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sexta-feira, janeiro 05, 2018

Disputa por sindicato acaba na polícia: Militantes do PCdoB e do PSTU brigaram no meio da rua



Por Diógenes Brandão

Uma disputa eleitoral resultou em confronto entre sindicalistas, durante as eleições para escolha da nova direção do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém. O processo eleitoral acabou com os envolvidos sendo encaminhados para a Seccional Urbana de São Brás, onde ainda algumas pessoas são mantidas presas e prestam esclarecimentos à polícia. Duas pessoas teriam sido feridas durante o confronto.

Segundo publicado no perfil de José Emilio Almeida, presidente ASCONPA - Associação dos Concursados do Pará, no Facebook - a confusão começou em frente à sede do sindicato. 

Veja o que ele disse:


A OUTRA VERSÃO


O blog entrou em contato com o presidente da CTB-PA, Cleber Rezende, e este que ainda se encontra na Seccional Urbana de São Brás, apresentou com exclusividade ao blog AS FALAS DA PÓLIS, a sua versão dos fatos, dizendo que foram os militantes e sindicalistas ligados à chapa 1 (CSP-CONLUTAS), que partiram para a agressão contra a chapa 2 (CTB-PCdoB), logo depois que perceberam que poderiam perder as eleições. 

Indagado se ele reconhece o homem que aparece no vídeo com uma camisa preta e tentar arrancar a urna das mãos de quem seria a presidente de uma mesa de apuração, ele disse que desconhece e que não é ninguém da chapa 2 (CTB-PCdoB), podendo inclusive ser alguém da Chapa 1 (CSP-CONLUTAS), interessado em "melar" o processo para favorecer os mesmos. Ainda segundo Cleber Rezende, a CTB-PA ainda emitirá uma Nota de Esclarecimento com sua versão completa sobre os fatos.

Já a CSP-CONLUTAS publicou às 13:39, a sua versão dos fatos, seguida do vídeo em que baseia sua denúncia:


sexta-feira, dezembro 08, 2017

Sindicalistas denunciam agressões mútuas durante Greve Geral no Pará


Por Diógenes Brandão

Uma postagem no Facebook revelou que a última Greve Geral realizada em todo o país, acabou em denúncias, pancadaria e empurra-empurra em Belém do Pará. Os protagonistas seriam sindicalistas ligados às centrais sindicais dirigidas por filiados a partidos como PT, PCdoB, PSOL e PSTU.

O radialista Fabrício Rocha registrou em seu perfil no Facebook, que nesta terça (05), dia da Greve Nacional convocada pelas Centrais Sindicais em todo o país, teve um desfecho inglório na capital do Estado do Pará.

A CUT e demais centrais - Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas – decidiram realizar, no dia 5 de dezembro, uma Greve Nacional em Defesa da Previdência e dos Direitos. Para eles, a nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo do ilegítimo Michel Temer (PMDB-SP) e que seria votada no dia 6 de dezembro, é mais perversa que a anterior. E, ao contrário da propaganda do governo, não corta privilégios, como as altas aposentadorias dos parlamentares, ataca apenas a classe trabalhadora que terá de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da aposentadoria, contribuir durante 40 anos, sem ficar nenhum período desempregado.

Leia:


Em uma publicação assinada pela jornalista Fátima Gonçalves, assessora de comunicação da CUT-PA, a direção estadual desta central sindical dá a sua versão sobre o ocorrido.

Leia:

"Como se não bastasse a campanha do governo e da mídia golpista para dividir a classe trabalhadora nesse momento em que tentam votar a reforma da Previdência, setores da CSP Com Lutas também estão não só acreditando na campanha da direita, como ajudando a propagá-la. Nesta quinta-feira (7), a CUT Pará divulgou uma nota em resposta a CSP Com Lutas que vem propalando inverdades sobre nossa central. A votação  da reforma da previdência  vem aí, possivelmente no próximo dia 13. A greve, também. Que todas as energias  usadas para nos difamar sejam colocadas na greve, até porque aqueles que agora nos agridem por uma greve adiada, sequer participaram das últimas realizadas. 

Segue a nota: É NA LUTA, COM UNIDADE E DEMOCRACIA QUE RESGATAREMOS DIREITOS, O PAÍS E A ESPERANÇA! #SeBotarPraVotarOBrasilVaiParar 

A CUT Pará vem a público prestar solidariedade à presidenta da entidade, Euci Ana Gonçalves e ao diretor de Organização, Martinho Sousa e também ao presidente da CTB.Pa, Cleber Rezende pelas agressões verbais, ameaças, calúnias e intimidações feitas por setores da CSP-Conlutas  durante o ato contra a Reforma da Previdência no último dia 5/dez/17, ato público construído de forma coletiva. 

Queremos também ressaltar que antes do ato, tais agressões, calúnias e provocações já vinham sendo feitas por setores do CSP Conlutas, por conta do adiamento da greve, sem ouvir e respeitar quaisquer argumentos.  

Quanto a isso, informamos à militância e à sociedade que: 

2)  Em seus 34 anos de existência, a  CUT sempre lutou por democracia e direitos da classe trabalhadora. Do golpe pra cá, há mais de dois anos participa intensivamente e na linha de frente na organização e realização, de todos os atos e greves contra o golpe, a entrega do pais, a destruição dos direitos sociais e trabalhistas, esse conjunto medonho que transforma em inferno dantesco a vida da população brasileira e em especial dos que mais precisam; 

3) A greve é uma arma importante e já realizamos outras este ano. Como a Reforma da Previdência seria votada nesta quarta-feira (5), chegamos a reunir e mobilizar para a paralisação na véspera com o intuito de intimidar os parlamentares. No entanto, Temer adiou a votação, possivelmente para o dia 13. Optamos por intensificar as mobilizações, adiando a greve para o momento da votação, em um.natural processo de acúmulo de forças. 

