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domingo, julho 05, 2015

TUCANO PREGA GOLPE E VÊ DILMA PERTO DA CASSAÇÃO




Integrante da linha-dura do PSDB, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que seria ministro da Justiça de um eventual governo Aécio Neves (PSDB-MG), defende abertamente a ruptura democrática no Brasil.

"Caso as contas de Dilma sejam rejeitadas, não haverá outro caminho que não seja um processo de cassação de seu mandato a ser conduzido no Congresso", diz ele. "O impeachment da presidente Dilma é uma hipótese cada vez mais considerada entre os parlamentares". Leia abaixo:

A uma "pedalada" da cassação

Carlos Sampaio

Caso sejam rejeitadas as contas de Dilma, não haverá outro caminho que não seja um processo de cassação a ser conduzido no Congresso

O TCU (Tribunal de Contas da União) foi protagonista de uma manifestação histórica de independência e seriedade na fiscalização do Executivo ao exigir da presidente Dilma Rousseff, num prazo de 30 dias, esclarecimentos sobre 13 gravíssimas irregularidades cometidas pelo governo nas contas de 2014.

Trata-se de um marco no relacionamento entre as instituições democráticas brasileiras, pois é a primeira vez que tal exigência é feita. A rejeição das contas também seria algo inédito e feriria de morte o governo da presidente Dilma, que estaria, assim, sujeita à cassação por crime de responsabilidade.

Tanto o ministro-relator do processo no Tribunal de Contas, Augusto Nardes, como o procurador do Ministério Público no TCU, Júlio Marcelo de Oliveira, foram enfáticos e contundentes ao afirmarem que Dilma é a responsável direta pelas irregularidades encontradas.

Para eles, a presidente afrontou a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Constituição, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o decreto que rege as aplicações dos recursos do Tesouro com o objetivo de fraudar as contas públicas para beneficiar-se politicamente em pleno ano eleitoral.

Esse entendimento embasa representação assinada pelo PSDB e por outros partidos da oposição, entregue à PGR (Procuradoria Geral da República) no final de maio. No documento, solicitamos que a PGR apresente ao Supremo Tribunal Federal uma ação penal contra Dilma "pela prática continuada dos crimes contra as finanças públicas". Ainda aguardamos um posicionamento.

São tantas as atrocidades fiscais cometidas pela presidente que seria demasiado enfadonho ao leitor relacioná-las neste espaço. Mas, apenas para termos uma ideia da bandalheira, cito as duas principais ilegalidades: infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal por causa das "pedaladas" e omitir dos resultados fiscais do seu governo as transações deficitárias da União junto ao Banco do Brasil, BNDES e FGTS.

Por tudo isso, é grande a expectativa da oposição e dos brasileiros de bem com relação ao posicionamento do TCU. Caso as contas de Dilma sejam rejeitadas, não haverá outro caminho que não seja um processo de cassação de seu mandato a ser conduzido no Congresso.

O impeachment da presidente Dilma é uma hipótese cada vez mais considerada entre os parlamentares. Fragilizada politicamente, ilhada pela corrupção em seu governo e pela crise na economia, pressionada pelas vozes das ruas e pela baixíssima popularidade, a presidente pode, sim, ser alvo de um irreversível processo de cassação.

Isso sem falar nos desdobramentos da Operação Lava Jato, que já começam a subir a rampa do Planalto, com novas e reveladoras delações.

As "pedaladas" de Dilma podem marcar o fim melancólico de um governo que já entrou para a história como o mais corrupto, mentiroso e incompetente de que se tem notícia. A depender da vontade esmagadora dos brasileiros, esse governo poderia muito bem terminar assim, numa "pedalada" e pronto!

sexta-feira, julho 03, 2015

GSI vai afastar agentes após ato de agressão a Dilma nos EUA

O ativista de ultradireita Igor Gilly será processado pelo Estado brasileiro.
Sem alarde, mas de forma efetiva, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República prepara o afastamento imediato de toda a equipe de agentes responsável pela integridade física da presidenta Dilma Rousseff, em sua visita aos EUA, no início da semana. O ato do general-de-Exército José Elito Carvalho Siqueira, ministro da pasta, segundo apurou o Correio do Brasil, chega ao Diário Oficial (D.O.) na próxima semana. Ainda segundo uma fonte afirmou à reportagem do CdB, “o Artigo V da Lei 10.683, de Maio de 2003, embasa a decisão do ministro de promover não apenas uma sindicância imediata sobre os fatos ocorridos, mas a responsabilidade da equipe de segurança da presidenta Dilma”.

A referida Lei, em seu Artigo V, determina que o GSI é responsável por “zelar, assegurado o exercício do poder de polícia, pela segurança pessoal do Chefe de Estado, do Vice-Presidente da República e respectivos familiares, dos titulares dos órgãos essenciais da Presidência da República e de outras autoridades ou personalidades quando determinado pelo Presidente da República, bem como pela segurança dos palácios presidenciais e das residências do Presidente e do Vice-Presidente da República”. No vídeo, a seguir, o manifestante de ultradireita Igor Gilly filma o momento em que dirige impropérios contra a chefe de Estado e admite que se infiltrou no local por onde a presidenta passaria, com sua comitiva.

