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quinta-feira, agosto 13, 2020

Rômulo Maiorana reformará e administrará o Mercado de São Brás por 30 anos

Mercado de São Brás será reformado e administrado por empresários que planejam dar uma nova roupagem ao local. Charge: Jonilson Souza.

Por Diógenes Brandão

O imponente Mercado de São Brás será administrado por 30 anos pela Roma Incorporadora, empresa do jornalista Rômulo Maiorana Jr, que foi afastado do comando das Organizações Rômulo Maiorana - controladora do Jornal O Liberal e da TV Liberal, entre outras empresas da família  - e montou a Roma News e a Roma Incorporadora e Administradora de Imóveis LTDA, entre outras empresas.

O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB) e os sócios da Roma Incorporadora, assinaram o contrato para revitalização do Complexo Mercado de São Brás, em Belém, na tarde desta quinta-feira, 13.

"Fico feliz de que na própria cidade tenha vindo uma empresa local participar da disputa. Parabenizo o Grupo Roma por aceitar o desafio e encarar a reforma do Mercado de São Brás", informou o prefeito no momento da assinatura.   

Para Zenaldo Coutinho, a cidade de Belém ganhará com a obra que será realizada o complexo, inclusive, os trabalhadores. "A aprovação do projeto envolve metas, objetivos, requisitos, que precisam ser cumpridos pelo investidor", explicou o prefeito de Belém para a Roma News.

A administração do Mercado pela Roma se dará por meio de Concessão de Direito de Uso do Bem Público, mediante a condição de que a empresa realize obras de reforma, restauro e requalificação do Complexo Municipal do Mercado de São Brás, com o objetivo de transformar o espaço em um novo polo turístico e econômico para a cidade, acolhendo e integrando todos os permissionários, que são os vendedores ambulantes que ocupam o espaço, com barracas e reclamam do abandono deixado pelas gestões que se revezam na prefeitura, sem o devido tratamento ao prédio, que se destaca pela grandeza, beleza, importância histórica e posicionamento estratégico na capital paraense.

A permissionária Izaura Campos, trabalha há mais de 30 anos no mercado e acompanhou toda a reunião. “O meu box já vem de gerações, foi passado do meu pai para mim e estou muito feliz com o desfecho dessa reunião. Quero que seja cumprida a promessa de que a empresa irá manter todo os permissionários do mercado. Creio que a reforma vai dar uma cara nova pra Belém, vai melhorar muito o movimento do mercado e irá receber mais turistas”, no portal Rede Pará.

A Roma foi a única interessada no edital e foi recepcionada, qualificada e habilitada pelos membros da CPL - Comissão Permanente de Licitações - da prefeitura e pela Comissão Técnica de Avaliação, após análise da documentação e da proposta, para ter a concessão do Mercado por 30 anos.

A concessão foi repassada pelo prefeito Zenaldo Coutinho e pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento de Belém (Codem) Danilo Soares, aos empresários Rômulo Maiorana, que preside o Grupo Roma e Giovanni Maiorana, seu filho, que em 2018 atropelou e matou duas pessoas, depois de sair de uma festa privada e perder o controle do carro de luxo que dirigia em alta velocidade. Testemunhas que viram o crime, relataram que ele estava embriagado e não prestou ajuda às vítimas. Leia em A embriaguez, as mortes no trânsito e o pacto de silêncio das elites no Pará.

O investimento na revitalização do complexo será de R$ 46 milhões, com a previsão de que o mercado integre áreas de culinária, frutas, sorveteria, padaria, além de inclusão dos artesãos e outros trabalhadores que já atuam no local. O projeto prevê obras de reforma, restauro e requalificação do local, mantendo todos os permissionários, que atuam no complexo, atualmente. A previsão é que a obra comece em outubro deste ano e seja concluída em 18 meses.  

A participação dos permissionários da feira, assim como os direitos e deveres entre as partes e o processo licitatório por meio de reuniões, estão documentadas em ata no site da prefeitura, que pode ser acessada neste link.

quarta-feira, janeiro 15, 2020

Grupo Liberal está prestes a deixar cargos do governo Helder


Por Diógenes Brandão

Quem não lembra do tempo em que as duas famílias que controlam os maiores veículos de imprensa no Pará disputavam a narrativa dos fatos políticos no estado com unhas e dentes?

Naquele tempo, que nem faz tanto tempo assim, a população acabava descobrindo os podres da política paraense, pelas famílias Barbalho e Maiorana, que através de seus jornais, emissoras de rádio e tv, além dos portais de notícias, denunciavam os seus podres e de seus aliados. 

No entanto, após ser derrotada por Simão Jatene, nas eleições de 2014, a família Barbalho destacou Helder para o ministério de Dilma, depois para o governo tampão de Michel Temer, onde o herdeiro de Jader Barbalho conseguiu negociar volumosos recursos financeiros para as empresas de comunicação das famílias Maiorana e Barbalho, sendo as suas (RBA e Diário) as mais beneficiadas com verbas publicitárias federais, na mídia paraense.

