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terça-feira, outubro 24, 2017

Escracho com ovo: A nova forma de protesto da juventude de esquerda gera polêmica após ovos serem jogados em Ministro de Temer

O ministro de Temer, Helder Barbalho (PMDB) e o senador Paulo Rocha (PT) foram dois políticos paraenses que presenciaram ovos sendo jogados em eventos em que participavam. 

Por Diógenes Brandão

Os ovos jogados contra o ministro da Integração Helder Barbalho e sua comitiva - incluindo seu pai, o senador Jader Barbalho e sua mãe, a deputada federal Elcione Barbalho, todos do PMDB - no último sábado (21), no município de Cametá, acendeu uma grande polêmica nas redes sociais. 

O blog aferiu que muita gente apoiou a atitude da estudante, mas entre os que reprovaram o feito Ana Paula, há quem diga que ela deveria permanecer presa e pagar pelo que fez. Outros mais exaltados falam em justiçamento através da violência.


Entenda o caso

A notícia foi de que o ministro Helder Barbalho havia sido atingido por dois ovos - um no rosto e outro no peito - durante o ato de assinatura do convênio entre a prefeitura e o governo federal para construção do cais do município de Cametá. Depois, soube-se que os ovos não acertaram ninguém, mas a manifestante Ana Paula, do movimento estudantil de Cametá, foi presa acusada de ser a responsável pelo que setores da juventude de esquerda chamam de "escracho". O fato aconteceu na manhã deste sábado (21).

Escracho com ovos com lama em Marabá

Há pouco mais de dois (02) meses atrás, manifestantes do Levante Popular da Juventude de Marabá também promoveram um escracho jogando ovos em direção ao deputado Beto Salame (PP-PA). Mesmo sem ter sido atingido, o fato irritou o senador Paulo Rocha (PT-PA) que partiu para cima de algumas manifestantes, gritando com as mesmas e repreendendo-as pela manifestação inusitada.




Embora o escracho seja uma metodologia de intervenção usada por grupos de jovens ativistas nos movimentos sociais, partidários, como a UJS/PCdoB e suprapartidários como o Levante Popular da Juventude e o Juntos/PSOL, nenhum partido paraense defendeu publicamente os escrachos utilizados até então no Pará, o que revela o fosso existente entre a direção dos partidos de esquerda e as novas formas de auto-organização da juventude de esquerda.

quinta-feira, outubro 13, 2016

A juventude brasileira grita #ForaTemer


Via Midia Ninja RN
"Agora imagina você, pobre, que não tem direito a estudar Filosofia e Sociologia, nem Artes, passar no Enem. Você não passa. Sabe quem passa? 
Quem tem dinheiro para pagar. 
Sabe por que eles têm medo de estudante que vai para a rua? Porque o governo quer máquinas. Máquinas programadas para obedecer a eles".
Trecho do discurso de Maria Deusdédite da Silva Neta, aluna do 3° ano do curso de eletrotécnica do IFRN - Campus João Câmara, representante do Grêmio Estudantil Francisca Alves -GEFA

domingo, dezembro 06, 2015

Há 20 anos no governo de SP, PSDB tem a primeira derrota

Durante greve de 90 dias, professores denunciaram mazelas do ensino paulista, como a superlotação das classes.


Longe de significar o fim da reorganização da rede estadual de ensino reivindicada por alunos que ocupam escolas há 25 dias, a suspensão do projeto do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), anunciada hoje (4) em meio a protestos e repressão policial, parece apontar para a primeira derrota em mais de 20 anos de gestão tucana.

“O debate sobre a situação da educação paulista acabou sendo feito por vias tortas, em meio às manifestações. O governo tentou colocar na agenda a seu modo, mas foram os movimentos que acabaram agendando a educação”, disse a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira.

