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sábado, julho 25, 2020

Jader amado, Helder tolerado

"Jader amado e o Helder tolerado às custas de cargos e sinecuras", diz artigo.

Via Redação Debate Carajás, sob o título: Estilo Hélder: “Tem fogo ardendo debaixo do munturo”
No primeiro semestre de 1994, ocorreu a inauguração da Escola Estadual Anísio Teixeira, em MarabáHaroldo Bezerra era prefeito recém-eleito e com boa popularidade. Nagib Mutran era ex-prefeito, cassado por suposta corrupção, tinha perdido a eleição para seu arquirrival (o próprio Haroldo), estava com popularidade em baixa e bastante desgastado. Os dois sequer se falavam e se consideravam inimigos.
No ato de inauguração da Escola, ao lado de Haroldo, o então governador Jader Barbalho chamou entre os presentes o ex-prefeito Nagib Mutran e surpreendeu a todos, fazendo com que Haroldo segurasse uma das pontas da faixa de inauguração e Nagib a outra. Os três descerraram a placa. Jader Barbalho dera uma demonstração clara de apreço por seu correligionário, chegando às vias de humilhar politicamente o então prefeito Haroldo Bezerra. A lealdade tão decantada de Jader pelos seus amigos ficara demonstrada.


Jader Barbalho renuncia por 'situação extravagante' | Exame
Senador Jader Barbalho

Primeiro semestre de 2017, o então ministro da Integração Helder Barbalho fez uma grande reunião em Marabá para entregar caçambas e equipamentos para vários municípios. O prefeito Tião Miranda sequer se deu ao trabalho de prestigiar o governador. Mandou para o ato político seu chefe de Gabinete.
No auditório, o ex-prefeito João Salame se encontrava para prestigiar o evento. Salame tinha saído desgastado da prefeitura, mas em 2014 comandou um enorme grupo que concedeu a Hélder cerca de 74% dos votos para governador no primeiro e segundo turno. Hélder não apenas não convidou o ex-prefeito para participar da mesa de solenidade, como sequer citou seu nome. Era como se fosse uma ‘laranja já espremida’.


Ex-prefeito de Marabá, João Salame tem bens bloqueados pela ...
João Salame, ex-prefeito de Marabá

No ano de 2016, o ex-vereador de Xinguara, Edmar Brito, jaderista convicto, decidiu ir ao estado do Mato Grosso visitar sua mãe. Ao chegar à cidade de Barra do Garças, ele foi acometido de uma forte crise de saúde. Ao saber do fato, o senador Jader Barbalho entrou em contato com a família e se colocou à disposição para enviar um avião para deslocar Edmar para Belém. Chegando a Marabá, Edmar teve avião à sua disposição. Em Belém, um apartamento o esperava no Hospital Beneficência Portuguesa. Todas as despesas médicas, de transporte e hotel para Edmar e a família foram garantidas. No dia da operação, Jader fez questão de ir ao hospital visitar o amigo.  Hoje curado, Edmar permanece um jaderista radical, sem nada pedir.
Em ano de coronavírus, Nagib Mutran, Asdrúbal Bentes e João Salame foram infectados pela doença. Até onde se sabe, o governador não agiu da mesma forma. No caso de Salame, desempregado, sem plano de saúde, enfrentando dificuldades financeiras e numa espécie de auto-exílio em Brasília, teve que ficar 24 horas numa cadeira de um hospital público até que amigos de época de Ministério da Saúde o ajudassem a conseguir um leito. Não houve nenhum telefonema vindo do mais famoso Palácio de Belém. Nenhum apoio financeiro. João Salame não recebeu nenhum apoio vindo de Helder Barbalho.


MARABÁ: Nagib Mutran Neto morre – Folha do Bico
Nagib Mutran, ex-prefeito de marabá

Poderíamos citar dezenas de outros casos, mas esses explicitam de forma contundente porque Jader Barbalho é amado e seu filho não desperta essa mesma paixão entre seus aliados. A postura do governador passa a nítida sensação de que os tem como apoiadores de seu projeto pessoal de poder, mas não como parceiros. Se tiverem força eleitoral servem. Se tiverem desgastes são descartados.
Em Marabá, Helder, jogou seus aliados na toca do leão. Entregou-os a própria sorte. Priorizou a aproximação com o prefeito Tião Miranda, porque este está com boa popularidade, às custas de abandonar seus aliados de primeira hora. Mesmo sendo constantemente esnobado por Miranda, Helder parece não desistir do apoio político do atual prefeito de Marabá.


Ex-deputado federal Asdrubal Mendes Bentes morre devido à covid
Ex-deputado federal, Asdrubal Bentes

O grupo de João Salame, ainda é forte, apesar de não ter hoje nenhum poder e dos desgastes que acumulou, muito pelo fato de ser uma liderança que prestou muitos serviços, sabe agregar e tratar bem seus aliados, porém continua totalmente isolado.
Manoel Veloso, que poderia ser uma alternativa de enfrentamento a Tião Miranda, também não recebeu nenhum apoio significativo. João Chamon, que tinha como certo que seria secretário de governo do estado do Pará, foi relegado a um cargo de pouca expressão e nenhum orçamento. O filho, “Chamonzinho”, que sonhava ser presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), sequer na Mesa Diretora ficou.