Para obter tais recursos, o manda-chuva do grupo OLiberal precisou ser afastado do comando das ORMs e assim foi feito. Seus irmãos criaram o clima e despacharam Rômulo Maiorana Jr do comando das empresas. Ele saiu com parte do patrimônio e montou o portal Roma News.

A partir disso, a família Barbalho passou a contar com a ajuda e o silêncio da família Maiorana, que passou de adversária, a suporte dos interesses do candidato e depois governador Helder Barbalho

Páginas inteiras com peças publicitárias e matérias jornalísticas favoráveis aos Barbalho, eram diariamente veiculadas nos veículos do grupo Liberal. No entanto, a parcela da verba destinada para para o grupo Liberal, que tem mais audiência e força no mercado publicitário, começou a incomodar.

Mesmo tendo recebido a Organização Pará 2000 - Organização Social responsável pela administração do Hangar, Estação das Docas, Mangal das Garças, Arena multiuso Guilherme Paraense - Mangueirinho, Carajás - Centro de Convenções e o Parque Estadual do Utinga - PEU - como sua parte no governo Helder Barbalho, a família Maiorana não se sentiu contemplada com a divisão dos 40 milhões que o governo gastou com propaganda em 2019, sendo que a maior parte desses recursos foram para as empresas do governador e seus parentes.

Diante disso e sem perspectivas de mudanças nessa distribuição do bolo milionário, que passou de 30 para 40 milhões em 2019, as ORMs ameaçam entregar os cargos que possuem no governo Helder e voltar ao bom e velho jornalismo. 

Ou seja, deixar de passar a mão na cabeça do governo do estado, como vinham fazendo e passar a mostrar as mazelas, irregularidades e demais envolvimento de membros do governo com o crime organizado e o desvio de recursos públicos, como ao que o vice-governador é acusado e o governador Helder Barbalho é citado e já foi intimado a responder no âmbito das investigações da Polícia Federal.

A seguir, cenas dos próximos capítulos..

terça-feira, agosto 27, 2019

A cumplicidade da violência contra a mulher no Pará




Por Diógenes Brandão 

Justamente no mês em que a Lei Maria da Penha completa 13 anos, um fato grotesco, nos coloca de frente de um momento crucial, que desafia nossa intelectualidade e a capacidade crítica de reagirmos ou aceitarmos a imposição da vontade birrenta de uma classe política e empresarial, que nos mostra o quanto o Pará continua provinciano e atrasado, governado e dominado por uma elite mesquinha, covarde e anti-ética.

Uma caso policial ocorrido este final de semana em Belém, continua sem registro algum na grande imprensa paraense. Nem uma única linha, nenhuma matéria nos telejornais e rádios dos barões da mídia. Mas não é só a imprensa que se acovarda.

Nenhuma entidade de defesa dos Direitos Humanos, nenhum partido político, nenhum movimento social, grupo feminista, de defesa dos direitos da mulheres, nenhuma liderança, artista ou coisa que valha, enfim, quase ninguém se importou de verem fotos e áudios com relatos de um agressão violenta e covarde sofrida por uma avó, de 63 anos de idade, que ao visitar a casa da mãe foi espancada após uma discussão com um irmão.  

Cheia de hematomas e dores pelo corpo, ela buscou a polícia especializada para fazer o devido registro do boletim de ocorrência, mas a própria plantonista na delegacia de mulheres desaconselhou-a de prestar queixa e o Boletim de Ocorrência.

Humilhada, ela procurou ajuda onde a lei e o Estado dizem que é o refúgio e o local onde toda e qualquer mulher deve procurar, quando seus direitos são violados. Ela foi e a lei não se cumpriu. Por que não? 

Porque o agressor é um macho, branco, rico e que tem amigos e parceiros no judiciário, na alta sociedade empresarial, na Assembleia Legislativa, na Câmara Municipal, na prefeitura, no governo do Estado e é temido por ter um império de comunicação ao seu controle. 

É esse playboy que herdou um império construído com dinheiro oriundo de produtos contrabandeados e que virou uma quitanda, a vender notícias positivas ou negativas, ao sabor e escolha do cliente. 

Os clientes? 

Empresas renomadas, os principais supermercados, redes de farmácias, prefeituras, governo, etc.

Por isso, a agressão contra sua própria irmã, uma senhora de 63 anos, em frente de sua mãe, uma idosa de 83 anos, não comove aqueles que discursam sobre um mundo mais justo, uma sociedade fraterna e que todos os domingos frequentam as missas ou os cultos em suas igrejas e voltam para suas casas se dizendo pessoas de bem.

A ira contra sua irmã, por ser de uma família, que tem muito dinheiro e poder, ao mesmo tempo não tem paz e nenhum pigo de harmonia. 

