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sexta-feira, abril 02, 2021

O homem da VALE, a ameaça e os recados bombásticos de Ronaldo Maiorana

Entre as mensagens, Ronaldo Maiorana diz que foi ameaçado e revida ameaçando revelar mensagens e documentos que comprometem quem o ameaça.



Por Diógenes Brandão

O irmão-herdeiro do maior grupo empresarial de veículos de imprensa e comunicação do Pará, Ronaldo Maiorana vem desde ontem usado seu perfil no Twitter para mandar recados bombásticos. Entre as mensagens, Ronaldo diz que foi ameaçado e revida ameaçando revelar mensagens e documentos que comprometem quem o ameaça.

Em uma das mensagens, o empresário da comunicação critica a nomeação de Fernando Gomes Júnior, como novo secretário da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará (SEDEM). Fernando foi durante muitos anos o executivo da VALE no Pará. A SEDEME cuida das política de mineração e autoriza a abertura de novas crateras no Pará.

 

Ronaldo Maiorana é herdeiro e comanda junto com as irmãs, o império deixado por seu pai: As Organizações Rômulo Maiorana (ORM), que controla emissoras de rádio, tv, portal na internet e dois jornais impressos.

Hoje, a coluna "Em Poucas Linhas", do jornal O Liberal, publicou uma pequena nota com o seguinte texto: Infelizmente, a corrupção é a maior aliada da COVID-19.

SILÊNCIO DA IMPRENSA

Jornalistas e demais veículos de imprensa fazem silêncio sobre as declaração de Ronaldo Maiorana, que assumiu o controle das empresas da família e a presidência das ORM e passou a ser o mandachuva da Tv Liberal, afiliada Rede Globo no Pará, os jornais OLiberal e Amazônia Jornal, assim como o portal ORM.

Vejas as mensagens:




Leia também:

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OLiberal flerta com Helder Barbalho e Rominho diz que não tem compromisso com grupo político


quinta-feira, agosto 13, 2020

Rômulo Maiorana reformará e administrará o Mercado de São Brás por 30 anos

Mercado de São Brás será reformado e administrado por empresários que planejam dar uma nova roupagem ao local. Charge: Jonilson Souza.

Por Diógenes Brandão

O imponente Mercado de São Brás será administrado por 30 anos pela Roma Incorporadora, empresa do jornalista Rômulo Maiorana Jr, que foi afastado do comando das Organizações Rômulo Maiorana - controladora do Jornal O Liberal e da TV Liberal, entre outras empresas da família  - e montou a Roma News e a Roma Incorporadora e Administradora de Imóveis LTDA, entre outras empresas.

O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB) e os sócios da Roma Incorporadora, assinaram o contrato para revitalização do Complexo Mercado de São Brás, em Belém, na tarde desta quinta-feira, 13.

"Fico feliz de que na própria cidade tenha vindo uma empresa local participar da disputa. Parabenizo o Grupo Roma por aceitar o desafio e encarar a reforma do Mercado de São Brás", informou o prefeito no momento da assinatura.   

Para Zenaldo Coutinho, a cidade de Belém ganhará com a obra que será realizada o complexo, inclusive, os trabalhadores. "A aprovação do projeto envolve metas, objetivos, requisitos, que precisam ser cumpridos pelo investidor", explicou o prefeito de Belém para a Roma News.

A administração do Mercado pela Roma se dará por meio de Concessão de Direito de Uso do Bem Público, mediante a condição de que a empresa realize obras de reforma, restauro e requalificação do Complexo Municipal do Mercado de São Brás, com o objetivo de transformar o espaço em um novo polo turístico e econômico para a cidade, acolhendo e integrando todos os permissionários, que são os vendedores ambulantes que ocupam o espaço, com barracas e reclamam do abandono deixado pelas gestões que se revezam na prefeitura, sem o devido tratamento ao prédio, que se destaca pela grandeza, beleza, importância histórica e posicionamento estratégico na capital paraense.

A permissionária Izaura Campos, trabalha há mais de 30 anos no mercado e acompanhou toda a reunião. “O meu box já vem de gerações, foi passado do meu pai para mim e estou muito feliz com o desfecho dessa reunião. Quero que seja cumprida a promessa de que a empresa irá manter todo os permissionários do mercado. Creio que a reforma vai dar uma cara nova pra Belém, vai melhorar muito o movimento do mercado e irá receber mais turistas”, no portal Rede Pará.

