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sexta-feira, abril 16, 2021

RBA investe pesado em contratação de jornalistas

A jornalista Simone Amaro é a mais nova contratada da RBA TV.

No blog da Dedé Mesquita, sob o título Simone Amaro na RBA TV e mais mudanças nas redações

Paraaaaaaaaaaa tudo!!! Depois de ter contratado os jornalistas “pesos pesados” Álvaro Borges e Fabiana Cabral, a RBA TV mostra que está no jogo para ganhar e ganhar de goleada. A mais nova contratada da televisão do grupo de comunicação da família Barbalho é Simone Amaro, que até já começou a trabalhar naquela redação.

Simone, para quem não se recorda, foi coordenadora de produção de jornalismo da TV Liberal, até bem pouco tempo atrás. Ponto pra RBA TV que aposta em jornalistas sérios, experientes e que entendem bem do assunto jornalismo televisivo. 

A outra contratada pela RBA TV é a jornalista Carol Bambo (correção aqui, por favor!), que deve ir para a apresentação de um telejornal da nova programação da RBA com Agenor Santos, que está de volta à emissora da avenida Almirante Barroso, depois de um tempo na Record Belém.  

A cantora paraense Carol Bambo é, na verdade, Carol Bambolê, foi lançada em nível nacional com o clipe da música “3 Por 1 Real”, que conta com participação de Mateus Carrilho. Jornalista e publicitária por formação, Carol é apresentadora de TV, cantora, atriz e locutora.

Carol Bambolê está de volta a Belém, depois de temporada de trabalho no Rio de Janeiro.

Agenor Santos, depois de um tempo na Record Belém, está de volta à RBA TV.

Também está no grupo RBA, mas no portal Diário on Line, está o jornalista Magno Fernandes. A área do coleguinha é a de esportes.

Magno Fernandes está no jornalismo esportivo do DOL.

A jornalista paraense, morando e trabalhando em São Paulo (SP), Fernanda Brabo, está em um novo cargo de produtora de conteúdo na QMC Telecom Brasil.


domingo, fevereiro 21, 2021

COVID-19: A real situação de Ronaldo Porto e o possível surto do vírus na torre da RBA

 


Por Diógenes Brandão 

A informação de que o repórter e apresentador da TV RBA é Ronaldo Porto estaria internado e entubado em uma UTI foi desmentida por uma sobrinha do mesmo.

Leia abaixo a publicação feita neste sábado, 20, na rede social Facebook:


Já hoje, profissionais da TV RBA afirmaram à redação do blog AS FALAS DA PÓLIS, que Ronaldo Porto foi entubado na madrugada de ontem para hoje, domingo, 21. Segundo os amigos do apresentador ele está em situação grave no hospital Amazônia, sendo transferido para a UTI do Hospital Porto Dias. 

Além dele, o editor-chefe dos programas de esporte da RBA, Toninho Costa também estaria entubado, após ser diagnosticado com a Covid- 19. 

As fontes informam que temem que um surto do Coronavírus esteja circulando na Torre da RBA.

No começo deste mês, o radialista Paulinho Montalvão, de 58 anos, faleceu após complicações causadas pela Covid-19. Ele estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e chegou a ser entubado, mas não resistiu à doença.  

"Conhecido como “Repórter-Ação”, Montalvão trabalhava há nove anos na Rádio Clube na capital paraense, que faz parte do Grupo RBA. Atualmente, era apresentador do programa Linha de Frente.  Ele começou no rádio em meados da década de 80 na Rádio Guajará e passou pela Rádio Liberal, onde apresentou o programa “Metrópole em Alerta”", informou o blog do Zé Dudu.

sexta-feira, fevereiro 05, 2021

Jader Filho pede licença do comando do MDB e não diz se fará o mesmo nas empresas de comunicação da família Barbalho

Alegando problemas pessoais, Jader Filho pede licença da presidência do MDB-PA e não diz quem assume em seu lugar e nem se pedirá o mesmo afastamento temporário das empresas de comunicação da família Barbalho.


Por Diógenes Brandão

Eleito presidente do Diretório Estadual do MDB no Pará, o empresário Jader Barbalho Filho, assumiu a presidência do MDB no Estado em Agosto de 2019 e ficaria até completar seu mandato de dois anos, mas anunciou nesta tarde de sexta-feira, 05, que deixará o cargo através de um pedido de licença temporária, segundo ele, por motivos pessoais. 