ENTREVISTA EXCLUSIVA: Tião Miranda, prefeito de Marabá - ZÉ DUDU
Tião Miranda, prefeito de Marabá

O deputado Tony Cunha, que muito bateu em Helder e Jader na campanha para governador em 2018, agora com mandato, ainda conseguiu impor sua vontade para assegurar algumas sinecuras na máquina estatal em Marabá. Helder mais uma vez acenou a quem tem mandato. No entanto, aspirando a ser candidato a prefeito em Marabá e sem que no horizonte o apoio de Helder fique claro para essa pretensão, Tony é mais um provável adversário que as urnas de 2020 vão produzir para o governador.
Esse cenário mostrou o equívoco da estratégia do governador quando não conseguiu atrair Tião Miranda para o MDB. Sequer arrancou o compromisso do prefeito de que o MDB poderia lhe indicar o vice. Ciente da política de enfraquecimento que Helder adota em relação aos seus aliados, Miranda, como bom enxadrista, age de forma fria e se fortalece sem nada ceder. Ao contrário, agora o governo acena com 30 km de asfalto para o prefeito, às vésperas de uma campanha eleitoral, fragilizando ainda mais seus antigos aliados.


Deputado protesta contra uso de recursos federais do Pará em ...
Deputado Tony Cunha

Ao encerrar do prazo de filiação partidária, visando a disputa das eleições deste ano, Helder viu que sua estratégia em Marabá estava ‘vazando água’. Nem chapa de vereador seu MDB estava conseguindo montar. Destacou seu secretário de Transportes, Antonio Pádua, para a missão, turbinado com muitas promessas de empregos e ajuda financeira. Recorreram até ao ex-prefeito João Salame, a quem nunca ‘deram moral’, para a tarefa de construir a chapa do MDB.
Depois de muita conversa e promessas ainda maiores o objetivo foi atingido. No entanto, ao bom estilo Helder, agora os aliados de novo se sentem frustrados. Muitos já reclamam das promessas não cumpridas. O próprio Antonio Pádua se queixa, entre quatro paredes, que Hélder já não é mais o mesmo da época do Ministério da Integração Nacional. Já não lhe prestigia como antes, daí a dificuldade de honrar os compromissos. João Salame ajudou a montar a chapa no MDB, foi usado mais uma vez, todavia foi ‘esquecido de novo’ pelo governador.


COISAS DA POLÍTICA: Haroldo Bezerra nega que tenha sido convidado ...
Haroldo Bezerra, ex-prefeito de Marabá

Esse modo peculiar de fazer política de Helder Barbalho poderá produzir uma cena inimaginável em 2022, pois se depender do atual cenário político, Tião Miranda, Manoel Veloso, Tony Cunha e João Salame podem figurar em qualquer polo político onde Helder não esteja. Tião porque nunca engoliu e não engole os ‘barbalhos’. Os demais por serem menosprezados.
Essa semana, Helder revelou mais uma vez seu modus operandi. Nem o tio resistiu à sua determinação em ‘se livrar dos anéis para garantir os dedos’. Diretor do Detran, envolvido em boatos sobre supostas irregularidades, Joércio Barbalho foi exonerado. Claro, ganhou uma assessoria de menor importância, afinal de contas é tio, mas não há sentimentos maiores. Não há lealdade. Ninguém se sustenta, se atrapalhar o mínimo que seja os desejos imperiais do governador.


Prefeito Darci assina decreto de Estado de Calamidade Pública em ...
Darci Lermen, prefeito de Parauapebas

Essa situação está se reproduzindo em muitos municípios. Nenhum aliado tem a segurança do apoio de Hélder. Em Santarém, o aliado de primeira hora e prefeito, Nélio Aguiar, vê crescer a candidatura da ex-prefeita Maria do Carmo. Como Helder tem uma aliança com o PT no plano estadual, o entorno do prefeito já está com a ‘pulga atrás da orelha’. Em Redenção, o aliado de primeira hora Carlos Iavé, prefeito do município, vê a cúpula estadual do partido atuar contra o seu candidato no MDB para sua sucessão. Em Parauapebas, o prefeito Darci Lermen, um dos carros chefes da campanha de Hélder em 2018, vê parte do governo flertando com seu adversário, o ex-prefeito Walmir da Integral, sem que Helder se manifeste claramente sobre qual é sua opção.
Essa é a diferença entre o Jader amado e o Helder tolerado às custas de cargos e sinecuras. Muitos que eram do governo passado estão adorando essa estratégia, continuam se alimentando do que a bajulação possibilita, apesar de não entregarem a lealdade que os Edmar Britos, João Salames, Nagibs Mutran, Darcis e Nélios devotavam a custo quase zero. Se a estratégia vai dar certo só o tempo dirá, mas como diriam nossos nativos mais antigos: “tem fogo ardendo debaixo do munturo”.


Santarém Surreal: Nélio Aguiar é o pior prefeito de Santarém
Nélio Aguiar, prefeito de Santarém

quinta-feira, novembro 01, 2018

Ainda preso, João Salame pode ser Secretário de Saúde do Pará

Mesmo ainda preso, João Salame é cotado para assumir a SESPA no futuro governo de Helder Barbalho.


