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segunda-feira, junho 15, 2020

Em reunião secreta, ALEPA ouviu secretários do governo de Helder, que vem fugindo de perguntas

A sessão virtual foi restrita aos deputados, o que a tornou secreta e até agora nenhum deputado comentou o que realmente aconteceu e o que foi dito.


A convite da Comissão de Acompanhamento da Covid-19 no Estado, a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) realizou nesta segunda-feira (15/06), de forma remota, por meio de videoconferência, uma reunião da Comissão Especial de Acompanhamento da Situação Fiscal e a Execução Orçamentária e Financeira das Medidas de Combate à Covid-19 no Pará. Os parlamentares convidaram a Secretária de Estado de Planejamento e Administração, Hanna Ghassan; o Auditor-Geral do Estado, Giussepp Mendes; e a Procuradora Adjunta, Ana Carolina Peracchi

A secretária Hanna Ghassan fez uma breve apresentação sobre as ações realizadas no estado até 31 de maio, com a prestação de contas de todos os gastos e investimentos feitos. 

"Todos os gastos estão disponíveis no Portal Transparência da Covid-19. Foram R$ 342 milhões de reais, entre investimentos em hospitais, materiais e equipamentos e recursos para financiar ações sociais como o Fundo Esperança e o cartão alimentação para estudantes", enumerou. 

Segundo ela, a União chegou a repassar também R$ 93 milhões para o Estado. 

Além dos deputados da Comissão de acompanhamento, a reunião foi aberta para a participação de outros deputados. A expectativa era ouvir também o secretário da saúde, Alberto Beltrame, que chegou à reunião após a apresentação. 

Respiradores – A principal dúvida dos parlamentares foi sobre o processo de aquisição dos respiradores da China. A procuradora do Estado Ana Carolina Peracchi esclareceu que todo o processo de compra está no portal, mas garantiu que não houve prejuízos. "Aos poucos, desde o início de março, conseguimos recuperar todo o valor pago aos respiradores que não foram entregues corretamente", afirmou. 

"É muito difícil ver nosso Estado com destaque nacional de uma forma negativa, como foi colocado após a operação da Polícia Federal, precisamos de mais elementos para compreender o que houve", destacou a deputada Marinor Brito. O secretário de Saúde, Alberto Beltrame, explicou todo o processo de compra Transparência da Covid-19 e garantiu que a compra aconteceu com valores de mercado, "mas esses valores já estavam acima do normal por causa da pandemia. Foi uma decisão de gestão, comprar o que era necessário imediatamente ou conseguir preços mais baixos, mas com uma espera de seis meses para receber os produtos", avaliou Beltrame. 

O secretário afirmou que está tranquilo e não fez nada de errado. "Até agora, não sei do que estou sendo acusado, a investigação não deu acesso a nada para que possamos nos defender", falou. "Mas não há nenhuma razão para pensar em um afastamento da secretaria", concluiu. 

A operação Bellum, deflagrada na última quarta-feira, 10, pela Policia Federal (PF), com o cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão em sete estados brasileiros, incluindo o Pará. Após a operação, o secretário adjunto de saúde, Peter Cassol, e mais duas servidoras foram exonerados.

quarta-feira, abril 15, 2020

A traição do SINTEPP e o acordo político-eleitoral do PSOL com o MDB



Por Diógenes Brandão

Podemos afirmar sem medo de errar, que no ano em que completou 35 primaveras, o Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado do Pará morreu. Morreu no dia 1° de Janeiro de 2019, quando Helder Barbalho assumiu o cargo de governador do estado do Pará. De lá pra cá, nesses 15 meses foram vários ataques proferidos contra a categoria que o sindicato representava, sem a devida reação dos dirigentes da entidade, a maioria filiada ao PSOL.  

Professores da rede estadual de ensino já descrentes no seu sindicato, entram em contato com este blog, desde a semana passada, denunciando o que consideram uma traição por parte dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará - SINTEPP, que estão calados diante de mais um ataque proferido por Helder Barbalho contra a categoria: O decreto 670, de 07 de Abril deste ano.

Há cinco anos, os trabalhadores da educação não recebem o piso nacional, prometido pelo então candidato ao governo e hoje governador, que se utilizou de seu jornal, rádios e tv para mentir à população e para os profissionais da educação, de que o Piso Salarial do Magistério já está sendo pago.

Presos aos itens do acordo político-eleitoral feito com a família Barbalho, para que Edmilson Rodrigues tenha o apoio político, financeiro e midiático que aumente suas chances de vitória na disputa pela quinta vez, ao cargo de prefeito de Belém, os dirigentes do SINTEPP abrem mão da sua tarefa e principal missão e dever: Lutar pelos direitos da categoria. Em troca, os psolistas que controlam o maior sindicato do Pará, se mantêm submissos aos golpes que o atual governador difere contra os servidores.