Sem dizer quem assume o partido em seu lugar, Jader Filho diz ter protocolado na Secretaria Geral do Diretório, um pedido "para que o Tribunal Regional Eleitoral seja comunicado da decisão para que o órgão eleitoral tenha ciência de seu afastamento temporário da direção do Partido".

No entanto, Jader Filho não disse se pedirá afastamento temporário das empresas de comunicação da família. Além de ser diretor-presidente do jornal Diário do Pará, o manda-chuva das emissoras de rádio e tv da RBA foi coordenador-geral da campanha de Helder Barbalho para o Governo do Pará em 2018.

Na campanha eleitoral do ano passado, Jader Filho foi muito criticado por membros do MDB, sobretudo no interior do estado, onde o presidente estadual acabou intervindo em decisões políticas municipais para a escolha de candidatos a prefeito. Muita gente acabou insatisfeita e saiu do partido.

Em Belém, mesmo com toda a estrutura do governo do estado, em apoio ao candidato do governador Helder Barbalho e do presidente do MDB, José Priante não conseguiu sequer chegar ao segundo turno das eleições municipais em Belém. 

Há quem diga que Jader Filho e José Priante não se dão bem e que isso teria motivado uma crise interna na família Barbalho, que refletiu nessa decisão agora tomada pelo presidente estadual do partido. 

Segundo informações que chegaram ao blog, quem assumirá o lugar de Jader Filho é o vice-presidente estadual do partido, o deputado federal José Priante.

Para um leitor do blog, a saída repentina de Jader Filho do comando do MDB pode ser algo ainda mais complicado, com a possibilidade de haver motivações judiciais, já que a nota faz questão de dar detalhes de algo que não precisaria, se a situação fosse meramente um problema pessoal e não judicial, como aparenta ser”, conclui nosso antenado seguidor.

Veja abaixo a nota do MDB-PA:

quarta-feira, janeiro 27, 2021

MP Eleitoral pede ao TSE cassação do governador do Pará por abuso de meios de comunicação e uso de fake news

Além da cassação dos mandatos, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).


Via MPF

O Ministério Público (MP) Eleitoral no Pará enviou na segunda-feira (25) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de cassação do governador do estado, Helder Barbalho (MDB), e do vice-governador, Lúcio Vale (PL), por abuso de poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação social na campanha eleitoral de 2018, inclusive com a disseminação de fake news.

Pelas mesmas ilegalidades, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).

Além de privilégio à chapa de Helder Barbalho nos veículos da RBA – alguns concessões públicas – e da divulgação apenas de notícias negativas sobre o candidato adversário, Márcio Miranda (DEM), o MP acusa a chapa por divulgação de propaganda em dia de votações, o que é crime eleitoral, e por usar ilegalmente o sistema de Justiça Eleitoral como parte da estratégia para disseminação de fake news.

Uso ‘espúrio’ de órgãos da Justiça – Entre as notícias falsas citadas pelo procurador regional Eleitoral, Felipe de Moura Palha, uma foi veiculada pelos veículos de comunicação da família Barbalho por meio do uso “ilegítimo e espúrio” de órgãos do sistema de Justiça Eleitoral – Polícia Federal, MP Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará.

Nas vésperas das eleições, a coligação de Helder Barbalho entregou ao MP Eleitoral informações para a instauração de procedimento investigatório do que denominou de “bunker” eleitoral da coligação de Márcio Miranda, que seria um local clandestino utilizado para a prática de diversas ilegalidades, como transações de caixa dois de campanha, corrupção e lavagem de dinheiro.

A coligação de Helder Barbalho acionou o MP Eleitoral, a PF e o TRE, e os veículos da rede RBA disseminaram a notícia falsa sobre o suposto “bunker”. A PF investigou o local e não encontrou nenhuma evidência da ocorrência de atos ilícitos, e o TRE considerou improcedente a ação e condenou a coligação de Helder Barbalho a multa pelo “caráter malicioso da demanda investigatória”.

Detalhes de outras ilegalidades – A utilização abusiva de veículos de comunicação do conglomerado de comunicação RBA em favor da candidatura de Helder Barbalho e para detrimento e depreciação da candidatura de Márcio Miranda foi atestada por provas coletadas em diversos processos, registra o MP Eleitoral, que relacionou várias transcrições com os conteúdos veiculados.