Por Diógenes Brandão

João Salame (PP) foi eleito prefeito de Marabá e meses depois teve seu mandato cassado pela justiça, após ser acusado de diversas irregularidades e desvios. Como recompensa, ganhou um importante cargo no governo Temer, por indicação de Jader e Helder Barbalho, eleito governador do Pará, no último domingo, 28.  

Acusado de ser o principal beneficiado das Fake News produzidas por bunkers descobertos pela polícia federal e civil, na véspera das eleições, Helder Barbalho acusou seu adversário de ter se aposentado antes do tempo e mostrou uma filmagem, onde o Gordo do Aurá aparece ao lado de Márcio Miranda, em um evento onde o vereador Dr. Daniel (PSDB) fazia o lançamento de sua candidatura como deputado estadual e convidou, tanto seu coordenador de campanha, o Gordo do Aurá, quanto Márcio Miranda, que alega ter sido convidado para o evento, sem saber da presença do "Gordo" que havia pedido sua expulsão do DEM, partido de ambos, tão logo soube de sua prisão por envolvimento com o tráfico.  

Aliados e prováveis sócios da família Barbalho, o deputado federal Beto Salame (PP) e João Salame, são acusados te terem falsificados assinaturas de dirigentes do PP, para retirarem o então candidato Mário Couto da chapa do partido, afim de beneficiar Zequinha Marinho (PSC) e Jader Barbalho (MDB), que acabaram sendo eleito e reeleito o senador mais votado nesta eleições, respectivamente.  

Beto e João Salame, são suspeitos de serem os principais mandantes e pagadores das centrais (bunkers) de difamações contra o principal adversário de Helder Barbalho.  

Estes locais foram descobertos pela polícia federal e civil, dias antes de João Salame ter sido preso dia 18 deste mês, mas o eleitor paraense só falou do Gordo do Aurá, que fez campanha para Dr. Daniel Santos, vereador de Ananindeua e eleito nestas eleições como deputado estadual mais votado nestas eleições. 

Dr. Daniel traiu seu partido, o PSDB, e fez campanha para Helder Barbalho.

segunda-feira, outubro 22, 2018

Qual o menos pior: Márcio Miranda ou Helder Barbalho? E quem tá com Bolsonaro ou Haddad?

Eleitores de Márcio Miranda e Helder Barbalho misturam a campanha presidencial e usam o nome dos seus candidatos para influenciar as eleições no Pará.

Por Diógenes Brandão    

O vídeo de Frank Bolsonaro, administrador da fanpage Família Bolsonaro Pará está sendo usado por petistas ligados a campanha de Helder Barbalho (MDB), como um recurso retórico contra a candidatura de Márcio Miranda.

No vídeo gravado ao vivo na noite deste último sábado, 20, na Av. Doca de Souza Franco, durante uma manifestação das militâncias dos candidatos que disputam as eleições para o governo do Estado, Frank Bolsonaro afirma que Eder Mauro é Helder Barbalho e diz que Helder Barbalho é PT.

Assista o vídeo:



Diante disso, muitos petistas acabaram vestindo a carapuça e assumindo a campanha do MDB, chamado de partido golpista pela esquerda como um todo.  

Historicamente, o DEM, partido de Márcio Miranda é aliado do PSDB, o qual foi durante mais de 30 anos, o principal adversário do PT. 

Foi do presidente nacional do então PFL, hoje DEM, a frase que aumentou o antagonismo da esquerda contra o partido de Márcio Miranda: "Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos trinta anos", disse Jorge Bornhausen referindo-se ao governo do PT, numa palestra em que lhe perguntaram se não estava desencantado com a situação política do país, em Agosto de 2005.  

Passados 13 anos, alguns petistas ainda usam esse rancor pelo DEM para justificar sua decisão de votar contra Márcio Miranda e fazerem campanha para Helder Barbalho.  No entanto, segundo fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS, a chamada "banda boa" do PT não aceitou fazer parte do acordo político feito logo após o fim do primeiro turno, quando Paulo Rocha (PT) foi derrotado, como já era previsto e a cúpula da "banda podre do PT", reuniu-se e declarou apoio unilateral à campanha dos Barbalho. 

A militância não seguiu a determinação da direção partidária e o PT segue rachado, com petistas fazendo campanha para os dois candidatos: Helder Barbalho e Márcio Miranda.  No entanto, o vídeo de Frank Bolsonaro tem sido usado por petistas pró-Helder Barbalho, em grupos da esquerda paraense, para forçar o entendimento de que a manifestação de apoio de eleitores de Bolsonaro a Márcio Miranda, seria a razão para que toda a esquerda vote em Helder Barbalho. 

Confesso que demorei a acreditar que tanta gente inteligente esteja sendo tapeada por mais essa narrativa torpe e sem a menor condição de ser crível.

Soma-se à essa narrativa, a ideia de que Márcio Miranda foi indicado por Simão Jatene (PSDB) declarado como inimigo histórico do PT e de toda a esquerda paraense. 

No entanto, um atento observador petista, me lembrou de que no primeiro turno, o PSDB de Simão Jatene fez campanha e jogou peso em Geraldo Alckmin, o seu candidato a presidente. 

Já o MDB, fez campanha aberta a Jair Bolsonaro, ao invés de Meireles, candidato oficial do partido. 

Os números confirmam a tese do militante que integra a "banda boa do PT".  

