cerca de 30 pessoas foram vítimas dos assaltantes.  

Os bandidos estavam usando máscaras hospitalares para não serem reconhecidos pelos clientes e pacientes e nem serem identificados pelas câmeras de segurança. Uma cliente teria reagido ao assalto e levou uma coronhada de um dos assaltantes.   

As vítimas do assalto estão na delegacia prestando queixa contra a falta de segurança privada dentro da Unimed e pedindo ressarcimento dos prejuízos. "Na tentativa de abafar o caso, a gerência da Unimed orientou algumas vítimas a descreverem seus prejuízos passarem por um cadastro de ressarcimento e indenização pelo ocorrido", afirma uma das vítimas que prefere não se identificar.  

A Polícia Militar vai analisar as câmeras de segurança e está realizando rondas no entorno do bairro para tentar identificar os criminosos. Ninguém saiu ferido.

terça-feira, maio 21, 2019

Polícia ou Milícia: Quem é quem no caos da insegurança no Pará



Por Diógenes Brandão

A cada dia que passa, aumenta o número de mensagens que circulam com denúncias envolvendo nomes de policiais paraenses, com mandatos parlamentares, supostamente envolvidos com organizações criminosas: As chamadas milícias.

Há tempos que dois vereadores de Belém e um deputado federal são citados em inúmeras mensagens nas redes sociais, mas que se intensificam a partir de cada nova chacina, como a que ocorreu no último domingo, 19, quando 11 pessoas foram assassinadas com tiros a queima-roupa - a maioria na cabeça - em um bar no bairro do Guamá, em Belém do Pará. Até agora ninguém foi preso e apesar das inúmeras reuniões nos gabinetes do governo do Estado, não se tem informações sequer dos suspeitos da tragédia que mudou a vida de diversas famílias.

Diante do caos, já não se sabe o que é verdade ou mentira no meio de tantas mensagens, que seguem sendo espalhas, sem apuração e nenhum posicionamento dos órgãos de segurança estaduais e federais. 

Para piorar, a imprensa paraense dá sinais de que se impôs uma auto-censura para não desagradar os novos governantes, que com suas verbas publicitárias, alimentam os veículos de imprensa tradicionais e alguns blogs, que por sua vez acabam mantendo certo alinhamento político e evitam desagradar quem está no poder e por isso, preferem não noticiar o verdadeiro clima de insegurança, a cada dia mais aterrorizante e ameaçador.

O Pará e o Brasil precisam de paz, transparência e governantes capazes de enfrentar as dificuldade sociais e ameaças de forças que agem na escuridão e na ilegalidade, sem titubear ou proteger este ou aquele aliado político, caso se comprove envolvimento com o crime, pois o que está em risco não é apenas a vida de policiais e criminosos, mas a segurança de todos os cidadãos e o respeito às instituições, coisas que há tempos não se tem.

Embora saibamos que a maioria dos policiais não concorda com a existência de criminosos entre os que usam a honram suas fardas, aquela minoria que suja a corporação, quase nunca são denunciados pelos que a respeitam. 

Do outro lado, a queixa de prisões de policiais aumenta por parte de quem se elegeu com votos da categoria, que em uma falsa ideia de defesa, acabam servindo para justificar a impunidade e criticar a justiça militar, quando algum mal policial precisa ser retirado do meio do cesto, para não contaminar os demais.

Em meio a tudo isso, a morte de policiais e agentes de segurança nos fazem reviver um clima de guerra instalada, onde as armas destes profissionais acaba sendo o principal alvo dos criminosos, cada vez mais ousados e destemidos. 