Vivem em pé de guerra, com filhos que se embriagam em condomínios fechados e depois saem às ruas da cidade, com seus carros luxuosos em alta velocidade, matando pessoas nas paradas imundas, onde esperam as sucatas colocadas para fazer o transporte público coletivo. 

A dificuldade de qualquer pessoa com o mínimo de consciência crítica está em definir o que é mais absurdo: a violência da agressão física, a violência da censura imposta aos jornalistas e profissionais que atuam nas empresas de comunicação do Pará ou o silêncio de toda uma sociedade que se posiciona estrategicamente submissa, que aceita que machistas, sexistas e misóginos continuem a desfilar impunes pelas colunas sociais, pelos clubes da high society e pelas redes sociais, sem nenhum incômodo, pois tem a convicção de que estão acima das leis e dos direitos alheios. 

Para eles, tudo está à venda, todos são descartáveis e o Pará não passa de seu playground, onde eles descem para brincar, ofender, humilhar e depois sobem para as suas coberturas e de lá cospem na cabeça dos que estão abaixo.

Barões da mídia no Pará se unem para abafar espancamento de Rosana Maiorana

Helder Barbalho e Ronaldo Maiorana compraram a imprensa, diz Rosana Maiorana, vítima de espancamento pelo próprio irmão. 

Por Diógenes Brandão

Uma notícia veiculada neste domingo, 25, pelo portal Pará Web News, trouxe informações sobre mais um grave caso de violência e ameaça de morte contra uma mulher, mas apesar da gravidade, caso não ganhou repercussão nos demais veículos de comunicação do estado do Pará e muito menos do restante do país.

Em busca de entender melhor o que aconteceu, após um dia inteiro de silêncio da mídia local, o blog AS FALAS DA PÓLIS saiu em campo e acabou conversando com a própria vítima, Rosana Maiorana, uma senhora de 63 anos, recém operada de um câncer de mama e que possui entre outras doenças, diabetes e osteoporose.  

Abalada pela surra que levou e indignada por tudo que passou depois, ainda na noite desta segunda-feira, 26, a vítima relatou detalhes cabulosos e extremamente graves, tanto sobre a agressão, quanto da trama posteriormente articulada pelo irmão, com diversos atores 
da elite paraense, que acabaram tornando-se cúmplices do crime cometido e de uma sinistra operação para abafá-lo.

Entre os  fatos surpreendentes, os quais ainda não haviam vindo à tona, o espancamento sofrido por Rosana Maiorana teve de tudo um pouco: chutes, socos, empurrões, ameaças de morte, negligência policial, ocultação de provas, acordo entre políticos poderosos e donos de veículos de imprensa, entre outras atividades no mínimo estranhas, para não apresentar juízo de valor.

Como já foi dito, mas cabe reafirmar, mesmo noticiado por um portal de notícias recém-lançado, o caso foi omitido e evitado pelos demais veículos de imprensa e só não acabou em uma tragédia fatal, porque um amigo do agressor, Ronaldo Maiorana, estava presente no momento do crime e se meteu na frente da vítima, quando ela recebia vários golpes e por isso acabou recebendo muitos socos e chutes, daquele que totalmente transtornado, batia na irmã e dizia que iria matá-la. 







Como se já não fosse trágico, tudo isso aconteceu na casa e na frente da matriarca da família, Lucidéa Batista Maiorana, que viúva e no auge dos seus 83 anos, teve que assistir a cena brutal, ao lado da esposa do agressor, uma neta da vítima e empregados da família.



Em um áudio gravado pela própria vítima da agressão, ela relata que se o irmão fosse pobre, ele já estaria preso.



A vítima deu entrada em um pedido de medida protetiva, na manhã desta segunda-feira, 26, e logo depois que voltou à delegacia da Mulher, onde no domingo, o dia da agressão, não conseguiu prestar queixa, pois a delegada de plantão (Pasmem!) recomendou que ela fosse pra casa e aguardasse uma ligação.

Aterrorizada com a violência sofrida e pela falta de atendimento policial, ela não teve outra opção e acabou seguindo a "orientação" da delegada. 

Ao retornar à delegacia especializada no atendimento à mulher, ela finalmente conseguiu fazer o Boletim de Ocorrência, mas o setor onde deveria ser feito o exame de corpo de delito - na própria delegacia - estava fechado (Pasmem!, outra vez). 




Assim, ela procurou o Instituto Médico Legal (IML), do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, onde conseguiu  realizar o exame. Lá, uma equipe de jornalismo da TV Record Belém havia marcado para realizar uma entrevista pré-agendada e quase não consegue, pois funcionários do órgão disseram aos jornalistas que ela não estava lá. 





Quando a equipe ligou para a vítima, a mesma saiu do IML e concedeu a entrevista, mas curiosamente a matéria não foi veiculada em nenhum telejornal da emissora, controlada pela Igreja Universal, que no Pará elegeu dois deputados, um federal, Vavá Martins e o deputado estadual Fábio Freitas, ambos dirigentes do PRB, partido que faz parte da base de apoio do governador Helder Barbalho.




