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sábado, janeiro 20, 2018

Enquete: Quem será o próximo governador do Pará?



Por Diógenes Brandão

Com o intuito de avaliar o desempenho nas redes sociais dos pré-candidatos até aqui apresentados aos eleitores paraenses, o blog AS FALAS DA PÓLIS criou a enquete sobre a intenção de voto para governador do Estado do Pará. 

Nela, o eleitor é obrigado a se identificar, evitando assim a votação anônima e só é permitido escolher um dos pré-candidatos apresentados, podendo o eleitor incluir outro nome de sua preferência, caso este não esteja entre os apresentados pela enquete. 

O resultado será totalizado às 20h do próximo sábado (27/Jan) e será amplamente divulgado nas redes sociais.


O blog agradece a participação e o compartilhamento!

O link direto para a enquete é http://www.ferendum.com/pt/PID119532PSD78147



quarta-feira, agosto 23, 2017

Citados por suspeito de assassinato em Paragominas rechaçam insinuações

Citados por acusado de ser mandante de um assassinato, Paulinho Adnan e Sidney emitem nota de repúdio.

Por Diógenes Brandão

Após a publicação "Acusado de ser mandante de assassinato cita prefeito, secretário de estado e deputado", o prefeito de Paragominas Paulo Tocantis, o deputado estadual Sidney Rosa (PSB) e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Estado do Pará,  Adnan Demachki emitiram uma Nota de Repúdio conjunta, rechaçando as insinuações contidas no vídeo gravado com o suspeito de ser um dos mandantes pela morte de uma empresária e servidora pública de Paragominas. 

Leia:

NOTA DE REPÚDIO  

Os cidadãos Paulo Tocantins,  Sidney Rosa e Adnan Demachki, REPUDIAM, de forma veemente e indignada, as declarações caluniosas, injuriosas e difamantes proferidas pelo meliante Maurício da Luz Ramos, popularmente conhecido como “Cabo Maurício”, acusado de ser o mandante do assassinato da servidora pública municipal, Maria Augusta da Silva, ocorrido no dia 15 de julho de 2017, na cidade de Paragominas-PA. 

“Cabo Maurício” teve um vídeo gravado e divulgado nas redes sociais, enquanto encontrava-se algemado e a caminho da penitenciária, logo após seu depoimento em Juízo, fazendo insinuações maliciosas e totalmente falsas que atacam a honra e a imagem dos signatários. Os cidadãos repudiam qualquer ato de violência e solicitam das autoridades competentes a devida investigação e responsabilização do fato, anunciando que adotarão todas as providências cabíveis, no âmbito administrativo e judicial,  contra o autor dos comentários e os responsáveis por sua gravação e divulgação. Infelizmente, nos tempos modernos, as redes sociais se tornaram palco das mais variadas agressões, com objetivos escusos ou, às vezes, por pura diversão, vitimando pessoas de bem, que tem dignidade e família, mas que ficam completamente à mercê das mentiras veiculadas.   

Por tudo isso, pedimos àqueles que conhecem nossa história de vida e nosso caráter que nos ajudem a conter os boatos e a restabelecer um mínimo de serenidade no espaço virtual onde a sociedade cada vez mais se comunica.

terça-feira, agosto 08, 2017

Polícia já tem a foto do assassino do prefeito de Tucuruí e em breve deve solucionar o crime

À esquerda o retrato falado e à direita a foto do suspeito de ser o assassino do prefeito de Tucuruí, no dia 25 do mês passado.

Por Diógenes Brandão

A informação trazida de uma importante fonte do blog em Tucuruí, município paraense que teve o prefeito assassinado no dia 25 do mês passado é de que a força-tarefa policial destacada para cuidar do caso, já tem a foto do assassino que disparou os tiros que ceifaram a vida de Jones William (PMDB).

Há inclusive a informação de que um comparsa do suspeito pelo assassinato já esteja preso, mas a polícia ainda não confirmou a prisão e tudo indica que já está prestes a solucionar o caso, assim como aconteceu com as investigações envolvendo outros dois prefeitos da mesma região.

A divulgação do retrato falado do suspeito foi feita dois dias depois do assassinato de Jones William. Duas testemunhas ajudaram na constituição da imagem, já que os dois executores abordaram e atiraram no prefeito montados em uma moto, sem capacetes.

Segundo o blog do Zé Dudu, a PM havia prendido um suspeito de ser o autor dos disparos contra Jones William, um dia depois do crime, mas a polícia liberou o mesmo logo depois de interrogá-lo, por concluir que tudo não passou de um engano.

A expectativa da polícia agora é de que após capturar o assassino, o mandante do crime seja revelado. A fonte do blog, reforça que o crime tenha motivação política e que o principal suspeito tinha interesse político pela morte do prefeito.

Logo após a conclusão do caso da morte de outro prefeito da região, o Alemão, assassinado a mando do presidente do seu próprio partido, o PSD, em Maio deste ano em Breu Branco, o Delegado Geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, falou em uma entrevista à imprensa sobre relação dois crimes ocorridos em tão pouco espaço de tempo: 

"Não podemos estabelecer conexão, nem achar que foi a mesma motivação. Mas uma coisa é certa. Nós percebemos que tanto em Breu Branco quanto em Goianésia, o mandante teve participação efetiva do velório e do enterro. Normalmente são pessoas bem próximas da vítima. Em Tucuruí, a gente não descarta, estamos observando esses fatos com bastante atenção. 

E durante uma coletiva de imprensa no mesmo dia, o delegado afirmou: “O prefeito morreu porque não compactuou com aqueles que achavam que a Prefeitura seria aberta. Esse é o tipo de crime de difícil resolução, pois os que matam, são os que vão chorar com os familiares”.

terça-feira, maio 16, 2017

Diálogo FHC/Lula, para devolver a esperança

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso visita Luiz Inácio Lula da Silva, em fevereiro.

Na Folha

No dia 2 de fevereiro, como todos os jornais noticiaram, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso visitou seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, no hospital em que a mulher de Lula, Marisa Letícia, agonizava.

FHC estava acompanhando de José Gregori, que fora seu ministro da Justiça e sempre teve destacado papel na defesa dos direitos humanos. Lula, por sua vez, chamou para a conversa o seu ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim.

Falaram sobre muitos assuntos, sobre a vida, sobre o papel das mulheres e, inevitavelmente, sobre política.