Já o governador Helder Barbalho, embora seja muito midiático e venha gastando uma fortuna com anúncios na imprensa, sobretudo no seu jornal e demais veículos de comunicação, dá sinais de que colhe o que plantou, quando prometeu resolver os problemas e que com sua baladeira mirava o governo que o antecedeu. Agora que virou vidraça, se esquiva das críticas que não consegue responder, revelando-se frágil e incapaz de atender as expectativas que criou na população, nestes 140 dias em que está no comando do Estado.

sexta-feira, maio 10, 2019

Loteada por militantes do PCdoB, governo quer alugar carro de luxo blindado para a IOEPA



Por Diógenes Brandão


Logo depois de assumir o governo do Pará, Helder Barbalho anunciou primeiro em seu jornal, o Diário do Pará, que lançaria um decreto que prometia economizar 52 milhões de reais, exonerando assessores em excesso, os chamados DAS. Conforme foi revelado com exclusividade por este blog, nada disso aconteceu e no mesmo mês, grande parte dos mais de 2.500 DAS demitidos, deram lugar a outros novos DAS contratados pelo governador e seus aliados, mantendo a folha de pagamento inchada, tal como denunciavam acontecer no governo de Simão Jatene.

O silêncio dos jornais, emissoras de TV, rádio, blogs e demais veículos de comunicação do Estado, sobre essa e outras denúncias de propaganda enganosa, paga e veiculadas, inclusive com mais intensidade, nas empresas de comunicação onde o governador é sócio, com seus pais e irmãos também configura um escândalo, pois a falta de uma imprensa livre para o contraditório, a livre opinião de jornalistas e articulistas, provoca um cerceamento da liberdade de expressão, algo que estamos vivenciado no Pará, desde que Helder Barbalho tomou posse como governador.

Exemplo de injustificável mau uso dos recursos públicos, se revelou, ainda que discretamente, em edital publicado no jornal Diário do Pará desta quinta-feira, 9, quando soubemos da chamada para a contratação de empresa de locação de veículos, para o aluguel de um  que seja blindado. O Aviso de Licitação foi expedido pela Imprensa Oficial do Estado, autarquia que é presidida pelo presidente do PCdoB no Pará, Jorge Panzera, velho aliado do MDB. 

Em Março, ao dizer que por uma questão de economia, nenhum secretário estadual receberia diárias para esse deslocamento á cidade de Santarém, o governador foi supostamente surpreendido com a notícia também trazida com exclusividade por este blog, de que o mesmo presidente da IOEPA, havia se auto-concedido o pagamento de Diárias para viajar. 

Logo em seguida, após a repercussão negativa, o governador mandou anular todas as portarias que concediam o pagamento das Diárias aos seus secretários, conforme você pode ler aqui.

Agora, ao analisar os anúncios que o governo paga com frequência no jornal em que Helder Barbalho é sócio, vemos uma preciosa informação que contradiz qualquer discurso de austeridade econômica: No mesmo dia em que o governo ofereceu e o SINTEPP aceitou um reajuste salarial de apenas 2% para os trabalhadores da educação, sob a justificativa que o governo se encontra com dificuldades para remunerar melhor os educadores e inclusive de cumprir a promessa de pagar o Piso Nacional da Educação, o governo do Estado se dispõe a pagar um valor diferenciado e mais caro, para oferecer um carro de luxo blindado à prova de balas, a um assessor do governo, sendo que a população paraense cada vez mais se sente insegura com a onda de violência, que só nestes cinco primeiros meses de 2019, matou 16 policiais e centenas de populares, vítimas de diversos crimes, sobretudo de armas de fogo.


Sem a necessidade de manter o órgão dando apenas despesas, o governador por uma preferência política vem mantendo a IOEPA, com seus inúmeros cargos e despesas. Citado por um meme que circula pelas redes socais, internautas se indagam sobre a real necessidade de manter o órgão onerando a folha de pagamento e o orçamento do Estado, já que a autarquia está com seu parque gráfico desativado, uma vez que sua principal publicação, o Diário Oficial do Estado (DOE), passou a ser exclusivamente produzido em plataforma online, acabando com a necessidade de impressão.


terça-feira, janeiro 23, 2018

Policial cobra de Simão Jatene o fim da matança da tropa no Pará e é contida pela secretária Alice Viana e seguranças do governador



Por Diógenes Brandão

A cena que circula por grupos do Whatsapp foi gravada por uma pessoa que se identifica como policial e aconteceu na manhã desta terça-feira (23), quando o governador Simão Jatene fazia uma visita técnica à Estação de Tratamento de Água (ETA), reinaugura no conjunto Jardim Sideral, em Belém.