Segundo a vítima das agressões, a imprensa paraense não noticiou o que o irmão fez com ela, por ele ser o presidente do maior veículo de comunicação do estado e estar alinhado com o governador, que por sua vez é sócio e herdeiro da segunda maior empresa de comunicação do Pará, a RBA - Rede Brasil Amazônia de Comunicação, a qual assim como as ORM - Organizações Rômulo Maiorana, possui outro conglomerado de mídia
: o jornal Diário do Pará, a TV RBA (Afiliada Band) e diversas rádios espalhas pelos municípios do estado, além do portal Diário Online, o qual o governador é sócio do irmão, o empresário Jader Filho, administrador de todas as empresas da família Barbalho.

Leia também: Sob nova administração, ORM divulga obra do governo federal e exalta Helder Barbalho

As duas famílias, Maiorana e Barbalho, travaram uma guerra política e empresarial durante décadas, mas depois do afastamento de Rômulo Maiorana Jr. do controle das empresas da família, o então ministro da Integração Nacional, no governo Dilma Rousseff, Helder Barbalho, passou a direcionar verbas publicitárias federais para as empresas do grupo Maiorana, o que também foi feito após ser eleito em 2018 e tomar posse como governador do Pará, em Janeiro deste ano. 


Em 2018, o filho de Rômulo Maiorana atropelou e matou duas pessoas, depois de sair de uma festa privada e perder o controle do carro de luxo que dirigir, em alta velocidade. Testemunhas que viram o crime, relataram que ele estava embriagado e não prestou ajuda às vítimas. 
Leia em: A embriaguês, as mortes no trânsito e o pacto de silêncio das elites no Pará

ORM: UM IMPÉRIO FAMILIAR CHEIO DE CONFLITOS PELA HERANÇA


Ronaldo Maiorana assumiu a presidência das ORM e passou a controlar a Tv Liberal, afiliada Rede Globo no Pará, os jornais OLiberal e Amazônia Jornal, o portal ORM notícias, além da Rádio Liberal e demais repetidoras nos quatro cantos do estado. 

Segundo Rosana Maiorana, desde Outubro de 2017, quando se uniu às irmãs Rosângela (Vice-presidente), Ângela, Roberta e Rosimere, para juntos afastarem Rômulo Maiorana Jrda presidência das empresada família, Ronaldo, o irmão mais novo tornou-se presidente das empresas e não soube lidar com o poder, achando que está acima de tudo e de todos. 

De lá para cá, outras brigas e confusões entre os herdeiros já ocorreram, tornando a vida da família, em uma verdadeira guerra.

Leia também: Família Maiorana: Um caso de polícia


Após ser afastado, Rômulo Maiorana Jr. ficou com parte do espólio da família, ou seja, a antiga ORM Cabo (hoje Roma Cabo), a Lib Music (hoje a FM O Dia 90.5) e montou o Portal Roma News, nome da incorporadora que o mesmo também criou, além de um hotel construído na Avenida Brás de Aguiar, considerado um dos mais luxuosos de Belém.

Rosana Maiorana é a única filha que não faz parte da diretoria das empresas deixadas pelo pai, que fundou a organização que até hoje leva o seu nome. Ela nos revelou que há 10 anos vendeu sua parte na herança e passou a morar no estado do Rio de Janeiro. Em visita ao Pará, foi visitar a mãe e encontrou o irmão na casa dela. 




Uma discussão por causa de um veículo, resultou nas agressões por parte do irmão, que procurou o site Pará Web News e enviou uma nota com a sua versão dos fatos. 


Veja a nota: 


O empresário Ronaldo Maiorana classifica como oportunista e chantagista a atitude da irmã, Rosana Maiorana. Oportunista por premeditar e provocar um debate familiar seguido de agressões verbais e físicas contra Ronaldo.  


É chantagista por produzir falsas declarações à autoridade policial com o intuito de ter atendidas exigências financeiras injustificáveis. A família não pretende ceder e Ronaldo vai à Justiça para restabelecer a verdade.


REINCIDENTE 

Ronaldo Maiorana não é réu primário. Mesmo tendo se formado em Direito, ele agrediu o jornalista Lúcio Flávio Pinto, por uma publicação deste que acusava o grupo de comunicação da família Maiorana de ser uma quitanda, em alusão à opinião do jornal "OLiberal" ser facilmente comprada com dinheiro de empresas e políticos influentes e capitalizados. Leia mais em Lúcio Flávio Pinto: O fim da Amazônia.

E A LEI VIROU POTOCA?

Neste mês de agosto, a Lei Maria da Penha completa 13 anos, mas embora tenha trazido muitos avanços, a violência contra a mulher em detrimento do gênero cresceu em todo o país. 

