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quarta-feira, abril 15, 2020

A traição do SINTEPP e o acordo político-eleitoral do PSOL com o MDB



Por Diógenes Brandão

Podemos afirmar sem medo de errar, que no ano em que completou 35 primaveras, o Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado do Pará morreu. Morreu no dia 1° de Janeiro de 2019, quando Helder Barbalho assumiu o cargo de governador do estado do Pará. De lá pra cá, nesses 15 meses foram vários ataques proferidos contra a categoria que o sindicato representava, sem a devida reação dos dirigentes da entidade, a maioria filiada ao PSOL.  

Professores da rede estadual de ensino já descrentes no seu sindicato, entram em contato com este blog, desde a semana passada, denunciando o que consideram uma traição por parte dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará - SINTEPP, que estão calados diante de mais um ataque proferido por Helder Barbalho contra a categoria: O decreto 670, de 07 de Abril deste ano.

Há cinco anos, os trabalhadores da educação não recebem o piso nacional, prometido pelo então candidato ao governo e hoje governador, que se utilizou de seu jornal, rádios e tv para mentir à população e para os profissionais da educação, de que o Piso Salarial do Magistério já está sendo pago.

Presos aos itens do acordo político-eleitoral feito com a família Barbalho, para que Edmilson Rodrigues tenha o apoio político, financeiro e midiático que aumente suas chances de vitória na disputa pela quinta vez, ao cargo de prefeito de Belém, os dirigentes do SINTEPP abrem mão da sua tarefa e principal missão e dever: Lutar pelos direitos da categoria. Em troca, os psolistas que controlam o maior sindicato do Pará, se mantêm submissos aos golpes que o atual governador difere contra os servidores.

Quem não lembra do primeiro ano (2019) deste governo, quando Helder já prometia fazer uma Reforma da Previdência e a aprovou em dezembro passado, com direito a bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e algumas cacetadas nos poucos sindicalistas que estiveram em frente à ALEPA, onde o Pacote de Maldades foi aprovado?  

Pois é. Aquele jogo de cena faz parte do pacto velado entre os mentores do acordo eleitoral do PSOL com o MDB, onde é preciso haver essa tipo de encenação, para que o grupo político que comanda o sindicato, continue por lá, negociando com governos e partidos para consagrar seu verdadeiro interesse: Continuar elegendo seus candidatos.  

Beto Andrade, o atual coordenador do SINTEPP é capaz de morrer jurando que tudo não passa de um complô da direita, dos tucanos e dos EUA, mas ele próprio também tem o interesse de se eleger vereador, deputado ou prefeito. Basta ver as diversas tentativas dele nesse sentido. Pessoalmente, não tenho nada contra ele, e até o considero "boa praça", mas agora que Helder apresenta mais um "Pacote de Maldades", que retira gratificações, adianta as férias de julho para Abril e subtrai direitos que mexem na parte mais sensível dos profissionais da educação do estado: O bolso, vejo Beto Andrade em um vídeo, quase que agradecendo ao governo pelos ataques aos trabalhadores e tentando animá-los, como se estivessem tendo alguma vantagem.  


Não estranho. Se para ajoelhar e desconfigurar por completo o PT e fazer do partido um mero serviçal, abrindo mão de disputar as prefeituras em diversos municípios, o MDB prometeu apoiar o atual presidente estadual do PT, Beto Faro para o senado, nas eleições de 2022, a promessa para manter o PSOL e seus sindicatos inertes e domesticados é que o partido de Marinor Brito e Edmilson Rodrigues não permita greves e nem que a categoria se rebele contra o governo estadual.  

Eles, os sindicalistas e parlamentares do PSOL, dirão que é mentira minha e me acusarão de tudo que não presta, imputando-me as mesmas acusações maquiavélicas utilizadas pelos stalinistas para eliminar os críticos ao regime totalitário, que matou diversos companheiros do partido comunista e de outras organizações políticas, que se uniram para na revolução Russa, nos idos de 1917.

Mas você, trabalhador da educação na ativa ou aposentado, que conhece a história de luta deste sindicato, que já foi aguerrido, combatente e enfrentou diversos governos, passando pelo regime militar, até o governo do PT, quando o SINTEPP fez uma oposição implacável à gestão de Ana Júlia, até pior do que fez nos governos de Simão Jatene, sabe do que estou falando, ao dizer com esse artigo que o seu sindicato morreu e que o que restou dele foi o interesse de seus diretores em eleger e reeleger seus companheiros de partido.

domingo, setembro 08, 2019

As 13 perguntas que não querem calar e que todo paraense gostaria de ter as respostas

Quem matou o "Gordo do Aurá" e quando o BRT será entregue, estão entre as perguntas feitas pelos paraenses.