Todos os programas e noticiários contestados nas representações eleitorais foram transmitidos no período antecedente ao segundo turno das eleições, e uma veiculação ocorreu no dia das votações, em 28 de outubro, quando a Rádio Clube deu oportunidade para o candidato Helder Barbalho e a esposa se pronunciarem, sem dar a mesma oportunidade ao candidato Márcio Miranda.

“Todo esse privilégio em meio ao fervor do segundo turno, aproximadamente às 12 horas, quando ainda faltava bastante tempo para o término da votação, o que pode ter lhe assegurado votos importantes para a vitória no pleito”, aponta o procurador regional Eleitoral.

A divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos no dia da eleição é crime punível com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa.

A manifestação do MP Eleitoral ao TSE foi feita em recurso contra decisão do TRE que considerou improcedentes ações ajuizadas pelo também candidato a governador em 2018 Márcio Miranda e sua coligação.

Processo nº 0602190-58.2018.6.14.0000 

Íntegra do recurso


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quarta-feira, janeiro 15, 2020

Grupo Liberal está prestes a deixar cargos do governo Helder


Por Diógenes Brandão

Quem não lembra do tempo em que as duas famílias que controlam os maiores veículos de imprensa no Pará disputavam a narrativa dos fatos políticos no estado com unhas e dentes?

Naquele tempo, que nem faz tanto tempo assim, a população acabava descobrindo os podres da política paraense, pelas famílias Barbalho e Maiorana, que através de seus jornais, emissoras de rádio e tv, além dos portais de notícias, denunciavam os seus podres e de seus aliados. 

No entanto, após ser derrotada por Simão Jatene, nas eleições de 2014, a família Barbalho destacou Helder para o ministério de Dilma, depois para o governo tampão de Michel Temer, onde o herdeiro de Jader Barbalho conseguiu negociar volumosos recursos financeiros para as empresas de comunicação das famílias Maiorana e Barbalho, sendo as suas (RBA e Diário) as mais beneficiadas com verbas publicitárias federais, na mídia paraense.

Para obter tais recursos, o manda-chuva do grupo OLiberal precisou ser afastado do comando das ORMs e assim foi feito. Seus irmãos criaram o clima e despacharam Rômulo Maiorana Jr do comando das empresas. Ele saiu com parte do patrimônio e montou o portal Roma News.

A partir disso, a família Barbalho passou a contar com a ajuda e o silêncio da família Maiorana, que passou de adversária, a suporte dos interesses do candidato e depois governador Helder Barbalho

Páginas inteiras com peças publicitárias e matérias jornalísticas favoráveis aos Barbalho, eram diariamente veiculadas nos veículos do grupo Liberal. No entanto, a parcela da verba destinada para para o grupo Liberal, que tem mais audiência e força no mercado publicitário, começou a incomodar.

Mesmo tendo recebido a Organização Pará 2000 - Organização Social responsável pela administração do Hangar, Estação das Docas, Mangal das Garças, Arena multiuso Guilherme Paraense - Mangueirinho, Carajás - Centro de Convenções e o Parque Estadual do Utinga - PEU - como sua parte no governo Helder Barbalho, a família Maiorana não se sentiu contemplada com a divisão dos 40 milhões que o governo gastou com propaganda em 2019, sendo que a maior parte desses recursos foram para as empresas do governador e seus parentes.

Diante disso e sem perspectivas de mudanças nessa distribuição do bolo milionário, que passou de 30 para 40 milhões em 2019, as ORMs ameaçam entregar os cargos que possuem no governo Helder e voltar ao bom e velho jornalismo. 

Ou seja, deixar de passar a mão na cabeça do governo do estado, como vinham fazendo e passar a mostrar as mazelas, irregularidades e demais envolvimento de membros do governo com o crime organizado e o desvio de recursos públicos, como ao que o vice-governador é acusado e o governador Helder Barbalho é citado e já foi intimado a responder no âmbito das investigações da Polícia Federal.

A seguir, cenas dos próximos capítulos..

terça-feira, agosto 27, 2019

Barões da mídia no Pará se unem para abafar espancamento de Rosana Maiorana

Helder Barbalho e Ronaldo Maiorana compraram a imprensa, diz Rosana Maiorana, vítima de espancamento pelo próprio irmão. 