A certa altura, Amorim soltou uma frase que é corretíssima e deveria ter desdobramentos:

"Vocês dois têm a obrigação de devolver a esperança ao Brasil", rememorou o ex-chanceler à Folha nesta segunda-feira (15).

Amorim defendeu que ambos dialogassem, daí em diante, em torno de um único tema, a reforma política, com o objetivo precípuo de diminuir drasticamente a influência do poder econômico sobre as votações.

"Se não foi assim, haverá caixa 2, caixa 3, caixa 4", suspeita o ex-chanceler.

Gregori pegou à unha a sugestão do diplomata e até ofereceu a sua residência como local de um encontro entre os dois ex-presidentes.

"Já abriguei conversas desse gênero antes", lembrou o ex-ministro à Folha, após um jantar na semana passada.

O diálogo, sempre segundo Amorim, deveria levar em conta como chegar à reforma política, posto que, com o descrédito em que estão os congressistas em funções, até propostas positivas que deles saíssem estariam cercadas de desconfiança.

Amorim cita, por exemplo, a posição oficial do PT que é a de voto em lista (o eleitor vota em uma lista definida pelo partidos, em vez de fazê-lo em um candidato individualmente, como é hoje).

Trata-se de uma ideia positiva, para Amorim, mas que, no atual cenário, passaria a impressão de que os partidos estariam apenas tentando esconder seus candidatos com problemas judiciais.

Amorim não participou de nenhuma nova articulação que desse sequência ao diálogo no hospital, mas a Folha apurou que há conversas, muito incipientes, em torno da convergência das duas principais lideranças políticas do país.

São conversas, que não envolvem diretamente nem Lula nem FHC, em torno do fortalecimento da democracia, o que inexoravelmente passa pelo fortalecimento dos partidos.

Se chegarão a algum lugar, seja qual for, não está à vista, mas a ideia de "devolver a esperança ao Brasil", cobrada por Amorim, é essencial.

E, para fazê-lo, parece indispensável que FHC e Lula tenham algum tipo de entendimento, porque, como diz o ex-chanceler, "cada um deles tem liderança que vai muito além de seus respectivos partidos".

Um diálogo nesse nível seria essencial para um primeiro passo, o de reduzir o nível de crispação política entre tucanos e petistas –crispação estéril e histérica.

Permitiria que o cérebro prevalecesse sobre o fígado no debate político. 

quinta-feira, fevereiro 16, 2017

TSE pune PMDB, PT, PCdoB e mais 06 partidos por não incentivarem mulheres na política

PMDB, PT, PCdoB e mais 06 partidos tiveram punição por não incentivarem não incentivarem mulheres na política.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (16) punir nove partidos políticos por não terem destinado 10% do seu tempo de propaganda gratuita de rádio e TV para incentivar a participação das mulheres na política, conforme determina uma regra da Lei dos Partidos Políticos. 

Os partidos punidos foram PT, PSB, PMDB, PC do B, PR, PSD, PSC, PHS e PRB. Como sanção, as legendas perderão tempo de inserção gratuita em rádio e TV a que teriam direito durante o primeiro semestre de 2017.

O Artigo 45 da Lei dos Partidos (9.096/1995) determina que as legendas devem "promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10% (dez por cento) do programa e das inserções".

Para o relator das ações que resultaram nas punições, ministro Herman Benjamin, não basta a veiculação de mensagens favoráveis à participação política feminina para que a regra seja cumprida, sendo necessário que as próprias mulheres figurem como protagonistas nas inserções.

"Penso que o objetivo da lei é acabar com o sistema em que os homens se auto-intitulam representantes naturais da mulher. A norma pretende fazer a mulher reconhecer que ela é cidadã igual ao homem, com voz própria para defender seus direitos", afirmou Benjamin em seu voto.

Confira quanto tempo de inserção gratuita em rádio e TV foi perdida pelas legendas punidas:

PRB - 20 minutos 
PHS - 10 minutos 
PT - 25 minutos 
PSB - 20 minutos 
PSC - 20 minutos 
PMDB - 20 minutos 
PC do B - 20 minutos 
PR - 20 minutos 
PSD - 20 minutos

sexta-feira, agosto 05, 2016

DIAP aponta os 150 mais influentes do Congresso Nacional.

Diap divulga a lista dos “Cabeças” do Congresso Nacional e dos Parlamentares em “Ascensão”. 

Por Diógenes Brandão, com informações do DIAP.

14 deputados e 4 senadores estão entre os 18 principais “cabeças”, mas a lista vai até 100 nomes e até 150, com os mais influentes.

São “Cabeças”, portanto, aqueles operadores-chave do Poder Legislativo cujas preferências, iniciativas, decisões ou vetos – implementados, por meio dos métodos da persuasão, da negociação, da indução ou da não-decisão – prevalecem no processo decisório na Câmara ou no Senado Federal.

OS PARTIDOS MAIS INFLUENTES

Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso, 62 são deputados e 38 são senadores. Os dois partidos com maior número de parlamentares na elite são o PT, atual oposição, ao qual é filiada a presidente da República afastada, Dilma Rousseff, e o PMDB, atual base, partido do presidente interino da República, Michel Temer, e do Senado, Renan Calheiros (AL). 

Está na terceira posição o PSDB, que é o segundo maior partido da base do governo. O primeiro em número de bancada parlamentar na Câmara dos Deputados, o PMDB, é o segundo em influência na elite. E o PMDB além de segundo em influência na Câmara dos Deputados possui a maior bancada de parlamentares do Senado Federal.

CLASSIFICAÇÃO DOS “CABEÇAS”

Para facilitar a leitura, o DIAP identificou e classificou os parlamentares em cinco categorias, de acordo com as habilidades de cada um, dando destaque à característica principal de cada operador-chave do processo legislativo. As categorias são: a) debatedores, b) articuladores/organizadores; c) formuladores; d) negociadores; e, e) formadores de opinião. As classificações não são excludentes. Assim, um parlamentar pode, além de sua habilidade principal, possuir outras secundárias. 

De acordo com essa classificação, os “Cabeças” 2016 possuem 39 parlamentares debatedores, 28 articuladores/organizadores, 16 negociadores, 15 formuladores e dois formadores de opinião. 

CINCO PARAENSES ESTÃO NA LISTA

No Pará, o senador tucano Flexa Ribeiro figura na lista dos principais “cabeças”, onde é considerado um articulador. O senador petista Paulo Rocha está entre os 100 "cabeças", como um negociador.