Segundo a dirigente, a desvalorização do trabalho docente e as classes superlotadas, que prejudicam a qualidade do ensino e que estão no centro do debate estudantil apoiado por pais, professores e movimentos sociais, são os mesmos pontos da pauta de reivindicações do movimento grevista dos professores que em 2015 durou três meses sem que o governo apresentasse uma proposta sequer. "Tivemos zero de correção salarial e estamos com uma série de pendências que serão transferidas pelo novo secretário da Educação", disse.

A suspensão do projeto que inclui o fechamento de mais de 90 escolas e a extinção do ensino médio, principalmente noturno, em muitas unidades, bem como a saída do secretário da Educação Herman Voorwald, foram recebidas como "necessárias".

"Era preciso voltar atrás. O bom senso dizia que não se pode impor com força policial aquilo que a sociedade não está aceitando", disse Bebel. "Estamos esperando que o próximo secretário tenha o perfil prometido pelo governador em 2011, de que teria disposição para o diálogo, mas que não aconteceu na prática". Ainda segundo a dirigente, a luta dos professores ganha força com o movimento dos alunos. "Mesmo assim, governo Alckmin deverá seguir com a tentativa de quebrar a Apeoesp".

A presidenta da União Paulista dos Estudantes Secundaristas Ângela Meyer, avalia como importante e significativa a queda de Voorwald. "Sua gestão foi marcada pela falta de diálogo desde o princípio. É uma felicidade a saída dele". No entanto, conforme a líder estudantil, a luta não acabou. "A escola pública deve ter outro objetivo, os professores devem ser valorizados e o governo tem de cumprir sua obrigação com a educação".

Acertada, porém tardia

O diretório estadual da Rede Sustentabilidade se manifestou sobre o recuo do governo de Geraldo Alckmin. Em nota oficial, destacou que a decisão do governo de suspender o processo de reorganização escolar é acertada, porém tardia e claramente motivada pela queda na popularidade de Alckmin anunciada hoje.

"É preciso deixar claro que a decisão de suspender o fechamento das escolas não exime o estado da apuração acerca da conduta violenta por parte da Polícia Militar contra as manifestações", diz a nota oficial. "É grave notar que a declaração de guerra aos estudantes anunciada na semana passada pelo chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Educação tenha se concretizado em cenas de truculência contra os adolescentes, como assistimos mais uma vez na manhã desta sexta-feira, com o uso da tropa de choque e promoção de uma verdadeira “chuva de bombas”.

O partido cobra ainda transparência com abertura do diálogo com a sociedade, para a construção de alternativas para a educação no Estado de São Paulo e que as ações policiais estejam a serviço da proteção à comunidade e não contra ela.

quarta-feira, maio 20, 2015

Dirigente do PSOL recebe votos de repúdio dos vereadores de Belém por agressão à mulheres

Pedrinho foi candidato a senador pelo PSOL nas eleições de 2014 e agora é acusado de agressão física e psicológica contra mulheres.

Na manhã desta quarta-feira (20), os vereadores de Belém aprovaram Votos de Repúdio contra a agressão do dirigente do PSOL-PA, Pedro Maia, mais conhecido como "Pedrinho", candidato a senador pelo partido nas eleições de 2014.

O requerimento para a sessão foi de autoria do vereador Moa Moraes (PCdoB) e a aprovação dos Votos de Repúdio contra o Pedrinho, se deu pelo fato deste ter sido acusado de ter agredido 3 mulheres durante apuração de uma eleição no DCE/UFPA, na semana passada.


Entre os que votaram contrários ao repúdio, está o Dr. Chiquinho (PSOL) e Meg Barros eleita pelo PSOL, mas hoje filiada ao PROS. A combatente vereadora e defensora dos Direitos das Mulheres, Marinor Brito e o aguerrido Fernando Carneiro, ambos do partido do agressor, infelizmente não foram trabalhar e por isso estão entre os ausentes desta histórica abstenção.