Por Diógenes Brandão

Uma notícia veiculada neste domingo, 25, pelo portal Pará Web News, trouxe informações sobre mais um grave caso de violência e ameaça de morte contra uma mulher, mas apesar da gravidade, caso não ganhou repercussão nos demais veículos de comunicação do estado do Pará e muito menos do restante do país.

Em busca de entender melhor o que aconteceu, após um dia inteiro de silêncio da mídia local, o blog AS FALAS DA PÓLIS saiu em campo e acabou conversando com a própria vítima, Rosana Maiorana, uma senhora de 63 anos, recém operada de um câncer de mama e que possui entre outras doenças, diabetes e osteoporose.  

Abalada pela surra que levou e indignada por tudo que passou depois, ainda na noite desta segunda-feira, 26, a vítima relatou detalhes cabulosos e extremamente graves, tanto sobre a agressão, quanto da trama posteriormente articulada pelo irmão, com diversos atores 
da elite paraense, que acabaram tornando-se cúmplices do crime cometido e de uma sinistra operação para abafá-lo.

Entre os  fatos surpreendentes, os quais ainda não haviam vindo à tona, o espancamento sofrido por Rosana Maiorana teve de tudo um pouco: chutes, socos, empurrões, ameaças de morte, negligência policial, ocultação de provas, acordo entre políticos poderosos e donos de veículos de imprensa, entre outras atividades no mínimo estranhas, para não apresentar juízo de valor.

Como já foi dito, mas cabe reafirmar, mesmo noticiado por um portal de notícias recém-lançado, o caso foi omitido e evitado pelos demais veículos de imprensa e só não acabou em uma tragédia fatal, porque um amigo do agressor, Ronaldo Maiorana, estava presente no momento do crime e se meteu na frente da vítima, quando ela recebia vários golpes e por isso acabou recebendo muitos socos e chutes, daquele que totalmente transtornado, batia na irmã e dizia que iria matá-la. 







Como se já não fosse trágico, tudo isso aconteceu na casa e na frente da matriarca da família, Lucidéa Batista Maiorana, que viúva e no auge dos seus 83 anos, teve que assistir a cena brutal, ao lado da esposa do agressor, uma neta da vítima e empregados da família.



Em um áudio gravado pela própria vítima da agressão, ela relata que se o irmão fosse pobre, ele já estaria preso.



A vítima deu entrada em um pedido de medida protetiva, na manhã desta segunda-feira, 26, e logo depois que voltou à delegacia da Mulher, onde no domingo, o dia da agressão, não conseguiu prestar queixa, pois a delegada de plantão (Pasmem!) recomendou que ela fosse pra casa e aguardasse uma ligação.

Aterrorizada com a violência sofrida e pela falta de atendimento policial, ela não teve outra opção e acabou seguindo a "orientação" da delegada. 

Ao retornar à delegacia especializada no atendimento à mulher, ela finalmente conseguiu fazer o Boletim de Ocorrência, mas o setor onde deveria ser feito o exame de corpo de delito - na própria delegacia - estava fechado (Pasmem!, outra vez). 




Assim, ela procurou o Instituto Médico Legal (IML), do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, onde conseguiu  realizar o exame. Lá, uma equipe de jornalismo da TV Record Belém havia marcado para realizar uma entrevista pré-agendada e quase não consegue, pois funcionários do órgão disseram aos jornalistas que ela não estava lá. 





Quando a equipe ligou para a vítima, a mesma saiu do IML e concedeu a entrevista, mas curiosamente a matéria não foi veiculada em nenhum telejornal da emissora, controlada pela Igreja Universal, que no Pará elegeu dois deputados, um federal, Vavá Martins e o deputado estadual Fábio Freitas, ambos dirigentes do PRB, partido que faz parte da base de apoio do governador Helder Barbalho.




Segundo a vítima das agressões, a imprensa paraense não noticiou o que o irmão fez com ela, por ele ser o presidente do maior veículo de comunicação do estado e estar alinhado com o governador, que por sua vez é sócio e herdeiro da segunda maior empresa de comunicação do Pará, a RBA - Rede Brasil Amazônia de Comunicação, a qual assim como as ORM - Organizações Rômulo Maiorana, possui outro conglomerado de mídia
: o jornal Diário do Pará, a TV RBA (Afiliada Band) e diversas rádios espalhas pelos municípios do estado, além do portal Diário Online, o qual o governador é sócio do irmão, o empresário Jader Filho, administrador de todas as empresas da família Barbalho.