4) Participamos do planejamento e organização do ato desta terça-feira (5), quando ficou definido o trajeto, cujo encerramento seria em frente à sede do INSS. Ou seja, a CUT e a CTB não desmontaram qualquer ato ou greve e boatos nesse sentido são mentirosos e apostam no divisionismo de classe; 

5) Apesar do comportamento equivocado  de setores da CSP Conlutas, que busca tirar proveito político e sindical em cima de nossa central, vamos continuar construindo a unidade das entidades sindicais e da classe trabalhadora, pois nosso inimigo de classe é Temer e os golpistas que entregam as riquezas do país, destroem direitos e protegem corruptos, trabalhando dia e noite para devastar a autoestima do povo brasileiro e nossa capacidade de resistência!  

6) A CUT exige respeito à sua história e à sua base, formada por milhares de sindicalistas do campo e da cidade que lutam bravamente pelos direitos da classe trabalhadora. Divergências políticas têm limite e respeito é bom e nós gostamos.

7) A votação  da reforma da previdência vem aí, possivelmente no próximo dia 13. A greve, também. Que todas as energias para agredir CUT e CTB sejam colocados na greve, até porque os que ontem (5) nos agrediram por uma greve adiada, nem participaram das últimas realizadas.   

8) A CUT vai continuar na luta, nos locais de trabalho e nas ruas. Com  unidade, luta e democracia para resgatarmos nossos direitos, nosso país e a esperança!

A CTB-PA publicou fotos, mas nada comentou sobre as agressões ao seu dirigente, relatadas pela CUT-PA. 

Leia:





sexta-feira, novembro 25, 2016

UFPA nega ônibus solicitados por entidades dirigidas pelo PSTU/PSOL


Por Diógenes Brandão

Em Nota Oficial, a Reitoria da Universidade Federal do Pará nega o pedido feito por sindicatos e diretório estudantil, ambos dirigidos pelo PSTU/PSOL e diz que movimentos sociais devem ser autônomos e não financiados com dinheiro público.

Leia:

                        REITORIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

NOTA OFICIAL

A Reitoria da Universidade Federal do Pará tem manifestado publicamente a sua posição contrária à aprovação, pelo Congresso Nacional, da Proposta de Emenda Constitucional 55/2016, que congela os gastos públicos por vinte anos, comprometendo seriamente o futuro de toda a rede pública de educação superior, o desenvolvimento da pesquisa e a prestação de serviços à sociedade. 

Junto com a ANDIFES, tem também envidado esforços para sensibilizar a sociedade, inclusive a classe política, para a necessidade de evitar a aprovação daquela proposta. Internamente, a Reitoria da UFPA tem respeitado os movimentos de discentes, técnicos e docentes, contrários à mesma PEC 55/2016, buscando dialogar com todos e respeitando as suas manifestações políticas, que são legítimas. 

Em particular, tem dialogado com os discentes que ocupam a instituição com atividades de mobilização e conscientização da comunidade. Na última semana, a Reitoria foi solicitada pelos sindicatos de docentes (ADUFPA) e de técnicos (SINDITIFES) e pelo DCE a disponibilizar dois ônibus para o transporte de manifestantes até Brasília, a fim de participarem de um protesto contra a PEC 55/2016. 

Em que pese ser também legítima a atividade programada para ocorrer em Brasília, entendemos que não cabe custeá-la com os recursos que a sociedade deposita na Universidade para a realização de atividades acadêmicas. Sabemos que esta é também a posição de muitos dos que estão ocupando a UFPA e lutando contra a PEC 55/2016, que entendem, como nós, que movimentos sociais devem ser autônomos e não financiados com o dinheiro público. 

A Reitoria espera que prevaleça na comunidade da UFPA o sentimento de defesa da instituição, de preservação da integridade do seu patrimônio e de compromisso com o futuro da educação superior pública no país.

Belém, 25 de novembro de 2016.

Emmanuel Zagury Tourinho.
Reitor da UFPA.

sábado, maio 02, 2015

1º de Maio: PSOL e PSTU entram no #ForaDilma


O dia 1º de Março em Belém, teve de tudo um pouco.

A praça da República foi palco de uma manifestação de três centrais sindicais: CUT, CTB e CONLUTAS, as duas primeiras unificadas e a última sozinha.

Em são Brás, a UGT também fazia sua manifestação sozinha, mas com um aparato de dar inveja a muitos empresários. Houve até a entrega - que seriam sorteados - de 200 prêmios, mais do que a quantidade de manifestantes.

A CONLUTAS, central sindical ligada aos partidos PSTU e PSOL, chamavam entre outras palavras de ordem, Greve Geral e #ForaDilma. Ao contrário dos professores do Paraná, as lideranças do sindicato da categoria no Pará (SINTEPP), não pedem o #ForaJatene, apenas do secretário de Educação, Helenilson Pontes, o que realimenta a preferência de oposição severa por partes dos partidos de extrema esquerda, aos governos do PT.

Mais contido, Edmilson Rodrigues, deputado federal pelo PSOL, esteve presente ao ato, mas preferiu discursar contra o governo de Simão Jatene (PSDB) e em apoio à greve dos servidores públicos da educação. 