Tem mais, para grande parte dos petistas paraenses, pouco importa de que lado esteja o Gordo do Aurá e muito menos se o João Salame (PP) foi preso por corrupção. Eles querem eleger Haddad e ponto final.  

Como nenhum dos dois candidatos ao governo do Estado declarou apoio aos candidatos a presidente do Brasil, qualquer ilação de que Márcio Miranda é Haddad ou Bolsonaro, assim como Helder Barbalho é Bolsonaro ou Haddad é pura falácia de militantes ou pessoas mal intencionadas. 

As paixões se afloram e o erro da esquerda (PT e PCdoB) em decretar apoio a Helder Barbalho, ao invés de deixar com que a militância escolhesse livremente seu candidato ao governo e focasse na campanha presidencial, tem levado Bolsonaro a crescer de forma avassaladora no Pará.

Segundo a última pesquisa DOXA, publicada neste domingo (21), Bolsonaro continua liderando as intensões de votos, com uma diferença de 9,4% sobre Fernando Haddad. Veja o gráfico:

Pesquisa DOXA foi realizada com  1.896 eleitores, entre os dias 10 e 13 de Outubro, em todas as mesorregiões do Estado, com o nível de confiança de 95% e Margem de erro de 2,25. Registro Eleitoral nº PA-07843/2018. 

O PSOL não assume publicamente, mas sua militância está orientada a votar contra Márcio Miranda e em Haddad para presidente, mesmo depois do partido ter feito duras críticas aos governos do PT e do MDB, tanto a nível estadual, quanto nacional, chamando-o de golpista e de ser inimigo número 1 da classe trabalhadora. 

No entanto, a maioria da militância psolista também não aceita votar em qualquer integrante da família Barbalho, optando, portanto, pelo voto nulo.  

Mas nos últimos dias, o blog tem conversado com muitas lideranças e formadores de opinião da esquerda paraense e a maioria destaca que se for para escolher o menos pior, Márcio Miranda seria a melhor opção. Por que? Indaguei durante todo o final de semana.

Avaliando todas as consultas e conversas feitas com a militância e lideranças da esquerda paraense, os motivos para votar em Márcio Miranda ao invés de Helder Barbalho seriam quatro. São eles:  

1) Márcio Miranda é um bom sujeito, sem nada que abale sua índole. Como político, Márcio Miranda sempre agiu de forma ética, democrática e sempre buscando o equilíbrio das forças políticas de dentro e fora da ALEPA, coordenando reuniões e conversas entre o governo e a oposição, para chegar no bom senso e nas melhores condições, nas mesas de negociação, seja com sindicalistas, prefeitos, segmentos do setor produtivo e movimentos sociais.  

2) Márcio Miranda sempre respeitou as minorias, acatando propostas e bons nomes nas negociações para composição de mesas diretoras e comissões estratégicas no parlamento estadual, onde foi eleito e reeleito por mais duas vezes consecutivas, todas com o voto unânime dos deputados, de todos os partidos paraenses, inclusive deputados do PT, PCdoB e do MDB, hoje seu principal rival. Algo inédito e surpreendente. 

3) Na comparação entre o menos pior, entre os nomes de Márcio Miranda e Helder Barbalho, este último é uma ameaça maior à esquerda, já que sua família possui um império de comunicação, que através dos seus telejornais, programas de rádio e do jornal Diário do Pará influencia milhões de paraenses contra seus adversários. 

Imagine uma greve do SINTEPP - Sindicato dos Professores do Estado do Pará - onde por algum motivo haja o uso de força policial contra os manifestantes grevistas. 

Como os veículos de comunicação da família do governador iriam se manifestar? 

Iriam tratar os manifestantes com isenção e respeito, ou chamá-los de esquerdistas/petistas vagabundos, tal como faz todos os dias, apresentadores e funcionários das empresas da família Barbalho, como Joaquim Campos (MDB), vereador e candidato a deputado federal novamente derrotado nas urnas por sua truculência e carta branca para difundir opiniões contrárias à esquerda, semeando ódio e até ideias para acabar com ela?  

4) Independente de quem seja o presidente eleito, a família Barbalho será da base aliada e continuará forte e com grande poder para indicar seus membros para ministérios e autarquias, como a SUDAM, pois quem entende minimamente de política partidária, sabe que o MDB, com seu tamanho no Congresso Nacional, sua importância para aprovação de projetos e da necessária governabilidade ao futuro presidente, continuarão a oferecer sua fatia no poder central, mantendo  ou até ampliando o poder da família mais rica da política paraense, que já possui a maioria dos prefeitos, deputados e vereadores eleitos no Pará. 

Imagine com todo esse poder, nas eleições de 2020.

Imagine!

quinta-feira, outubro 18, 2018

Família Salame: Aliados de Helder Barbalho são presos pela PF

Helder Barbalho enquanto ministro de Michel Temer, reunia-se com os irmãos João e Beto Salame, seus aliados na disputa eleitoral pelo governo do Estado do Pará.

Por Diógenes Brandão, com informações de Ulisses Pompeu, correspondente do blog do Zé Dudu, em Marabá

Segundo agentes da Polícia Federal, as investigações que levaram à prisão de uma quadrilha em Marabá e Brasília, começaram após a compra de um avião, que foi levado para outro Estado e denunciada através de um blog. 