Os senadores Flecha Ribeiro e Paulo Rocha, além dos deputados federais Edmilson Rodrigues e Arnaldo Jordy estão entre os 150 mais influentes do Congresso Nacional. 

Dos 17 deputados federais do Pará, só Arnaldo Jordy (PPS), Edmilson Rodrigues (PSOL) e Simone Morgado (PMDB) ficaram entre os 150 parlamentares em “Ascensão”.

Entende-se por parlamentar em “ascensão” aquele deputado ou senador que vem recebendo missões partidárias, políticas ou institucionais e se desincumbindo bem delas. Estão também nessa categoria os parlamentares que têm buscado abrir canais de interlocução, criando seus próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais no âmbito do Parlamento. Integram esse grupo, ainda, os deputados ou senadores que já fizeram parte dos “Cabeças” mas, por razões circunstanciais, perderam interlocução. Estão, portanto, entre os 150 mais influentes do Congresso. 

"CABEÇAS" NA LAVA JATO

Em face das investigações em curso na operação “Laja Jato”, e considerando que alguns dos influentes poderão ser denunciados pelo Ministério Público, cabe esclarecer que na definição da lista não são considerados critérios éticos-morais. 41 Assim, o fato de ser influente não significa, necessariamente, que utilize sua influência apenas para o bem. 

Deste modo, embora a maioria absoluta seja formada por parlamentares corretos e honestos, verdadeiramente preocupados com o interesse público e que pautam suas atuações por princípios republicanos, há exceções e entre estas existem alguns que não seguem necessariamente esses princípios, a julgar pelas investigações a cargo do Ministério Público. 

Um diagnóstico comum aos que fogem à regra de respeito aos princípios éticos, sendo ou não influente, está relacionado com a prática de captação ilegal de recursos financeiros, seja para financiar ou cobrir despesas de campanha, seja para o enriquecimento ilícito. Os custos de campanha, em grande medida, têm sido utilizados como pretexto para esses desvios de conduta. 

O CABEÇA DOS CABEÇAS

Dos 100 parlamentares da 1ª edição da série os “Cabeças” do Congresso, em 1994, apenas um senador se manteve na lista em todos os 23 anos da publicação, demonstrando grande prestígio, influência e capacidade de articulação. Trata-se do senador Paulo Paim (PT-RS), que faz parte da lista tanto como deputado quanto como senador. Além de excelente trânsito entre seus pares, Paim, como é carinhosamente chamado pelos demais parlamentares, reúne habilidades que o credenciou a exercer influência por mais de duas décadas consecutivas no Congresso Nacional. 

Veja aqui a íntegra dos Cabeças do Congresso Nacional de 2016.

segunda-feira, dezembro 21, 2015

O populismo do fim de ano e seus brinquedos superfaturados



Por Diógenes Brandão

Com a chegada das festas de fim do ano, muitos candidatos e parlamentares realizam eventos em comunidades carentes, onde levam troféus e medalhas fajutas para entregar nas gincanas e torneios esportivos, além de brinquedos de baixa qualidade e cestas básicas com pequena quantidade de alimentos, que são entregues para alguns populares, que só os vêem, no máximo, duas vezes ao ano: agora e outra nas vésperas das eleições, onde reaparecem pedindo ou comprando votos.

Depois destas encenações populistas, estes políticos tomam um banho reforçado e partem para confraternizações em churrascarias, sítios ou fazendas e com o devido conforto, brindam o fim de mais um ano com empresários, amigos e colaboradores escolhidos a dedo, com festas regadas à comida e bebida que custam mais caro que a renda anual de muitas famílias comuns.

Assim, as festas dos bacanas contrasta com a falta de investimentos públicos e a ação política de quem se elege prometendo mudar a vida da maioria da população e na prática, a única mudança que promovem é de suas famílias e grupos políticos. Uma mudança sempre pra melhor.

Com as fotos postadas nas redes sociais, exaltando a figura dos velhinhos que levam presentes para crianças, foi inevitável lembrar da canção "Papai Noel Velho Batuta", um dos hits mais famosos do grupo de punk "Garotos Podres", que segundo o vocalista, foi baseada numa peça de 1982 que acabou não acontecendo, na qual o Papai Noel seria sequestrado por menores carentes.



Papai Noel Velho Batuta - Garotos Podres
  
Papai Noel velho batuta
Rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo
Aquele porco capitalista

Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres

Pobres, pobres

Mas nós vamos sequestrá-lo
E vamos matá-lo

Por quê?

Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal


quarta-feira, setembro 09, 2015

Carta ao Fábio Jr ou "Senta aqui"



Por Fernando Waschburger.

Fábio, fiquei pensando sobre o que escrever a respeito desse desabafo de Nova Iorque. Confesso que você, com toda a franqueza, há algum tempo vem parecendo decadente, beirando ao ocaso, um tanto em busca do seu canto do cisne, sabe?

Discursos politizados nunca foram o seu forte. Durante os anos de chumbo você falava de outros temas, lembra? É claro que lembra, até hoje você canta as mesmas músicas.

Quero te dizer que nunca me interessei pela sua vida privada, seus múltiplos casamentos e o seus problemas extracampo. Isso eu deixo para as revistas de fofoca. Agora, vamos e venhamos, Vinicius de Moraes lidou muito melhor com seus vários amores e até com o problema do álcool. Mas, que cabeça a minha, que comparação descabida, né?

Vou ser direto: aquela piadinha sobre o dedo do Lula, não fica bem nem em mesa de boteco no meio dos amigos. Ficou feio demais. Se você tem algo enfiado aí, guarda pra ti, amigão. Isso é coisa íntima e não interessa pra ninguém se dói ou não. Eu quase não resisti e ia escrever que para você o "Lula pintou como um sonho e foi atrás com tudo". Mas mudei de ideia. Se eu escrevesse isso, estaria me rebaixando ao teu nível de discurso.

Faz assim, diz que tinha bebido umas e outras e pede desculpas. Faz isso rápido, porque o Lobão foi nessa linha e tem cancelado um monte de shows. Se tudo der errado, também não invente de virar cantor gospel. A moçada dessa área é profissional, sabe ganhar grana e não vai cair nesse teu papinho oportunista.

A única palavra que me vem à cabeça sobre tudo isso é "constrangedor".

Mas, Fabinho... Resta uma saída! Como você é especialista em casamentos, quem sabe você não passa uma cantada na eterna "namoradinha do Brasil". A Regina, dizem que tem umas fazendas em terras indígenas e o discurso é bem parecidinho com o teu. Vai fundo amigão, afinal quem sabe vocês não são "almas gêmeas".


domingo, maio 24, 2015

Rômulo Maiorana: Mais um barão da mídia 'ficha suja' no senado?

