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terça-feira, junho 05, 2018

Helder Barbalho pode estar envolvido em mais um novo escândalo: A DRAGAJATO

Helder Barbalho é citado nas interceptações telefônicas da Operação Gramacho  (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil).
Enquanto caminhoneiros e sociedade se manifestam contra o preço dos combustíveis e o governo, para reduzir o diesel, corta recursos da saúde e da educação, no maior porto do País o custo é tratado com desaforo.  
Via o site Porto da Gente*, sob o título: Dragagem no Porto de Santos: perguntas que exigem respostas

Já que os tempos no País são de apertos, faz-se necessário esclarecer condutas que envolvem recursos públicos. Por exemplo, a Dragabrás Serviços de Dragagem, empresa belga, executou a dragagem do canal do Porto de Santos (SP) e apresentou uma medição que não foi aprovada pelo engenheiro fiscal da área técnica da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Mas assim mesmo o serviço foi pago pela administradora portuária, como parte de um contrato que rendeu à Dragabrás R$ 72 milhões. Estão sem respostas até hoje perguntas da Redação sobre a divergência na medição da dragagem realizada.  




Faz-se necessário, portanto, saber porque a aprovação teve de ser feita pelo diretor de engenharia da Codesp, um indicado político de Hélder Barbalho (MDB), passando por cima da área de fiscalização da estatal que não aceitou o serviço. A qualidade e o custo dos serviços devem predominar na manutenção das profundidades de acesso à navegação nos portos brasileiros. Por isso, toda transparência é fundamental.  


Os serviços de dragagem em curso nos portos do Brasil, em sua grande maioria, foram contratados quando Hélder Barbalho ainda era o ministro dos Portos e continuou com seu sucessor e indicado, o ex-senador Luiz Otávio Oliveira Campos (MDB-PA) – que chegou a ser alvo da Operação Leviatã, desdobramento da Operação Lava Jato – chefe da nova Secretaria Nacional de Portos, do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.  


O País vive tempos dramáticos que mostram o quanto é imprópria a aproximação da esfera político-partidária da gestão pública de empresas estatais ou economia mista. As ligações são as mais complicadas e perigosas possíveis. Numa área técnica, um diretor de engenharia do maior porto do Brasil deve ter experiência portuária e um perfil profissional compatível às decisões e tarefas de sua responsabilidade, para bem executá-las e que tudo passe pelo crivo do que é melhor para a coisa pública. Todavia, o que se esperar de indicações políticas que não têm esse perfil?  

Falar de dragagem de aprofundamento de um complexo portuário como o de Santos, responsável por 35% do comércio exterior marítimo do País, não é coisa pouca. Poderíamos dizer que o "Porto de Santos", como negócio portuário, tem uma grandiosidade, complexidade técnica e importância econômica, inigualáveis no Hemisfério Sul.  

Já se passaram quatro meses desde a "aprovação" do serviço sem que se dê publicidade técnica rigorosa, e republicana, da medição da dragagem. Poderia se começar respondendo: Por que um diretor, sem perfil técnico para tanto e sem a devida experiência na área, aprovou e liberou o pagamento de um serviço de dragagem, que, vale repetir, não foi aprovado por engenheiro de carreira e longa experiência em medição de dragagem? Por isso, outra pergunta se faz necessária: Por que o serviço foi aprovado dessa forma?

*Porto da Gente é um dos principais sites de logística na América do Sul e traz em seu portifólio, a informação de que "é acessado por governantes, líderes políticos e empresariais, por acadêmicos, estudantes e trabalhadores. Seu público tem alto e médio poder aquisitivo. Sua meta permanente é promover decisões e ações para atingir com eficácia resultados que satisfaçam necessidades de seres humanos, comprometidos com o desenvolvimento sustentável do nosso Planeta, para a presente e as futuras gerações."

quarta-feira, maio 06, 2015

Bancada paraense pede a conclusão de obras federais infindáveis na Amazônia

 Diretores do DNIT aceitaram o desafio proposto por empresários da Aprosoja, do Mato Grosso, da Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM) e vieram conhecer os trechos mais críticos da BR-155, no início de 2014.

Há décadas que o governo federal promete resolver os problemas que afligem grande parte das estradas federais que cruzam o Estado do Pará. Protestos são constantes na região que agoniza com as precárias condições de escoamento da produção agrícola e o ir e vir da população local.

Mais uma vez, há um indicativo de que elas podem ser finalmente recuperadas. A BR 155 é considerada a pior ligação entre o sul e sudeste do Pará ao Centro-Oeste. 

Não diferente, a BR 158, assim como as rodovias 163 e 422, são as mais importantes rodovias do Norte do país, mas infelizmente continuam famosas por seus buracos (e crateras), muita lama, poeira, falta de acostamento, sinalização inexistente e uma conservação “meia boca”. Além disso, as rodovias precisam de alongamento de suas plataformas e construção de pontes seguras, em substituição às existentes.

Vários protestos interditam as rodovias federais do Pará, mas as obras nunca são concluídas.

Transporte fluvial seria mais barato, mas nunca sai do papel

O derrocamento Pedral do Lourenço, vai permitir a navegabilidade do Rio Tocantins durante todos os meses do ano e associada às eclusas de Tucuruí, a obra vai permitir a navegabilidade em toda extensão da Hidrovia Araguaia Tocantins, facilitando o escoamento de produtos do Centro-Oeste brasileiro pelos portos do Norte.

A luta para tirar as obras do Pedral do Lourenço do papel vem se arrastando ao longo dos últimos anos. O projeto chegou a ser incluído e depois retirado do Programa de Aceleração do Crescimento. 

Espera-se que com a intervenção unificada da bancada paraense, o Estado tenha voz ativa para cobrar e receber ações concretas, e, assim, finalmente oferecer dignidade à nossa população, ajudando o Pará a sair da condição humilhante em que se encontra.

A matéria - abaixo - publicada no jornal Diário do Pará desta quarta-feira (06) dá sinais de que novamente teremos que aguardar por nossos representantes em Brasília e confiá-los a luta por dignidade para empresários, moradores e estudantes que utilizam as precárias vias de transporte em nosso Estado, sem nenhuma data prevista para ter fim, a agonia que atravessam.

Isso sem falar que a Rodovia Transamazônica não é sequer citada na matéria e há mais de 40 anos continua sendo uma das maiores e piores estradas sem conclusão no Brasil.


Matéria publicada no jornal Diário do Pará, desta quarta-feira (06) sinaliza para outra expectativa de obras estruturantes.


Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...