Nestes últimos três anos, 12 mil mulheres morreram vítimas de feminicídio e quase 900 mil pediram medida protetiva em todo o Brasil. Antes da lei, o tema era tratado como "crime de menor potencial ofensivo", sob a lei 9.099 de 1995, segundo a qual, por exemplo, a própria mulher deveria se encarregar de levar ao seu agressor a intimação para que ele comparecesse à delegacia, e as penas acabavam reduzidas ao pagamento de cestas básicas.

O Monitor da Violência do portal G1 revelou que até março deste ano, o Pará era o 7º estado com mais mulheres vítimas de homicídios e o 8º em número de feminicídio, sendo registradas 19 mil ocorrências, um aumento de 14% em relação a 2017. Destes 19 mil, 14 mil relatos de agressão foram registrados apenas na região metropolitana de Belém. 

Mesmo contando com 17 delegacias especializadas, no Pará as vítimas ainda relatam a falta de acolhimento no momento das denúncias, o que colabora com os sub registros desse tipo de agressão.

domingo, maio 13, 2018

OLiberal flerta com Helder Barbalho e Rominho diz que não tem compromisso com grupo político


Por Diógenes Brandão

Mais uma vez, o jornal OLiberal surpreende a população paraense e traz em sua principal coluna - O Repórter 70 - uma declaração explícita de que está sincronizado com a campanha do ex-inimigo da família Maiorana, o pré-candidato ao governo do Estado, Helder Barbalho

O que explica tamanha mudança de comportamento?

Ainda enquanto ministro da Integração Nacional, Helder fez com que o jornal OLiberal e a TV Liberal recebessem parte considerável da verba publicitária do Ministério que comandava e deixou seu sucessor, o atual ministro Antônio de Pádua de Deus Andrade.

Enquanto ministro, Helder não economizou recursos públicos do governo federal para fazer com que suas ações no governo Temer ecoassem em diversas outros veículos de comunicação, como emissoras de rádio e TV, jornais, revistas, portais e redes sociais, o que  amplificou o alcance e deu uma enorme visibilidade aos seus feitos, mas conforme nos mostram as pesquisas eleitorais realizadas até então, não reduziu sua alta rejeição perante o eleitorado paraense.

Mesmo já contando com o império de comunicação de sua família, a Rede Brasil Amazônia de Comunicação - RBA, que além do jornal Diário do Pará, tem a TV RBA e diversas emissoras de rádios, que juntas cobrem os quatro cantos do Estado do Pará e formam um dos mais poderosos grupos de comunicação controlados por famílias políticas, o que é proibido pelos artigos 22o ao 223 da Constituição Brasileira, mas que no Brasil é lei morta, diante da falta de regulamentação, já que senadores e deputados controlam veículos de imprensa para ditar o que é notícia e formar a opinião de milhões de pessoas.

São oligarquias como essas, que acumulando o controle midiático, mantêm o país no obscurantismo do oligopólio da imprensa, que emburrece a sociedade e concentra riquezas e poder nas mãos de poucos. 

O blog reitera que a família Barbalho (Pará), Sarney (Maranhão), Collor (Alagoas) e Magalhães (Bahia), tem todo o direito de participar do processo eleitoral e disputar o poder através das vias da nossa democracia, mas como fazer com que essa concentração de poder seja diluída, se no Pará, setores da esquerda - que em tese defende a democratização da mídia - aliam-se a estas famílias de barões da imprensa?

Precisamos de normas de funcionamento para essas empresas, que a cada ano que passa, tornam-se mais poderosas, formam opiniões e difundem interesses políticos e econômicos e não estão nenhum pouco preocupadas com a difícil vida da maioria do povo brasileiro. 

Em todos os países há alguma regulamentação para os meios eletrônicos. Aqui, os políticos e empresários do setor defendem suas regalias cinicamente, mentindo ao dizer que a regulamentação é um tentativa de censura. 

É a liberdade de empresa, usando o discurso da liberdade de imprensa e nem o PT, que sempre teorizou sobre a democratização dos meios de comunicação, mesmo estando 13 anos no comando da presidência da república, teve a coragem de enfrentar esse poder paralelo no país e sucumbiu por causa dele.


ORMS E ROMA NEWS


Há 08 meses sob nova administração, o jornal OLiberal hoje é dirigido por Ronaldo Maiorana e suas irmãs Rosângela Maiorana e Rose Maiorana, desde o dia 30 de setembro do ano passado, quando em uma reunião dos sócios-herdeiros, a presença de Romulo Maiorana Jr, resolveram tirá-lo da presidência da Delta Publicidade, empresa que edita os jornais O LIBERAL e Amazônia e administra a TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Pará. 

Segundo ele mesmo, quando seu pai morreu eram 04, hoje são mais de 20 empresas das Organizações Romulo Maiorana - ORM e na partilha dos bens, Romulo Maiorana Jr saiu do controle do jornal OLiberal e da TV Liberal, mas assegurou o controle  de algumas empresas da família e criou o Grupo Roma, que conta com mais de 300 funcionários, divididos nPortal Roma News, TV Roma News (Canal 523 - HD), Roma FM 90.5, com programação interligada com as Rádios de Castanhal, Itaituba e Marabá (todas com o nome de ROMA FM), que cobrem todo o Estado, assim como a Roma Construtora, Roma Incorporadora, Roma Cabo (Internet, TV e Telefonia), Roma Hotéis, Roma Park e a Roma Empreendimentos & Eventos.