No vídeo que a própria policial grava provavelmente pelo seu aparelho celular, o governador Simão Jatene é cobrado a tomar providências para evitar com que haja mais mortes de policiais no Estado do Pará. "Eu quero saber se o senhor vai deixar o Estado ficar igual ao Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro enterrou 107 policiais, nós enterramos 05 co-irmãos em 15 dias. Se o senhor não quer tirar esse secretário que não conhece a nossa realidade, aqui é Estado do Pará, aqui não é Rio de Janeiro. Que ele peça pra sair, viu? Mande embora esse secretário de segurança", exige em tom ofegante, a suposta policial que se identifica no momento em que é afastada de perto do governador, por seus assessores e seguranças. 

Cercada de uma barreira humana que lhe afasta do governador, a policial ainda tenta convencer os seguranças e assessores para que a deixem protestar dizendo: Por que quando tá na política fala alto e agora tem que falar baixo? Eu sou contribuinte!". 

Sem conseguir gravar os rostos de quem lhe tirou de perto de Simão Jatene, a policial ainda consegue gravar o momento em que uma pessoa que se apresenta como sendo Alice Viana, Secretária de Estado de Administração intervém no ato e ouve da policial: Quem é a senhora? Não me pegue!

Assista:



quarta-feira, fevereiro 08, 2017

Jatene convida Papa para o Círio de Nazaré. Com que segurança?

Em visita à Roma, governador do Pará ignora a guerra em seu estado e convida Papa para o Círio. Foto: Agência Pará.

Por Diógenes Brandão

Ao ler o noticiário local de hoje foi inevitável não lembrar do filme Tropa de Elite, obra cinematográfica brasileira que conta a história real de uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro, para exterminar uma gangue de traficantes em uma favela próxima à casa do arcebispo do Rio, pouco antes de uma visita do papa João Paulo ao Brasil, em 1997.


Com uma população sobressaltada com a onda de violência descomunal e totalmente fora de controle, onde até policiais armados e autoridades da segurança pública sofrem atentados, chacinas acontecem toda semana e ninguém sente-se seguro, cabe a pergunta: Se o Papa topar e o Vaticano aceitar o convite do tucano que governa o Estado pela 3ª  vez, qual seria a infraestrutura que seria articulada para garantir a segurança ao pontífice da igreja católica mundial, na maior manifestação de fé católica do mundo, que inunda as ruas da capital paraense, todo mês de Outubro?

Com a onda de greves de policiais militares, que acontece em alguns estados e já se articula para acontecer por aqui, com que condições o governador Simão Jatene se deu ao luxo de ao lado da primeira-dama, Ana Jatene ir até Roma, na Itália, propor um convite tão ousado?

A primeira e única visita do Papa Francisco ao Brasil, foi em Julho de 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude. Não seria interessante agora ver o PCC, a Família do Norte ou as milícias que agem livremente no estado, causando problema ao nosso tão carismático e ativista papa Francisco. 

Ou ninguém pensou nisso?

terça-feira, dezembro 15, 2015

Pará da insegurança: Assassinato de PM gera comoção e outras mortes em Santarém

Sílvia morreu aos 44 anos de idade, 20 destes dedicados à policia. Outras pessoas também foram baleadas e morreram após a sua morte, mas poucos se importarão, afinal vivemos em um Estado sem lei, justiça e segurança, onde prevalece a impunidade e a barbárie.

Por Diógenes Brandão

A morte da subtenente Sílvia Margarida Lima Sousa, mãe de dois filhos, um de 8 e outro de 14 anos, ocorrida na manhã de ontem (14), chocou não só o município de Santarém, localizado na região do baixo Amazonas, mas todo o Estado do Pará. Além dela, seu marido e três irmãos também são policiais.