Quem não lembra do primeiro ano (2019) deste governo, quando Helder já prometia fazer uma Reforma da Previdência e a aprovou em dezembro passado, com direito a bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e algumas cacetadas nos poucos sindicalistas que estiveram em frente à ALEPA, onde o Pacote de Maldades foi aprovado?  

Pois é. Aquele jogo de cena faz parte do pacto velado entre os mentores do acordo eleitoral do PSOL com o MDB, onde é preciso haver essa tipo de encenação, para que o grupo político que comanda o sindicato, continue por lá, negociando com governos e partidos para consagrar seu verdadeiro interesse: Continuar elegendo seus candidatos.  

Beto Andrade, o atual coordenador do SINTEPP é capaz de morrer jurando que tudo não passa de um complô da direita, dos tucanos e dos EUA, mas ele próprio também tem o interesse de se eleger vereador, deputado ou prefeito. Basta ver as diversas tentativas dele nesse sentido. Pessoalmente, não tenho nada contra ele, e até o considero "boa praça", mas agora que Helder apresenta mais um "Pacote de Maldades", que retira gratificações, adianta as férias de julho para Abril e subtrai direitos que mexem na parte mais sensível dos profissionais da educação do estado: O bolso, vejo Beto Andrade em um vídeo, quase que agradecendo ao governo pelos ataques aos trabalhadores e tentando animá-los, como se estivessem tendo alguma vantagem.  


Não estranho. Se para ajoelhar e desconfigurar por completo o PT e fazer do partido um mero serviçal, abrindo mão de disputar as prefeituras em diversos municípios, o MDB prometeu apoiar o atual presidente estadual do PT, Beto Faro para o senado, nas eleições de 2022, a promessa para manter o PSOL e seus sindicatos inertes e domesticados é que o partido de Marinor Brito e Edmilson Rodrigues não permita greves e nem que a categoria se rebele contra o governo estadual.  

Eles, os sindicalistas e parlamentares do PSOL, dirão que é mentira minha e me acusarão de tudo que não presta, imputando-me as mesmas acusações maquiavélicas utilizadas pelos stalinistas para eliminar os críticos ao regime totalitário, que matou diversos companheiros do partido comunista e de outras organizações políticas, que se uniram para na revolução Russa, nos idos de 1917.

Mas você, trabalhador da educação na ativa ou aposentado, que conhece a história de luta deste sindicato, que já foi aguerrido, combatente e enfrentou diversos governos, passando pelo regime militar, até o governo do PT, quando o SINTEPP fez uma oposição implacável à gestão de Ana Júlia, até pior do que fez nos governos de Simão Jatene, sabe do que estou falando, ao dizer com esse artigo que o seu sindicato morreu e que o que restou dele foi o interesse de seus diretores em eleger e reeleger seus companheiros de partido.

sábado, abril 04, 2020

Esquerda paraense e ALEPA se calam para contrato polêmico do governo do Pará


Via Pará Web News

Em uma semana marcada pelo polêmico contrato de aproximadamente R$ 74 milhões entre o governo do Pará, por meio da Secretaria de Educação (SEDUC), e a microempresa Kaizen Comércio e Distribuição de Produtos Alimentícios, a pressão ficou nas redes sociais e em alguns portais independente.

Já a classe política paraense calada esteve e calada ficou mesmo com a repercussão do caso que levou o governo do estado a anular o contrato. 

Chama atenção os políticos da esquerda paraense que parecem esquecer o tal “espírito” aguerrido. Ou será por conveniência?

O PT, por exemplo, tem cargos no governo Helder Barbalho e o partido deixou claro que apoia o governo ao votar a favor da reforma da previdência estadual no final de 2019, ignorando solenemente os sindicatos, estruturas que dão sustentação histórica ao partido.

Já os principais nomes do PSOL, partido que diz ser oposição de todo mundo e com políticos radicais, se portaram da mesma forma que os políticos petistas. Edmilson Rodrigues não fez um questionamento sobre o assunto, assim como Fernando Carneiro e Marinor Brito.

Aliás, Marinor Brito, deputada estadual do PSOL, nos lembra que a ALEPA tem o dever de fiscalizar todas as ações do governador Helder Barbalho e exigir transparência nos atos governamentais, mesmo com a situação que vivemos.

A pandemia do coronavírus não é para derramar dinheiro público no lixo ou para outros “lugares”. 

Mas ninguém falou nada ou disse nada. Ninguém cobrou explicações do governador. Ninguém. Para quem acompanha a política paraense não espanta, pois Helder Barbalho tem apoio massivo dos deputados estaduais, do presidente da ALEPA, Dr. Daniel (MDB), passando por Carlos Bordado (PT) até deputados do PSDB.

O Pará está sob o domínio dos Barbalhos, dos dois principais portais, passando pela classe política independente do espectro político.

O que resta são blogs e portais independentes e a força das redes sociais para antagonizar com a força política do governador. No caso da Kaizen, a população mostrou que tem força. 