Na distância em que o agressor se encontrava, poderia ter atingido a presidenta Dilma com algum objeto ou, se armado, efetuar um disparo à queima-roupa. Como descreve o jornalista Kiko Nogueira, do blog Diário do Centro do Mundo: “O revoltado online que assediou Dilma em sua visita aos EUA é mais um caso em que cabe a pergunta: falta uma tragédia ocorrer para alguém tomar uma atitude?”.
“A segurança da presidente, como de resto parte do governo, vive na Islândia. Um fulano com um boné ridículo, monoglota, entra na Universidade de Stanford junto com a comitiva presidencial brasileira e dois cúmplices numa boa. Posta-se num corredor com um cúmplice. Quando ela passa, o sujeito grita: ‘assassina’, ‘ladra’, ‘comunista de m’, ‘pilantra’. E então ameaça: ‘Terrorista que rouba a população tem mais é que ser morto”, acrescenta Nogueira.

A falta de uma atitude imediata por parte dos agentes de segurança embasa a medida determinada, horas depois, no gabinete do general Carvalho Siqueira. Ainda segundo fonte, ao CdB, “o tempo de reação da equipe esteve muito aquém dos limites máximos de segurança”.

Risco iminente

Ainda de acordo com o relato do editor Kiko Nogueira, o agressor agiu livremente no recinto:
“Falou, seguiu o grupo, fez o diabo até ser retirado por gente da universidade. Não sem antes ouvir do ministro da Defesa, Jaques Wagner, uma blague: ‘Está com muito dinheiro do papai no bolso?’. Esses tipos serão combatidos com piadas, portanto. Se for dinheiro do papai no bolso, este será o menor dos problemas. E quando for uma arma? O nome do rapaz é Igor Gilly e ele é mais um genérico de revoltado on line. Sua dieta é a mesma de tantos cretinos que perderam a modéstia e que ganharam voz com as redes sociais, sendo seguidos por outros cretinos”.

Gilly demonstra o sectarismo em sua página de uma rede social: “mora em San Francisco, sem ocupação definida, classe média, fã de Bolsonaro, a favor da intervenção militar, paranoico com o Foro de São Paulo, dizimista de Olavo de Carvalho”, anota o jornalista.

“Enfim, o pacote completo do idiota. Mas um idiota perigoso. Um idiota que vê que nada acontece por aqui com quem incita abertamente a violência e o assassinato. O resultado de uma nação em que um policial federal pratica tiro ao alvo com uma foto da presidente e é parabenizado. Em que um apresentador de TV milionário, que passa boa parte do ano em Miami, faz discursos para seu público dominical dizendo que a única coisa organizada no Brasil é o crime e que somos o lugar da desesperança. Em que alguém considera normal vender um adesivo de carro com uma sexagenária de pernas abertas. Se for a mãe dele, tudo bem. Se for a presidente, dane-se”, acrescentou.

Trata-se, de acordo com o editor do DCM, de “um energúmeno que, diante da total inação de seu ‘inimigo’, encontrará ainda uma maneira de cumprir a profecia segundo a qual ‘terrorista que rouba a população tem mais é que ser morto’. Igor já está dando entrevistas no papel de heroi da pátria, se regozijando de sua esperteza ao enganar todo o mundo. ‘Isso é só o começo’, disse ao portal iG.

– Gostaria de agradecer todos os brasileiros que estão me dando apoio, estou recebendo a cada segundo milhares de mensagens. Obrigado pelo carinho do pessoal por falarem que representei o povo brasileiro – afirma o agressor, que deverá ser citado em um processo movido também pelo governo brasileiro.

Adesivos pornográficos

A agressão à presidenta Dilma, no entanto, estende-se para além dos ambientes que deveriam ser seguros, durante suas viagens ao exterior. Nas ruas de São Paulo, principalmente, circulam adesivos pornográficos contra a mandatária da República. Todas as pessoas que se envolveram na produção, distribuição e divulgação das imagens ofensivas também estão na mira das autoridades. De acordo com a Lei 7.170, em seu Artigo 26, “caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação” poderá resultar em pena de reclusão de 1 a 4 anos.

Filha do atual senador tucano paulista José Serra, Veronica Serra volta aos noticiários, nesta sexta-feira, como suspeita de participar na fabricação e distribuição de adesivos pornográficos com a foto da presidenta Dilma Rousseff. A empresária, que já esteve envolvida em um rumoroso escândalo por sua participação no conselho administrativo de uma companhia com Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, preso na Operação Satiagraha, da Polícia Federal. Desta vez, aparecendo nas redes sociais em torno dos adesivos pornográficos de Dilma.

Verônica Serra seria sócia do Mercado Livre, o site em que os adesivos estavam sendo vendidos. O Mercado Livre, como mostra a Wikipédia, é um dos campeões de queixas de consumidores no site Reclame Aqui, no qual aparece como “não recomendado”.

“Para a acionista Verônica Serra, a situação é especialmente embaraçosa, dada a virulência com que seu pai tem investido contra Dilma. É difícil acreditar que ela tenha tido qualquer papel na autorização da venda dos adesivos, já tirados do ar. Mas ainda mais difícil é crer que qualquer produto ofensivo a seu pai fosse vendido como aconteceu com os adesivos de Dilma”, acrescenta Kiko Nogueira.

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