A Roma foi a única interessada no edital e foi recepcionada, qualificada e habilitada pelos membros da CPL - Comissão Permanente de Licitações - da prefeitura e pela Comissão Técnica de Avaliação, após análise da documentação e da proposta, para ter a concessão do Mercado por 30 anos.

A concessão foi repassada pelo prefeito Zenaldo Coutinho e pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento de Belém (Codem) Danilo Soares, aos empresários Rômulo Maiorana, que preside o Grupo Roma e Giovanni Maiorana, seu filho, que em 2018 atropelou e matou duas pessoas, depois de sair de uma festa privada e perder o controle do carro de luxo que dirigia em alta velocidade. Testemunhas que viram o crime, relataram que ele estava embriagado e não prestou ajuda às vítimas. Leia em A embriaguez, as mortes no trânsito e o pacto de silêncio das elites no Pará.

O investimento na revitalização do complexo será de R$ 46 milhões, com a previsão de que o mercado integre áreas de culinária, frutas, sorveteria, padaria, além de inclusão dos artesãos e outros trabalhadores que já atuam no local. O projeto prevê obras de reforma, restauro e requalificação do local, mantendo todos os permissionários, que atuam no complexo, atualmente. A previsão é que a obra comece em outubro deste ano e seja concluída em 18 meses.  

A participação dos permissionários da feira, assim como os direitos e deveres entre as partes e o processo licitatório por meio de reuniões, estão documentadas em ata no site da prefeitura, que pode ser acessada neste link.

terça-feira, setembro 03, 2019

A prisão de Ronaldo Maiorana

Um ano depois do sobrinho ter matado duas pessoas e ser liberado após pagamento de fiança, Ronaldo Maiorana tenta se livrar da cadeia, por ter espancado a irmã, de 63 anos, em frente da mãe, de 83.

Por Diógenes Brandão

A matéria mais lida do mês de Agosto do blog AS FALAS DA PÓLIS é a mesma que foi republicadas por importantes blogs e sites de notícias do Pará, como o de Lúcio Flávio Pinto, Zé Dudu, Pará Web News, Portal Tailândia, entre outros, além de páginas do Facebook e um compartilhamento viral em grupos do Whatsapp.

Sob o título Barões da mídia no Pará se unem para abafar espancamento de Rosana Maiorana, relatamos com uma riqueza de detalhes e um áudio enviado por Rosana Maiorana, de 63 anos, que afirmou que foi espancada pelo seu irmão, Ronaldo Maiorana, no domingo, 25, após visitar a mãe, a matriarca da família, Lucidéa Batista Maiorana, de 83 anos. 

Além dos detalhes de toda a operação feita para abafar o caso, que envolve a elite empresarial e política do estado, a vítima relatou a dificuldade para prestar queixa na Delegacia das Mulheres, tendo conseguido no dia posterior, quando também fez exame de corpo de delito e ingressou com uma representação contra o irmão agressor. 

Uma semana depois, no domingo, 01, o jornalista Lúcio Flávio Pinto publicou a matéria sob o título: Juiz pune Ronaldo Maiorana, a qual reproduzo abaixo:

Termina amanhã o prazo de cinco dias para o empresário Ronaldo Maiorana, um dos donos do grupo Liberal, se manifestar no processo a que responde por ter agredido sua irmã, Rosana Maiorana. Ele é acusado de violência doméstica e familiar, conforme a lei Maria da Pena, por ter ameaçado, cometido lesões corporais e ameaçado de morte Rosana, a mais velha dos sete irmãos, no último dia 25. O crime pode resultar na decretação de prisão preventiva e multa. 

Por enquanto, o juiz Otávio dos Santos Albuquerque, da vara Propaz/Mulher, determinou, no dia 27, determinou medidas protetivas de urgência previstas na lei Maria da penha, com base no depoimento de Rosana. Ronaldo terá que manter a distância mínima de 100 metros da irmã e não poderá ir à casa da mãe. Foi no apartamento de Déa Maiorana (diante dela e de outras pessoas), na praça da República, que o empresário agrediu a irmã. Caso descumpra qualquer das medidas, Ronaldo poderá ser preso. 