Em um cometário publicado no facebook deste blogueiro, a vereadora Marinor Brito se posicionou da seguinte forma: 

Toda e qualquer denuncia de agressão ou violência, precisa ser apurada. E ao agressor dado o direito constitucional de defesa. Independente de onde venha a agressão, se confirmada, que seja aplicado as punições previstas na Lei. Eu repudio todo e qualquer tipo de violência. Aliás, meu querido Jimmy, minhas posições sobre esse tipo de assunto, sempre foram claras e de domínio público. Doa a quem doer, EU digo Não à violência!!

Assim como a direção nacional e estadual do PSOL mantém um silêncio gritante sobre o caso, a principal liderança local do partido, segue a mesma linha. Edmilson Rodrigues, atual deputado federal e provável candidato a prefeitura de Belém, mantém silêncio sobre o fato. 

Segundo informações apuradas com militantes do próprio PSOL, apesar dele e Marinor quererem, seu grupo interno não tem força para fazer os demais se posicionarem com uma punição exemplar ao dirigente agressor e esta postura poderá trazer um grande prejuízo político e arranhar a imagem pública de todos os integrantes do PSOL.

Por ser um caso histórico, o vereador Moa Moraes concedeu uma entrevista ao blog AS FALAS DA PÓLIS, sobre este caso que já havíamos noticiado e que pode render a expulsão de mais um dirigente do PSOL ou ficar impune. Leia mais aqui http://goo.gl/3lZuoD

Segue a entrevista:

Blogger: Bom dia, vereador! O que motivou o requerimento pedindo os votos de repúdio contra o Pedro Maia?

Moa Moraes: Olá, bom dia! 

Em primeiro lugar quero agradecer a oportunidade deixar mais nítido para a população de Belém os fatos ocorridos. Vamos a eles: nos últimos dias 14 e 15 de Maio, o movimento estudantil da UFPA promoveu as eleições de seu Diretório Central de Estudantes-DCE, momento histórico para a politica estudantil daquela instituição de ensino público. Ao final do dia 15, iniciou-se o processo de apuração, que historicamente, entra pela noite e madrugada. 

Estivemos lá acompanhando o processo por julgar importante a política estudantil e juvenil em nosso estado, contudo não pudemos acompanhar as apurações. Em um dado momento na madrugada do dia 16, os ânimos já estavam tensos, as pessoas cansadas (de 2 dias de eleições). 

Houveram questionamentos por parte de militantes do PSOL que tentaram invadir a sala do DCE onde estavam fazendo as apurações. Em um ato de coragem e de comprometimento com a lisura do processo, pois haviam na sala de apurações representantes das 6 chapas concorrentes (e assim, obviamente, também da chapa do agressor), alguns estudantes foram à porta tentar segurá-la para que não fosse invadida, quando foram surpreendidos por um forte empurrão, que adentraram a sala e já imediatamente vieram os empurrões e socos. 

Um desse empurrões foi sobre uma militante, liderança da União Juventude Socialista- UJS, juventude estudantil organizada ligada ao nosso partido, o Partido Comunista do Brasil - PCdoB e um soco foi deferido sobre outra jovem ligada ao movimento Levante Popular da Juventude. Dito isso, o que nos motivou a fazer o requerimento de votos de repudio foi a agressão (física e emocional) cometida por um militante sobre seus pares, outros militantes também do Movimento Estudantil (ME), mas sobretudo, o que nos motivou após alguns dias do fato ocorrido, foi o completo silêncio da direção do PSOL-PA, sobre o fato lastimável. Nossa assessoria fez uma varredura nos meios de comunicação e redes sociais, e não foi encontrado uma linha sequer, que fosse oficial da direção do partido, sobre o ocorrido. 

Assim, como pela violência física e verbal desmensurada que foi deferida sobre mulheres, que ali estavam no momento. Além de que o agressor não é uma pessoa qualquer, é um politico, uma liderança desse partido, foi candidato a Senador nas eleições passadas.

Encontramos notas de uma corrente do PSOL (CST) e do próprio agressor que faz uma autocritica do fato ocorrido, mas em nossa avaliação não diminui a gravidade do fato, muito menos nos motiva abrandar a situação. Mas vejam: Não encontramos, como já dito, uma linha se quer da DIREÇÃO DO PSOL-PA em direção à tomada de medidas contra o que consideramos muito grave.