Por Diógenes Brandão


O Pará virou um estado de perguntas sem respostas. 

Perguntas feitas por cidadãos e jornalistas que não se conformam com o silêncio e muito menos com a omissão daqueles que tem como dever e obrigação, prestar contas à sociedade sobre o que acontece em nosso estado, sobretudo daquilo que foram responsabilizados e não o fazem, precisam ser respondidas, sob pena de continuarmos perguntando, afinal pagamos impostos e cumprimos as leis vigentes e por elas devemos cobrar os demais de fazer o mesmo.


Para não irmos muito longe e nem prolongar a leitura, destacamos perguntas feitas por este blog e outros sites de notícias, como o AmazonLive, durante as últimas semanas dos meses de Agosto e Setembro e outras que perduram por meses (Gordo do Aurá) e anos (Dia da Adesão do Pará).

1) Quem matou o gordo do Aurá? Por que depois de 6 meses e meio, a Polícia Civil ainda não informou nada sobre as investigações que começaram em Fevereiro, sendo que o crime é de interesse público, pois o ex-vereador de Ananindeua foi peça chave e utilizado com insistência na campanha eleitoral de 2018? Leia +

2) Quando a prefeitura de Belém concluirá as obras do BRT, já que atravessam as gestões de Duciomar Costa e Zenaldo Coutinho e não chegaram ao fim? Leia +

3) Por que prenderam dois agentes prisionais do Centro de Recuperação de Altamira, suspeitos de facilitarem a rebelião, que resultou em um massacre de 58 presos e a diretora da unidade, que foi notificada um dia antes do ocorrido e nada fez, continua no cargo? Leia +

3) Por que Ronaldo Maiorana ainda não foi preso, mesmo acusado com provas de que espancou a irmã, Rosana Maiorana, há duas semanas atrás, sendo o crime enquadrado na Lei Maria da Penha? Leia +

4) Por que o SINTEPP aceita que o governador deixe de pagar o Piso Nacional da Educação, se ele assinou documento e prometeu fazer isso logo que assumisse o cargo? Leia +

5) Por que o governo não convoca todos os concursados da SEDUC para ocupar seus cargos e ainda mantém professores temporários? Leia +

6) Quem era o responsável pela carreta que derrubou a passarela da Almirante Barroso e quem vai pagar a conta, o dono dele ou o contribuinte que paga impostos para a prefeitura de Belém? Leia +

7) Qual o nome do PM que atirou com uma arma de choque e levou a jovem Grazielle Martinelli, correr e pular do terraço do edifício Orlando Corrêa, no bairro de Nazaré, em Belém, na manhã desta segunda-feira, 2? Ele continua exercendo suas atividades no Comando de Operação Especiais? Leia +

8) Por que o governador chamou de Fake News a informação que revelou o interesse da COSANPA em reajustar a conta de água e esgoto do consumidor em até 96%, o que comprovou documentos assinados pelo presidente do órgão, que o próprio Helder Barbalho nomeou? Leia +

9) Por que o Portal da Transparência do governo estadual não divulga a planilha de quanto é repassado para cada veículo de comunicação, individualmente, com seus respectivos valores nominais e percentuais? Leia +

10) Afinal de contas, quanto o governo do estado paga mensalmente ao jornal Diário do Pará, a TV RBA e demais veículos de comunicação, onde o governador Helder Barbalho é sócio com seus pais e irmãos? Leia +

11) Quanto a Secretaria de Cultura do Estado gastou com a última Feira do Livro e Multivozes, quais os critério de seleção dos artistas, a maioria desconhecidos do grande público e qual o valor do cachê de cada um? Leia +

12) Por que ainda comemora-se o Dia da Adesão do Pará no dia 15 de Agosto, sendo que há farto material acadêmico e histórico comprovando que a Adesão ocorreu no dia 28 de Maio de 1823, quando os verdadeiros nacionalistas que se rebelavam foram duramente reprimidos em Muaná, no arquipélago do Marajó. Leia +

13) Por que mesmo sabendo antecipadamente do "Dia do Fogo", o governo do Estado nada fez para evitar o crime que chocou e mobilizou o mundo, trazendo enormes prejuízos ao Pará, com a perda de bilhões de reais, oriundos de outros países para programas de fiscalização e proteção das nossas florestas? Leia +

Envie sua pergunta que não quer calar para o Whatsapp (91) 98174-5995

sábado, junho 29, 2019

SOME: SINTEPP emite nota de repúdio, indignação e desapontamento com o governador Helder Barbalho

Carta Compromisso assinada por Helder Barbalho durante a campanha eleitoral, levou milhares de professores a votarem nele, acreditando que seriam beneficiados pelas propostas apresentadas pelo SINTEPP, sindicato dirigido pelo PSOL, partido que se reivindica como oposição ao governo do MDB.