Alguns anos atrás, Rosana vendeu sua parte na sociedade, de 7%, a Romulo Maiorana Jr., que se tornou, com o adiantamento do que lhe cabia nas ações da mãe (com 51% do capital), o principal acionista do grupo Liberal. Em setembro de 2017, os irmãos o destituíram de todas as funções na empresa. Em acordo, Romulo Jr. renunciou à participação nos principais negócios da corporação. Foi substituído por Ronaldo, o irmão mais novo.

Bom, como dito acima, o prazo para que Ronaldo Maiorana tinha para manifestar expirou ontem e nesta terça-feira, 3, devemos saber da decisão do juiz Otávio dos Santos Albuquerque, da vara Propaz/Mulher. 

Prendendo ou não o acusado, certamente o magistrado inscreverá seu nome na história política e judicial do estado do Pará. 

Estamos no aguardo da decisão, mas a possibilidade de uma nova impunidade ronda o caso. Não que paire sobre o juiz qualquer suspeita, afinal nem o conhecemos. Mas é pelos atores envolvidos e o poder de influência que possuem junto ao atual governador, deputados federais, estaduais e empresários locais, todos estes muito influentes naqueles que compõem  e tomam decisões na justiça estadual. Ora, qualquer um que tenha presenciado todos os esquemas de corrupção já desmontados neste país, nos últimos anos, sabem do que estamos falando.

Não faz nem um ano, ou seja, em Setembro de 2018, que o filho de Rômulo Maiorana Jr, o empresário Giovanni Maioranafoi preso embriagado, após sair de uma festa e dirigindo em alta velocidade um veículo de luxo, atropelou e matou na hora Gabriela Cristina Jardim da Costa, de apenas 19 anos e a trans Kinberly Guedes, de apenas 20, que ainda foi internada com vida. Uma terceira vítima, o taxista Milton Costa Júnior, foi internado com diversos ferimentos no Hospital Metropolitano, em Ananindeua, e sobreviveu.

Segundo a polícia, Giovanni foi preso embriagado, depois atropelar e bater em mais cinco veículos e logo depois, seu Jeep Compass, acabou parando, após um choque violento em um poste. Dentro dele, foram encontradas latas de cerveja e garrafas de bebida alcoólica. Ele ainda tentou pagar para fugir do local, mas não conseguiu. 

Assista a reportagem do SBT Nacional.

O empresário herdeiro da família Maiorana, se recusou a fazer exames para confirmar o crime e foi solto logo em seguida, após pagar meio milhão de reais em fiança, ordenada pelo juiz Heyder Tavares da Silva Ferreira, da 1ª vara de inquéritos policiais e medidas cautelares, ao invés de manter preso o bêbado, que tirou a vida de outras duas jovens, sem o seu poder aquisitivo e político, claro, o liberou e o processo rola pelas gavetas da morosa justiça paraense. A fiança aumento para 1 milhão de reais, após confirmada a morte da segunda vítima, no hospital.

O Ministério Público do Pará discordou com a decisão do juiz e entrou com um recurso pedindo a prisão e um aumento no valor da fiança. No entanto, nada disso aconteceu.

Leia mais em Maiorana vai ao júri?, artigo de Lúcio Flávio Pinto, deste domingo, 1.

Naquele momento histórico, o blog AS FALAS DA PÓLIS apurou que a família Maiorana não permitiu que nenhuma nota fosse divulgada por nenhum dos seus veículos de comunicação e pediu que as demais empresas fizessem o mesmo, tendo o seu principal concorrente, o jornal Diário do Pará retirado - minutos depois de ter publicado em seu portal - a notícia sobre o acidente causado por Giovanni Maiorana.  

O portal Roma News, de propriedade de Giovanni Maiorana e seu pai, Rômulo Maiorana Jr, também retirou a matéria onde informava sobre o acidente que envolveu o assessor de Helder Barbalho e tudo já está na mais perfeita ordem entre as famílias que controlam a grande mídia no Estado do Pará.

terça-feira, agosto 27, 2019

Barões da mídia no Pará se unem para abafar espancamento de Rosana Maiorana

Helder Barbalho e Ronaldo Maiorana compraram a imprensa, diz Rosana Maiorana, vítima de espancamento pelo próprio irmão. 