Pré-candidato a prefeitura de Belém nas eleições do ano que vêm, Edmilson sabe que pode precisar novamente do PT, para ter chances de derrotar o atual prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) e demais candidatos que estarão na disputa. 

O resto é lenda.

Faixa de militantes do PSTU e do PSOL  

Sindicato dos Jornalistas participa do ato, separando-se dos patrões.

Socorro Coelho, presidente do SINDIPROIFES-PA anuncia a fundação do mais novo sindicato para lideranças no ato do dia 1º de Maio.
Sindicalistas ligados à ADUFPA protestaram contra a criação de outro sindicato na base de representação dos professores das instituições federais de ensino, o SINDPROIFES-PA, presidido pela professora Socorro Coelho, que fez um discurso e esclareceu os fatos ocorrido na fundação do mais novo sindicato, presente nas manifestações pelo dia do Dia do Trabalhador, em Belém do Pará.

quinta-feira, junho 12, 2014

#VaiTerCopa, mas o que custa protestar antes do jogo?


Acabo de responder ao convite para o evento, criado no dia 09 desde mês pela CONLUTAS-PA, uma das Centrais Sindicais Brasileiras, com organização no Estado. Até agora, dos 3.900 convidados, 164 disseram que comparecerão e eu e mais 16 pessoas disseram "não sei". 

Levando em consideração o horário da concentração, talvez eu apareça lá pelo finalzinho para fazer umas entrevistas e checar se todo mundo que disse que iria, realmente foi. Ainda mais que conhecendo a companheirada, o evento que começa às 08h da manhã, deve terminar no Bar do Parque com aquela gelada esperta, dando tempo suficiente da turma voltar pra casa, tirar a camisa suada, meter um banho e cair na torcida pela seleção brasileira. 

Assinam o convite da CSP CONLUTAS, os sindicatos e associações: STICMB, SINTEL-PA, ANDES, ADUFPA, ASFUNPAPA, SINDPETRO, ANEL, LUTA POPULAR, QUILOMBO RAÇA E CLASSE, MML, PSTU e o glorioso PSOL. 

Portanto, se verem algum deles por aí comemorando a vitória da seleção brasileira, mas criticando e protestando na hora ou depois do jogo, não se espantem, é assim mesmo!

Muitos tombaram e outros continuam lutando pra termos o nosso país cada dia mais democrático, plural, mais alegre e dialeticamente festivo.

quarta-feira, agosto 07, 2013

Os black Blocs, o PSTU e a repressão do Estado

Ativistas “mascarados” ajudam a desmascarar polícia carioca e outros elementos nocivos à frágil democracia brasileira.

 


Ao ler a matéria intitulada "Uma polêmica com os “Black Blocs”, elaborada e publicada por militantes do PSTU, eu pensei, no primeiro momento, estar lendo mais um escrito produzido e publicado pela equipe de jornalismo da rede Globo, pois as informações, concepções e análises contidas na matéria em nada se distinguem das matérias produzidas pela equipe de jornalismo do "Profissão Repórter".

Diante da superficialidade, da falta de embasamento teórico e do caráter manipulador da matéria, resolvi contribuir com os limitantes (militantes) do PSTU e sugerir aos mesmos a leitura de "Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo" _ de Vladimir Illitch Ulianov (Lênin) que trata da questão das estratégias e táticas na Ação revolucionária.

As manifestações de rua formam um contexto específico das lutas populares, nelas o direito da sociedade de se expressar é confrontado com o "dever do Estado em manter a ordem" institucional. A sociedade se manifesta por meio de passeatas, palavras de ordens, cartazes, ocupação de ruas e praças. O Estado, por sua vez, atua por meio das forças repressivas de segurança, visando garantir a ordem institucional que nada mais é que manter os interesses dos grupos detentores do poder econômico e político da sociedade.
No momento em que ocorrem as manifestações, tudo o que o Estado procura ideologicamente é esconder os conflitos entre as classes sociais, a existência de interesses conflitantes, a diversidade de opiniões e ideias. Porém, na medida em que o interesse das minorias mandatárias são afetados pelas ações das “maiorias silenciosas”, todos os antagonismos se revelam. 

Os conflitos de rua são apenas a tradução imediata dos conflitos de classes que os aparatos ideológicos procuram esconder. Nas ruas, diante do fortalecimento das massas, o Estado abandona o discurso do direito de expressão, do "direito de se manifestar", e o substitui pelo discurso do dever do Estado em garantir o "direito de ir e vir", da "defesa do patrimônio “, do “direito à propriedade”, que é em verdade, o direito da minoria dominante em exercer sua dominação sobre o conjunto da sociedade.
 
Os leninistas que parecem não ter lido Lênin, e, que, portanto, desconhecem o sentido objetivo de tática e estratégia disparam contra o alvo errado e prestam serviço ao Estado e, consequentemente, ao capital que detém o seu controle político e dos seus aparatos repressivos. Ao focalizar suas críticas à ação dos Black Blocs , os criticistas do PSTU esquecem que foi por meio da ação Black Blocs que veio à tona a utilização de P2 pela polícia carioca durante as manifestações no Rio de Janeiro.
 
A mídia que desde o início dos protestos se refere aos manifestantes como “vândalos baderneiros”, que chama os Black Blocs de “mascarados baderneiros” é a mesma que hoje elogia o PSTU. Os Black Blocs, além de contribuírem para ajudar a desmascarar a polícia, o Estado e a mídia, agora parece que estão contribuindo para revelar mais uma dessas alianças esdrúxulas a que estão dispostos os partidos brasileiros para se manterem em evidência.