Dessa forma, o que nos motivou foi a violência na política estudantil, a violência contra as mulheres, mas sobretudo, o descaso do PSOL-PA com o fato ocorrido.

Blogger: Segundo informações publicadas nas redes sociais, foram 03 mulheres agredidas. Porque o sr. só pediu votos de repúdio contra a agressão à jovem ligada a UJS?

Moa Moraes: As informações que apuramos foi que a agressão foi mais diretamente a duas jovens, como já informamos anteriormente. Sobre o fato de pedir repúdio contra a agressão à uma jovem ligada a UJS, já expliquei que esta juventude é ligada a meu partido, e foi para demostrar um pouco de nossa preocupação e relevância que o movimento estudantil e sobretudo, a UJS tem para nossa atuação política, porque a jovem agredida é nossa amiga e camarada, uma jovem mãe de família, trabalhadora, e que este seria um gesto solidariedade à camarada. 

Contudo, tal como deixei nítido em minha fala no Plenário, estendo este votos de repúdio em nome de todos e todas que se sentiram agredidos naquela mal fadada madrugada.

Blogger: Como o Sr. avalia a ausência da vereadora Marinor Brito, do vereador Fernando Carneiro e do voto contrário do vereador Chiquinho, todos do PSOL?

Moa Moraes: De antemão digo que os fatos não tem nada haver. São questões distintas. o fato dos vereadores citados não estarem em Plenário na hora da votação, nada tem haver com a votação do requerimento. Nós, vereadores temos um dia de trabalho bem corrido, às vezes não estamos em Plenário (mesmo no horário de sessões) para atendermos situações emergentes dentro da própria Câmara, atendendo a população que nos procura, e outros momentos precisamos nos ausentar para estar em reuniões e movimentos sociais, como eu próprio que estive acompanhando, esses dias, o movimento grevista dos professores da rede pública de ensino do Estado. 

Não sei a agenda dos nobres Vereadores, por isso não poderia falar por eles. Sobre o voto "não" do vereador Dr. Chiquinho , no momento da discussão do requerimento ele justificou dizendo que não cabia o requerimento porque os fatos não foram bem como colocamos e que o agressor já havia divulgado uma nota de esclarecimento. Mas como as versões são conflitantes, preferimos ficar com a versão que nos foi apresentada pel@s camaradas. Também sabemos que o agressor faz parte da corrente politica do Vereador Dr. Chiquinho.

Blogger: Como os votos de repúdio podem ajudar na punição do agressor?

Moa Moraes: Acreditamos que nosso gesto político ajude, sobretudo, não em uma "punição" (pois esta cabe à justiça e procedimentos cabíveis foram tomados pelas agredidas), mas sim em uma tomada de consciência social e politica. Não há mais espaço na sociedade em que vivemos para violências, sobretudo aquelas que podem suscitar discriminação e preconceito, como as de gênero que aquelas jovens sofreram. A força do mais forte não pode mais subjugar os mais fracos! É contra isso que isso que eu e nosso partido lutamos !

Blogger: Quais as outras medidas adotadas pela UJS contra o Pedro Maia?

Moa Moraes: Em conversa com lideranças da UJS, fui informado que a mesma já deliberou como encaminhamento que lutará e não medirá esforços para, literalmente, banir pessoas como essa do ME, tomando inclusive este, como um fato politico marcante e histórico de agressão e desrespeito a diversidade politica, cultural e de gênero em Belém, expurgando pessoas como essas de nosso convívio; essa foi a declaração. 



quinta-feira, maio 14, 2015

Candidato a senador pelo PSOL é denunciado por agressão à mulheres


A apuração de uma urna do processo eleitoral para escolha da nova direção do DCE da UFPA, acabou com pancadaria e três estudantes universitárias acabaram agredidas por um dirigente do PSOL - Partido Socialismo e Liberdade. Uma delas levou um soco no rosto e outras duas que ficaram machucadas, por conta de empurrões que levaram do agressor. 