Silvia cantava no coral de uma igreja católica, onde ocorrerá seu velório, nesta terça-feira (15). Após a sua morte, outras pessoas foram mortas na periferia de Santarém (Leia aqui).

Os crimes que sucederam o assassinato da policial tem muita semelhança com outros praticados em Belém, capital do Estado do Pará, onde toda morte de agentes da policia é retaliada com a matança aleatória de pessoas em bairros pobres, geralmente inocentes que nada tem a ver com a criminalidade, conforme já foi comprovando na maioria destes casos. (Leia Guerra entre milicianos e assaltantes retoma o terror e a violência em Belém)

Não precisamos de muita imaginação para supor que seus colegas de farda mataram alguns "suspeitos", na busca pelos responsáveis pelo crime cometido contra a policial. A vingança, neste tipo de caso, já se tornou comum em nosso Estado.

A CAÇADA

Um homem de 35 anos, foi preso no município de Rurópolis. Railson Bentes de Lira é suspeito de ser o autor do tiro que acertou a cabeça da policial e tirou sua vida. Vários policiais de Belém e cidades próximas se dirigirem para Santarém, onde um forte aparato de segurança está sendo montado para o suspeito prestar seu depoimento na delegacia da cidade. A mega ação do Sistema de Segurança Pública do Estado, lembra o ditado popular: "Depois da casa arrombada.."

Cenas do local próximo ao crime cometido contra a PM foram registrado por uma câmera de vídeo. No entanto, as apurações jornalísticas dos dois maiores veículos de imprensa do Pará, não batem. O jornal Diário do Pará diz que a policial reagiu e quis evitar um assalto a uma farmácia. Já OLiberal afirma que ela foi assaltada e morta com sua própria arma. 

O fato concreto é que nas cenas que estão em poder da polícia civil é possível ver dois homens montados em uma moto e conforme relatos coletados, a vítima foi alvejada e faleceu a caminho do hospital. Antes de fugirem, os assassinos levaram sua arma, o que configura a suspeita de latrocínio, o que não descarta outras linhas de investigações que a polícia está levantando.

Os motivos dos outros baleamentos e assassinatos, ocorridos logo após a morte da policial, continuam sendo um mistério e os corpos deverão ser enterrados pelos seus familiares, sem chamar muita atenção da mídia local, pois independente de quem eram, o que faziam e quem os matou, tudo o que importa agora, para a maioria dos órgãos de segurança e da imprensa, é falar da morte, cruel e inaceitável da policial, até que outra aconteça e mais outra e mais outra.

Enquanto isso, internautas usam as redes sociais para fazer entre outras perguntas: Por onde anda o governador Simão Jatene? Ele já teria ele voltado do encontro com FHC, Aécio Neves e a cúpula nacional do PSDB, onde debateram a polêmica tentativa de impeachment contra Dilma?

sexta-feira, maio 29, 2015

Jatene usa o ex-delegado geral de Ana Júlia para repassar a 'sensação de segurança', à população de Belém



O governador Simão Jatene, escalou o ex-delegado geral da polícia civil do governo Ana Júlia, para segundo ele, "transmitir segurança à população", através de uma peça publicitária, veiculada no canal de vídeos do governo, no Youtube

Não se sabe se a peça será exibida para a TV. Se for, serão mais alguns milhões, quase que exclusivamente, para a TV Liberal, emissora do grupo ORM, o maior aliado do governo do PSDB, nestes quase 20 anos no poder.

Um dos objetivos da propaganda é mostrar que está sendo feito um esforço conjunto das forças de segurança do Estado, para coibir a escalada de violência que assola a Região Metropolitana de Belém do Pará.

No início da semana, o governo do Estado enviou para serem entrevistados pelo programa Jornal Liberal 1º edição, o comandante do policiamento da capital e no outro dia, o secretário adjunto de segurança. Ambos não souberam explicar os motivos de tantas mortes por assassinato, do último final de semana para cá, repetindo os discursos de que o problema é nacional, das fronteiras e etc&tal..