Continuemos assim.

sexta-feira, março 15, 2019

Especialista critica ausência das mineradores e a superficialidade do debate promovido pela ALEPA

A ALEPA poderia ter se preparado melhor para fazer esse debate, diz especialista em meio ambiente. Foto Hanny Amoras.

Por Fidelis Paixão*

Estive numa Sessão Especial da Assembleia Legislativa que discutiu a questão das barragens de mineração no Estado do Pará, na manhã desta quinta-feira (14). Considerei uma grande perda de oportunidade, pois as informações apresentadas foram absurdamente superficiais, a maior parte das falas foram baseadas em opinião e não em dados, as empresas mineradoras foram absolutamente grosseiras e não compareceram (com exceção da MRN)  demonstrando o desrespeito com o Poder Legislativo Estadual e entre os próprios deputados estaduais, pois apenas três participaram: Marinor Brito (PSOL), Dirceu Ten Caten (PT) e Dilvanda Faro (PT).   

A condução dos trabalhos pela deputada Marinor (PSOL) foi bem simpática, mas ficou visível a ausência de um trabalho de bastidores que deveria ter sido realizado pela assessoria e pelo corpo técnico daquela Casa, para fundamentar as preocupações e motivações que levaram a convocação daquela Sessão; ao contrário disso, se montou um mesa gigantesca, com muitos órgãos absolutamente desnecessários porque não são responsáveis diretos pelo licenciamento ou fiscalização de empreendimentos minerários, ausência de outros necessários, tais como o IBAMA.   

Causou satisfação ouvir o representante do MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens - com um discurso bem articulado, apresentando questões pontuadas por aquele movimento social. A representante do Ministério Público além de desrespeitar o tempo de fala, ainda foi de uma superficialidade absurda, trazendo questões secundárias para a gravidade do problema.   

Enfim, a ALEPA está devendo uma discussão mais substancial sobre esse tema da Mineração no Estado do Pará, não apenas pelo viés do perigo de acidentes ambientais, mas pelo conjunto dos impactos socioeconômicos que tem gerado uma polarização social, espacial e econômica sem precedentes em nossa história. 

Essas Sessões Especiais deveriam ser realizadas a partir de uma metodologia previamente articulada, com objetivos estratégicos e dinâmicas bem definidas, isso demonstraria credibilidade daquela Casa e contribuiria de forma mais incisiva para auxiliar na articulação de respostas a problemas e crises e na construção de alternativas de políticas públicas. 


*Fidelis Paixão é Conselheiro Nacional do Meio Ambiente e Membro da Facilitação Nacional das Redes de Educação Ambiental REBEA e REAPOP.

quarta-feira, julho 05, 2017

Pesquisa ao governo: Helder Barbalho e Ana Júlia lideram a preferência e a rejeição do eleitor paraense

Por Diógenes Brandão, com informações do Instituto Paraná Pesquisas

Pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas revela que se as eleições para o governo do Pará fossem hoje, Helder Barbalho (PMDB) e Ana Júlia (PT) venceriam o primeiro e disputariam o segundo turno.

Clique no gráfico abaixo e veja os resultados do cenário, onde os nomes dos pré-candidatos Helder Barbalho (PMDB), Ana Júlia Carepa (PT), Manoel Pioneiro (PSDB), Úrsula Vidal (REDE), Márcio Miranda (DEM), Sidney Rosa PSB), Marinor Brito (PSOL) e de Adnan Demachki (PSDB) foram apresentados aos entrevistados:



No segundo cenário, onde incluiu-se o nome do prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro (PSDB), o resultado é o seguinte:



No terceiro e último cenário, onde foi incluso o nome do secretário de Estado do governo Simão Jatene, Adnan Demachki (PSDB), os números ficaram assim:


Quando se trata do ranking da rejeição, a pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa nos mostra o seguinte resultado:


quarta-feira, maio 20, 2015

Dirigente do PSOL recebe votos de repúdio dos vereadores de Belém por agressão à mulheres

Pedrinho foi candidato a senador pelo PSOL nas eleições de 2014 e agora é acusado de agressão física e psicológica contra mulheres.

Na manhã desta quarta-feira (20), os vereadores de Belém aprovaram Votos de Repúdio contra a agressão do dirigente do PSOL-PA, Pedro Maia, mais conhecido como "Pedrinho", candidato a senador pelo partido nas eleições de 2014.

O requerimento para a sessão foi de autoria do vereador Moa Moraes (PCdoB) e a aprovação dos Votos de Repúdio contra o Pedrinho, se deu pelo fato deste ter sido acusado de ter agredido 3 mulheres durante apuração de uma eleição no DCE/UFPA, na semana passada.


Entre os que votaram contrários ao repúdio, está o Dr. Chiquinho (PSOL) e Meg Barros eleita pelo PSOL, mas hoje filiada ao PROS. A combatente vereadora e defensora dos Direitos das Mulheres, Marinor Brito e o aguerrido Fernando Carneiro, ambos do partido do agressor, infelizmente não foram trabalhar e por isso estão entre os ausentes desta histórica abstenção.