Por Diógenes Brandão

Uma notícia veiculada neste domingo, 25, pelo portal Pará Web News, trouxe informações sobre mais um grave caso de violência e ameaça de morte contra uma mulher, mas apesar da gravidade, caso não ganhou repercussão nos demais veículos de comunicação do estado do Pará e muito menos do restante do país.

Em busca de entender melhor o que aconteceu, após um dia inteiro de silêncio da mídia local, o blog AS FALAS DA PÓLIS saiu em campo e acabou conversando com a própria vítima, Rosana Maiorana, uma senhora de 63 anos, recém operada de um câncer de mama e que possui entre outras doenças, diabetes e osteoporose.  

Abalada pela surra que levou e indignada por tudo que passou depois, ainda na noite desta segunda-feira, 26, a vítima relatou detalhes cabulosos e extremamente graves, tanto sobre a agressão, quanto da trama posteriormente articulada pelo irmão, com diversos atores 
da elite paraense, que acabaram tornando-se cúmplices do crime cometido e de uma sinistra operação para abafá-lo.

Entre os  fatos surpreendentes, os quais ainda não haviam vindo à tona, o espancamento sofrido por Rosana Maiorana teve de tudo um pouco: chutes, socos, empurrões, ameaças de morte, negligência policial, ocultação de provas, acordo entre políticos poderosos e donos de veículos de imprensa, entre outras atividades no mínimo estranhas, para não apresentar juízo de valor.

Como já foi dito, mas cabe reafirmar, mesmo noticiado por um portal de notícias recém-lançado, o caso foi omitido e evitado pelos demais veículos de imprensa e só não acabou em uma tragédia fatal, porque um amigo do agressor, Ronaldo Maiorana, estava presente no momento do crime e se meteu na frente da vítima, quando ela recebia vários golpes e por isso acabou recebendo muitos socos e chutes, daquele que totalmente transtornado, batia na irmã e dizia que iria matá-la. 







Como se já não fosse trágico, tudo isso aconteceu na casa e na frente da matriarca da família, Lucidéa Batista Maiorana, que viúva e no auge dos seus 83 anos, teve que assistir a cena brutal, ao lado da esposa do agressor, uma neta da vítima e empregados da família.



Em um áudio gravado pela própria vítima da agressão, ela relata que se o irmão fosse pobre, ele já estaria preso.



A vítima deu entrada em um pedido de medida protetiva, na manhã desta segunda-feira, 26, e logo depois que voltou à delegacia da Mulher, onde no domingo, o dia da agressão, não conseguiu prestar queixa, pois a delegada de plantão (Pasmem!) recomendou que ela fosse pra casa e aguardasse uma ligação.

Aterrorizada com a violência sofrida e pela falta de atendimento policial, ela não teve outra opção e acabou seguindo a "orientação" da delegada. 

Ao retornar à delegacia especializada no atendimento à mulher, ela finalmente conseguiu fazer o Boletim de Ocorrência, mas o setor onde deveria ser feito o exame de corpo de delito - na própria delegacia - estava fechado (Pasmem!, outra vez). 




Assim, ela procurou o Instituto Médico Legal (IML), do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, onde conseguiu  realizar o exame. Lá, uma equipe de jornalismo da TV Record Belém havia marcado para realizar uma entrevista pré-agendada e quase não consegue, pois funcionários do órgão disseram aos jornalistas que ela não estava lá. 





Quando a equipe ligou para a vítima, a mesma saiu do IML e concedeu a entrevista, mas curiosamente a matéria não foi veiculada em nenhum telejornal da emissora, controlada pela Igreja Universal, que no Pará elegeu dois deputados, um federal, Vavá Martins e o deputado estadual Fábio Freitas, ambos dirigentes do PRB, partido que faz parte da base de apoio do governador Helder Barbalho.




Segundo a vítima das agressões, a imprensa paraense não noticiou o que o irmão fez com ela, por ele ser o presidente do maior veículo de comunicação do estado e estar alinhado com o governador, que por sua vez é sócio e herdeiro da segunda maior empresa de comunicação do Pará, a RBA - Rede Brasil Amazônia de Comunicação, a qual assim como as ORM - Organizações Rômulo Maiorana, possui outro conglomerado de mídia
: o jornal Diário do Pará, a TV RBA (Afiliada Band) e diversas rádios espalhas pelos municípios do estado, além do portal Diário Online, o qual o governador é sócio do irmão, o empresário Jader Filho, administrador de todas as empresas da família Barbalho.