Déa Maiorana, viúva e matriarca da família decidiu manter-se neutra na briga dos filhos e do espólio do ex-marido e fundador do grupo Liberal, Romulo Maiorana, falecido há 32 anos atrás.

Romulo sempre apresentou seu nome para disputas eleitorais, mas o retira sempre na véspera, quando percebe suas limitações ou tem seus interesses alcançados. Esse ano, isso se repete, mas com um aviso postado hoje no canal do Youtube, ele apresentou uma entrevista feita pela sua equipe de jornalistas do portal Roma News, onde falou um pouco da sua vida, sua rivalidade com os Barbalhos, fez críticas ao governador Simão Jatene e disse não ter compromissos com nenhum grupo político, o que não se pode dizer o mesmo dos 32 anos em que esteve a frente das ORMs, que agora parecem estar flertando com os concorrentes e adversários históricos de sua família, os Barbalhos.

Assista o canal do "Cidadão Kane Paraense", onde este blogueiro foi o primeiro dos 04 seguidores inscritos:


sexta-feira, março 16, 2018

Sob nova administração, ORM divulga obra do governo federal e exalta Helder Barbalho

Por Dornélio Silva

A eleição no Pará, ao longo de sua história, além de ser uma disputa política de grupos oligárquicos sempre foi, também, em grande escala, uma disputa entre dois grupos de comunicação: ORM (Organizações Rômulo Maiorana) e RBA (Rede Brasil Amazônia). Exemplo disso, vimos acontecer com as eleições de 2014, uma das campanhas estaduais mais acirradas e disputadas dos últimos pleitos da história do Pará. 

Foi a primeira em que um político conseguiu um terceiro mandato no Pará, neste caso o governador Simão Jatene. Também foi a primeira vez que ele participou de uma campanha como candidato a reeleição. 

Vejamos: A primeira, quando ganhou, foi indicado e apoiado por Almir Gabriel (governador a época), depois de quatro anos quando defenderia seu mandato numa reeleição, não foi candidato, deu lugar a Almir Gabriel que foi derrotado por Ana Júlia; em 2010, Ana Júlia não consegue se reeleger e é derrotada por Jatene. 

Em 2014, Jatene foi candidato à reeleição, defendendo seu mandato. Ressalte-se que foi uma campanha atípica dentro de um Pará dividido (a primeira após o plebiscito que pretendeu dividir o Pará em três unidades federativas); além disso foi o confronto de dois grupos (econômico e de comunicação) que se debateram nesse processo. Os interesses eram grandiosos. Daí o acirramento intenso e o nível muito rasteiro da campanha. 

Helder com o aparato da RBA venceu o primeiro turno com uma diferença de apenas  137390 votos, ou seja, 1.4% dos votos válidos e no segundo turno Jatene virou o jogo e saiu vitorioso, mantendo o apoio das Organizações Rômulo Maiorana.  

Em 2018, o cenário de atrito tem mudado de forma radical. 

A RBA continua reforçando e difundindo massivamente, através de todos os seus veículos de comunicação, o nome de Helder Barbalho, herdeiro do império de comunicação da sua família. A novidade é a postura das ORMs, que agora sob nova direção, vem surpreendendo a todos com matérias que positivam a imagem do ex-algoz. 

Exemplo disso foi a matéria veiculada tanto no jornal OLiberal, quanto nos portais G1 Pará e ORM News, assim como na TV Liberal, anunciando o lançamento das obras do projeto 'Belém Porto Futuro', onde aparecem o ministro Helder Barbalho, o senador Jader Barbalho e a deputada federal Elcione Barbalho, assim como a bancada federal e estadual do (P)MDB paraense.

Helder, claro, difundiu a matéria em sua fanpage, a qual você também pode ver clicando na imagem abaixo:



O próprio portal G1 Pará chegou a divulgar que a obra estava sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar denúncias sobre o projeto de revitalização do porto de Belém, pois a área é tombada pelo patrimônio histórico, mas assim como o projeto de reforma do ver-o-peso, o projeto  “Belém Porto Futuro” não havia sido submetido para aprovação pelo Iphan.

Para quem não conhece a histórica disputa da família Maiorana, com o partido e a família Barbalho, talvez não veja nada de mais na matéria e nem na mudança na forma em que a notícia foi divulgada, mas para quem sabe como estes dois rivais se tratavam, a cena é emblemática e revela uma ruptura de paradigmas até então inacreditável no metiê político, midiático e empresarial do Pará.