Coluna do Totó do Orly, financiada pelo governo do Estado do Pará e seu "test drive" com nome de mais um ficha suja.


A constituição federal prega que políticos não podem ser donos de empresas de comunicação, mas o que vemos em nossa república é justamente o contrário. Para piorar, os barões da mídia tentam ingressar na política, através do uso dos seus veículos de imprensa, para aferir mais poder e lucro. 

É o caso do anúncio feito no jornal O Liberal, sobre a ambição de um dos herdeiros do sistema que controla rádios, jornais, portal e a TV afiliada da rede Globo no Pará. 

Não é a primeira vez que o empresário Rômulo Maiorana se lança pré-candidato, talvez interessado na imunidade parlamentar, o que poderia paralisar os inúmeros processos que se defende, por sua extensa ficha suja na Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal, por inúmeros crimes contra o erário. 

Tudo isso sem nunca ter tido um único mandato político, imagina sendo senador! 

A malandragem está lançada!

quarta-feira, maio 06, 2015

Ainda em clima de disputa eleitoral, Aécio diz que PT esconde Dilma

Em nota, presidente do PSDB e Senador por Minas Gerais, Aécio Neves dispara críticas ao programa do PT na TV.
Através de suas redes sociais e do site do PSDB, o senador Aécio Neves criticou a inserção da propaganda eleitoral gratuita do PT na TV. 

Em um texto pobre de argumentos e cheio de frases de efeito, o candidato do PSDB, derrotado na disputa eleitoral por Dilma, sente falta da presidenta no vídeo e diz que o PT ofende as famílias brasileiras.

No site do PSDB e na página de Aécio Neves.

O programa que o PT levou ao ar nesta noite é a mais enganosa e fantasiosa peça de propaganda já produzida por um partido e evidencia a que ponto são capazes de chegar.

O PT escondeu a própria presidente da República, como se o partido não tivesse também a total responsabilidade pelos atos praticados pelo governo nos últimos 12 anos e que trouxeram o país e as famílias brasileiras à grave crise hoje enfrentada pela população.

Diz a propaganda que o PT está ao lado do trabalhador e que não permitirá que seus direitos sejam cortados. Exatamente no mesmo dia em que chegam à Câmara dos Deputados duas Medidas Provisórias assinadas pela presidente em que são claros os cortes de conquistas dos trabalhadores.

O programa chega às vias de um teatro do absurdo que ofende os brasileiros quando o presidente do partido afirma que o PT e o governo combatem a corrupção.

O PT promete a expulsão de quem for condenado por corrupção, mas não explica aos brasileiros por que mantém entre seus principais nomes os condenados do mensalão José Dirceu e José Genoíno, entre outros que permanecem com poder de mando sobre o partido e sendo saudados como heróis. O partido que mais recebeu dinheiro de empresas privadas agora diz defender sua proibição.

Os dez minutos de propaganda política do PT utilizaram a mesma estética e o mesmo discurso da campanha eleitoral mais desonesta da história. Mas os brasileiros, que já foram vítimas de um estelionato eleitoral sem precedentes, não vão se deixar enganar novamente.

O programa do PT zomba da inteligência e desrespeita milhões de trabalhadores e de famílias que conhecem bem a realidade em que vivem.
Senador Aécio Neves

Presidente Nacional do PSDB.

terça-feira, abril 07, 2015

A diferença entre Aécio Neves e Mano Brown

Dois casos de infração das leis de trânsito parecidos, porém com desfechos diferentes.

A prisão do rapper Mano Brown. gerou frisson nas redes sociais. 

Como sempre, a polícia não refrescou a cara do negão. Segundo informações do secretário de Direitos Humanos da cidade de São Paulo, Eduardo Suplicy, que fez o seguinte relato em uma de suas redes sociais: 


Para muitos, não importa se ele havia saído de casa para comprar remédios para a mãe, que esteve recentemente hospitalizada, a mídia especializada em destacar esse tipo de apreensão, caiu como mosca em cima do fato e o assunto domina o noticiário nacional. No entanto, a prisão serviu para que blogueiros e internautas lembrassem que na madrugada de 17 de Abril de 2011, Aécio Neves também foi apreendido pela polícia em uma blitz, supostamente bêbado, com a carteira de habilitação vencida e mesmo se recusando a fazer o teste do bafômetro. foi liberado, sem ser ofendido, agredido e muito menos gravado pelas lentes da TV.

Aécio Neves é senador pelo PSDB-MG, mora no Rio de Janeiro e disputou as eleições de 2014, como candidato a presidente da República.

Mano Brown é compositor e músico, mora no Rio de Janeiro e suas canções possuem letras com fortes críticas sociais, contra o sistema carcerário, o racismo, a indiferença social e a política brasileira.

Depois ainda tem quem queira dizer que não existe racismo e nem preconceito de classe e  que a imprensa é ética e isenta.

domingo, março 29, 2015

O mito das classes dirigentes



Pelo Pe. Alfredo J. Gonçalves, na Adital.

Tomemos como ponto de partida uma pergunta provocativa: exitem hoje "classes dirigentes” no Brasil? Em outros termos, podemos aplicar essa expressão aos que ocupam os altos escalões do governo? A pergunta não é ociosa e vale a pena desdobrá-la em uma série de observações absolutamente provisórias e passíveis de discussão. Três aspectos merecem ser sublinhados e analisados.

Classe e consciência

De início, toda "classe” que se digne ser chamada como tal possui uma "consciência de si mesma” ou uma autoconsciência. No caso da "classe dirigente”, isso leva a colocar sobre os próprios ombros os desafios e a busca de soluções de um determinado momento histórico. Para tal foi eleita e chamada pelos cidadãos a essa tarefa de construir o bem-estar do maior número de pessoas. Em lugar disso, o que se vê é uma tendência generalizada a descarregar sobre os "opositores”, "os governos passados” ou a "herança maldita” a causa dos erros mais flagrantes.