Por Diógenes Brandão

A nota que circula em grupos do Whatsapp não se encontra no site e nas redes sociais do SINTEPP, o que pode demostrar descaso com o caso dos professores do SOME, ou uma mera falta de atualização da assessoria de comunicação do sindicato. Independente disso, o certo é que a mensagem traz informações até então omitidas, sobre o tratamento oferecido pelo governo de Helder Barbalho para os trabalhadores da educação pública do Estado, que tiveram promessas de terem melhorias nas condições de trabalho, Eleições Diretas para a direção das escolas estaduais e o tão esperado e prometido pagamento do Piso Nacional da Educação que até hoje não foram cumpridas e o sindicato parece ter desistido de lutar. 


Leia a nota do SINTEPP que circula pelas mídias sociais:

NOTA DE REPÚDIO DOS PROFESSORES DO SOME  

A Coordenação do SINTEPP (Sindicatos dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará) e a COMISSÃO DE PROFESSORES DO SOME vêm a público manifestar seu REPÚDIO,  INDIGNAÇÃO E DESAPONTAMENTO pela postura da forma que vêm sendo tratados pela Secretária Estadual de Educação professora LEILA FREIRE, no que tange a quarta tentativa FRUSTRADA de reunião com a titular sa SEDUC ( Secretaria Estadual de Educação)  para tratarmos de pauta referente aos diversos problemas enfrentados pelo SOME (Sistema de Organização Modular de Ensino), política pública de educação que há 39 anos tem levado educação a 95 municípios paraenses em 435 localidades rurais, atendendo um público que gira em torno de trinta mil alunos com um quadro de 1.200 profissionais das diversas áreas do conhecimento científico.   

No entanto,  por se tratar de uma política pública que atende comunidades campesinas - assentamentos,  quilombolas, ribeirinhas e aldeias indígenas inclusive; neste sentido há problemas de ordem estrutural/burocráticas que são regulamentados por um.convenio que é acordado entre Estado e municípios no que se refere: alimentação escolar,  moradia de professores,  material didático, transporte escolar,  entre outros, todos elencados na CARTA COMPROMISSO assumida pelo então candidato e hoje governador do Estado Hélder Barbalho com este sindicado e com esta categoria profissional; e no entanto até o momento não cumprido e que é tratado com tamanho DESCASO pela titular da pasta da educação  o que configura total desrespeito aos princípios da gestão democrática que deve nortear a gestão pública ; em especial a educação por se tratar de um direito fundamental em Tratados Internacionais, na Constituição Federal e por consequência na Constituição Estadual signatária das leis acima supracitadas.   

Como se não bastasse isso,  SEDUC e seu STAFF TÉCNICO de forma ARBITRÁRIA, AUTORITÁRIA E NEGLIGENTE,  faz a migração de professores e alunos  de suas Escolas Sedes para outras escolas sem o devido e necessário diálogo com a comunidade escolar como recomenda a última Conferência Estadual de Educação, numa atitude de desrespeito à população e às instituições políticas e judiciais deste Estado. 

Assim sendo, EXIGIMOS e conclamamos que a SEDUC SUSPENDA E REVOGUE tal processo, e que faça um.amplo debate desta pauta com a presença das comunidades,  profissionais e governo,  no sentido de dirimir tais equívocos e buscar soluções democráticas para sanar estes problemas. 

COORDENAÇÃO DO SINTEPP ESTADUAL E COMISSÃO DE PROFESSORES DO SOME

quarta-feira, maio 30, 2018

Sindicalistas saem de mãos abanando após reunião com governo, que diz que o salário dos professores paraenses é em média quase o dobro do piso nacional



Por Diógenes Brandão, com informações da Agência Pará e do SINTEPP.

Conforme este blog noticiou na semana passada, logo após uma resfrega entre militantes e sindicalistas da educação pública, onde policiais da ROTAM contiveram com spray de pimenta e empurrões, a tentativa de ocupação da Secretaria de Administração, onde ocorria um protesto dos professores grevistas. A reivindicação era para que os dirigentes sindicais fossem atendidos pela secretária Alice Viana. 

