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quinta-feira, dezembro 17, 2015

A semana foi dura para a direita e demais partidos da oposição brasileira

Aécio perde mais uma vez. Achando que terminaria o ano sentando na cadeira de presidente, o presidente do PSDB representa a derrota de toda a oposição brasileira. 

Por Diógenes Brandão

No domingo assistimos o fiasco das manifestações pró-impeachment.

Na segunda, foi a vez da PF visitar a casa de Eduardo Cunha e de várias pessoas ligadas a ele. 

Na quarta, tivemos as manifestações de rua contra o impeachment, em todo o Brasil, onde os movimentos sociais conseguiram levar mais pessoas para as ruas, do que aqueles que pediam a saída prematura de Dilma.

Hoje, o líder do PMDB que havia sido substituído, por agir de forma leal ao governo, voltou para o comando do partido e o STF anulou o rito do impeachment, derrubando todas as ações e manobras dos partidos da oposição. 

Pra fechar o caixão, o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy anunciou sua saída, o que está sendo comemorado pelos que protestam contra as medidas fiscais adotadas pelo perfil liberal de suas políticas econômicas e o governo conseguiu aprovar o orçamento de 2016 conforme desejava.

No entanto, ainda não é hora de comemorar, já que ainda falta muita coisa acontecer, para que Dilma saia das lonas e garanta segurança e clima político para implantar o governo que se comprometeu em 2014. 

A mídia continua sem data e nem pressão suficiente para ser regulamentada e faz com que as eleições de 2016 sejam lideradas por uma pauta conservadora e reacionária e os índices econômicos no Brasil, não são comemorados por nenhuma das centrais sindicais e se em novembro de 2014, o desemprego era de 4,8%, agora está em 7,5%.

quarta-feira, fevereiro 04, 2015

A linha levítica. Ou leviana? Ou Lula está disposto a ser o salvador da Pátria?


Para os moradores da mansão, e dos seus aspirantes, Lula é a ameaça de longe mais apavorante, com ou sem partido.

Por Mino Carta, no Editorial da Carta Capital.

Diz o Oráculo de Delfos: “À vista do que se delineia, até setembro o empresariado vai pedir a Dilma que tire Joaquim Levy do Ministério da Fazenda”. Por que setembro? Tento entender: até lá a recessão seria inevitável ao sabor da política monetarista que caracteriza a atual gestão da economia brasileira. A se considerar que a opção do País nesta atribulada situação é crescer e crescer, nada mais daninho do que a orientação levítica. Ou leviana?

O Oráculo, como se sabe, é originário da Grécia antiga, mas ao longo dos séculos deu para se encarnar em figuras distintas e devidamente influentes. Refiro-me, portanto, a alguém merecedor de respeito. Veremos o que veremos, embora o Oráculo não costume errar.

À indústria cabe protagonizar crescimento. O Conselheiro Acácio concorda. Seu êxito depende do mercado nacional e internacional, aquele que não se confunde com o Mercado, com M grande, já há décadas alçado à condição de Moloch global. Aquele é habitado por quem consome, este faz a felicidade de banqueiros e especuladores. Não há como enganar-se quanto ao fato de que Joaquim Levy está na Fazenda para agradar ao Mercado.

Falha gravíssima do primeiro mandato de Dilma Rousseff foi o descaso com que a indústria brasileira foi abandonada ao seu destino. Convém insistir no erro? Em um primeiro momento, não faltou quem se regozijasse quando a presidenta faz exatamente o que faria a turma da casa-grande caso ganhasse a eleição de outubro passado. Procuro interpretar o vaticínio oracular: com o tempo, e em meio ao recrudescer da crise, o empresariado irá render-se à voz da razão, a bem de todos. O almejado bem geral da Nação. Geral? Nem tanto, a turma do privilégio gostaria que tudo ficasse como está.

Em um país forçado à devoção do neoliberalismo, o investimento dará lugar ao rentismo no seu exercício mais desbragado. Outras as demandas recomendadas pelo momento difícil. Em primeiro lugar, esforço concentrado para renovar os objetivos do PAC em obras de infraestrutura, em um Brasil aflito por imperdoáveis crises, uma energética, outra hídrica, sem contar o desastre da administração tucana de São Paulo, a exibir o leito da Cantareira crestado como as secas das terras nordestinas de outros tempos.

Outro empenho decisivo diz respeito à recuperação do prestígio da Petrobras, quarta maior empresa petrolífera do mundo, hoje em risco insustentável vítima de escândalos que ferem a credibilidade do próprio Estado brasileiro. A ação exige, obviamente, determinação e firmeza, sem tergiversações, e muito menos leniência, na punição dos culpados e no reacerto das rotas.

O que preocupa é a mediocridade dos conselheiros da presidenta, enquanto a distância entre a própria e Lula repete neste momento as dimensões do primeiro mandato. Está certo, dirá o ex-presidente, sempre disposto a entender, desde a vitória de Dilma em 2010, a justa aspiração da criatura de afirmar independência em relação ao criador, dizer a que veio e deixar seu legado.

Lula também sublinhará jamais ter pressionado a favor da nomeação de qualquer ministro, embora seja do conhecimento até do mundo mineral não apreciar vários entre os mais chegados a Dilma. Resta ver o que acontecerá se os maus agouros vingarem. Ou seja, se a recessão chegar em um Brasil que não cresce. Qual haverá de ser, se assim for, a postura de Lula?

O Brasil carregou, por mais de um século, a tradição de votar em pessoas em lugar de partidos, aspecto de óbvia explicação em um país onde partidos, na acepção democrática, desde sempre não passaram de clubes recreativos fundados por senhores da casa-grande. Com o PT desenhou-se a possibilidade de uma mudança. Não foi mantida. No poder o PT portou-se como todos os demais, com a agravante de ter prometido para não cumprir.

Não está claro até que ponto Lula pode e quer empenhar-se para recolocar seu partido nos trilhos originais. Tampouco estão claras suas intenções na perspectiva de 2018. Nem lhe conviria, agora, uma definição. Certa é sua boa saúde, o que poderia contribuir para apresentar a candidatura na hora oportuna. Trágico para Dilma se ele surgisse como o salvador da pátria. Não menos trágico para a casa-grande. Para os moradores da mansão, e dos seus aspirantes, Lula é a ameaça de longe mais apavorante, com ou sem partido.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...