A teoria da conspiração costuma figurar como uma espécie de bode expiatório para as contradições e desacertos que cercam a tarefa de governar. Pior ainda, ás vezes prevalece uma duplicidade escandalosa (para dizer o mínimo), uma dicotomia dualista entre o bem e o mal. Enquanto, por uma parte, as decisões acertadas e as mudanças necessárias a uma boa política se devem ao governo de plantão, por outra, os erros e decisões equivocadas de uma má política recaem sobre os adversários, nos quais se supõem diabólicas maquinações ou "maracutaias”. Uma retórica sempre pronta e oportunista (ou populista), acompanhada de uma publicidade estravagante e estridente, se encarrega de distribuir aplausos e elogios de um lado, críticas e difamações de outro. Retorno do maniqueísmo à prática política!

Semelhante atitude, embora presente nas classes que ocupam o poder, depõe contra o que poderia chamar de verdadeira "classe dirigente”. O líder, segundo Gramsci, não é aquele que conduz as massas, e sim aquele que se deixa conduzir por elas. Atento às suas necessidades, interesses e anseios mais profundos, colhe-os e os sistematiza, para devolvê-los em forma de uma política econômica que vá ao encontro das carências urgentes e transformações necessárias. Nesta perspectiva, os votos da urna representam novas responsabilidade, e não uma porta aberta para mais benesses e privilégios. Em síntese, constata-se uma dissonância mais ou menos manifesta entre as classes que tomam as decisões e o que se deveria entender por "classes dirigentes”.

Política de pronto-socorro

Uma característica da chamada sociedade moderna ou pósmoderna é a dificuldade de planejamento, de olhar para o futuro. Mais do que o empenho laborioso de projetar, predomina a busca de soluções imediatas a desafios igualmente imediatos. O exercício da política, neste caso, em lugar de seguir um plano de ação previamente estudado, aprofundado e estabelecido, limita-se quase exclusivamente a correr atrás das calamidades públicas, à semelhança do corpo de bombeiros ou de um pronto-socorro. Inverte-se o ditado popular de que "é melhor prevenir do que remediar”. Programas pontuais e de caráter emergencial substituem um projeto de longo prazo. A absolutização do presente, com todas as suas implicações e consequências, toma conta da visão e da atividade política.

Com uma visão de curto prazo, impõe-se a política do imediatismo. Se não há planejamento, tampouco se pode esperar uma política econômica de longo respiro. Em toda a tomada do poder, duas alternativas se abrem: a via "longa e difícil” de ver, analisar, avaliar e, se necessário, mudar o rumo da travessia em função dos desafios históricos sempre mutáveis; e a "via curta e fácil” de seguir o ritmo de uma administração instalada e burocratizada, que se limita a trilhar os caminhos já batidos. A inércia da continuidade costuma prevalecer sobre aqueles que, sem a consciência de uma "classe dirigente” e, portanto, sem assumuir suas responsabilidades inerentes, alcançam os mais elevados postos de comando. Por que se bater por um planejamento se a máquina, bem lubrificada, está funcionando? Em time que ganha, não se mexe! Mas quem está ganhando?

Com isso, o horizonte da ação se reduz ao "aqui e agora”, bem ao sabor dos ventos e dos valores (ou contravalores) da visão pósmoderna, onde o fazer, o consumir, o produzir, o ter e o prazer instantâneos (hedonismo) tomam o lugar de uma séria e profunda autocrítica. O resultado não pode ser outro: na falta de um referencial macro-econômico que oriente a tomada de decisões, as chamadas políticas públicas acabam sendo substituídas por programas compensatórios. Mudanças superficiais e conjunturais que agitam a superficie das águas, mas não mexem com as correntes subterrâneas e estruturais da política econômica. Ao invés de operações cirúrgicas, doloridas mas necessárias, receitam-se os analgésicos para a febre. É como apagar o fogo soprando na fumaça, combater os efeitos, deixando intactas as causas.

Classe política e classe dirigente

Chega-se, assim, a um divórcio entre a "classe política” e a "classe dirigente”. A primeira toma o lugar da segunda, mas se esquiva de sua tarefa histórica. Toma os postos do poder, mas deixa as rédeas da governabilidade ao sabor dos interesses inconfessados e inconfessáveis do mercado. Em lugar de "planejar e dirigir” um projeto que responda aos deafios do país e de sua população mais carente, assume a função de capataz (e não raro cúmplice) do capitalismo, da economia liberal globalizada e, em particular, dos interesses da especulação financeira desregulada. Confia na "mão invisível” de Adam Smith, mas não hesitará em utilizar o "punho de ferro” da repressão contra os "baderneiros” que ousam ocupar ruas e praças.

Nessa linha de reflexão, a marca do corporativismo não será uma surpresa na classe política de plantão. Como não o serão, de resto, o tráfico de influência, a aliança com as velhas oligarquias, o uso indevido do erário público e, no fim da linha, a corrupção pura e simples. Como já se comentou em outras ocasiões, o projeto político se sobrepõe ao projeto de nação, no sentido de garantir o poder a qualquer custo como uma espécie de cadeira cativa. Desnecessário acrescentar que tais atitudes engendram uma miopia (para não dizer cegueira) quando aos problemas reais referentes setores de baixa renda, que seguirão rastejando faticosamente na base da pirâmide social.

Esquecendo o papel de "dirigente”, a classe política instala-se no Planalto, criando entre ela e a Planície um véu que parece distorcer os fatos e as necessidades básicas do país como um todo. Não obstante os sinais de crescimento econômico e de euforia, a pirâmide continua intocável, com uma minoria no andar de cima cuja riqueza e renda supera a maioria do andar de baixo. Uma vez mais, o olhar míope dos representantes dos três poderes parece concentrar-se não nas próximas gerações, e sim nas próximas eleições.

Roma, Itália, 31 de maio de 2014.

sexta-feira, março 27, 2015

Um país nas cordas e a militância petista – hoje mais virtual do que presencial

Sabotagem consciente do país comandada por duas figuras que, investigadas por corrupção, não poderiam presidir a Câmara e o Senado.

Por Luiz Fernando Vianna, na Folha.

As forças políticas do país estão desafiando as leis da física. Têm esticado as cordas até o limite da irresponsabilidade. Se ninguém ceder, elas vão arrebentar.

A militância petista –hoje mais virtual do que presencial– e os dirigentes do partido insistem que integram um núcleo de virtuosos perseguidos pela "mídia burguesa". Escolheram ser os violinistas do "Titanic". Continuam tocando enquanto o navio afunda.

Dos tucanos não se ouve uma ideia original. Fazem oposição escondidos na barra da saia do PMDB. Torcem para o barco ir a pique travestidos de Linda Batista: "Eu não quero mais nada/ Só vingança, vingança, vingança".

