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quinta-feira, agosto 03, 2017

Égua, pai d'égua: Dona Onete é chamada de "Rainha da Amazônia" e é a mais tocada na Europa

Consagrada no Brasil, Dona Onete curte o sucesso internacional dizendo: "Mantenho meus pés no chão, curtindo o momento. Eu acho que ainda não entendi o que está acontecendo e não quero".

Por Diógenes Brandão

O blog dá um tempo de assuntos políticos nacionais para trazer uma notícia internacional em primeira mão aos brasileiros, sobretudo aos paraenses: Dona Onete tem o disco mais ouvido no ranking do World Music Europe, o Banzeiro.

A informação foi divulgada nesta terça-feira (01), mas no dia 15 de julho, o prestigiado site francês, RFI já havia dado destaque à nossa musa, chamando-a de 'Rainha da Amazônia'.

Depois de emplacar músicas em novelas da Rede Globo e dar destaque à produtiva cena musical paraense, Dona Onete é a convidada especial na festa Baile Tropical que acontece no dia 12 de agosto no Baile Perfumado de Recife-PE, onde cantará acompanhada da Orquestra Contemporânea de Olinda e com o Dj Patricktor4 que realizou o 1º Baile Tropical em Belém do Pará em 2010.

De lá em diante, o evento circulou pelas principais capitais do mundo (passando pela Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Áustria, Eslováquia e Coréia), apresentando ao público as novas tendências da música tropical, africana, latina, brasileira e mundial no repertório de DJs e bandas de vários países. 

O evento busca reconectar antigas sonoridades tradicionais a novas texturas urbanas com misturas de batidas e timbres eletrônicos a ritmos populares periféricos como cúmbia, zouk, brega e samba.

Leia abaixo, a matéria publicada no site Francês RFI: 

'Rainha da Amazônia' conquista o mundo

Aos 78 anos, Dona Onete está na capa da revista britânica Songlines, uma das principais publicações sobre a música mundial do planeta, e toca seu gráfico. O cantor e compositor brasileiro, da cidade de Belém, é conhecido como "a rainha da Amazônia" pela revista. 

Ela tocou na sexta-feira 14 de julho em Londres, no Nell's Jazz & Blues Club, como parte de sua turnê européia que já levou na França e na Alemanha.  

Dona Onete interpreta sua própria interpretação do carimbó, ritmo tradicional do estado do Pará, no norte do Brasil, somando guitarra elétrica e baixo para os típicos tambores indígenas. Mas ela também escreve letras sexy com versos sobre o amor e o romance, que às vezes são tocantes. 

"Meu coração tornou-se uma grande loja de dinheiro / Onde eu guardava minhas fantasias / Romances, paixão, felicidade, tristeza, saudade, alegria / Mas vou esvaziar meu coração / E pintá-lo verde de esperança / Estou esperando por outro amor Venha ", canta em" Coração Brechó "(coração da loja de segunda mão), que abre seu show de palco atual.

A faixa faz parte do seu segundo álbum, Banzeiro, que foi lançado no ano passado e ganhou atenção da imprensa internacional e de artistas brasileiros como Caetano Veloso e o americano David Byrne, ex-líder do grupo Talking Heads, que conheceram Dona Onete nos bastidores depois de seu show em Nova York em 2016.  

"David disse que ele amava minha banda e que o rouquidão na minha voz lembrava os cantores de jazz e Caetano me disse que ele gosta muito da minha voz e das minhas músicas", disse Dona Onete em uma entrevista à RFI em Paris.  

Da Amazônia ao mundo  

Dona Onete, nome artístico de Ionete da Silveira Gama, nasceu em Cachoeira do Arari, na ilha de Marajó, em 1938. Ela passou a infância em Belém e mudou-se para Igarapé-Miri, conhecida como a "capital mundial do açaí" (uma Fruta típica da Amazônia que se tornou popular em todo o planeta).  

Ela lançou seu primeiro CD, Feitiço Caboclo, apenas cinco anos atrás, quando seu som e carisma original chamaram a atenção dos produtores em um show em São Paulo. Desde então, ela não parou de fazer turnês no Brasil e em muitos países, como EUA, Reino Unido, Argentina, Portugal, Alemanha e França.  

