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quinta-feira, abril 17, 2014

Adeus Gabriel Garcia Márquez

Morre escritor colombiano Gabriel García Márquez, vencedor do Nobel de Literatura de 1982.

Considerado criador do realismo mágico na literatura latino-americana, García Márquez foi um dos mais importantes escritores da região.


Faleceu nesta quinta-feira (17/04) o escritor colombiano Gabriel García Márquez, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, aos 87 anos.

Considerado o criador do realismo mágico na literatura latino-americana, García Márquez, apelidado pelos amigos de Gabo, foi um dos mais importantes escritores da América Latina. Nascido em 6 de março de 1927 na cidade de Aracataca, na Colômbia, morava no México havia mais de três décadas.

Autor de Cem Anos de Solidão, O Amor nos Tempos do Cólera, Crônica de uma morte anunciada e tantos outros livros que se tornaram best-sellers ao redor do mundo, Gabo começou a escrever como jornalista, no jornal El Universal, em Cartagena.

quinta-feira, abril 25, 2013

Barrado em 2012, Edmilson tentará lançar livro sobre soberania territorial na Amazônia


Barrado ano passado de lançar seu livro “Território e Soberania na Globalização – Amazônia, Jardim de Águas Sedento”, Edmilson Rodrigues dessa vez espera não ter nenhuma surpresa e que o governo Simão Jatene não tente criar dificuldades para lançá-lo, com quase um ano de atraso, na XVII Feira Panamazônica do Livro. 

Enviado por email pela ASCOM - Edmilson Rodrigues.
        
Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP), o arquiteto e professor pesquisador da área de planejamento urbano e regional, Edmilson Rodrigues lançará hoje, 25, o livro Território e Soberania na Globalização - Amazônia, Jardim de Águas Sedento. O livro é baseado em sua tese de doutorado - defendida em 2010 - aprovada com conceito excelente, distinção e louvor. e foi publicada pela Editora Fórum, de Belo Horizonte - MG, no ano passado. Agora, será apresentada aos leitores paraenses, em pré-lançamento que será realizado na Fox Vídeo (Trav. Dr. Moraes, 584), em noite de autógrafos que iniciará às 18 horas. No dia 04 de maio o livro será lançado na XVII Feira Pan-Amazônica do Livro, no estande de Escritores Paraenses, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. 

Edmilson Rodrigues analisa no livro a relação entre globalização e soberania territorial, centrando seu foco analítico de forma profunda o fenômeno da apropriação privada dos recursos hídricos do território, mormente no subespaço amazônico. Para sua análise, utiliza categorias, conceitos e noções da Geografia Humana por si desenvolvidos bem como os criados e difundidos por Milton Santos, Maria Adélia Aparecida de Souza entre outros espaciólogos críticos. Na análise crítica do território usado discorre sobre a dialética espacial expressada na contradição entre o território como um bem social ou abrigo e o território como um bem mercantil, ou seja, como espaço banal. Segue assim a concepção de espaço geográfico como categoria de análise social, o que significa apreendê-lo, compreendê-lo e analisá-lo como um híbrido de sistemas de objetos e sistemas de ações. A pesquisa avança na compreensão e reflexão teórica complexa da Amazônia como região fundamental para a manutenção do planeta. 

Demonstrando grande maturidade enquanto pesquisador, Edmilson Rodrigues lança olhar científico ao uso de uma das disponibilidades mais cobiçadas da região amazônica: a água, vista como recurso hídrico, a partir da perspectiva do território sendo usado seja segundo a racionalidade hegemônica, a racionalidade capitalista, de um lado, ou segundo racionalidades não hegemônicas ou mesmo contra-hegemônicas. Segundo explica sua orientadora de doutorado, Professora Dra. Maria Adélia Aparecida de Souza, que é titular de Geografia Humana da USP, o livro de Edmilson desemboca na “análise da relação entre a globalização atual e a soberania no contexto da formação socioespacial brasileira, ou seja, analisa o uso do território nas circunstâncias do período histórico-geográfico atual - período técnico, científico e informacional - através da análise de eventos já realizados ou que estejam em processo de realização, significativos para a interpretação dos constrangimentos que, em maior ou menor grau, impactam a soberania territorial no processo de totalização dinâmica de reconfiguração e refuncionalização do território".

 Vale destacar que um dos eventos analisados por Edmilson é a instalação de Belo Monte, maior projeto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e que está ocasionando não só constrangimentos como conflitos, intervenções fortes ambientais e sociais e o comprometimento da soberania territorial do Brasil. 

O professor Dr. Carlos Lima, do Programa de Mestrado e Doutorado de Políticas Públicas em Serviço social da UnB, assina a apresentação do livro e destaca que Edmilson analisa ”a dinâmica do capital, a inserção e função da Amazônia na complexa teia de relações produzidas pelo processo de globalização e crise do mundo do capital". "A análise encetada no decorrer do livro nos permite compreender o saque, a exploração existente nas relações sociais conflitivas, contraditórias, antagônicas, esgarçadas etc. que proliferam no jardim das águas, onde a sociedade é eviscerada pelo capital em crise. A irracionalidade se manifesta concretamente na construção de estranhas catedrais como a de Belo Monte, que este livro analisa em profundidade", destaca Carlos Lima, que também faz referência ao livro anterior publicado por Edmilson, na ocasião de seu mestrado, intitulado Aventura urbana: urbanização, trabalho e meio ambiente em Belém.

As reflexões sobre a Amazônia, o modelo de desenvolvimento brasileiro implementado na região e todos os conflitos advindos da sua ocupação territorial já fazem parte do trabalho de Edmilson Rodrigues desde o início de sua trajetória como pesquisador. Agora, ele convida os paraenses, o povo da região amazônica e do Brasil a mergulhar nesse "jardim de águas sedento" e a se apropriar de conhecimentos que possibilitem resistir ao sistema submetido à irracionalidade da razão do capital e afirmar o futuro como possibilidade segundo uma razão humanizadora da humanidade.

sexta-feira, junho 25, 2010

31 ANOS DESAPARECIMENTO DO MARAJOARA DALCÍDIO

Por *José Roberto
Hoje 16 de junho, 31 anos que meu pai Dalcídio Jurandir, desapareceu do nosso convívio. Josué Montello, publicou uma crônica no dia 26/6/79-Jornal do Brasil, dedicado a ele. Repasso: "O romancista Dalcídio Jurandir, que há poucos dias desapareceu em silêncio, com a simplicidade e a discrição de seu feitio, faz parte agora do meu patrimônio de saudades. Amalgamada às boas recordações de minha vida, a sua lembrança perdurará comigo.... Há amizades que não reclamam a frequência do convívio. Nem sequer necessitam da breve palavra ao telefone. Os encontros espaçados, sem qualquer premeditação, bastam a entretê-las. A afinidade perdura em cada um dos amigos. Não está à vista, com as exterioridades efusivas, mas subjacente, quase escondida. É silenciosa e firme."

Embora fosse diferente a nossa concepção do mundo e da vida, pude entender-me perfeitamente com Dalcídio, e a virtude era dele: sabia ser extremamente polido, com um requinte de educação que me impressionou. O caboclo magro criado na Ilha do Marajó em contacto com a vida primitiva, nascera exemplarmente civilizado".

Considero esta crônica, uma das mais importantes, devido ao afeto demonstrado, através de suas palavras. Por coincidência, estarei num evento, hoje, na União Brasileira de Escritores-UBE-RJ, em homenagem a Josué Montello. Abraços *José Roberto é filho de Dalcídio Jurandir. Para conhecer a vida e obra do grande escritor, clique aqui.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...