O ministro Joaquim Levy faz jus à fama que tem e não abre mão dos cortes que considera necessários. Contra ele estão governadores, prefeitos, sindicalistas, parlamentares bem e mal intencionados. Se conversas não forem abertas e acordos não forem fechados, a economia mergulhará no brejo.

O governo não se defende pedindo desculpas pelos erros nem parte para o ataque botando o dedo na cara de seus algozes. Está imobilizado e sem voz. Diante da fraqueza do governo, setores da imprensa trabalham sem disfarces para acelerar a volta ao poder de seus homens de confiança.

Nas passeatas dominicais, as legiões de verde e amarelo pedem o pescoço de Dilma. Acham que, trocando-se a cabeça, todo o corpo será regenerado. Miram de antolhos o futuro.

E ainda falta um personagem: quem vá às ruas, sem vínculo com partidos, denunciar o Congresso como endereço do que há de pior no momento: projetos obscurantistas e fascistas; sabotagem consciente do país comandada por duas figuras que, investigadas por corrupção, não poderiam presidir a Câmara e o Senado.

O quadro é horrível. Mas ficará pior se ninguém atirar a primeira corda ao chão. 

segunda-feira, fevereiro 16, 2015

Barbosa reage à atuação de Cardozo na Lava Jato e pede demissão do ministro


Na noite deste sábado (14), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa fez uso de sua conta oficial no Twitter para cobrar da presidente Dilma Rousseff (PT) a "demissão imediata" do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O ex-presidente do STF manifestou-se após reportagem da revista Veja, que denunciava a atuação de Cardozo junto a advogados de executivos presos na Operação Lava Jato. 

Segundo o texto, Cardozo teria assumido o lugar do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos no diálogo entre as empreiteiras investigadas na Operação e o governo, em um momento delicado. Isso porque as empresas, segundo Veja, ameaçam implicar Dilma e o ex-presidente Lula caso o Planalto não ajude na crise que pode culminar na quebra das corporações.

No Twitter, Barbosa ainda reproduziu o tweet do vereador paulistano Gilberto Natalini (PV), da base do governo Geraldo Alckmin (PSDB). "Zé Eduardo Cardoso. Não ouse atrapalhar a investigação da Lava Jato. Você é Ministro da Justiça do Brasil. Não pode proteger bandido!", escreveu o parlamentar.

Segundo a reportagem publicada no portal da Veja no último dia 13, há duas semanas, Cardozo recebeu em seu gabinete, em Brasília, o advogado Sérgio Renault, defensor da UTC, cujo presidente é considerado o líder do clube das empreiteiras. Renault estaria acompanhado do ex-deputado petista Sigmaringa Seixas.



"O relato da conversa percorreu os gabinetes de Brasília e os escritórios de advocacia como um sopro de esperança para políticos e empresários acusados de se beneficiar do dinheiro desviado da Petrobras", cravou a Veja.

Em nota divulgada à imprensa neste domingo (15), Cardozo destacou a "absoluta regularidade" da audiência.
Na reunião, Cardozo teria dito a Renault que a Operação Lava Jato "mudaria de rumo radicalmente, aliviando as agruras dos suspeitos de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. O ministro afirmou ainda que as investigações do caso envolveriam nomes de oposicionistas, o que, segundo a tradição da política nacional, facilitaria a costura de um acordo para que todos se safem. Depois disso, Cardozo fez algumas considerações sobre os próximos passos e, concluindo, desaconselhou a UTC a fechar um acordo de delação premiada. Era tudo o que os outros convivas queriam ouvir."

Por fim, a revista indicou que Renault "esgrime a tese de que a Lava Jato está apinhada de irregularidades" e que a tática das empreiteiras será tentar invalidar o processo. "Cardozo disse o mesmo ao advogado, ecoando uma análise jurídica repetida como mantra pelos líderes petistas."

segunda-feira, fevereiro 02, 2015

PT: O maior partido do Brasil

São mais de 1,5 milhão de filiados, 70 deputados, 12 senadores, cinco governadores, 633 prefeitos e uma presidenta.

Por Flávia Umpierre*

Fundado em 10 de fevereiro de 1980, o PT chega em 2015 entre os dez maiores partidos políticos do Brasil. Em número de filiados, a legenda registrou crescimento exponencial nos últimos dois anos. Somente em 2013, conquistou mais de 37,6 mil novos petistas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para celebrar os 35 anos de história da sigla que mais cresce no País, a Agência PT de Notícias preparou uma série de reportagens que relembrarão passagens marcantes, conquistas, desafios e projetos para os próximos anos.

Atualmente, a sigla conta com 1.590.304 filiados, segundo dados do TSE. O número corresponde a 10,37 % do total de cidadãos filiados a partidos políticos no Brasil.

O PT é também o partido preferido da população, desde 2009, segundo pesquisa realizada pelo IBOPE, em abril de 2014. A legenda registrou o maior percentual de simpatizantes do último ano, com 22%.

Na Câmara dos Deputados, forma a maior bancada com 70 deputados, conquistados com 13.554.164 votos, o maior número entre todas as siglas. Para o Senado, o PT manterá 12 representantes e inicia o ano com cinco governadores, 633 prefeitos e o posto mais alto do Poder, a presidência da República.

Grande desde sua formação, em 1982, quando obteve oficialmente o registro no TSE, o PT já contava com mais de 400 mil militantes. Naquele ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputou o governo de São Paulo, ficando em quarto lugar, com 1.144.648 votos.

Na mesma eleição, primeira em que o PT participou, o partido elegeu oito deputados federais, 12 estaduais e 78 vereadores.

Anos depois, em 1986, Lula foi eleito o deputado federal mais votado do país para a Assembleia Nacional Constituinte, com 650.134 votos e o PT passou a ter 16 deputados no Congresso. Em 1988, o partido teve um desempenho histórico nas eleições municipais, elegendo 36 prefeitos e mil vereadores em todo o Brasil.

A grande vitória do partido e também de Lula veio em 2002, quando, com quase 53 milhões de votos, Lula foi eleito Presidente da República.

*Flávia Umpierre é da Agencia PT de Notícias.

quarta-feira, janeiro 07, 2015

Ele desenhou primeiro!



Uma das charges sobre o atentado que ceifou a vida de 12 pessoas, no ataque ao jornal francês Charlie Hebdo.
by David Pope.