Acontece que a recente saída de Rômulo Maiorana Jr. do controle das ORMs causou uma mudança não só de comportamento empresarial, mas sobretudo de postura política. O aceno dos novos controladores da empresa - o irmão Ronaldo Maiorana e suas duas irmãs foi mais do que positivo para a campanha de Helder ao governo. "Foi de cumplicidade", avaliou um amigo com quem conversei logo após assistirmos o Jornal Liberal.

Para o atento observador, a matéria fez o que podemos chamar de merchandising para as ações do governo federal, que no Pará são capturadas pela pré-campanha do ministro da Integração Nacional, acusado de usar aviões da FAB para curtir os fins de semana e para dar carona a parentes e lobistas, conforme noticiado pela imprensa nacional.

sexta-feira, outubro 27, 2017

Família Maiorana: Um caso de polícia



Por Diógenes Brandão 

Após afastarem o irmão, Romulo Maiorana Jr, do comando da Delta Publicidade, controladora das empresas da família, Roberta Maiorana, Rose Maiorana e Ronaldo Maiorana travam agora uma disputa por poder e dinheiro, que passou da justiça para as delegacias de polícia.

Uma fonte do blog recebeu dois boletins de ocorrência policial, onde o nome de Ronaldo Maiorana e aparece como denunciado por ameaça de morte e se apropriar de uma pasta de documentos, retirada a força das mãos de José Luiz Sá Pereira, ex-diretor de operações da Delta Publicidade, que edita os jornais O LIBERAL e Amazônia e administra a TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Pará.

A suposta vítima, José Luiz Sá Pereira é considerado o homem de confiança de Romulo Maiorana Jr., que como jaá foi dito, foi afastado do comando das empresas da família. A decisão sobre o afastamento de Rominho foi tomada em Assembleia Geral da Delta no dia 30 de setembro deste ano, há menos de um mês atrás. Segundo informações divulgadas, a assembleia foi realizada sem a presença dele, que se recusou a comparecer.



Entre os principais motivos da confusão entre os membros da família Maiorana, destaca-se o afastamento de Romulo Maiorana Jr. do comando dos negócios da família. Com isso, abriu-se uma grande crise familiar, empresarial, jurídica e agora policial. Segundo informações divulgadas na imprensa paraense, "Rominho" transformou a administração de O LIBERAL e da TV Liberal numa caixa preta, a qual os irmãos/sócios não tinham acesso a quase nenhuma informação. 

terça-feira, outubro 10, 2017

Liberal perderá a Globo?

Beirando a falência e cheia de conflitos familiares, os herdeiros disputam controle acionário das ORMs e crise pode acabar em venda das empresas para outro grupo de comunicação.

Por Lúcio Flávio Pinto

O futuro do grupo Liberal dependerá da renovação da afiliação à Rede Globo. O contrato da TV Liberal com a Globo terminará no dia 30 de novembro. Em outras ocasiões, a renovação foi automática. Será assim de novo?  

Há dúvidas. A Globo pode se satisfazer com o afastamento de Romulo Maiorana Júnior, que era o desejo dos irmãos Marinho. Eles não gostavam pessoalmente de “Rominho”, que consideravam arrogante, nem da sua gestão na TV e em todo grupo de comunicação, classificada de incompetente. Por isso, depois de terem assumido a redação da emissora, praticamente a submeteram a uma intervenção branca, controlando também as suas finanças.  

A Globo pode ter influído sobre os cinco irmãos para destituir Romulo Jr. da presidência executiva das duas empresas: a Delta Publicidade, que edita os jornais, e a TV Liberal, que era limitada e agora se transformou em sociedade anônima, totalmente desvinculada do jornal e submetida a uma auditagem completa nas suas contas.  

Mas pode ser que a Globo tenha ajudado nessa modificação, oficializada na assembleia geral extraordinária do dia 30, para saneá-la e vendê-la a um grupo de maior confiança e competência. Haveria dois interessados: um de Minas Gerais (que deverá ficar com o grupo de comunicação da família Sarney no Maranhão, também afiliado da Globo) e outro do Amazonas, de Phelipe Daou, da Rede Amazônica de Televisão.  

De todas as Organizações Romulo Maiorana, a única que dá lucros é a televisão. Sua receita cobre os prejuízos dos demais, especialmente do jornal, que caminhava para a falência sob o controle absoluto de Romulo Maiorana Jr. Se perder a concessão da Globo ou se vir obrigada a vendê-la, a família Maiorana talvez se veja obrigada a também passar em frente os dois jornais, O Liberal e Amazônia. E talvez todos os seus negócios.

domingo, julho 05, 2015

Alô, malandragem: Já devolveram o bagulho?



Alguém saberia nos informar se a família Maiorana já devolveu as antenas da FUNTELPA, aquelas que haviam sido "emprestadas" via convênio com a TV Liberal, ainda no primeiro governo de Simão Jatene (2003/2006)?

O convênio malandro foi assinado e prorrogados pelo ex-presidente da fundação, Ney Messias, que também era funcionário da TV Liberal, a empresa beneficiada pelo seu ato, roubou quase um bilhão de reais dos cofres públicos do Estado e que até hoje não foram ressarcidos.