Por Rômulo Martins.

terça-feira, abril 30, 2013

Chapa 02 (PSTU/PSOL) protagoniza ato de violência nas eleições dos Bancários

No Facebook e no site do Sindicato dos Bancários do Pará.

Nessa segunda-feira (29) chegamos ao 4º dia de apuração de votos das eleições para a escolha da diretoria e conselho fiscal do Sindicato dos Bancários do Pará para o triênio 2013-2016. A Chapa 1 segue na liderança com 2.201 votos, enquanto que a Chapa 2 soma 1.637. Já foram apuradas 68 urnas, restando 47 para concluir a apuração.

Durante apuração dos votos da eleição do Sindicato dos Bancários do Pará, a candidata da Chapa 2 Andréa Amaral agridiu fisicamente a presidenta da Comissão Apuradora Rosane Silva. O motivo: a candidata estava filmando, sem autorização da comissão eleitoral ou da comissão apuradora, o processo de apuração. Ao ser alertada de que não poderia realizar filmagem, a candidata apelou para agressão.

O Sindicato dos Bancários lamenta o fato ocorrido e ressalta que atitudes violentas não contribuem em nada para o fortalecimento dos princípios democráticos da nossa entidade que completa 80 anos de lutas em defesa da classe trabalhadora nesse ano. Esperamos que a apuração possa seguir com tranquilidade e transparência como vinha ocorrendo antes desse fato. 

A contagem de votos será retomada nessa terça-feira (30) a partir das 17 horas. Os bancários e bancárias sindicalizados podem acompanhar livremente o processo de apuração dos votos. Além disso, todo o processo está sendo filmado e fotografado diariamente para garantir maior lisura e transparência. As urnas de votação ficam guardadas na sala da Comissão Eleitoral, com o único acesso lacrado, monitorado por sistema de circuito fechado de televisão, com as imagens devidamente gravadas, além da vigilância 24 horas por seguranças de uma empresa de segurança privada contratada pela Comissão Eleitoral, e também por representantes de ambas as chapas que disputam o pleito.

Vejam as fotos da agressão da candidata da chapa 02 contra a presidente da Comissão Apuradora:








Garantindo o direito ao contraditório, o blog As Falas da Pólis foi fazer uma busca na página do Facebook da chapa 2 e não encontrou nada sobre o ato de violência cometido por uma de suas integrantes. Apenas as seguintes queixas:

Se a chapa 1 tivesse confiança na vitória, ela não iria fazer a apuração rapidamente?

É acintosa a movimentação da chapa 1 em conluio com a Comissão de Apuração e a diretoria do SEEB/PA no sentido de eliminar qualquer vestígio de transparência e lisura no processo de apuração das urnas. Sem justificativa plausível a Comissão de Apuração retarda de maneira proposital o processo de apuração, manipulando a escolha das urnas para a contagem de votos. O objetivo é divulgar uma falsa vantagem eleitoral. Essa letargia tem por objetivo ajudar a pavimentar o caminho da fraude. Isso nós NÃO vamos aceitar, por isso alertamos toda a categoria a manter-se vigilante para garantir a democracia sindical e que o direito a livre escolha seja resgatado.
  

RETRATO DO DESCASO OU INDÍCIO DE FRAUDE? - A Chapa da Pelegada, representante de interesses de Banqueiros e Governos "A Ousar não se sabe em quê?". Só garantiu até agora, 7 horas de apuração. Todo bancário (a) sabe que a votação encerrou na quinta-feira (25), às 20h00 e de lá até às 17h00 desta segunda-feira (29) já se passou 96 horas! Foram, segundo a pelegada do SEEB-PA, 4.700 votos (70% da categoria), mas até este momento só foram apurados 48% dos votos. Então, ainda falta apurar cerca de 2.700 votos. Se não quer apurar de forma rápida, bem fiscalizada com a mesma quantidade de fiscais e advogados (as) para ambas as chapas (o que não aconteceu até agora) e Ininterrupta é porque quer fraudar ou é descaso mesmo. Com a palavra, a chapa da Pelegada, Comissão Eleitoral e Comissão de Apuração.

No Blog do Barata, que só abriu espaço para a chapa 02 comandada pelo PSTU/PSOL, derramar críticas durante o processo eleitoral, nenhuma nota deste triste e vergonhoso ato de truculência que merece nosso repúdio pela forma com que se comportam nesta disputa eleitoral.

Na marra não!




 

sábado, abril 13, 2013

Dilemas da esquerda no Brasil


 
Por Diogo Costa no Blog do Luis Nassif.

Escutam-se murmúrios, aqui e alhures, sobre o impasse da reforma política, da democratização das comunicações, da reforma agrária e de outros temas sensíveis aos anseios populares. Alguns mais afoitos são os primeiros a decretar: "A culpa é do PT"! Será?

Nem é preciso ser um cientista político renomado para saber que reformas estruturais não se fazem com uma varinha mágica de condão. Se fazem com a aprovação de projetos via legislativo, dentro dos marcos da democracia liberal burguesa clássica, ou através de uma revolução social como a Revolução Francesa de 1789 ou a Revolução Russa de 1917. No caso do Brasil, temos o horizonte das reformas dentro da democracia liberal, posta e garantida pela Constituição.