Em um cometário publicado no facebook deste blogueiro, a vereadora Marinor Brito se posicionou da seguinte forma: 

Toda e qualquer denuncia de agressão ou violência, precisa ser apurada. E ao agressor dado o direito constitucional de defesa. Independente de onde venha a agressão, se confirmada, que seja aplicado as punições previstas na Lei. Eu repudio todo e qualquer tipo de violência. Aliás, meu querido Jimmy, minhas posições sobre esse tipo de assunto, sempre foram claras e de domínio público. Doa a quem doer, EU digo Não à violência!!

Assim como a direção nacional e estadual do PSOL mantém um silêncio gritante sobre o caso, a principal liderança local do partido, segue a mesma linha. Edmilson Rodrigues, atual deputado federal e provável candidato a prefeitura de Belém, mantém silêncio sobre o fato. 

Segundo informações apuradas com militantes do próprio PSOL, apesar dele e Marinor quererem, seu grupo interno não tem força para fazer os demais se posicionarem com uma punição exemplar ao dirigente agressor e esta postura poderá trazer um grande prejuízo político e arranhar a imagem pública de todos os integrantes do PSOL.

Por ser um caso histórico, o vereador Moa Moraes concedeu uma entrevista ao blog AS FALAS DA PÓLIS, sobre este caso que já havíamos noticiado e que pode render a expulsão de mais um dirigente do PSOL ou ficar impune. Leia mais aqui http://goo.gl/3lZuoD

Segue a entrevista:

Blogger: Bom dia, vereador! O que motivou o requerimento pedindo os votos de repúdio contra o Pedro Maia?

Moa Moraes: Olá, bom dia! 

Em primeiro lugar quero agradecer a oportunidade deixar mais nítido para a população de Belém os fatos ocorridos. Vamos a eles: nos últimos dias 14 e 15 de Maio, o movimento estudantil da UFPA promoveu as eleições de seu Diretório Central de Estudantes-DCE, momento histórico para a politica estudantil daquela instituição de ensino público. Ao final do dia 15, iniciou-se o processo de apuração, que historicamente, entra pela noite e madrugada. 

Estivemos lá acompanhando o processo por julgar importante a política estudantil e juvenil em nosso estado, contudo não pudemos acompanhar as apurações. Em um dado momento na madrugada do dia 16, os ânimos já estavam tensos, as pessoas cansadas (de 2 dias de eleições). 

Houveram questionamentos por parte de militantes do PSOL que tentaram invadir a sala do DCE onde estavam fazendo as apurações. Em um ato de coragem e de comprometimento com a lisura do processo, pois haviam na sala de apurações representantes das 6 chapas concorrentes (e assim, obviamente, também da chapa do agressor), alguns estudantes foram à porta tentar segurá-la para que não fosse invadida, quando foram surpreendidos por um forte empurrão, que adentraram a sala e já imediatamente vieram os empurrões e socos. 

Um desse empurrões foi sobre uma militante, liderança da União Juventude Socialista- UJS, juventude estudantil organizada ligada ao nosso partido, o Partido Comunista do Brasil - PCdoB e um soco foi deferido sobre outra jovem ligada ao movimento Levante Popular da Juventude. Dito isso, o que nos motivou a fazer o requerimento de votos de repudio foi a agressão (física e emocional) cometida por um militante sobre seus pares, outros militantes também do Movimento Estudantil (ME), mas sobretudo, o que nos motivou após alguns dias do fato ocorrido, foi o completo silêncio da direção do PSOL-PA, sobre o fato lastimável. Nossa assessoria fez uma varredura nos meios de comunicação e redes sociais, e não foi encontrado uma linha sequer, que fosse oficial da direção do partido, sobre o ocorrido. 

Assim, como pela violência física e verbal desmensurada que foi deferida sobre mulheres, que ali estavam no momento. Além de que o agressor não é uma pessoa qualquer, é um politico, uma liderança desse partido, foi candidato a Senador nas eleições passadas.

Encontramos notas de uma corrente do PSOL (CST) e do próprio agressor que faz uma autocritica do fato ocorrido, mas em nossa avaliação não diminui a gravidade do fato, muito menos nos motiva abrandar a situação. Mas vejam: Não encontramos, como já dito, uma linha se quer da DIREÇÃO DO PSOL-PA em direção à tomada de medidas contra o que consideramos muito grave.

Dessa forma, o que nos motivou foi a violência na política estudantil, a violência contra as mulheres, mas sobretudo, o descaso do PSOL-PA com o fato ocorrido.

Blogger: Segundo informações publicadas nas redes sociais, foram 03 mulheres agredidas. Porque o sr. só pediu votos de repúdio contra a agressão à jovem ligada a UJS?