E ainda tem gente que não entende a relação amigável entre os governos do PSDB e os veículos de comunicação das afiliadas Globo, aqui no Pará representada por uma família que controla as chamadas ORM - Organizações Rômulo Maiorana, que nada mais que conhecidos contrabandistas, que se tornaram empresários da comunicação paraense e até hoje desviam dinheiro e causam prejuízo aos cofres públicos e publicam matérias cobrando ética na política. Ora, ora..

Se cada pessoa compartilhar esta singela postagem de um mero blogueiro ansioso por respostas, talvez ela chegue aos olhos dos meliantes e pode ser que eles nos respondam onde está esse dinheiro todo, pois os postos de saúde, escolas e as delegacias paraenses estão precisando. Disso, alguém tem dúvida?

Quem quiser lembrar do caso, segue o link http://goo.gl/bBXyVS

terça-feira, maio 26, 2015

Violência urbana em Belém: O papel da PM, da mídia e do governo

Entrevistadora e entrevistados protegem o governador Simão Jatene e quase que este passa desapercebido na entrevista.

Ao noticiar mais um final de semana sangrento, com números de guerra, onde apenas no sábado (23), treze (13) pessoas foram assassinadas em Belém, a TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Estado do Pará, convidou o Tenente Coronel da PM, Dílson Júnior, responsável pelo policiamento da capital paraense para uma entrevista no Jornal Liberal 1ª edição desta segunda-feira (25).

A apresentadora Priscilla Castro iniciou a entrevista dizendo de que há um sentimento de todos os paraenses de que não há policiamento ostensivo e que não se vê policias nas ruas, seja no centro ou na periferia da cidade. Pouco se vê viaturas, pouco se vê policiais", afirmou a jornalista.


Logo em seguida, pediu que os telespectadores fizessem perguntas ao representante da polícia e a jornalista começa lendo a pergunta: "Onde vamos parar? Jovens e crianças inocentes morrendo, o governo..(pausa na pergunta e gaguejando, Priscilla Castro diz: "Perdão" e segue com a pergunta) fazer concurso não vai resolver a segurança pública. Tem que realmente mudar essa legislação" e passou para outra pergunta.

Perceberam a palavra "governo" sendo retirada do contexto da pergunta enviada para a emissora por um cidadão, que deve ter cobrado a responsabilização do governador Simão Jatene, que por ser aliado político e comercial dos patrões da jornalista e esta orientada a blindar e evitar qualquer desgaste ao amigo governante, deu um jeito de "editar" a pergunta do cidadão, ao vivo, e tirou o seu complemento. Mas o vacilo da produção não evitou o lapso e o blog captou.


Outro telespectador identificado com Gilmar dos Santos, disse que muitos dos policiais que poderiam estar nas ruas, estão dentro de órgãos públicos - fazendo a segurança do governador, desembargadores juízes, deputados estaduais, secretários de Estado e seus familiares?

Adivinhem o que o tenente coronel respondeu?

- "Nós temos a regulamentação de poderes, por exemplo, poder legislativo, poder judiciário tem um número definido de policiais que estão à disposição para fazer a segurança desses órgãos, desse poderes. Então realmente é uma questão legal, é totalmente viável essa utilização do policial".

Vocês entenderam? O policial revela que é verdade. Há uma número definido de PMs determinados para atuar na segurança dos "bacanas", enquanto a população que espere o tal concurso público há anos prometido pelo governador Simão Jatene (PSDB), que, segundo o coronel, abrirá 4.000 novas vagas na SEGUP, ainda esse ano. 


Muito ou pouco?

Ainda segundo o policial, hoje o efetivo da segurança tem 16.000 servidores em todo o Pará, sendo 8.500 no interior e 7.500 na Região Metropolitana, o que rendeu em 2014, a apreensão de 395 armas de fogo e mais 700 simulacros e cerca de 13 pessoas são presas diariamente no todo o território estadual, segundo o Tenente Coronel, Dílson Júnior

Profissionalismo ou jogo de cena?

Entendo que tanto a jornalista, quanto o policial, são trabalhadores, profissionais orientados a defender e cumprir ordens de seus superiores mas que ambos poderiam se esforçar mais em elaborar perguntas e dar respostas mais plausíveis e menos repetitivas, tais como as que sempre são trazidas aos telespectadores e pagadores dos impostos que pagam estes profissionais do Estado e da Imprensa , seja direta ou indiretamente* e que por isso, são seus verdadeiros patrões. 

Mas esse é o nosso governo estadual e essa é a nossa imprensa ou parte dela.

Por isso, aguarda a 2ª parte desta matéria.

*A imprensa brasileira lucra mais com a verba publicitária de governos, do que com anúncios empresariais. Por isso, os profissionais de Imprensa por mais que não sejam funcionário públicos, não deixam de receber seus salários oriundos de dinheiro público.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...