O avião ficou sendo usado pela direção do PROS, ex-partido de Beto e João Salame, hoje, ambos são filiados ao PP, sendo que o deputado federal Beto Salame é o presidente estadual e seu irmão, o ex-prefeito de Marabá, João Salame é presidente de honra, preso na manhã desta quinta-feira (18), em sua mansão, em Brasília (DF). 

Além de João Salame, mais 06 pessoas são acusadas de desvio de dinheiro público, que deveria servir à saúde da população de Marabá e outros municípios paraenses.

Em uma matéria publicada no blog do Zé Dudu, há um ano atrás, podemos ler a seguinte informação: 

Nelson Medrado explicou já havia o pedido de busca e apreensão em abril deste ano e a operação do MP deveria ter ocorrido entre maio e junho, mas como já havia realizado a quebra dos sigilos bancário e fiscal, com comprovação de que o gás que custava R$ 3,70 no mercado era vendido para a Prefeitura de Marabá a R$ 37,00, e ainda de que a empresa que fornecia os produtos não era a mesma que recebia o dinheiro, o Tribunal de Justiça do Estado entendeu que uma ação às vésperas de uma campanha eleitoral poderia influenciar no resultado das urnas. 

“Naquele tempo, não sabíamos se João Salame seria ou não candidato à reeleição. Causaria impacto o MP entrando na casa do prefeito, e as pessoas poderiam imaginar que nosso objetivo seria beneficiar algum candidato concorrente”, justificou.  

Ele também revelou que havia o sobre-preço de 1000% voltava para os beneficiários do esquema na aquisição de aeronaves, carros de luxo (Camaro e outros), lanchas, jet ski, entre outros bens que foram apreendidos pela Polícia Federal. “Inclusive, as aeronaves (helicóptero e avião) estavam em nome do PROS (que era o partido do prefeito João Salame). Ouvimos o antigo dono e ele confirmou que vendeu a aeronave para o senhor Josimar, e quem utilizava o avião e o helicóptero na maioria das vezes era o prefeito João Salame. Esse é o único foco que nossa investigação difere da Polícia Federal”, disse o procurador.

Hoje, a operação que completou 2 anos, prendeu o ex-prefeito de Marabá, João Salame (ex-PROS), presidente de honra do PP e irmão do deputado federal Beto Salame, presidente estadual do PP. 

Leia na matéria do portal Madeirada:

PF cumpre mandados de prisão contra presidente do Pros e ex-prefeito

Eles são alvos da Operação Partialis, deflagrada no DF e Pará a fim de investigar desvios de recursos públicos no valor de R$ 2 mi


A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta quinta-feira (18/10) a Operação Partialis. As diligências apontam apropriação e desvio de recursos públicos federais destinados à aquisição de gases medicinais em Brasília (DF), Marabá e Altamira, ambas no Pará. 

Entre os alvos de mandados de prisão, estão o presidente nacional do Pros, Eurípides Júnior (temporária), e o ex-prefeito de Marabá João Salame Neto (preventiva), da mesma legenda. As irregularidades causaram prejuízo de R$ 2 milhões ao erário.  

A reportagem  apurou que, no Distrito Federal, equipes da Polícia Federal estiveram em imóveis nos lagos Sul e Norte. Também foram a Planaltina de Goiás, Entorno do DF, em endereços ligados a Eurípedes Júnior. João Salame foi preso por volta das 6h, em uma residência no Lago Norte. 

A corporação ainda não confirmou se o mandado contra o dirigente do Pros foi cumprido.    

A investigação é desdobramento da Operação Asfixia, deflagrada em junho de 2016 para apurar fraudes em licitações para aquisição de gases medicinais promovidas pela Prefeitura de Marabá. 

Após a análise de documentos apreendidos, além dos demais elementos de informações colhidos á época, descobriu-se um verdadeiro esquema de ilícitos, como cobrança de valores por parte de servidores municipais em troca da facilidade no recebimento de valores atrasados. 

Chamou a atenção, em especial, uma anotação que indicava depósito de R$ 100 mil para uma dita “parceria”.  

No total, estão sendo cumpridos, nas casas dos investigados e na sede de uma empresa, 17 mandados judiciais expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal de Marabá, sendo quatro de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e nove de busca e apreensão.  

Ao todo, conforme dados da PF, em verbas federais, municipais e estaduais, os assessores diretos de João Salame, sob comando dele, sacaram em espécie, na boca do caixa das empresas que tinham contratos com a Prefeitura de Marabá, mais de R$ 1,5 milhão.  

Avião 

Somado a esse montante, mais R$ 1 milhão teriam sido depositados na conta da esposa de um assessor imediato do ex-gestor municipal, sendo que parte desses valores foi transferida, por meio de terceiros, diretamente para as contas do ex-prefeito. Além da apropriação dessas quantias, também foi adquirido, com recursos públicos federais, por um dos empresários investigados e presos durante a Operação Asfixia, uma aeronave de empresa com sede em Altamira (PA).  

Com base nas diligências, a aeronave foi enviada para Goiânia (GO), onde ficou sob responsabilidade da direção nacional do Pros. Tanto os empresários da empresa de Altamira como a direção nacional da legenda, de acordo com a PF, praticaram uma série de ilicitudes, a fim de justificar a versão dos fatos apresentadas perante a Justiça.  