Moa Moraes: As informações que apuramos foi que a agressão foi mais diretamente a duas jovens, como já informamos anteriormente. Sobre o fato de pedir repúdio contra a agressão à uma jovem ligada a UJS, já expliquei que esta juventude é ligada a meu partido, e foi para demostrar um pouco de nossa preocupação e relevância que o movimento estudantil e sobretudo, a UJS tem para nossa atuação política, porque a jovem agredida é nossa amiga e camarada, uma jovem mãe de família, trabalhadora, e que este seria um gesto solidariedade à camarada. 

Contudo, tal como deixei nítido em minha fala no Plenário, estendo este votos de repúdio em nome de todos e todas que se sentiram agredidos naquela mal fadada madrugada.

Blogger: Como o Sr. avalia a ausência da vereadora Marinor Brito, do vereador Fernando Carneiro e do voto contrário do vereador Chiquinho, todos do PSOL?

Moa Moraes: De antemão digo que os fatos não tem nada haver. São questões distintas. o fato dos vereadores citados não estarem em Plenário na hora da votação, nada tem haver com a votação do requerimento. Nós, vereadores temos um dia de trabalho bem corrido, às vezes não estamos em Plenário (mesmo no horário de sessões) para atendermos situações emergentes dentro da própria Câmara, atendendo a população que nos procura, e outros momentos precisamos nos ausentar para estar em reuniões e movimentos sociais, como eu próprio que estive acompanhando, esses dias, o movimento grevista dos professores da rede pública de ensino do Estado. 

Não sei a agenda dos nobres Vereadores, por isso não poderia falar por eles. Sobre o voto "não" do vereador Dr. Chiquinho , no momento da discussão do requerimento ele justificou dizendo que não cabia o requerimento porque os fatos não foram bem como colocamos e que o agressor já havia divulgado uma nota de esclarecimento. Mas como as versões são conflitantes, preferimos ficar com a versão que nos foi apresentada pel@s camaradas. Também sabemos que o agressor faz parte da corrente politica do Vereador Dr. Chiquinho.

Blogger: Como os votos de repúdio podem ajudar na punição do agressor?

Moa Moraes: Acreditamos que nosso gesto político ajude, sobretudo, não em uma "punição" (pois esta cabe à justiça e procedimentos cabíveis foram tomados pelas agredidas), mas sim em uma tomada de consciência social e politica. Não há mais espaço na sociedade em que vivemos para violências, sobretudo aquelas que podem suscitar discriminação e preconceito, como as de gênero que aquelas jovens sofreram. A força do mais forte não pode mais subjugar os mais fracos! É contra isso que isso que eu e nosso partido lutamos !

Blogger: Quais as outras medidas adotadas pela UJS contra o Pedro Maia?

Moa Moraes: Em conversa com lideranças da UJS, fui informado que a mesma já deliberou como encaminhamento que lutará e não medirá esforços para, literalmente, banir pessoas como essa do ME, tomando inclusive este, como um fato politico marcante e histórico de agressão e desrespeito a diversidade politica, cultural e de gênero em Belém, expurgando pessoas como essas de nosso convívio; essa foi a declaração. 



quarta-feira, dezembro 18, 2013

A politicagem paraense e o gênio da camisa 33

Stefani Henrique, ou o "gênio da camisa 33", teve duas derrotas esta semana.
Quase ninguém o conhecia, mas Stefani Henrique como "marketeiro" responsável pela ridícula apresentação do novo jogador do clube do Remo, no último domingo no Mangueirão e de ter trocado o escudo do clube em uma peça publicitária, há dois meses atrás, tem ganhado notoriedade. 

Antes de assumir a diretoria de Marketing do Clube do Remo, o nacional  prestava serviços ao PSOL-PA, partido que ajudou na derrota do então candidato a prefeitura de Belém, Edmilson Rodrigues, assim como já ajudou na derrota de alguns prefeitos pelo interior do Estado, como o ex-prefeito de Capanema, Alexandre Buchacra, que tinha certa sua reeleição, até contratar o "gênio da camisa 33" para assessorá-lo em sua comunicação.

Tido como "pé frio" e na condição de isolado em seu partido, o PT, Stefani hoje presta serviços à UGT, comandada pelo sindicalista Zé Francisco (PMN), quem faz uma oposição severa ao governo Dilma. 

Famoso por garfes históricas, a última investida de Stefani foi aconselhar seu cliente, o Zé Francisco" a reivindicar a vaga de suplente do Deputado Federal Gabriel Guerreiro (PV). 

Acontece que Zé Francisco foi suplente de Guerreiro até o dia em que era do PV, mas Stefani ignorou a lei eleitoral e foi pedir que Edmilson Rodrigues fosse defender a vaga de seu cliente, que hoje está no PMN. 

E não é que Edmilson fez?!

O presidente estadual do PV, Zé Carlos Lima, manifestou-se indignado em uma rede social, com as seguintes palavras: 

"Fiquei decepcionado e ao mesmo tempo sem entender o discurso do deputado Edmilson Rodrigues ontem na Assembléia Legislativa exigindo que o presidente desse posse imediata ao Zé Francisco, presidente do PMN, na vaga que é do PV. Logo o PSOL que sempre defendeu a fidelidade partidária. Edmilson Rodrigues deve ter bons motivos para ter mudado de posição."