Leia também: Sob nova administração, ORM divulga obra do governo federal e exalta Helder Barbalho

As duas famílias, Maiorana e Barbalho, travaram uma guerra política e empresarial durante décadas, mas depois do afastamento de Rômulo Maiorana Jr. do controle das empresas da família, o então ministro da Integração Nacional, no governo Dilma Rousseff, Helder Barbalho, passou a direcionar verbas publicitárias federais para as empresas do grupo Maiorana, o que também foi feito após ser eleito em 2018 e tomar posse como governador do Pará, em Janeiro deste ano. 


Em 2018, o filho de Rômulo Maiorana atropelou e matou duas pessoas, depois de sair de uma festa privada e perder o controle do carro de luxo que dirigir, em alta velocidade. Testemunhas que viram o crime, relataram que ele estava embriagado e não prestou ajuda às vítimas. 
Leia em: A embriaguês, as mortes no trânsito e o pacto de silêncio das elites no Pará

ORM: UM IMPÉRIO FAMILIAR CHEIO DE CONFLITOS PELA HERANÇA


Ronaldo Maiorana assumiu a presidência das ORM e passou a controlar a Tv Liberal, afiliada Rede Globo no Pará, os jornais OLiberal e Amazônia Jornal, o portal ORM notícias, além da Rádio Liberal e demais repetidoras nos quatro cantos do estado. 

Segundo Rosana Maiorana, desde Outubro de 2017, quando se uniu às irmãs Rosângela (Vice-presidente), Ângela, Roberta e Rosimere, para juntos afastarem Rômulo Maiorana Jrda presidência das empresada família, Ronaldo, o irmão mais novo tornou-se presidente das empresas e não soube lidar com o poder, achando que está acima de tudo e de todos. 

De lá para cá, outras brigas e confusões entre os herdeiros já ocorreram, tornando a vida da família, em uma verdadeira guerra.

Leia também: Família Maiorana: Um caso de polícia


Após ser afastado, Rômulo Maiorana Jr. ficou com parte do espólio da família, ou seja, a antiga ORM Cabo (hoje Roma Cabo), a Lib Music (hoje a FM O Dia 90.5) e montou o Portal Roma News, nome da incorporadora que o mesmo também criou, além de um hotel construído na Avenida Brás de Aguiar, considerado um dos mais luxuosos de Belém.

Rosana Maiorana é a única filha que não faz parte da diretoria das empresas deixadas pelo pai, que fundou a organização que até hoje leva o seu nome. Ela nos revelou que há 10 anos vendeu sua parte na herança e passou a morar no estado do Rio de Janeiro. Em visita ao Pará, foi visitar a mãe e encontrou o irmão na casa dela. 




Uma discussão por causa de um veículo, resultou nas agressões por parte do irmão, que procurou o site Pará Web News e enviou uma nota com a sua versão dos fatos. 


Veja a nota: 


O empresário Ronaldo Maiorana classifica como oportunista e chantagista a atitude da irmã, Rosana Maiorana. Oportunista por premeditar e provocar um debate familiar seguido de agressões verbais e físicas contra Ronaldo.  


É chantagista por produzir falsas declarações à autoridade policial com o intuito de ter atendidas exigências financeiras injustificáveis. A família não pretende ceder e Ronaldo vai à Justiça para restabelecer a verdade.


REINCIDENTE 

Ronaldo Maiorana não é réu primário. Mesmo tendo se formado em Direito, ele agrediu o jornalista Lúcio Flávio Pinto, por uma publicação deste que acusava o grupo de comunicação da família Maiorana de ser uma quitanda, em alusão à opinião do jornal "OLiberal" ser facilmente comprada com dinheiro de empresas e políticos influentes e capitalizados. Leia mais em Lúcio Flávio Pinto: O fim da Amazônia.

E A LEI VIROU POTOCA?

Neste mês de agosto, a Lei Maria da Penha completa 13 anos, mas embora tenha trazido muitos avanços, a violência contra a mulher em detrimento do gênero cresceu em todo o país. 