Na Assembleia Legislativa, a oposição bem que tenta, mas não move um só músculo do presidente da casa, que apoiado em suas duas eleições pelo governador, elegeu-se líder dos deputados. Márcio Miranda (DEM), faz cara de paisagem e submete o Pará aos ditames do governador, 'roubando' o protagonismo e missão do poder legislativo, de fiscalizar e propor leis e medidas a serem cumpridas pelo executivo, dando significado ao seu nome.

Entre os deputados, o que mais tem sido enfático em suas intervenções em plenário é Carlos Bordalo (PT), que tem dito que o Pará vive em um "estado de Sítio". Além das contundentes criticas, o parlamentar também tem insistido para que o governador Simão Jatene, faça a solicitação de apoio à força nacional de segurança para o governo federal, tal como outros Estados, como o Rio de Janeiro fizeram, mas o conhecido orgulho de Simão Jatene é maior que a dor de milhares de pessoas, que perdem suas familiares e amigos por conta da violência que tornou o Pará um dos piores para se viver.


Que tal me seguir no twitter? @JimmyNight

sexta-feira, novembro 28, 2014

Ciclistas pedem delegacias 24h. Governo diz que já tem

Mais de 200 ciclista protestam contra a violência e a falta de segurança nas principais vias de Belém. Delegacias ficam fechadas após às 18h e um abaixo-assinado será encaminhado à SEGUP, que diz desconhecer a realidade.

Vejam só como são as coisas.

Uma matéria do jornal Liberal 1ª Edição, exibida na manhã desta quinta-feira (28), noticia a petição feita por um grupo de ciclistas que promovem passeios pelas ruas de Belém, na qual pedem que a DELEGACIA DE POLÍCIA DO MARCO, permaneça aberta diariamente a partir das 18h, já que constatam que a falta de segurança na Av. Almirante Barroso, uma das principais vias de Belém, faz com que a ocorrência de vários assaltos aos ciclistas, não possam ser registrados naquela delegacia após o horário mencionado.

A própria emissora de TV flagrou a seccional com as portas fechadas durante a noite desta quarta-feira (27), mas ao entrar em contato com a Secretaria de Segurança Pública, foi informada que o órgão desconhece que haja alguma delegacia que não funcione 24h por dia em Belém.

Vale lembrar que na última sexta-feira (21), um ato público foi realizado na praça do Mercado de São Brás com o objetivo de coletar assinaturas para um abaixo-assinado que será à Secretaria Estadual de Segurança Pública.

Segundo o ciclobelem.com, site que agrega informações dos praticantes deste esporte na cidade, cansados de assaltos todos os dias, devido a falta de policiamento nas vias públicas, os ciclistas aproveitaram a manifestação para lançar o serviço “Bike Roubada” que tem por objetivo registrar todas as ocorrência de bicicletas roubadas em toda a região metropolitana de Belém, mapeando assim os locais mais perigosos e que por consequência devem ter uma atenção especial com o policiamento.

As informações coletadas servirão de base para que os ciclistas de Belém cobrem mais segurança nas zonas de maior incidência, além de criar uma Galeria de Fotos das Bikes Roubadas, afim de facilitar sua recuperação.

A falta de segurança nas vias é tida como um dos principais obstáculos para a prática esportiva e o lazer dos ciclistas.

O próprio Sindicato dos Policiais Civis do Pará insistem que o governo possa reabrir as delegacias de Belém durante a noite, que segundo a categoria, são fechadas para reduzir os índices de violência. 

Diante deste escárnio, eu pergunto aos leitores que acabam de ler este relato: Quem está mentindo, os ciclistas que denunciam as portas fechadas do aparato estatal, responsável pelo registro e apuração de ocorrências criminosas ou órgão do governo estadual que alega que todas as delegacias funcionam 24h por dia?

quinta-feira, janeiro 19, 2012

Jatene nega, mas PM e Bombeiros estão em greve. E agora, quem irá nos proteger?