Quem os conhece sabe que não é de hoje que o Deputado Estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) serve de porta voz e concede favores ao "marketeiro azarento". 

No PSOL, há quem diga que "Ed", teria pedido à sua companheira de partido, a vereadora Marinor Brito, que esta articulasse junto ao vereador Zeca Pirão (presidente do Remo), uma vaga na diretoria do clube à Stefani, como prêmio a este por ter participado da última campanha eleitoral, onde "Ed" foi derrotado por Zenaldo e este elegeu-se prefeito de Belém.

A jornalista Franssinete Florenzano noticiou a derrota do nacional em sua pretensão de usurpar o mandato do deputado estadual Gabriel Guerreiro em seu blog, com as seguintes palavras:

"O deputado Gabriel Guerreiro(PV) conseguiu liminar do TSE garantindo o seu mandato, enquanto são examinadas as razões de seu recurso. Emocionado, foi à tribuna e entregou ao presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda(DEM), cópia da decisão." 

Diante de mais um fiasco, qual será a próxima ideia mirabolante do "gênio da camisa 33"?

segunda-feira, abril 29, 2013

Pesquisa Belém: Percepção da cidade sobre 2014



No Blog Bilhetim de Edir Veiga.

Estamos apresentando a primeira pesquisa sobre a percepção do eleitorado sobre as disputas para o governo e o senado em 2014.

Nesta primeira sondagem não colocamos, a priori, o nome do governador Jatene na lista dos possíveis candidatos. Optamos em verificar quais seriam os nomes, dentro da base governista,  que poderiam emergir num contexto de impossibilidade, por parte de Jatene, de não poder concorrer em 2014 por impedimento envolvendo problemas de saúde, como vem se especulando no estado nos últimos meses. Verificamos também nomes de oposição lembrados pelos entrevistados em relação à sucessão de 2014.

Nos próximos dias, divulgaremos nova pesquisa, agora já inserindo o nome do governador Jatene, como possível candidato à reeleição.

Quanto à pergunta sobre o desempenho do prefeito Zenaldo, nos primeiros 100 dias de gestão, 89% dos entrevistados optaram pela alternativa: nem melhorou e nem piorou, e em conversa com nossos pesquisadores, afirmavam que ainda é muito prematuro para emitir opinião sobre o desempenho de um prefeito, com apenas 100 dias de governo.

Esta pesquisa contem ainda o nome do deputado mais bem avaliado na ALEPA e nível de conhecimento da população sobre o atual presidente da ALEPA. A pesquisa completa, com informações detalhado por distritos de Belém e segmentada por sexo, idade e faixa etária está à disposição dos partidos, parlamentares e instituições de uma forma geral, ao preço simbólico de quinhentos reais, para cobrir despesas de coleta  e tabulação dos dados.

Informações metodológicas:

A pesquisa  entrevistou 400 pessoas, segmentadas por sexo, idade, renda, faixa etária  e distritos de moradia na cidade. A margem de erro é de 5% para mais ou para menos.










quinta-feira, outubro 13, 2011

Marinor na Mira da Justiça


Não é a primeira vez e nem será a última em que a Senadora Marinor Brito solta os cachorros pra cima da justiça. Dessa vez foi longe demais pra cima de um, esquecendo dos demais. 

Vai entender! 

Talvez seja aquilo mesmo, os fins justificam os meios.

Entenda lendo a matéria do Diário do Pará.

A Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa), entidade que congrega a judicância estadual, considerou "descortês, irresponsável e antidemocrática" a postura da senadora Marinor Brito, em entrevista coletiva na última segunda-feira (10), quando, segundo a associação, "ultrapassou o limite razoável da crítica para atingir a honra e a dignidade não apenas dos desembargadores integrantes da 3ª Câmara Criminal do TJ/PA, mas de toda a magistratura paraense".

"Questionar levianamente o veredito democrático de decisões judiciais, especialmente daquelas realizadas de forma pública, em sessão cujo acesso é livre a qualquer cidadão (e o deve ser, se o próprio interesse público não reclamar o contrário), bem assim com prévia publicação de sua efetivação, é ato mesquinho e inverte toda a lógica da responsabilidade de um agente público", afirmou a Amepa.

A Amepa repudiou as afirmações da senadora de que "a decisão foi negociada" e que "não sabemos o preço de cada sentença”. A Amepa afirma que cada magistrado tem a faculdade de julgar, segundo a sua convicção pessoal e os ditames de sua consciência, ante a leitura atenta dos documentos que instruem o processo. "Das decisões judiciais cabem os recursos que assistem às partes envolvidas, dentro das normas que regulam os processos cíveis e criminais, sendo ofensivas à Democracia e aos princípios republicanos as discussões extra-autos que, na maioria das vezes, ou descambam para as paixões pessoais ou servem de palanque eleitoreiro", diz a nota de repúdio.