Sua paixão pela música começou em sua infância, imitando famosos cantores de rádio brasileiros, como Angêla Maria, Emilinha e Cauby Peixoto.  

"As pessoas costumavam dizer que eu tinha uma voz bonita, que eu deveria ser uma cantora. Quando me casei, comecei a escrever músicas. Mas meu marido não me deixou mostrar minhas músicas ou eu cantar. Depois de 25 anos de casamento, eu decidi me divorciar, queria viver uma vida diferente do que ser uma dona de casa, já havia criado meus filhos", lembra.  

Suas músicas foram gravadas por diferentes artistas e ela começou a participar de diferentes projetos musicais como cantora, até o lançamento de seu primeiro álbum.  Perguntado sobre as críticas favoritas, ela diz, de fato: "Mantenho meus pés no chão, curtindo o momento. Eu acho que ainda não entendi o que está acontecendo e não quero".

Fique com um dos hits mais conhecidos de Dona Onete, o qual já foi visualizado por mais de 2 milhões de vezes.  


terça-feira, julho 04, 2017

Bombou! No mesmo dia, Gretchen estréia clipe de Katy Perry e vídeo da Netflix

Cena do vídeo de "Swish Swish", música de Katy Perry e Nicki Minaj, que tem Gretchen como estrela.

Por Diógenes Brandão

Gretchen viveu o apogeu de seu carreira internacional, nesta segunda-feira (04), depois que foi a protagonista escolhida pela popstar norte-americana Katy Perry, para o lançamento simultâneo em todas as suas redes sociais, do clip lyric video (vídeo com letra) de "Swish Swish", música de Katy Perry em parceria com Nicki Minaj.

A força da internet mostrou-se de forma avassaladora e em menos de 24 horas já são quase 4 milhões de visualizações no Youtube, cerca de 2 milhões no VEVO e milhares de comentários, tanto de fãs brasileiros, quanto de diversos outros países. A maioria dos internautas não entendeu a participação da "Rainha do Bumbum", que fez sucesso apenas no Brasil, ainda na década de 80. 

"Quem é essa mulher?" foi um dos maiores questionamentos entre os fãs de fora do Brasil.


Como se não bastasse, Gretchen é a estrela de novo vídeo da Netflix

Além do clip internacional, a cantora é o destaque no material de divulgação da série 'Glow', produzida pela própria Netflix. Rita Cadillac também participou do vídeo comercial lançado também nesta segunda-feira (03). Ambas foram dançarinas do programa do Chacrinha, na década de 80 e fizeram filmes pornôs.

Um dia de retomada do sucesso

Pelo Twitter, a NetFlix Brasil disse "Quem vê Gretchen participando de clipes internacionais não imagina o quanto ela já lutou (literalmente) pra chegar até aqui...".


Internautas até agora se perguntam o motivo do ressurgimento repentino de Gretchen

"Ela é famosa ou o quê? Juro que nunca a vi antes", comentou um fã de Katy Perry, em inglês. Aí os brasileiros entraram explicando em inglês que Gretchen é um ícone dos anos 80 e, mais recentemente, ficou famosa por causa dos milhares de memes com sua imagem que povoam as redes sociais. Foi assim, inclusive, que Katy Perry chegou até ela. 

A hashtag #SwishSwishGretchen foi rapidamente para o topo dos assuntos mais comentados no Brasil e ficou em segundo lugar entre os mais comentados do mundo. Ciente do potencial dos brasileiros, a própria Katy Perry começou com um com um "o lyric video que vocês não pediram, mas que a internet precisava", dando espaço para a criatividade dos fãs, informou o portal UOL Música.

sábado, janeiro 28, 2017

Dilma põe o pé na estrada para denunciar ao mundo o golpe no Brasil


Via Sul21

A presidenta deposta, Dilma Rousseff (PT), iniciou neste mês uma série de viagens ao exterior para denunciar o golpe que levou Michel Temer e sua turma ao poder. A viagem, que vai até o dia 5 de fevereiro, começou pela Espanha, na terça-feira (24), quando Dilma esteve em Sevilha, no seminário organizado pelas universidades da Espanha e Portugal. De acordo com a programação, Dilma abriu o evento com a palestra inaugural “O ataque à democracia no Brasil e na América Latina”.