Nestes últimos três anos, 12 mil mulheres morreram vítimas de feminicídio e quase 900 mil pediram medida protetiva em todo o Brasil. Antes da lei, o tema era tratado como "crime de menor potencial ofensivo", sob a lei 9.099 de 1995, segundo a qual, por exemplo, a própria mulher deveria se encarregar de levar ao seu agressor a intimação para que ele comparecesse à delegacia, e as penas acabavam reduzidas ao pagamento de cestas básicas.

O Monitor da Violência do portal G1 revelou que até março deste ano, o Pará era o 7º estado com mais mulheres vítimas de homicídios e o 8º em número de feminicídio, sendo registradas 19 mil ocorrências, um aumento de 14% em relação a 2017. Destes 19 mil, 14 mil relatos de agressão foram registrados apenas na região metropolitana de Belém. 

Mesmo contando com 17 delegacias especializadas, no Pará as vítimas ainda relatam a falta de acolhimento no momento das denúncias, o que colabora com os sub registros desse tipo de agressão.

sexta-feira, agosto 23, 2019

Apresentador enfarta ao defender Bolsonaro e acusar ONGs pelo desmatamento da Amazônia



Por Diógenes Brandão

Vereador de Belém e apresentador do programa policialesco "Metendo Bronca", da TV RBA/Band, Joaquim Campos (MDB) infartou ao vivo, em frente às câmeras. No momento em que passou mal, ele comentava sobre o desmatamento na Amazônia, acusando as ONGs ambientalistas e defendendo o presidente Jair Bolsonaro.

Em nota encaminhada pelo próprio número de Joaquim Campos a grupos de Whatsapp, ele explica o acontecido:

O vereador de Belém e apresentador Joaquim Campos, sofreu um infarto no final da manhã desta, sexta-feira, 23. Recebeu atendimento médico de urgência no Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém, depois foi encaminhado ao Hospital do Coração, onde foi submetido a um cateterismo constatando a necessidade de procedimento cirúrgico que deve ser realizado no sábado, dia 24. O quadro de saúde dele é estável.

quarta-feira, agosto 14, 2019

Aliados de Helder Barbalho na ALEPA garantem aposentadoria de Márcio Miranda



Por Diógenes Brandão

Mesmo sendo do DEM e não do PSDB, Márcio Miranda é rotulado de "Tucano" pelos funcionários e aliados da família Barbalho, desde que foi lançado como candidato ao governo do Estado e disputou com Helder Barbalho (MDB), levando as eleições de 2018 ao segundo turno e dele saído com mais de 45% dos votos do eleitorado paraense. Parece que até agora isso incomoda e tira o sono da família do governador. 

Em uma matéria assinada pela jornalista Carol Menezes, publicada no jornal Diário do Pará e reproduzida pelos demais veículos de comunicação pertencentes ao governador Helder Barbalho (MDB) e sua família, revelam que a Mesa Diretora da ALEPA - Assembleia Legislativa do Pará autorizou a aposentadoria do ex-deputado Estadual Márcio Miranda (DEM), após mais de 17 anos como parlamentar. 

Em uma longa matéria no programa Barra Pesada, da TV RBA, o apresentador René Marcelo, comentou a notícia proposta por seus patrões: "Pode ser legal (o pagamento da aposentadoria) mas é imoral. Vai do caráter da pessoa aceitar ou recusar esse dinheiro", opinou o funcionário da família Barbalho, logo após a matéria ser exibida, nesta terça-feira, 14.

Acontece que quem autorizou o pagamento da aposentadoria de Márcio Miranda, rival de Helder Barbalho foram justamente os aliados do governador. A informação negada pela matéria e pelos comentários dos jornalistas que servem aos interesses políticos da família Barbalho revelam novamente, que mesmo chegando ao poder, não há nada tranquilo no sono destes. 

O descontrole nas contas públicas, com a contratação desenfreada de servidores temporários, a falta de competência no controle da segurança pública, com chacinas e massacres correndo soltas e a pressão pela falta de cumprimento de promessas de aumento salarial fazem com que o staff político de Helder Barbalho se ocupe apagando incêndios, enquanto seu irmão, Jader Filho, se reveza no comando dos veículos de comunicação da família e na contratação e pagamento de jornalistas e blogueiros para blindar o mano, enquanto ele brinca de governador. 

segunda-feira, julho 08, 2019

Éder Mauro: O sub-produto da família Barbalho e sua estratégia midiática

Helder Barbalho, Jader Barbalho e Éder Mauro em evento realizado em dezembro de 2017, durante ato de assinatura de convênios do Ministério da Integração Nacional, com quase 100 prefeituras paraenses.