Uma pessoa medianamente informada sabe que para se aprovar um simples projeto de lei no Congresso Nacional, são necessários os votos de 257 deputados federais e de 41 senadores. Sabe também que para se aprovar uma Emenda Constitucional são necessários os votos de 308 deputados federais e de 49 senadores. Pois bem, o PT tem apenas 87 deputados (16,9% do total) e 12 senadores (14,8% do total). Logo, vê-se que o argumento de que o PT não faz reformas porque não quer fazê-las, ou porque tem medo, é uma falácia.

Mas é preciso ir mais além. Aqui e acolá surgem idéias de alguns apressados (e equivocados) dizendo que o PT deveria aprofundar e tornar preferencial sua aliança com o PMDB, tornando-a mais sólida no Congresso Nacional, pois os dois maiores partidos garantiriam, com folga, as votações mais importantes. É mesmo? Nem que o PMDB fosse o partido mais coeso e fiel da face da Terra estaria garantido que apenas ele e o PT pudessem implementar sozinhos qualquer tipo de reforma! A soma de PT e PMDB garante 168 deputados e 32 senadores. Ou seja, não aprovariam nem um mísero projeto de lei.

Agora vem o drama da esquerda. A esquerda (PT, PSB, PC do B, PDT e PSOL) não tem sequer 1/3 dos votos no Congresso Nacional. Destes menos de 1/3 dos votos o PT responde por pouco menos da metade. Pior do que isso é o fato de que em temas como a reforma política e a democratização dos meios de comunicação nem mesmo a esquerda é capaz de apresentar propostas conjuntas. O PSB e o PDT são contra a reforma política (já haviam votado contra em 2007) e contra uma Ley de Medios 'Made in Brazil'. Ou seja, é outra rotunda falácia dizer que o PT não faz reformas porque não quer fazê-las ou porque tem medo das mesmas. Se o PT não tem o apoio sequer de alguns dos partidos de esquerda, como uns e outros pretendem que as reformas estruturantes sejam aprovadas? Só se for com a famosa varinha mágica de condão...

Outro argumento falacioso é o de comparar a situação brasileira com a situação política totalmente distinta existente em outros países da América do Sul, notadamente na Venezuela, na Bolívia ou no Equador. Nada mais fantasioso e falso! Se o PT tivesse a força que tem o PSUV na Venezuela ou a força do MAS na Bolívia, todas as reformas estruturais já estariam feitas há muito tempo. Ocorre que o PT não tem toda essa força. O PT lidera uma coalizão de partidos, o PT não governa sozinho. O PT não tem 308 deputados federais e também não tem 49 senadores. Se tivesse essa maioria consolidada, como os congêneres partidos venezuelano e boliviano tem, e, ainda assim não fizesse as reformas, todas as críticas do mundo seriam corretas e pertinentes. Mas não levar em conta as diferenças dos processos sociais existentes em diferentes países torna as críticas inconsistentes.

Seria até interessante ver em 2014, por exemplo, uma vitória do PSOL para a presidência da república. Plínio de Arruda Sampaio eleito e subindo a rampa com seus hipotéticos 10 deputados federais e hipotéticos 05 ou 06 senadores. Certamente em seis meses o Brasil veria a concretização das aspirações dos movimentos populares! Em seis meses teríamos a aprovação de todas as reformas progressistas de que o país necessita há décadas! Tirando a ironia, vale destacar que isso não valeria só para o PSOL, se vencesse o pleito de 2014 ou outro pleito qualquer, isso valeria e vale também para o PSTU, para o PSB, enfim, vale para qualquer partido político. Ou seja, a vida não é um mar de rosas e nem se passa numa película em preto e branco. A disputa política envolve uma série de mediações que jamais podem ser desconsideradas. Entre o slogan e a vida real existe uma considerável distância que só é vencida com o acúmulo de forças, não com palavras de ordem ou arrivismos.

Os mais inocentes deveriam saber também que em 1964 o antigo PTB, que propugnava pelas corretíssimas reformas de base, tinha uma representatividade parlamentar muito maior que a representatividade parlamentar que o PT tem no Congresso Nacional nos dias de hoje. E aí, será que o antigo PTB, com força congressual muito maior que o PT atual, também não fez reformas porque não quis ou teve medo? Será que caiu por culpa de seus próprios defeitos e limitações?

Esse é o grande enigma da política brasileira atual e a origem do impasse que entrava e paralisa as reformas estruturais. O problema do país não é o PT ou a esquerda, mas a debilidade do PT e da esquerda. O PT precisaria ter o dobro do tamanho que tem! A esquerda precisaria ter o dobro do tamanho que tem! Esse é o fato concreto. E aí quando o PT propõe temas como a reforma política, que beneficiaria todos os partidos programáticos e enterraria os fisiológicos, setores da esquerda votam contra... A 'culpa' é de quem mesmo?

Enfim, na atual conjuntura não resta outra saída a não ser continuar lutando pelas transformações sociais, discutindo temas estruturais e fomentando a participação dos movimentos sindicais, estudantis e sociais. É preciso aumentar a massa crítica em favor das reformas e saber que, sem mobilizações sociais de grande monta, fica muito difícil aprovar qualquer tema mais polêmico. O que não dá é para cair no conto do vigário de que os males da humanidade são culpa da 'paúra' do PT. Isso é uma bobagem pueril.