Já passava da meia-noite, quando o governo do Pará emitiu uma nota à imprensa dizendo que a greve da Polícia estava suspensa. 

Era mentira! 

A greve da PM, ao contrário do que foi dito oficialmente pelo governo Simão Jatene, através da Secretaria de inSegurança Pública, se estendeu aos Bombeiros e as fotos de Wagner Almeida, enviado do DOL (Diário On Line), nesta madrugada, para registrar os políciais grevistas, em diversos pontos de Belém. 

Conhecedores do desejo de manterem-se de braços cruzados até uma oferta condizente com a prestação dos servidores públicos, o governo estadual pediu ajuda da Força Nacional para patrulhamento da RMB e escondeu a informação até agora, com o claro intuito de manter a população e os néscios apenas com a sensação de insegurança que há muito tempo ronda os governos do PSDB no Pará.

A categoria quer 100% de reajuste no soldo para repor perdas de 65%, desde 1995 e Jatene só oferece 14,13% e olhe lá, apenas para os praças, sem incluir as demais patentes, o que para a categoria é um absurdo intolerável pois alegam que “a proposta tem que ser unificada de soldado a coronel" e por isso, a greve continua.

Leia a matéria e entenda a dinâmica do caos, instalado no Estado do Pará.


Mesmo com a decisão tomada em assembleia geral, realizada ontem à noite, de transferir para a manhã de hoje a deliberação sobre uma possível greve da categoria, policiais militares e bombeiros iniciaram por conta própria uma paralisação em diversos pontos da cidade.

O movimento começou logo depois da assembleia, realizada em frente à Associação dos Policiais Militares da Reserva (Aspomire), na avenida Pedro Miranda, na Pedreira, que reuniu centenas de policiais e bombeiros.


Na Base da Polícia Militar do Tucunduba, onde ficam localizadas os comandos da 24ª, 11ª e 4ª ZPols, pelo menos seis veículos de ronda interativa estavam parados. Segundo os policiais, só seriam atendidos os casos de extrema gravidade.



No Quartel do Comando de Operações Especiais, de onde saem os homens e veículos da tropa de choque, canil e cavalaria, na avenida Alcindo Cacela, na Cremação, nenhum veículo estava sendo liberado. Os policiais colocaram cavaletes fechando a entrada do quartel e cruzaram os braços. Segundo os policiais, equipes da Força Nacional de Segurança já estavam sendo acionadas, ontem à noite.



Na frente da Seccional de São Brás pelo menos oito viaturas da ronda interativa estavam paradas, mas os policiais se dispersaram rapidamente com a chegada da equipe do DIÁRIO.
Segundo informações dos policiais, também já estavam parados o 6º Batalhão de Ananindeua, a 25ª ZPol de Benevides e o 21º Batalhão de Marituba. A decisão sobre a greve só deveria ser tomada no final de uma nova rodada de negociações marcada pelo governo para as 9h de hoje, no Centro Integrado do Governo (CIG), na avenida Nazaré.
  

Em princípio, a categoria não aprova a proposta que o governo apresentou em reunião realizada, anteontem, de um aumento de 14,13% somente para os praças, deixando de fora os oficiais. Eles querem uma proposta só para todos. Segundo o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto Sena, que assessora a categoria, a proposta “tem que ser unificada de soldado a coronel. Politicamente não dá para pensar numa proposta que não abranja a todos”.

A categoria quer 100% de reajuste no soldo para repor perdas de 65%, desde 1995, segundo o Dieese. Outras reivindicações como o pagamento do adicional de interiorização, o aumento da gratificação de risco de vida de 50% para 100%, o aumento de 100% do auxílio moradia e creche e o fardamento no contracheque foram reivindicações que ficaram de ser analisadas depois de março. Os policiais também exigem coletes à prova de bala e melhorias nos alojamentos.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...