"Atacar um magistrado pela sentença que profere é, no mínimo, uma tentativa de subverter o ordenamento jurídico, procurando submetê-lo às pressões da mídia quando divulga declarações, estas sim, irresponsáveis e bombásticas", diz ainda a nota.

A associação afirma ainda que "a senadora Marinor Brito revela comportamento contraditório, quando ataca a mesma Justiça que está lhe garantindo um mandato, apesar de ter sido quarta colocada na ordem de votação para o Senado". A Associação antecipa que tomará, ao lado do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, as providências judiciais "contra seus irresponsáveis acusadores".

sexta-feira, julho 22, 2011

Vamos ouvir a Marinor Brito?

Assumindo que poderia estar fazendo mais, mas preocupada em manter-se no senado e dizendo que os outros dois senadores paraenses não cuidam de outra coisa à não ser de seus próprios interesses, a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) foi entrevistada pela CBN, definindo-se várias vezes como "Senadora Ficha-limpa", impondo-se um apelido prá lá de ousado pra quem já foi vereadora de Belém e mentora do grupo que governou Belém por 08 anos na administração petista, que tinha à frente o atual deputado estadual e pré-candidato novamente à prefeito de Belém e governador do Estado em 2014, Edmilson Rodrigues.

Com uma leve crítica ao governo do Estado, o que causa uma certa estranheza em quem a conhece e sabe, o quanto as coisas hoje estão mudadas e sabe que às vezes os fins justificam os meios, a senadora "ficha limpa" comemora com prudência, a recente decisao do TRE-PA e comenta a decisão ou instabilidade jurídica do TSE, que a faz à cada dia mais, ficar temerosa e resistênte em arrumar as malas e retornar pro seu aconhego no Estado do Pará e assim cuidar da candidatura de seu "ex-prefeito criança" como gosta de se referir ao deputado que sonha eleger-se até presidente da república, se for o caso - como um dia já aconteceu, quando ele apresentou seu nome para disputar internamente a indicação com Lula, mas o PT não topou a aventura e por isso e mais algumas questões, ele e mais alguns, deixaram o partido.

Assista e comente.

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terça-feira, julho 19, 2011

Os fins justificam os meios?

Antenadissíma na prioridade de manter-se senadora, Marino Brito (PSOL-PA) usa de toda sua eloquência no Senado para deferir discursos inflamados contra o governo Dilma, o PT e aqueles que julga seus adversários, mas quem a conhece desde quando  foi vereadora pelo PT em Belém, acha estranho o fato da Senadora não dizer um "ai" contra o colega de senado, Mário Couto (PSDB-PA), por coincidência o padrinho político de Sérgio Duboc, foragido da polícia há exatos 35 dias, quando teve o pedido de prisão preventiva pedido pelo Ministério Público do Pará por envolvimento na máfia da ALEPA.

A combatente senadora paraense, que esbraveja contra os corruptos em Brasília, bem poderia pelo menos pedir investigações no Senado para acabar com a proteção que Mário Couto goza aqui no Pará, onde todos sabemos o quanto está envolvido nas fraudes que envergonham o Estado, não é mesmo?
Há quem diga que o PSOL-Pa mira apoio financeiro velado de setores empresariais, de partidos da direita e até do governador Simão Jatene, nas eleições de 2012. Quem duvida não raciocina no fato de que ambos, PSOL e PSDB, estão interessados em abafar os 46% do eleitorado do PT, alcançados nas útimas eleições no Estado do Pará.
Estratégicamente, o PSOL-PA ganharia uma "pontinha" pra ajudar na campanha do partido, que nasceu querendo levar a militância do PT junto com os que deixaram a legenda por não conseguirem dirigí-la e hoje sonham eleger Edmilson Rodrigues em 2012 para a prefeitura de Belém e 2014 para o governo do Estado.
O termo maquiavélico "os fins justificam os meios", nunca estiveram tão em voga para o PSOL como agora. 
Atualização 
Algumas horas depois da senadora comemorar nas redes sociais a "vitória" por entender que o TRE-PA havia deixado-a ficar mais um pouquinho, Marinor Brito (PSOL) ficou mais nervosa que já é, ao receber a notícia publicada pela Folha de São Paulo, onde consta que o Supremo Tribunal Federal, corte máxima da justiça brasileira, julgou como inconstitucional o seu pedido que tentava empedir o Senador Eleito pelo Pará, Paulo Rocha (PT) de assumir a vaga que hoje ela ainda ocupa.
Rapidamente, a caixinha de comentário do blog se encheu do ranço e da gosma autoritária que habita alguns setores do partido de Marinor com ameaças chulas, pra variar né?
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sexta-feira, maio 06, 2011

A Legibilidade e o esperneio

Imagem recortada da versão digital do Jornal O Liberal 06.05.2011
"Ela está buscando, naturalmente, um mecanismo para continuar. O que legitimamente ela não tem, porque ficou em quarto lugar, muito aquém. E, juridicamente, não tem mais nada para ela. A possibilidade dela assumir como ela assumiu foi por conta da dúvida gerada pela instabilidade política criada pelo Supremo, que ele mesmo já dirimiu: não se aplica e ponto.”