Há um enorme espaço para o crescimento da esquerda em Pindorama, desde que os militantes de esquerda critiquem a direita! Enquanto esses militantes se detiverem na inglória tarefa de tentar destruir o Partido dos Trabalhadores, continuarão apenas a cumprir um triste e profundamente equivocado papel.

domingo, novembro 11, 2012

PSOL enfrenta 'choque de realidade' na capital do Amapá



No Estadão




É uma tarefa um tanto árdua encontrar a melhor frase já dita pelos integrantes do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) que resuma o que almeja a sigla. Plínio de Arruda Sampaio, candidato derrotado na eleição presidencial de 2010, é um dos favoritos. "Nossa candidatura vai ser a mosca na sopa da burguesia", disse ele. "PT ladrão/rouba do povo pra botar no cuecão", cantou o então deputado federal João Batista de Araújo, o Babá. O sociólogo Chico de Oliveira, por sua vez, afirmou que o papel do partido era mais criticar do que governar. Menção honrosa também para Chico Alencar, deputado federal. "Temos que questionar todo sistema produtivista, seja do socialismo real, seja do consumismo exacerbado, como sentido de vida, do produtivismo capitalista, que tem nos Estados Unidos seu maior símbolo."

Difícil mesmo é prever como essas frases podem virar realidade em Macapá, cidade com 398 mil moradores, o quinto pior IDH entre as capitais brasileiras e com um orçamento de R$ 500 milhões que mal dá conta de resolver um sem-número de problemas estruturais. Para se ter ideia, apenas quatro de cada 100 domicílios têm acesso à rede de esgoto. E apenas um pronto-socorro funciona 24 horas. É justamente nesse cenário que, oito anos após sua fundação, o PSOL tem a difícil tarefa de governar a sua primeira capital e tentar aliar a retórica radical dos primeiros anos com alianças antes injustificáveis; promessas difíceis de cumprir e obras necessárias; bravatas e responsabilidades; expectativas e possíveis desencantos.

O PSOL, fundado por dissidentes do PT, é um partido de dois mundos. O primeiro é o do radicalismo, uma resposta às recentes denúncias de corrupção no PT. O outro é o da política real, que no País necessita de acordos até outro dia impensáveis para os socialistas. O embate entre esses dois mundos já criou a primeira lavação de roupa suja no PSOL. O estopim do debate que hoje divide o partido foi a costura de apoios e alianças no 2.º turno de Macapá.

segunda-feira, outubro 22, 2012

Lula grava apoio e gera crise no PSOL: PSTU e CST rompem e denunciam o partido

A carreata havia movimentado centenas ou talvez milhares de litros de gasolina, carros e militantes. 

Militantes do PSOL, PSTU, PCdoB e do PT, estavam felizes da vida com o depoimento de Lula que finalmente chegava para ajudar a campanha daqueles que até outro dia chamavam o ex-presidente de chefe do "Mensalão".

O domingo que antecedeu o domingo da eleição mais importante para a sobrevivência política do grupo que abandonou o PT e passou à ser seu mais implacável inimigo, seria perfeito se não fosse a exposição da contradição de sua existência e de sua praxes política.

Primeiro foi o PSTU, que emitiu nota abandonando a coordenação da campanha de Edmilson Rodrigues, logo em seguida, o partido do Socialismo e Liberdade rachou definitivimante, na explosiva nota de uma de suas tendências internas, A CST, que ao certo trará consequências incalculáveis à legenda e mostram a ponta do iceberg da crise em que o PSOL atravessa, tão logo deixou de lado os jargões revolucionários e passou à fazer o jogo político, o qual sempre criticou, trazendo sua negação desde o seu nascimento, tratando como o diferencial dos demais partidos.

A semana começará agitadíssima pra esquerda belenense e deverá implicar em mudanças drásticas neste finzinho de campanha, onde cada voto, cada opinião e confusão, de ambos os lados em disputa, poderão definir o quadro eleitoral, com uma pequeníssima diferença de votos.

Segue a Nota publicada no portal do PSTU.

PSTU rompe com frente em Belém e chama voto crítico em Edmilson Rodrigues (PSOL)

O PSTU anuncia sua ruptura com a Frente “Belém nas mãos do povo” em razão dos rumos políticos adotados pela direção do PSOL neste 2º turno na disputa da Prefeitura Municipal de Belém. Na capital paraense, foi composta uma frente eleitoral entre PSOL, PCdoB e PSTU, tendo Edmilson Rodrigues (PSOL) como candidato a prefeito. Essa frente foi montada com o objetivo de constituir uma alternativa eleitoral de esquerda para os trabalhadores da cidade, em base a um programa mínimo de enfrentamento com os setores da burguesia, de compromisso com os trabalhadores e o povo pobre e de independência de classe (política e financeira) em relação aos patrões e governos.

A coligação em torno da campanha do Edmilson polarizou a cidade e se concretizou em uma alternativa para todos os trabalhadores. Foi tão assim que, mesmo com um tempo de TV muito reduzido e inferior aos demais, Edmilson venceu o primeiro turno com 32% dos votos.

No interior da frente, desde antes de sua conformação, houve uma luta política para garantir um programa classista. O PSTU batalhou contra a presença do PCdoB, por ser um partido que apoia e compõe o Governo Federal, partido que não comunga com a oposição que PSTU faz politicamente ao governo Dilma.

Além disso, durante a campanha, Edmilson recebeu apoio de Marina Silva e o PSOL aceitou a doação de dinheiro de empresas para financiar sua campanha. Ambas as ações estão contra as diretrizes de uma candidatura que reivindica governar para o povo pobre e os trabalhadores. O PSTU sempre exigiu publicamente que isso fosse revisto.