Quando o cartunista autraliano David Pope ouviu falar sobre o tiroteio na sede da revista Charlie Hebdo, rapidamente desenhou um esboço de lápis, enquanto observava as reportagens de TV, na noite desta trágica quarta-feira (06).

Em poucas horas, a imagem já era um viral nas redes sociais do mundo inteiro, com mais de 50.000 retweets e perto de 22.000 favoritos em apenas 8 (oito) horas.

"É só apertar um nervo ", disse ele ao justificar a rapidez de sua criação artística.

"Eu conheci pelo menos um dos cartunistas franceses em um festival cartunista francês há alguns anos e só fiquei para assistir a notícia para descobrir o máximo que pude sobre o que aconteceu. Só no início da manhã, no nosso horário, que soubemos das mortes e eu não consegui dormir", finalizou o cartunista que desenhou uma das charges que roda o mundo como uma das mas representativas sobre o atentado à revista francesa, que sensibiliza pessoas ao redor de todo o planeta, contra o fundamentalismo religioso, a intolerância política e pela liberdade de expressão.

No Brasil, a Folha reuniu uma seleção de charges publicadas nas redes sociais, onde cartunistas e ilustradores de diversos países prestaram homenagens aos 12 mortos no atentado na sede do jornal satírico francês "Charlie Hebdo", que ocorreu nesta manhã. No Twitter, a hashtag #JeSuisCharlie foi uma das mais comentadas em todo o mundo.

Veja algumas das homenagens:
França - Jean Plantureux - Le Monde
França - Loïc Sécheresse
Holanda - Joep Bertrams


França - Jean Julien

Argentina - Bernardo Erlich

Argentina - Liniers

Canadá - Yannick Lemay

Dinamarca - Søren Juhl

EUA - Ann Telnaes - The Washington Post

EUA - Rob Tornoe - Philadelphia Enquirer

Brasil - Carlos Latuff

França - Boulet
Inglaterra - Dave Brown - The Independent
Qatar - Khalid Albaih

França - Ixène - Le Figaro
Índia - Neelabh Banerjee

terça-feira, agosto 05, 2014

Veja quanto custam um deputado e um senador

Parlamentares custam mais de R$ 1 bilhão por ano.

Os custos para a manutenção dos salários e benefícios atrelados aos deputados e senadores já passam de R$ 1 bilhão por ano. De acordo com levantamento exclusivo do Congresso em Foco, as despesas para cada deputado somam R$ 143 mil por mês. No caso dos senadores, a conta é mais salgada, são R$ 160 mil mensais.
Ao final de um ano, a despesa total será de R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 939,2 milhões gerados pelos 513 deputados e R$ 164,8 milhões pelos 81 senadores. Em média, cada deputado custa R$ 1,8 milhão por ano; a despesa anual com um senador é de R$ 2 milhões.
Com despesas correntes desse montante, é possível apurar que, no recesso parlamentar “branco”, que começou nesta sexta-feira (18) e vai até as eleições de outubro, serão gastos R$ 228 milhões, como mostrou o Congresso em Foco. Nesse período de 79 dias, os deputados e senadores só vão se reunir para votar projetos em quatro dias.
O cálculo do Congresso em Foco inclui o subsídio parlamentar, de R$ 26.723 por mês, e uma série de benefícios como ajudas de custo, auxílio-moradia, verba de gabinete para contratar mais de 20 funcionários, verbas para bancar passagens aéreas, locação de veículos, serviços de segurança, combustíveis, correspondências, telefones, além de ressarcimentos médicos e odontológicos. Os salários, afora os encargos trabalhistas, somam R$ 206 milhões por ano na conta da Câmara e do Senado.

Passagens
Na Câmara e no Senado, os parlamentares têm direito ao chamado “cotão”, apelido da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceaps), uma verba multiuso que serve para pagar inúmeras despesas, mas, principalmente, passagens aéreas, combustíveis e aluguel de veículos. Sozinho, o benefício custa até R$ 253 milhões por ano às duas Casas.
A verba varia de estado para estado. Entre os deputados, a média é de R$ 35 mil mensais; entre os senadores, de R$ 34 mil. Deputados do Distrito Federal recebem R$ 27.977,26, enquanto os de Roraima, R$ 41.612,80. No Senado, o benefício varia de R$ 21.045,20, para parlamentares do Distrito Federal e de Goiás, a até 44.276,60, para os do Amazonas.
Os senadores têm uma vantagem sobre os colegas da Câmara. Para eles, as despesas com serviços postais, telefone fixo e celular e assinaturas de jornais são pagas à parte, fora do cotão. É permitido aos senadores o uso ilimitado do telefone celular.

Funcionários
Outro benefício importante para um deputado e senador é a contratação de servidores em seu gabinete em Brasília ou nos escritórios estaduais. Essa medida custa cerca de R$ 606 milhões por ano à Câmara e ao Senado, bem mais que os salários e o cotão.
Na Câmara, são R$ 78 mil por mês disponíveis para contratar ate servidores comissionados, os chamados secretários parlamentares. No Senado, não há um valor específico, mas uma lista de cargos que podem ser preenchidos. Cada gabinete tem direito a possuir até 61 funcionários, sendo até seis efetivos. Uma estimativa da ONG Transparência Brasil aponta que isso significa uma despesa mensal de R$ 82 mil.

Quatro rodas
Os deputados têm direito a apenas 11 carros oficiais. Eles são destinados ao presidente da Câmara, ao outros seis integrantes titulares da Mesa, ao procurador parlamentar, à procuradora da Mulher, ao ouvidor da Casa e ao presidente do Conselho de Ética.
No Senado, cada parlamentar tem direito a um veículo oficial, que é alugado pela Casa para esse benefício. O combustível para rodar em Brasília é garantido. São 320 litros de gasolina ou 420 litros de álcool todo mês.
Pelos menos para os deputados que não têm carro oficial, o combustível tem que ser comprado por eles mesmos. Mas podem usar a verba do cotão para isso, a mesma que garante o aluguel de veículos se necessário. A compra de gasolina e álcool, porém, é limitada a R$ 4.500 por mês.

Estimativas
Uma parte dos benefícios sequer pode ser estimada, como as assinaturas de jornais no Senado e os materiais impressos na Câmara, ou a disponibilidade de apartamentos funcionais em Brasília. O levantamento usou como base os valores máximos disponíveis para deputados e senadores e, quando foi possível, os gastos efetivamente feitos em cada tipo de benefício.