Leia também: Sob nova administração, ORM divulga obra do governo federal e exalta Helder Barbalho

As duas famílias, Maiorana e Barbalho, travaram uma guerra política e empresarial durante décadas, mas depois do afastamento de Rômulo Maiorana Jr. do controle das empresas da família, o então ministro da Integração Nacional, no governo Dilma Rousseff, Helder Barbalho, passou a direcionar verbas publicitárias federais para as empresas do grupo Maiorana, o que também foi feito após ser eleito em 2018 e tomar posse como governador do Pará, em Janeiro deste ano. 


Em 2018, o filho de Rômulo Maiorana atropelou e matou duas pessoas, depois de sair de uma festa privada e perder o controle do carro de luxo que dirigir, em alta velocidade. Testemunhas que viram o crime, relataram que ele estava embriagado e não prestou ajuda às vítimas. 
Leia em: A embriaguês, as mortes no trânsito e o pacto de silêncio das elites no Pará

ORM: UM IMPÉRIO FAMILIAR CHEIO DE CONFLITOS PELA HERANÇA


Ronaldo Maiorana assumiu a presidência das ORM e passou a controlar a Tv Liberal, afiliada Rede Globo no Pará, os jornais OLiberal e Amazônia Jornal, o portal ORM notícias, além da Rádio Liberal e demais repetidoras nos quatro cantos do estado. 

Segundo Rosana Maiorana, desde Outubro de 2017, quando se uniu às irmãs Rosângela (Vice-presidente), Ângela, Roberta e Rosimere, para juntos afastarem Rômulo Maiorana Jrda presidência das empresada família, Ronaldo, o irmão mais novo tornou-se presidente das empresas e não soube lidar com o poder, achando que está acima de tudo e de todos. 

De lá para cá, outras brigas e confusões entre os herdeiros já ocorreram, tornando a vida da família, em uma verdadeira guerra.

Leia também: Família Maiorana: Um caso de polícia


Após ser afastado, Rômulo Maiorana Jr. ficou com parte do espólio da família, ou seja, a antiga ORM Cabo (hoje Roma Cabo), a Lib Music (hoje a FM O Dia 90.5) e montou o Portal Roma News, nome da incorporadora que o mesmo também criou, além de um hotel construído na Avenida Brás de Aguiar, considerado um dos mais luxuosos de Belém.

Rosana Maiorana é a única filha que não faz parte da diretoria das empresas deixadas pelo pai, que fundou a organização que até hoje leva o seu nome. Ela nos revelou que há 10 anos vendeu sua parte na herança e passou a morar no estado do Rio de Janeiro. Em visita ao Pará, foi visitar a mãe e encontrou o irmão na casa dela. 




Uma discussão por causa de um veículo, resultou nas agressões por parte do irmão, que procurou o site Pará Web News e enviou uma nota com a sua versão dos fatos. 


Veja a nota: 


O empresário Ronaldo Maiorana classifica como oportunista e chantagista a atitude da irmã, Rosana Maiorana. Oportunista por premeditar e provocar um debate familiar seguido de agressões verbais e físicas contra Ronaldo.  


É chantagista por produzir falsas declarações à autoridade policial com o intuito de ter atendidas exigências financeiras injustificáveis. A família não pretende ceder e Ronaldo vai à Justiça para restabelecer a verdade.


REINCIDENTE 

Ronaldo Maiorana não é réu primário. Mesmo tendo se formado em Direito, ele agrediu o jornalista Lúcio Flávio Pinto, por uma publicação deste que acusava o grupo de comunicação da família Maiorana de ser uma quitanda, em alusão à opinião do jornal "OLiberal" ser facilmente comprada com dinheiro de empresas e políticos influentes e capitalizados. Leia mais em Lúcio Flávio Pinto: O fim da Amazônia.

E A LEI VIROU POTOCA?

Neste mês de agosto, a Lei Maria da Penha completa 13 anos, mas embora tenha trazido muitos avanços, a violência contra a mulher em detrimento do gênero cresceu em todo o país. 