Lamentavelmente, a direção do PSOL sucumbiu de vez à lógica do vale-tudo eleitoral ao incorporar política e programaticamente neste 2º turno o PT e representantes da direita como o PDT, o PPL e até mesmo um vereador do DEM. O PDT é um partido que fez parte da base de sustentação do governo Duciomar Costa e da candidatura de Anivaldo Vale (PR) e tem como um de seus principais dirigentes o latifundiário Giovanni Queiroz. Já o PPL é uma sublegenda do PMDB. A reivindicação do apoio de Dilma e Lula por parte de Edmilson Rodrigues em sua campanha significam o abandono do perfil de uma candidatura de esquerda e socialista.

Nós do PSTU já alertávamos desde o 1º turno que o recebimento de dinheiro de empresários e a defesa de programas sociais compensatórios (Bolsa-Escola) como principal eixo de campanha de Edmilson já indicavam uma guinada à direita que abandonava o caráter classista e socialista que a frente deveria ter.

O espaço de massas conquistado pela candidatura de Edmilson e pela campanha da Frente “Belém nas mãos do povo” poderiam contribuir com o fortalecimento da luta da classe trabalhadora, do povo pobre e da juventude para enfrentar os ataques dos patrões e dos governos aos salários e direitos, como a nova reforma da Previdência que está sendo preparada e a tentativa de instituir o Acordo Coletivo Especial pelo governo com o objetivo de flexibilizar os direitos trabalhistas.

A autoridade política da candidatura de Edmilson também poderia estar a serviço da luta contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, pela implantação de conselhos populares que decidissem sobre 100% do orçamento e pelo direito à educação, saúde, saneamento, moradia e transporte público e de qualidade.

Infelizmente, Edmilson e o PSOL optaram pelo caminho inverso. Resolveram trilhar o caminho da conciliação de classes no âmbito do programa e das alianças eleitorais.

O PSTU tem um compromisso com a classe trabalhadora e é coerente com aqueles que apostam em construir um projeto para transformar a sociedade. A presença do PSTU nessa frente, hoje, estaria em contradição com seu programa, e o lado que o PSOL tomou nos obriga a nos retirarmos da coordenação de campanha.

A mesma coerência que nos faz sair da coordenação da Frente ‘Belém nas mãos do povo’ também nos cobra um posicionamento contundente contra o PSDB. Zenaldo Coutinho é a representação política dos grandes empresários, latifundiários e banqueiros. Seu partido é o símbolo dos setores da burguesia que odeiam os movimentos sociais e que defendem a privatização de nossas riquezas, empresas e serviços públicos. Uma possível vitória de Zenaldo representaria um retrocesso para as lutas e para a consciência da classe trabalhadora em Belém.

Por isso seguimos chamando voto em Edmilson, um voto crítico, para derrotar a burguesia. Mas com essa coalização mantida, não temos nenhuma expectativa de que o PSOL será consequente com um governo para a classe trabalhadora, porque as alianças de hoje cobrarão seu preço amanhã.

Direção Municipal do PSTU.

Agora veja a nota da CST/PSOL.

A CST-PSOL se retira da campanha e declara voto crítico em Edmilson.

1- No dia 17/10 nos posicionamos com nota sobre os erros que víamos na campanha de Edmilson. A aliança com partidos da ordem e corruptos impôs um rebaixamento programático e a diluição de nosso perfil, ao ponto de que um vereador do DEM está apoiando Edmilson.

2- Isso explica o crescimento do tucanato, que tanto mal fez e faz ao nosso país e ao Pará. Ao misturar nosso partido com antigas ratazanas patronais e ao PT estamos perdendo a oportunidade de apresentar um projeto alternativo para enfrentar, pela esquerda, o PSDB de Zenaldo. Não podemos esquecer que os Tucanos venceram o governo estadual, derrotando Ana Júlia, em função do desgaste do projeto neoliberal aplicado pelo PT. Lembrando que o governo Ana Júlia/Jáder reprimiu a greve dos trabalhadores da educação dirigida pelo SINTEPP, dentre outras categorias. Acrescentamos que, em Belém, as traições nacionais do PT produziram a derrota de Dilma no segundo turno de 2010, o que explica o péssimo resultado do PT em 2012.

3- No entanto, o que estava ruim ficou pior. Com a definição de Lula de gravar programas de TV para Edmilson todos os limites foram ultrapassados. Assim, levam nosso partido para a vala comum da base aliada do governo Dilma/Temer e da ordem estabelecida, cujo maior representante é Lula. Por essa via, ao se aliar ao governo PT/PMDB, o partido do ficha suja Jáder Barbalho e de Priante, entrou definitivamente em nossa campanha. Nós não esquecemos que o governo Dilma/Temer indicou Luis Fux ao STF para roubar o mandato de Marinor Brito, recolocando Jáder no Senado. Montaram, assim, um palanque que nossa corrente não vai compartilhar!

3- É com profunda perplexidade e indignação que assistimos a declaração de Lula, usando o tempo de TV do PSOL para iludir os trabalhadores e o povo pobre ao mesmo tempo em que usa nosso partido para tentar respaldar pela esquerda o seu projeto político nacional. Lula afirma que os governos do PT melhoraram a vida do povo trabalhador e significaram valorização das áreas sociais. A nossa situação não é essa. O censo do IBGE de 2010 mostra que metade da população tem rendimento per capita de até R$ 375,00. Nos últimos anos aumentou a privatização da saúde, o favorecimento aos tubarões do ensino e os programas habitacionais servem para favorecer as empresas privadas do setor. Agora mesmo, Dilma acaba de privatizar os aeroportos, a previdência dos servidores federais, os hospitais universitários, tudo feito com aumento da criminalização dos movimentos sociais, seja o corte de ponto aos grevistas ou as tropas federais no canteiro de Belo Monte, por exemplo.