Na Câmara, gasto é de R$ 143 mil por mês e R$ 1,8 milhão por ano; no Senado, R$ 160 mil mensais e R$ 2 milhões anuais.
BENEFÍCIOS SEM VALOR ESTIMADO

I- Cota postal. Na Câmara, está incluída dentro do cotão (ver observação 1, abaixo). No Senado, corresponde a 1.389 correspondências por mês.

II- Telefone celular. Na Câmara, a verba está incluída no cotão. No Senado, o benefício é ilimitado.

III- Assinatura de publicações. Na Câmara, está incluída no cotão a verba para assinar publicações impressas, TVs a cabo e serviços de internet. No Senado, além do cotão, cada parlamentar tem direito a assinar um jornal de Brasília, um de Sào Paulo, um do Rio de Janeiro e um de seu estado de origem.

IV- Carros oficiais. No Senado, cada parlamentar tem direito a um veículo, que é alugado pela Casa para esse benefício. Na Câmara, são 11 carros para uso dos seguintes deputados: o presidente da Câmara; os outros 6 integrantes da Mesa (vice e secretários, mas não os suplentes); o procurador parlamentar; a procuradora da Mulher; o ouvidor da Casa; e o presidente do Conselho de Ética.

V- Gráfica: impressões, fotocópias e material de expediente. No Senado, os valores são os da tabela principal acima. Na Câmara, seguem as quantidades permitidas: até 15 mil A4 por mês, até 2 mil A5 por mês, até 4 mil exemplares de 50 páginas por ano (200 mil páginas por ano), até 1 mil pastas por ano, até 2 mil folhas de ofício por ano, até 50 blocos de 100 folhas por ano, até 5 mil cartões de visita por ano, até 2 mil cartões de cumprimentos por ano, até 5 mil cartões de gabinete por ano, até 1 mil cartões de gabinete duplo por ano.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES NA TABELA

(1) Cotão. O cotão ou Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) varia de estado para estado. Na Câmara, vai de R$ 27.977,26 (Distrito Federal) a R$ 41.612,80 por mês (Roraima). No Senado, de R$ 21.045,20 (Distrito Federal e Goiás) a até 44.276,60 (Amazonas). Os valores na tabela acima se referem à média dos 513 deputados e dos 81 senadores, consideradas as diferenças entre estados. A média não computa adicional de R$ 1.244,54 devido a líderes e vice-líderes partidários da Câmara. No Câmara, o cotão inclui pagamento e ressarcimento de despesas como passagens aéreas, fretamento de aeronaves, alimentação do parlamentar, combustíveis e lubrificantes, consultorias, divulgação do mandato, aluguel e demais despesas de escritórios políticos, assinatura de publicações e serviços de TV e internet, contratação de serviços de segurança e cota postal e telefônica. O telefone dos imóveis funcionais da Câmara está fora do cotão: é de uso livre, sem franquia. No Senado, os benefícios de serviços postais, despesas telefônicas (fixo e celular) e assinaturas de jornais também existem, mas são concedidos à parte do cotão.

(2) Auxílio-moradia. O valor é de R$ 3.800 por mês. Mas nem todos os parlamentares utilizam. Por isso, a tabela acima considerou a média de gastos de acordo com o uso do benefício. Em 16 de julho de 2014, apenas 225 dos 513 deputados utilizavam o auxílio-moradia em vez de um dos 432 apartamentos funcionais, parte deles em reforma. Na mesma época, 20 senadores utilizavam o auxílio-moradia. Outros 54 senadores utilizavam apartamentos funcionais e 13 membros do Senado não optaram por nenhum dos benefícios.

(3) Verba de gabinete e servidores. É a verba utilizada para pagar funcionários nos gabinetes e nos escritórios nos estados. Na Câmara, são R$ 78 mil mensais para contratar de 5 a 25 funcionários comissionados, os chamados secretários parlamentares. No Senado, não há um valor específico, mas cada gabinete tem direito a possuir de 5 a 61 cargos, sendo de 5 a 6 servidores efetivos e de 12 a 55 cargos em comissão. Para se chegar ao valor de R$ 82 mil, foi utilizado um cálculo da Transparência Brasil com base no número de servidores e respectivos cargos a fim de comparar benefício semelhante ao da Câmara.

(4) Ajuda de custo. O 14º e o 15º salários foram extintos em 2013, restanto apenas a ajuda de custo, no valor de R$ 26.723,13, paga no início e no final do mandato. A ajuda de custo mencionada na tabela se refere à média anual do seu valor tendo em vista que ela só é paga duas vezes a cada quatro anos.

(5) Saúde. Na Câmara, o valor da tabela se refere à média de gastos por parlamentar com despesas médicas considerando-se os gastos do ano anterior. Em 2013, (último ano fechado), foram gastos R$ 3.483.876,89. Os deputados só são ressarcidos em serviços médicos que não puderem ser prestados no Departamento Médico (Demed) da Câmara, em Brasília. Não há ressarcimento de despesas odontológicas e psicoterápicas. No Senado, não há informaçòes sobre os valores gastos com as despesas médicas, que são ilimitadas e vitalícias Para despesas odontológicas e psicoterápicas, o máximo é R$ 25.998,96 por ano para os senadores e de R$ 32.958,12 para ex-senadores. Foi valor máximo para senadores em exercício o utilizado na tabela principal acima.

(6) Combustível. Na Câmara, o valor está incluído no cotão, mas, ainda assim, limitado a R$ 4.500 por mês. No Senado, os parlamentares possuem ainda uma verba para abastercer seus carros oficiais em Brasília. Trata-se de 320 litros de gasolina ou 420 litros de álcool por mês. Na lista acima, a estimativa foi feita pela média dos gastos com esses dois combustíveis, considerando-se o preço por litro da capital em julho de 2014: R$ 3,10 para a gasolina e R$ 2,65 para o álcool.

(7) Telefone fixo. Na Câmara, o valor está incluído no cotão e ainda há uma franquia livre nos telefones fixos dos apartamentos funcionais. No Senado, são fornecidas cotas de até R$ 500 por senador. Mas os 19 líderes partidários e de blocos e os membros da Mesa (foram considerados apenas os sete titulares) têm direito a uma cota de R$ 1.000 mensais. O valor utilizado na tabela acima, é a média por senador, consideradas essas diferenças de cotas para líderes, membros da mesa e demais senadores.

Fonte: Congresso em Foco, com base em dados da Câmara, do Senado e de arquivo do próprio Congresso em Foco. Informações atualizadas até 16 de julho de 2014.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...