Por Diógenes Brandão

Nenhum paraense em sã consciência pode negar que ao abrir espaço e contribuir para a ascensão midiática do então delegado da polícia civil Éder Mauro, a família Barbalho sabia que criaria o mito de um novo "Exterminador de Bandidos", que com suas encenações agressivas contra a bandidagem e seus discursos de fácil solução aos problemas causados pela violência e a criminalidade, salvaria a sociedade dos malfeitores. Só que não é isso que vimos e nem poderia ser verdade, já que nossas mazelas sociais jamais serão eliminadas com bravatas e apelos sensacionalistas de políticos populistas. 

Assim, o policial casca grossa ganhou destaque e enorme projeção política através das lentes dos programas policiais da TV RBA, além das capas e páginas do jornal Diário do Pará, veículos de imprensa pertencentes ao império de comunicação controlado pelo senador Jader Barbalho, em sociedade com seus filhos, Jader Filho - que gerencia os negócios e Helder Barbalho, atual governador do Estado, que passou a destinar generosas verbas publicitárias através das finanças do governo -  e sua ex-exposa, a deputada federal Elcione Barbalho. Não é preciso dizer que a família comanda o MDB e foi aliada de todos os últimos presidentes e governadores do Pará - até racharem, quando lhes foi conveniente. 

A família barbalho é hoje o grupo empresarial e político com mais poder no Pará e tem sob seu controle, a maioria dos partidos existentes, além de contar com apoio político das empresas de comunicação, 'jornalistas independentes' e blogs paraenses, cooptados através de contratos publicitários com o governo e o Banpará, banco estatal do Estado.




Com a visibilidade oferecida pelas mídias da família barbalho, Eder Mauro (PSD) foi eleito deputado federal pela primeira vez que disputou uma eleição em 2014, recebendo 265.983 votos, o que lhe deixou crente que poderia ser prefeito de Belém, vindo a concorrer dois anos depois ao pleito, mas acabou sendo derrotado, ao alcançar 16,53% dos votos válidos (128.549) e ficando atrás de Edmilson Rodrigues (PSOL) e Zenaldo Coutinho (PSDB), reeleito no segundo turno.


Foto de campanha, traz a imagem do delegado como um combatente contra a criminalidade e a violência, sendo que elas só aumentaram no Pará, desde que ele saiu da polícia e entrou na política.

Reeleito em 2018 com cerca de 120 mil votos a menos, ou seja, 45,23% dos votos que obteve em 2014, quando elegeu-se pela primeira vez deputado, Eder Mauro faz de tudo para se manter em destaque na mídia e adotou a estratégia de Bolsonaro, figurando sempre em discussões acaloradas, bate-boca com deputados de esquerda e lideranças de movimentos sociais, sempre com termos pejorativos e altamente ofensivos, no afã de se vender como o sucessor de Bolsonaro na Câmara, onde não apresenta outra bandeira que não seja a de anti-petista e anti-esquerdista.

Com espaço privilegiado em horário nobre, Éder Mauro ainda se dava ao luxo de trazer seu aliado político para uma propaganda eleitoral ilegal, travestida de entrevista na TV RBA, nas vésperas das eleições de 2018.



Na semana que passou, o deputado paraense resolveu radicalizar sua tática de guerrilha midiática e  protagonizou diversas ações, tanto no parlamento, quanto nas redes sociais, que deram e ainda estão dando o que falar. 

A promessa de interferência da polícia em um festival de Rock em Belém, denominado Fakada Fest, a ofensa ao deputado Glauber Braga (PSOL), a quem chamou de "veado" e mais uma manifestação homofóbica contra o universitário paraense Richard Callefa, coordenador-geral do DCE Unama e ativista LGBTi, trouxe mais um gozo a Éder Mauro, de ver seu nome novamente em destaque na imprensa e nas redes sociais, tal como tanto gosta. 