Nestes últimos três anos, 12 mil mulheres morreram vítimas de feminicídio e quase 900 mil pediram medida protetiva em todo o Brasil. Antes da lei, o tema era tratado como "crime de menor potencial ofensivo", sob a lei 9.099 de 1995, segundo a qual, por exemplo, a própria mulher deveria se encarregar de levar ao seu agressor a intimação para que ele comparecesse à delegacia, e as penas acabavam reduzidas ao pagamento de cestas básicas.

O Monitor da Violência do portal G1 revelou que até março deste ano, o Pará era o 7º estado com mais mulheres vítimas de homicídios e o 8º em número de feminicídio, sendo registradas 19 mil ocorrências, um aumento de 14% em relação a 2017. Destes 19 mil, 14 mil relatos de agressão foram registrados apenas na região metropolitana de Belém. 

Mesmo contando com 17 delegacias especializadas, no Pará as vítimas ainda relatam a falta de acolhimento no momento das denúncias, o que colabora com os sub registros desse tipo de agressão.

quarta-feira, junho 12, 2019

URGENTE: Por matar duas pessoas embriagado, Giovanni Maiorana vai a júri popular




Giovanni Maiorana, filho do empresário Rômulo Maiorana Jr, vai a Júri popular respondendo por dolo eventual. Foi o que decidiu no mês passado a juíza Blenda Nery Rigon Cardoso, titular da 2º vara criminal. Dolo eventual é quando o autor, mesmo sem intenção direta de cometer o ato ilícito, assume o risco de produzi-lo. 

Relembre o caso: 

Em Setembro de 2018 Giovanni Maiorana, um dos herdeiros de um dos maiores impérios de comunicação do estado, o grupo ORM, atropelou duas pessoas no centro de Belém. Uma jovem de 19 anos morreu na hora e a outra vítima chegou a ser socorrida, porém não resistiu aos ferimentos e também morreu. Antes de atropelar e matar as duas pessoas, o seu carro de luxo colidiu com outros 5 carros estacionados e em seu interior foram encontradas latas de cervejas e garrafas de bebidas alcoólicas.  


Com sinais de embriaguez, Giovanni Maiorana foi preso em flagrante e conduzido pela polícia até a delegacia de São Brás. Após ser levado ao centro de perícia Renato Chaves, recusou-se a fazer exame de embriaguez e foi liberado após pagar fiança de R$ 500 mil que depois duplicou para R$ 1 milhão, em função do óbito da segunda vítima no hospital. Atualmente, Giovanni responde ao processo em liberdade provisória.  

Na época, o fato chegou a ser noticiado pelo DOL, todavia apagado do site logo que se soube de quem, de fato, se tratava. Por razões óbvias, tampouco o Jornal Liberal ou o site Roma News deram cobertura ao evento.  

Situação semelhante parece estar se repetindo agora, em que nenhum dos meios de comunicação paraense parece ter interesse em noticiar a decisão de levar o caso ao júri. Pela repercussão do caso à época; pela importância dos personagens envolvidos e principalmente pela gravidade dos crimes cometidos ao volante e ineficácia de nossa legislação em puni-los, essa omissão é demasiadamente grave e serve para nos mostrar o quanto a notícia que nos chega diariamente é sempre filtrada pela política ou pelo interesse de grandes empresários.

domingo, maio 24, 2015

Rômulo Maiorana: Mais um barão da mídia 'ficha suja' no senado?

Coluna do Totó do Orly, financiada pelo governo do Estado do Pará e seu "test drive" com nome de mais um ficha suja.


A constituição federal prega que políticos não podem ser donos de empresas de comunicação, mas o que vemos em nossa república é justamente o contrário. Para piorar, os barões da mídia tentam ingressar na política, através do uso dos seus veículos de imprensa, para aferir mais poder e lucro. 

É o caso do anúncio feito no jornal O Liberal, sobre a ambição de um dos herdeiros do sistema que controla rádios, jornais, portal e a TV afiliada da rede Globo no Pará. 

Não é a primeira vez que o empresário Rômulo Maiorana se lança pré-candidato, talvez interessado na imunidade parlamentar, o que poderia paralisar os inúmeros processos que se defende, por sua extensa ficha suja na Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal, por inúmeros crimes contra o erário. 

Tudo isso sem nunca ter tido um único mandato político, imagina sendo senador! 