Depois do evento, em entrevista coletiva Dilma falou sobre o processo que uniu centristas, direita, ultraconservadores e oligarquia para aplicar no Brasil a estratégia política do “quanto pior, melhor”, à qual se somou a criminalização de sua gestão fiscal. “Perdemos a batalha, mas não podemos perder a democracia”, disse Dilma, que falou também sobre sua preferência por Lula como candidato do PT para as eleições de 2018. “Acredito e quero que seja Lula o candidato. As pesquisas dizem que ele seria um forte candidato, mas a decisão depende dele”, disse a jornalistas europeus.

Dilma aproveitou ainda para criticar a política distorcida contra Lula no Brasil denunciado a acusação de corrupção sem provas, mas com convicção – fazendo referência a uma frase de Deltan Dellagnol, procurador do Ministério Público Federal e coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato.

Da Espanha, Dilma viaja hoje (26) para Lecce (Itália) e Paris (França) onde dará palestras sobre o golpe no Brasil e participará do seminário Capitalismo Neoliberal, Democracia Sobrante.

A presidenta, está acompanhada pelo ex-ministro de Justiça José Eduardo Cardozo, o advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, e Baltasar Garzón, juiz da Audiência Nacional da Espanha.

Com o pé na estrada, Dilma também fará palestras na terceira edição da Brazil Conference at Harvard and MIT, a convite de estudantes de doutorado brasileiros das duas instituições, a ser realizada em abril, em Cambridge, Massachussetts (EUA).

Em sua última passagem por território americano, em abril de 2016, Dilma Rousseff planejou denunciar o golpe na conferência da ONU, em Nova York. Com medo de que Dilma revelasse ao mundo que estava sendo vítima de um golpe, Michel Temer escalou  seus aliados com a missão de desmentir a presidenta.

Antes mesmo de ela confirmar a viagem, o senador tucano Aloysio Nunes pousou em Washington para pedir o apoio de autoridades americanas ao “impeachment”. Em breve discurso, Dilma trocou a palavra golpe por “retrocessos” e deixou muita gente frustrada.

Mas para a imprensa estrangeira mais influente meia palavra bastou. Todos entenderam o que ocorria no Brasil. Em editorial, o britânico The Guardian descreveu o impeachment como “uma tragédia e um escândalo”.

O The New York Times disse que a Câmara fez um plebiscito sobre o PT, em vez de julgar a acusação baseada nas pedaladas fiscais.

Agora, Dilma está livre para denunciar ao mundo que Temer se valeu de um golpe para chegar ao poder.

domingo, julho 24, 2011

Assassino de Oslo deixou manifesto de 1500 páginas em que se vê como mártir

Na Folha online.

O documento traz também um relato detalhado dos preparativos que antecederam os atentados que deixaram 92 mortos - e revela a loucura de Breivik

Em manifesto, assassino de Oslo detalha o planejamento do atentado
Em manifesto, assassino de Oslo detalha o planejamento do atentado (Divulgação)
 
Antes de executar 92 pessoas em Oslo, o assassino norueguês Anders Behring Breivik - que confessou ter planejado o massacre à polícia norueguesa na tarde deste sábado - enviou a todos os seus contatos na rede social Facebook (cerca de 7 000) uma mensagem contendo um vídeo e um manifesto de 1500 páginas. Segundo o jornal Afterposten, policiais que acompanharam o depoimento de Breivik confirmam se tratar de um texto de autoria do assassino. Fotos e um vídeo acompavam o documento.
 
Ao longo do sábado, comentários políticos postados por Breivik em sites noruegueses como o Document.no já haviam emergido, apresentando um mosaico de suas ideias políticas. O manifesto batizado de A European Declaration of Independence (Uma Declaração Europeia de Independência) desenvolve essas ideias de maneira obsessiva e grotesca. O documento é um compêndio caudaloso de reflexões políticas, filosóficas, religiosas e sociológicas, um diário do período em que os atentados foram planejados e ainda uma fonte de informações sobre a vida privada de Breivik, que emerge das páginas como um jovem perturbado e tomado por delírios de grandeza.
 

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...