Com os ânimos mais calmos, uma reunião ficou agenda e ela ocorreu nesta terça-feira, 29, com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) e Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado do Pará (Sinduepa). 

Leia também Greve na Educação: Governo reclama de invasão da SEAD e sindicato de truculência da PM

Segundo a Agência Pará, na pauta apresentada pelos sindicalistas, havia a reivindicação do do pagamento do piso salarial dos professores de 2018, o concurso público adiado e assuntos pertinentes à Secretaria de Estado de Educação (Seduc). 

Na reunião, a secretária de Administração, Alice Viana foi taxativa ao dizer que o governo não tem mais nada a negociar com os sindicalistas. 

"Reiteramos que o Pará é um dos poucos Estados que mesmo diante da crise econômica não parcelou ou atrasou nenhum pagamento dos servidores e que a remuneração do professor em início de carreira é maior que o piso nacional da categoria. O piso hoje está fixado em R$ 2.455,35, mas no estado o salário inicial chega a R$ 3.772,69. A remuneração média de um professor com 200 horas é de RS 4.834,94 – quase o dobro do piso nacional. Esse tema é o ponto principal em discussão judicial em andamento. Esse ponto já foi amplamente discutido e explicado para o sindicato", concluiu a secretária Alice Viana. 

Sem avançar na pauta do reajuste, uma nova reunião com representantes do sindicato e a Seduc ficou agendada para amanhã, na sede da Secretaria de Educação para tratar de reformas e estrutura nas escolas, além de outras pautas específicas da categoria.   

CONCURSO SERÁ ADIADO 

Por conta da greve dos caminhoneiros, que paralisa rodovias e impede a tranquilidade e o acesso dos candidatos ao local da prova, a realização do Concurso Público C-173 foi adiado e uma nova data ainda será informada aos inscritos. 

SINTEPP MANTERÁ A GREVE MESMO SEM ACORDO

Segundo matéria em seu site, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará continuará lutando na justiça pela garantia da lei, uma vez que o último realinhamento foi no ano 2015. O Estado diz que não tem posição nova e que aguardará o resultado dos remédios jurídicos que optou e que levará até a última instância possível.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO 

Ao ser questionado, o governo declarou que diante de sua realidade orçamentária, só pode reajustar o auxílio de policiais militares, não tendo nenhum tipo de novidade para a pauta. Estando muito próximo do se limite prudencial.  

REFORMA DAS ESCOLAS 

Um problema recorrente, como o absurdo que aconteceu na semana passada do desabamento da escola Gaspar Viana. A falta de transporte escolar também é um problema. Outra reclamação é pela baixa qualidade da escola Pequeno, que tem instalações inadequadas para as necessidades de seus alunos. Sobre a escola Gaspar Viana, o Estado informou que já providenciou o aluguel de dois prédios para abrigar os alunos. Sobre o transporte, a Seduc informa que nos municípios onde não há transporte, o órgão está assumindo.  

PCCR UNIFICADO 

Unificação do PCCR que vem sendo postergado pelo governo desde 2014. É outro processo que tem tem força de execução judicial. O governo alega que está depurando os documentos elaborados e que espera até o final de junho ter uma posição. Sobre o cumprimento da progressão vertical, o Estado disse estar na fase de levantamento de custos, e que quando tiver um panorama irá responder, mas que não tem um prazo para a finalização destes estudos.  

JORNADA O sindicato questionou de que forma o estado implementará o 1/3 de hora atividade, conforme prevê a lei. O governo apontou este debate para um outro momento. No dia 07 haverá reunião sobre o tema na Seduc. E o sindicato insiste que já deveria se estar implementando nesta lotação.  

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS A questão da violência nas escolas foi novamente apontada como grave pelo SINTEPP.  

BANPARÁ O desbloqueio dos juros do Banpará, a SEAD explicou que até esta semana receberá do Banpará a informação de qual será a agência que abrigará as reuniões para que se encontre meios de renegociação de dívidas.  

SOME SOME que tem um despacho da 5° Vara da Fazenda Pública onde de pede um parecer sobre o funcionamento do SEI nas localidades, bem como a situação de Óbidos, onde o sistema foi rejeitado. O sindicato solicita o calendário para acompanhar as visitas. Outra queixa é a falta de transporte, que em vários municípios há denuncia de insuficiência de recursos.  

PRECATÓRIOS DO FUNDEF A união recorreu da ação, o Estado interpôs e está aguardando um posicionamento da PGE, que deve ser apresentado na próxima reunião.  Enquanto a comissão reunia com o governo, um grupo numeroso de manifestantes realizou ato público em frente à SEAD.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...