O caso foi registrado com ocorrência policial e todas já fizeram exame de corpo delito e o acusado pode ter a comissão de ética do partido, pelo qual saiu candidato a senador do Estado do Pará nas eleições de 2014.

Ao contrário do que muitos comentários que circulam nas redes sociais, o caso não se enquadram na lei Maria da Penha, haja vista, que não se trata de violência doméstica, tal como prevê a legislação brasileira.

Após o acontecido, o Levante Popular, organização estudantil que encabeça a chapa, da qual pertence a estudante vítima da agressão, emitiu uma nota de repúdio e denunciou que a prática violenta se equipara ao comportamento do partido durante todo o processo eleitoral e cobra que o PSOL se manifeste publicamente sobre o ocorrido e que as devidas providências sejam tomadas.

Até o fechamento desta postagem, nenhum dirigente do PSOL se manifestou sobre o ocorrido, nem mesmo de Edmilson Rodrigues, deputado federal do mesmo partido do agressor, que sempre se utiliza de suas redes sociais para repudiar casos de agressões a trabalhadores e violações contra setores populares da sociedade.

Fique com a nota publica no perfil do Facebook de Pedro Maia e voltamos logo em seguida.

Companheiras e companheiros, eu, Pedro Maia, sou militante social e político a mais de 20 anos. Ao longo a minha vida militante, nunca me envolvi em casos de agressão, machismo, opressão seja qualquer que seja para com mulheres. Acredito e sempre acreditei na luta das mulheres como primordial para a luta de transformação da sociedade.

Estive na noite de ontem na apuração da eleição ao diretório central dos estudantes da ufpa para apoiar os companheiros da juventude. Durante a apuração, o grau de tensionamento estrapolou os limites políticos acabando por fim chegando a agressão física. Houve um tumulto, ao qual intervi e acabei recebendo um soco de um companheiro homem de outra organização. Ao reagir a essa agressão, tentei revidar no mesmo companheiro homem, o que infelizmente, acabei por agredir uma companheira mulher, de forma não intencional.

O fato de não ter sido intencional, não retira minha responsabilidade com o ocorrido. E a partir disso faço minha auto critica e peço desculpas publicas a companheira. Fico a disposição para quaisquer esclarecimentos e apoio a companheira.

Quando os mecanismos políticos de disputa se esvaziam no ambiente de violência e agressão física, todos temos responsabilidade sobre ele. E por isso, não me eximo da culpa para com o caso.
Por isso, reitero minhas desculpas a companheira e ao conjunto das mulheres que lutam cotidianamente contra as ações machistas que ocorrem na sociedade.

Na opinião deste blog, o "Pedrinho" tal como todos o conhecem é notoriamente um militante de esquerda, presente nas lutas sociais encampadas na capital do Estado do Pará. Com uma eloquência ácida, fez escola com o Babá, deputado petista reconhecido por sua contundência nos debates políticos da década de 80 e 90. Hoje ambos estão no PSOL e Pedrinho concorreu ao cargo de senador do Estado do Pará e defende com veemência as bandeiras do anti-machismo entre outras. No entanto, sua presença naquela apuração da eleição do DCE, por mais que legal, não se justifica, já que ele não é estudante, professor e nem funcionário da UFPA, na qual ocorreu a eleição.

A possibilidade do PSOL puni-lo é quase nula, mas o caso já repercute negativamente nas redes sociais e debates internos de vários partidos, principalmente de esquerda. A moça que o blog prefere não revelar ainda o nome, é ligada a SPDDH-PA - Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos no Pará e está muito abalada com tudo que aconteceu na madrugada desta quinta-feira.

A apuração das urnas restantes da eleição do DCE/UFPA continua nesta noite e espera-se que o bom senso dessa vez seja vitorioso.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...