A partir de análises de sigilo fiscal, a Receita Federal verificou diversas irregularidades, como movimentações bancárias em valores superiores aos apresentados, em alguns casos até cinco vezes maior, indiciando a prática de ilícitos fiscais e evolução patrimonial vertiginosa e incompatível com a renda declarada. 

De acordo com levantamentos preliminares, os verbas desviadas dos cofres públicos podem chegar, seguramente, a mais de R$ 2 milhões.  

Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, uso de documento falso e apropriação e/ou desvio de recursos públicos. Ao todo, as penas pelos crimes apurados podem alcançar mais de 30 anos de reclusão. 

Os presos serão encaminhados para presídios das cidades de Marabá, Altamira e Brasília, onde ficarão à disposição da Justiça Federal. 

quinta-feira, agosto 09, 2018

A volta do anzol: Mário Couto continuará na disputa eleitoral

Apesar de ter dito que sairia da disputa eleitoral e do seu partido, o PP, Mário Couto sinaliza de que pode manter a candidatura, mas não vai mais apoiar o candidato ao governo que seu partido está aliado. 

Por Diógenes Brandão

Mesmo sendo desnecessário lembrar, faremos por uma questão de justiça, já que muitos blogs e veículos de comunicação online surgem com a boçalidade de querer imprimir a ideia de que são os melhores, os mais bem informados, os que sabem mais e estão sempre na frente dos demais, sobre os acontecimentos políticos do Estado do Pará. Mas é claro, tudo não passa de bravata jornalística e fake marketing.

Indo direto ao que interessa, cabe lembrar de que ao anunciarmos na noite desta última segunda-feira (06), há poucas horas do prazo final para que as chapas eleitorais fizessem a inclusão eletrônica junto à justiça eleitoral das atas das suas respectivas convenções partidárias, na matéria Candidatos ao senado podem mudar de lado por desconhecimento das regras eleitoraisalertamos em primeira mão de que poderiam haver rupturas nas coligações e acordos eleitorais no Pará. 

E foi isso que aconteceu.

Para se ter ideia de como a confusão em torno da polarização em que as eleições se encontram no Estado, o PV por exemplo, registrou em ata o apoio informal ao candidato Helder Barbalho (MDB), mas seu presidente e a maior parte dos vereadores e lideranças do partido anunciaram que irão acompanhar Márcio Miranda (DEM). O mesmo acontece como PSD, conforme já havia sido previsto aqui.


Segundo um advogado especialista em direito eleitoral, a ata do PP, lançou na chapa majoritária ao senado, a junção do PRTB com o PP, formando a coligação denominada “TODOS PELO PARÁ”, cujo candidato ao senado ficou sendo o Mário Couto (PP), tendo Eslon Martins (PP) na primeira suplência e Fabrícia Barrudada (PRTB) na segunda suplência.



Até aí tudo bem. Mas acontece que o partido de Mário Couto, pretendia compor a chapa majoritária ao senado, junto com o MDB, e este chamou Mário Couto na segunda-feira, a poucas horas de fecharem a ata do partido, para informá-lo que o candidato que acompanharia o candidato Jader Barbalho na chapa majoritária ao senado, seria Zequinha Marinho (PSC). 

Tal deliberação foi recebida com enorme indignação por parte de Mário Couto, que preterido, saiu da reunião disposto a romper a aliança com os Barbalhos. 

É que sem a coligação do PP com o MDB na chapa ao senado, o tempo de Mário Couto na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV seria diminuto, inviabilizado seus planos de ter condições de ter uma campanha eleitoral eletrônica com tempo similar aos seus principais concorrentes: Jader Barbalho (MDB), Flexa Ribeiro (PSDB), Ursula Vidal (PSOL) e Zé Geraldo (PT).

Daí, que no dia seguinte, Mário Couto convocou uma coletiva de imprensa em sua casa e declarou de forma contundente o rompimento com seu partido e com a família Barbalho, anunciando logo em seguida o apoio a Márcio Miranda (DEM), pré-candidato ao governo e principal adversário de Helder Barbalho (MDB) na disputa eleitoral do Estado.

Mário Couto não poupou os adjetivos para cima de quem acusou de responsáveis por traí-lo covardemente.

Leia aqui e assista aqui e aqui.

No entanto, na noite desta quarta-feira (08), fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS enviaram com exclusividade e em primeira mão, a informação de que Mário Couto decidiu aceitar o conselho de amigos e apoiadores, que inclusive criaram um movimento nas redes sociais, denominado "Volta Mário Couto" e resolveu manter as conversas com seu partido, que emitiu nota de esclarecimento, onde pontuou que procedeu de forma correta o registro dele como candidato ao senado e pediu a manutenção do diálogo.

Bombeiros entraram em campo para agilizar as negociações e conseguiram apaziguar a relação entre Mário Couto e os irmãos Beto Salame e João Salame, presidente estadual e presidente de honra do PP paraense, respectivamente.

Candidato à reeleição, Beto Salame foi orientado a enviar emissários e se fosse o caso, até procurar Mário Couto para pessoalmente convencê-lo a não deixar o partido e nem o processo eleitoral, sobretudo magoado, pois se realizasse a anti-campanha que prometeu, a estratégia de campanha dos Progressistas seria muito abalada.

É possível que uma nova coletiva à imprensa seja convocada para Mário Couto informar que continua no jogo, já que está devidamente registrado na ata do seu partido, formalizada junto à justiça eleitoral.