Paulo Rocha comentando as declarações de Marinor Brito que disse que ia espernear contra a decisão do STF em proclamar a legibilidade do Senador Eleito com 1,733 milhões de votos contra os 722 mil de Marinor, ou seja a 4ª colocada nas eleições de 2010, com mais de um milhão de votos à menos.

Fonte: OLiberal.

quinta-feira, maio 05, 2011

Quem irá para o Senado pelo Pará?


Supremo libera Rocha como elegível ao Senado (Foto: Divulgação)
Paulo Rocha não comentou o que pretende fazer de seu futuro político (Foto: Divulgação)

O Supremo Tribunal Federal (STF) acatou o recurso extraordinário apresentado pelo candidato ao Senado pelo Pará nas eleições de 2010, Paulo Rocha (PT). A decisão individual do ministro Dias Toffoli foi dada no dia 27 de abril. Como não houve publicação da decisão, somente as partes interessadas haviam sido informadas. O STF deve divulgar somente hoje (5) a decisão.

Quarta-feira (4), a notícia vazou durante reunião da bancada federal do Pará, mas Paulo Rocha evitou comentar o que pretende fazer de seu futuro político. Um correligionário próximo ao ex-deputado disse, no entanto, que a determinação do petista é de assumir, mesmo que por tempo determinado, a vaga que foi dada a Marinor Brito (PSol-PA).

Ela foi a quarta colocada na disputa pelo Senado no Pará e acabou ocupando a segunda vaga do Estado, depois que Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa. Marinor contava com a lentidão da Justiça para ficar com a cadeira do Pará no Senado. Com a liberação de Paulo Rocha, o político pode assumir a vaga até que o recurso extraordinário de Jader Barbalho - segundo colocado na disputa pelo Senado e eleito com 1,8 milhão de votos - seja liberado pelo STF.

Rocha renunciou ao mandato de deputado federal em 2005 por conta do mensalão do PT. Em função do escândalo, ele renunciou ao mandato de deputado para escapar de um processo por quebra de decoro parlamentar na Câmara dos Deputados.(Diário do Pará)

O  Blog  comenta:

Com a decisão do STF, Paulo Rocha (PT) pode sim assumir a vaga de Senador pelo Pará, no entanto, como ficou com a 3ª colocação e Jader com a 2º, este também tem condições de ser elavado à condição de elegível e ficar na "vaga" de Paulo Rocha, por isso que a matéria diz que "a determinação do petista é de assumir, mesmo que por tempo determinado". 

Qualquer pessoa sabe que a volta de Jader Barbalho (PMDB) é no entanto mais complicada, pois há uma grande diferença entre ambos os caso e Jader, velho conhecido da polícia federal e dos tribunais, acumula muitos processos em suas costas e há quem diga que chegou a hora de se fazer justiça sobre ele, mesmo que não seja com o processo em voga (Ficha-Limpa), mas só com o passar do tempo e as movimentações do judiciário brasileiro é que poderemos saber ao certo, o que acontecerá.

Vale também lembrar que o STF programou o julgamento do Senador Flexa Ribeiro (PSDB) para hoje, depois de já tê-lo adiado por duas vezes. Se condenado, o senador do açai pode ver seu mandato azedar, podendo até perde-lo.

Também intranquilo, está seu colega de partido, o senador Mário Couto (PSDB). Envolvido no escândalo da  "ALEPRA", pode a qualquer hora ser notificado pelo MPE por envolvimento na máfia da Assembléia Legislativa, aí o melindre da bacanda tucana em tentar barrar a CPI proposta por Edmilson Rodrigues (PSOL) e apoiada pelos deputados petistas.

Mário Couto e seu ex-assessor, Sérgio Dudoc, operaram um esquema de compra de mais de 1 milhão de reais em material elétrico de uma empresa que vendia farinha de tapioca. 

Recentemente empossado por Jatene como diretor geral do DETRAN, foi flagrado com documentos que envolvem o nome do Senador apelidado de Mário Tapiocouto, por uma diligência que apurava fraudes na folha de pagamento e acabarem encontrando as provas que faltavam para desvendar os caminhos do esquema fraudulento iniciado na 1º gestão tucana de Simão Jatene em 2002. 

Marinor Brito, até outro dia sumida das passeatas e atos públicos dos movimentos sociais começa a retornar às bases (foi vista levando pizza e vassouras pra frente da "ALEPRA" no início desta semana) ciente de que perdeu a parada e que precisará se recompor para outra disputa eleitoral se quiser ter um mandato novamente.

Assim, segue incerto e nebuloso o futuro dos senadores do Estado Pará.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...