A malandragem está lançada!

sexta-feira, abril 03, 2015

Sindicato processará novamente o grupo Liberal (Rede Globo)

A repercussão de um programa de rádio, onde o locutor entrevistava o secretário de educação do Estado do Pará e o assunto era a greve dos educadores estaduais, gerou uma enorme polêmica nas redes sociais e ganhou destaque na coluna Repórter Diário, do jornal Diário do Pará, desta sexta-feira (03).

Na nota, a informação de que o SINTEPP entrará com uma ação judicial contra o radialista e este blog desconfia que também processará a rádio Liberal. 

Após publicar o áudio do trecho da gravação do referido programa em um grupo do Facebook denominado "Eu apoio a greve dos educadores(as) paraenses", o assunto rendeu inúmeros comentários e este blogueiro resolveu adicionar o radialista Abner Luiz para que ele desse sua versão dos fatos.

Eis o seu comentário publicado no grupo:

"Eu não costumo responder leviandades que fazem nas mídias sociais. Mas essa desse áudio em questão, não dá para não comentar. O início do áudio não pega eu lendo as mensagens dos ouvintes, entre elas a que acusava servidora de uma escola de levar merenda para casa. Após a minha leitura o secretário comenta a informação que foi repassada pelo ouvinte. Foi o programa que denunciou o despejo da escola Tiradentes, até hj os professores de lá querem saber como soubemos. A escola no Guamá que tem sala sem janela, sem ar e nem ventilador fomos nós. Mesmo assim, quando nossa equipe de reportagem se aproxima das manifestações do Sintepp é sempre xingada. Como chamar o Sintepp para participar? Tenho familiares dentro da educação do estado, querendo o mesmo que a classe quer. É a segunda pior educação do Brasil, como o próprio Helenilson afirmou. Não vou ficar me trocando com levianos e não tenho muito o que fazer para resolver o problema Seduc x Sintep. Sou somente um pequeno radialista que por ter entrevistado o Helenilson, ganhou visibilidade pela covardia de que postou um áudio editado".

OUTROS PROCESSOS

Walmir Brelaz, o advogado do sindicato já havia interpelado outro veículo de comunicação da empresa controlada pela família Maiorana, neste caso o Jornal OLiberal, na pessoa de seu editor-chefe, Lázaro Cardoso de Moraes, pela publicação da nota abaixo, publicada na coluna Repórter 70, do mesmo jornal, no dia 23 de Março.

Nota do jornal OLiberal ataca o direito à greve e acusa o SINTEPP de ser favorável à máfia das horas extras.


Lázaro e seus patrões acumulam vários processos, inclusive na Justiça Federal, sendo um deles por uma denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra ele, o empresário Rômulo Maiorana Júnior e o médico Vasco Fernando de Menezes. 

A denúncia se deu após o trio coagir uma auditora da Receita Federal, que identificou fraudes na compra não declarada de um jato para a ORM Air, empresa das Organizações Rômulo Maiorana (ORM), de propriedade de Rômulo Maiorana Júnior. 

"A Receita comprovou que o arrendamento era só uma operação de fachada para encobrir a compra do equipamento e evitar o pagamento de mais de R$ 680 mil em impostos", noticiou na época, o site do MPF.

"MÁFIA" DAS HORAS EXTRAS.


Em seu site, o SINTEPP reage:

"Diante da ausência de soluções para sanar as lacunas acumuladas neste governo há mais de 5 (cinco) anos, o governo parte para o leviano ataque aos trabalhadores. E repassa para seu folhetim oficial e maior representante da imprensa marrom deste estado, o Jornal O Liberal, a tarefa de insultar nossa categoria. Depois de sermos chamados de mafiosos e trapaceiros, ainda fomos acusados de roubar merenda escolar. Ora, quantas vezes fizemos coleta na escola para comprar temperos?

Em outros momentos explanamos essa situação, mas de ouvidos tapados o poder executivo continua nos ignorando. A merenda escolar, de qualidade extremamente duvidosa, nem sequer fora comprada para o ano letivo de 2015".

O clima tem esquentado a cada dia que passa e depois de uma semana de greve, os professores e seu sindicato estão cada vez mais determinados em enfrentar o governo e o que chamam de folhetim oficial do governo de Simão Jatene e maior representante da imprensa marrom deste estado.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...