Curiosamente e diferente do que muitos blogs e veículos de imprensa noticiaram, a ata da convenção do MDB, no que se refere à chapa majoritária ao senado, apresentou apenas o nome de Jader Barbalho, assim como de Helder Barbalho para a chapa majoritária ao governo. 

A ata informa que a convenção do MDB aprovou também, "à unanimidade, a delegação de poderes para a Comissão Executiva Estadual do partido formalização do restante da chapa, inclusive autorizando ajustes futuros, antes de prazo limite fixado pela legislação para cada caso e para cada cargo eletivo, podendo para tanto homologar, substituir, acrescentar, e, no caso de eleições proporcionais, suprimir nomes em caso de coligação proporcional, estando o MDB, por meio de sua Comissão Executiva Estadual a proceder com os atos necessários perante a Justiça Eleitoral", conclui a ata mdbista.

Dia 15 de agosto é o último dia para os partidos políticos e as coligações apresentarem junto à Justiça Eleitoral o requerimento de registro de candidatos e no dia 16, inicia a campanha eleitoral nas ruas e na internet, onde os partidos e candidatos podem pedir votos com seus respectivos números.

sábado, abril 15, 2017

Odebrecht pagou pela privatização da COSANPA e contou com apoio de petistas



Por Diógenes Brandão

Há pouco menos de 02 anos atrás, em reunião realizada no hotel Goldmar, em Belém, o diretório do PT-PA aprovou uma moção onde repudiava a intenção de privatização dos serviços de tratamento de água e esgoto em Marabá, na região sudoeste do estado, na época sob a gestão do prefeito João Salame e que tinha como vice-prefeito, o petista Luiz Carlos Pies (marido da ex-deputada estadual Bernadete Ten Caten e pai do atual deputado estadual Dirceu Ten Caten).

Naquele momento, o diretor de comunicação do Sindicato dos Urbanitários, Otávio Pinheiro, que também já foi vereador do PT em Belém, apresentou os motivos para que o partido se mantivesse coerente com sua história de lutas contra a privatização da COSANPA. O pedido foi acatado e o Partido dos Trabalhadores se posicionou como esperava o sindicalista.

No entanto, o blog do jornalista marabaense Hiroshi Bogéa (imagem acima), revelou à época de que o prefeito João Salame, com apoio dos petistas em seu governo, estava realmente inclinado a operar aquilo que agora ficamos sabendo, como sendo o interesse da Odebrecht em abocanhar os serviços realizados pela COSANPA, ou seja: Privatizando, como revelou recentemente a delação de dois ex-executivos da empreiteira à Lava Jato.

Enquanto o PT, reunido com seus membros do diretório estadual condenava a privatização da COSANPA, Paulo Rocha (PT), Helder Barbalho (PMDB) e João Salame (ex-PPS) já haviam negociado com a empresa que seria a beneficiada pelo esquema de terceirização do serviço público, pelo valor de R$ 1 milhão e meio de reais, que teriam sido usados em suas campanhas eleitorais em 2014, segundo a denúncia apresentada nos autos dos inquéritos abertos por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.


Na última quinta-feira (13), após a repercussão da lista de Fachin, o blog de Hiroshi Bogéa voltou a tocar no assunto, agora dizendo que a defesa de João Salame o informou que: “O ex-prefeito de Marabá não intermediou, não recebeu e nem repassou recursos financeiros para ser aplicado em caixa 2. Basta assistir o que disse o colaborador em suas declarações aos investigadores. A participação do João Salame no evento se limitou a agendar a reunião com o então candidato do governo do Pará, Helder Barbalho”.

Paulo Rocha, Jader Barbalho e João Salame pediram 30, mas só receberam 1,5 milhões, diz delator

Dinheiro teria sido usado na campanha eleitoral de 2014, quando Paulo Rocha (PT) e Helder Barbalho (PMDB) foram candidatos a senador e governador, respectivamente. João Salame, ex-prefeito de Marabá pelo PPS, intermediou a negociação. Luiz Otávio Campos (PMDB) era quem ia buscar o dinheiro, afirmaram os delatores da Odebrecht.

Por Diógenes Brandão

A delação dos ex-executivos da construtora Odebrecht, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira incendiaram o Pará.

Réus confessos, os delatores disseram que o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB), pediu R$ 30 milhões em propinas à empreiteira Odebrecht para utilização em sua campanha eleitoral ao Governo do Pará e ao senado, em 2014.

Conforme a delação, a doação não contabilizada teria sido solicitada por Helder Barbalho e também pelo senador Paulo Rocha, bem como pelo prefeito de Marabá, João Salame. A doação de R$ 1,5 milhão via caixa dois teria sido feita em três parcelas. Na lista da Odebrecht, o beneficiário dessa doação tem o apelido de “Cavanhaque”. A contrapartida seria através de contratos de prestações de serviços, hoje executados pela COSANPA.

O dinheiro foi repassado em 03 (três) parcelas de R$ 500 mil, entregues ao ex-senador Luiz Otávio Campos, conhecido no meio político como "Pepeca".

Segundo a delação, o encontro com Helder Barbalho, Paulo Rocha e João Salame teria acontecido em São Paulo. "Ao final dessa conversa, eles explicitaram as dificuldades econômicas da campanha e fizeram um pedido de R$ 30 milhões. E falei: 'Vou levar isso até a nossa presidência lá por dever de ofício, mas acho que é uma coisa totalmente fora de cogitação'", relatou Mário Amaro.