4- É a primeira vez que Lula apóia um candidato do PSOL. É a primeira vez que o governo Federal, o governo Dilma, apoia nosso partido. Lula é a figura que simboliza a conversão do PT em um instrumento da ordem e da classe dominante. Traição que deu origem ao PSOL, pela sua capitulação ao FMI, à política econômica de Meireles e Palocci. Desde o início, os parlamentares Radicais e os militantes do PSOL combateram Lula e a reforma da previdência e as demais reformas neoliberais, as privatizações e os leilões do petróleo, a criminalização das lutas e o arrocho salarial aos servidores, o pagamento de 45% do orçamento para pagar juros aos banqueiros e o Mensalão. Por isso não aceitamos que o chefe dos mensaleiros, aquele que em nome da esquerda aplicou a política neoliberal no nosso país, aquele que simboliza a traição da luta histórica dos trabalhadores apareça nos programas do PSOL!

5- Não é para isso que dedicamos nossas vidas a construção do PSOL! Não aceitamos a domesticação de nosso Partido! Não temos nada a ver com a ala que quer liquidar o partido, o setor petista do PSOL, a ala governista de nosso partido! Não aceitamos as negociatas que o grupo de Edmilson, Randolfe e Ivan Valente fez com o PT e o governo federal, que significa fazer campanha para Haddad em São Paulo, o apoio de Randolfe para o PT em Rio Branco-AC, passando por cima do PSOL no estado, tudo em troca do apoio de Lula em Belém! Trata-se de acordos tão fisiológicos e oportunistas, que em Belém (Edmilson) está com o governo federal e Lula contra o PSDB, enquanto em Macapá (Clécio) está com DEM/PSDB disputando contra o PDT e Lula.

6- O pior é que o programa de Lula em Belém foi imposto por este grupo sem debater ou deliberar esta política na Executiva Municipal do Partido.

7- Este grupo acaba de lançar uma nota ameaçando as tendências que resistem internamente, sobretudo à situação esdrúxula do Amapá, onde o senador Randolfe e Clécio, estão aliados ao PSDB, DEM e PTB. Dizem que nossa posição deve ser “analisado à luz dos princípios partidários” dando a entender que podem vir a querer punir dirigentes, parlamentares, militantes de nosso campo e/ou regulamentar o direito de manifestação pública das tendências. Ameaças que repudiamos, que não nos calarão, nem nos impedirão de defender o PSOL e seu caráter de esquerda, radicalmente contrário aos dois blocos de poder da classe dominante: PT e seus aliados e o PSDB/DEM e seus aliados. Aqueles que sim devem ser punidos, são os atuais dirigentes que desrespeitam nossas resoluções congressuais, passam por cima de nossas instancias e fazem acordos e negociatas com tudo e com todos.

8- Para defender o PSOL, para defender o caráter de esquerda de nosso partido, a CST-PSOL se retira da campanha e chama voto crítico em Edmilson. Do mesmo modo, propomos a todas as correntes, grupos e movimentos sociais que compõem a frente eleitoral para repudiar essa situação, adotando a mesma atitude.

Em Defesa do PSOL! Pela oposição de esquerda contra o governo do PT/PMDB e a velha direita PSDB/DEM! Viva a luta pelo Socialismo!

CST – Corrente Socialista dos Trabalhadores

Silvia Letícia – Secretária Geral do PSOL Belém, Douglas Diniz – Membro da DN e Secretário de Organização do PSOL Belém, Julia Borges – Membro do Diretório Municipal do PSOL Belém, Francisco Lopes – Diretório Municipal do PSOL Belém,
Cedicio de Vasconcelos – Diretório Municipal do PSOL Belém, Neide Solimões – Executiva Estadual do PSOL Pará, Denis Melo – Executiva Estadual do PSOL Pará, Messias Flexa – Diretório Estadual do PSOL Pará, Joyce Rabelo – Diretório Estadual do PSOL Pará, Reginaldo Cordeiro – Diretório Estadual do PSOL Pará, João Santiago – Diretório Estadual do PSOL Pará - Mariza Mercês Moreira – Diretório Estadual do PSOL Pará. Babá, Silvia Santos, Michel Oliveira e Nancy de Oliveira Galvão – Diretório Nacional do PSOL.


Tudo isso por causa do vídeo abaixo: 

domingo, março 11, 2012

Simão Jatene e a oposição medíocre no Pará


Se ninguém diz, eu vos digo: Partidos como o PT, PSOL, PCdoB, PCB, PSTU e PV, assim como o Movimento Sindical e Popular do Pará, fazem uma oposição medíocre ao 2º governo tucano de Simão Jatene, no Pará.

 Com tanta dispensa de licitação irregular, desvios de recursos denunciados, nepotismo descarado, falta de políticas públicas e um monte de fatos que a imprensa não cita como escândalos, a esquerda paraense colabora com a reeleição tucana e com o sucesso eleitoral dos partidos da base aliada de Jatene, nas eleições municipais deste ano, com o simples fato de que muito pouco fazem para os opor, denunciar e desgastar o governo e partidos aliados de Jatene.

Parece que quase todo mundo está cego, surdo e mudo para com o que acontece em nosso Estado.

Blogs progressistas e militantes através das redes sociais ainda tentam impor o mínimo de vigilância e controle social, mas não conseguem chegar à toda a população.

Triste isso!

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...