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Denunciado novamente ao Ministério Público Federal, o parlamentar não dá sinais de recuo em sua estratégia polícia e conta com uma legião de seguidores que aprovam sua conduta, enquanto outros lhe atribuem os mais negativos conceitos.

No meio da troca de ofensas entre fãs e pessoas contrárias ao deputado, o rockeiro Vaninho de Oliveral fez um apelo sensato e comedido a Éder Mauro. 

Leia:  

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Logo depois, Vaninho cobrou do governador Helder Barbalho, uma ação policial tal qual a que levou 11 viaturas da PM para coibir o já citado festival de rock, que foi impedido de ser realizado no centro de Belém, mas foi incapaz de coibir mais um ataque de uma quadrilha de assalto a bancos, que roubou e causou pânico em um município do interior do Estado.

Leia:

POLÍCIA PARA QUEM PRECISA DE POLÍCIA

Neste final de semana (entre sábado/domingo) em quanto que, um contingente elevado de profissionais da segurança pública, barrava a realização de evento alternativo do gênero musical rock, na capital paraense, o município de Bonito, diante da insuficiência da infraestrutura de segurança pública do nosso estado, padecia com o terror do assalto a banco.  "Dizem que ela existe Pra ajudar! Dizem que ela existe Pra proteger! Eu sei que ela pode Te parar! Eu sei que ela pode Te prender!  Polícia! Para quem precisa Polícia! Para quem precisa De polícia."  

Em resumo:  Você cidadão simples e explorado, por gentileza faça uma reflexão e analise da nossa segurança pública. Tem politiqueiro enganando você, sobre o signo da defesa da segurança pública. Na verdade o que temos são nossos profissionais de segurança pública perdendo suas vidas e seus direitos sociais. Esses profissionais trabalhando em péssimas condições de infraestrutura e de falta também de resguardo para suas famílias.  

Nos episódios acima relatados, não culpo os profissionais da nossa segurança pública e sim politiqueiro travestido de mandatário.  

Minha solidariedade aos meus amigos da minha vertente musical em apreço especial o subgênero PUNK ROCK.  

Para conhecer mais um pouco da história, repleta de homofobia, agressões e denúncias de diversos crimes, assim como de processos judiciais contra este deputado federal paraense, em seu segundo mandato, clique aqui

segunda-feira, junho 24, 2019

Vereador Joaquim Campos propõe título de ‘Cidadão de Belém’ a Olavo de Carvalho




A nova polêmica protagonizada pelo vereador Joaquim Campos, viralizou nas redes sociais. 

Eleito pelo PMDB e hoje no PHS, o vereador – que também apresenta um programa policial na RBA, emissora de TV afiliada à Bandeirantes – protocolou um requerimento na Câmara Municipal de Belém, para conceder o título de cidadão de Belém ao astrólogo Olavo de Carvalho.  



A apreciação do projeto pelos 35 vereadores de Belém, ocorrerá amanhã, terça-feira, 25, a partir das 9h da manhã, na Câmara Municipal de Belém.

Joaquim Campos é um antigo funcionário das empresas de comunicação do governador Helder Barbalho e conduz atualmente dois programas na emissora RBA: O Metendo Bronca e o Rota Cidadã, ambos com matérias policiais, onde o apresentador defende abertamente a pena de morte, a posse e o porte de armas de fogo e ataca ferozmente os direitos humanos e direitos constitucionais, como os decretos de indultos, as audiências de custódia e manifestações de movimentos sociais, como o MST.  

Olavo de Carvalho reside no EUA e hoje é considerado o guru do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos.  


Veja alguns comentários nas redes sociais: 

Danni Roberto É forçar uma barra midiática pra um grupo raso. Esse palanque é frágil e logo logo quebra.  

Leandro Brasil e muita falta do que fazer! kkkkk pqp  

Ritinha Santos enquanto isso Belem padece no meio do lixo e buracos , que vergonha  

Manuel Dutrah É por essas e outras que Belém se acha em “emergência sanitária “. 

O Portal Amazon Live entrou em contato com o vereador para que ele explique os motivos para o título oferecido a quem pelo que se sabe, nunca esteve na cidade e nem fez algo de relevante para tal honraria, mas Joaquim Campos não respondeu a mensagem.  

A outro veículo de imprensa, a assessoria do vereador confirmou a veracidade do projeto.

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