De acordo com o delator, o valor originalmente pedido de 30 milhões foi sendo reduzido "pelo menos 20, pelo menos 10, pelo menos R$ 5 milhões". "A gente até cogitou de não dar nada, um cara que pede R$ 30 milhões, né, mas depois, o Fernando (o ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis) falou assim: 'Vamos oferecer o que a gente tem conta de oferecer'", assegurou.

Jader Barbalho é um dos oito ministros do governo Michel Temer que tiveram inquéritos abertos por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.

Helder Barbalho e Paulo Rocha usaram suas redes sociais, emitindo notas de esclarecimentos, onde negaram todas as acusações. João Salame não se manifestou.






quarta-feira, agosto 03, 2016

Pesquisa aponta Tião Miranda na liderança em Marabá


Via DOXA Pesquisas

Primeira pesquisa Eleitoral da DOXA registrada no T.R.E sob o nº PA-09088/2016 para a Prefeitura de Marabá, mostra o deputado estadual e ex-prefeito Tião Miranda liderando a corrida eleitoral.


A Doxa realizou a pesquisa entre os dias 27/07 a 30/07/2016 com uma amostra de 500 entrevistas.
ESPONTÂNEA: Na questão espontânea, onde não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Tião Miranda aparece em primeiro lugar com 31,1% das intenções de voto. 

O segundo colocado é João Salame, aparecendo com 6,7%. O médico Manoel Veloso é o terceiro colocado com 4,7%; Jorge Bichara vem com 3,0%. O ex-deputado federal Asdrúbal Bentes aparece com 1,8%. Maurino está com 1%. Cristina Mutran e Zeferino Neto aparecem, ambos, com 0,8%. Adailton Sá está com 0,6%. Sueli Lara e João Chamon aparecem com 0,4%. Rigier Aragão ficou com 0,2%. O índice de eleitores que não sabem ou que pretendem anular o voto é alto, chegando a 48,4%.

ESTIMULADA: Quando se estimula, isto é, são apresentados aos entrevistados os nomes dos candidatos, Tião Miranda permanece em primeiro lugar, subindo para 41,2%. Manoel Veloso vem em segundo lugar com 10,2%; João Salame é o terceiro colocado com 7,2%. Jorge Bichara é ocupa o quarto lugar com 6,2% das intenções de voto. O deputado estadual João Chamon aparece com 3,5%. Asdrúbal Bentes, 3,1%. Sueli Lara, 2,5%; Cristina Mutran, 2,4%; Adailton Sá, 2,4%; Zeferino Neto, 1,8%; Toni Cunha, 0,8%; Césa do Comércio, 0,8%; e Rigier Aragão, 0,4%.
Os votos flutuantes (branco, nulo e indecisos) somam 17,5%.

REJEIÇÃO: Quanto à rejeição, isto é, quem não votaria se a eleição fosse hoje para prefeito de Marabá, João Salame é o mais rejeitado, aparecendo com 59,9%. Depois vem César do Comércio, 5,6%, seguido por João Chamon, 4,1%. Tião Miranda aparece com 2,5% de rejeição; Asdrúbal, 1,9%; Cristina Mutran, 1,9%; Sueli Lara, 1,8%. Os demais aparecem com índices abaixos de 1%.

INTENÇÃO DE VOTO PARA PREFEITO DE MARABA (ESPONTÂNEA)

Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para prefeito de MARABÁ? (Espontânea)


INTENÇÃO DE VOTO PARA PREFEITO DE MARABA (ESTIMULADA)

E se estivessem disputando os seguintes candidatos, em quem você votaria? (Estimulada)


REJEIÇÃO DE CANDIDATOS(ESTIMULADA)

Qual destes candidatos você não votaria de jeito nenhum? (Estimulada)


AVALIAÇÃO GOVERNO SALAME

Qual a avaliação que você faz da administração do prefeito salame?


AVALIAÇÃO GOVERNO JATENE

Qual a avaliação que você faz da administração do Governador Simão Jatene? 



AVALIAÇÃO GOVERNO TEMER

Qual a avaliação que você faz da administração do Governo Temer?



NÍVEL DE SATISFAÇÃO COM A VIDA QUE LEVA EM MARABÁ

Você está satisfeito com a vida que leva aqui em Marabá?



FICHA TÉCNICA DA PESQUISA

Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. Registro Eleitoral: registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará sob o protocolo Nº PA-09088/2016
Estatístico responsável: Luiz Carlos Ferreira Feitosa – CONRE 9477

DADOS DA PESQUISA

Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em MARABA-Pa
Margem de erro: A margem de erro estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. 
Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública.
Período: 27/07/2016 A 30/07/2016
Local: MARABÁ - PA

Amostra: Foram entrevistados 500 eleitores.


SERVIÇO

Candidatos, partidos e demais interessados em obter os dados e as informações completas sobre a pesquisa Doxa em Marabá, assim como a apresentação oral do relatório analítico, entre em contato com os seguintes números:  

(91) 3038-4808 (FIXO)
(91) 98174-5995 (TIM e Zap)
(91) 98480-4191 (CLARO e Zap)

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...