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quarta-feira, julho 08, 2020

A operação da PF e o uso midiático contra adversários políticos



Por Diógenes Brandão

A notícia agitou as redes sociais, com as militâncias partidárias em polvorosa com mais uma operação da Polícia Federal no Pará. Os alvos foram empresários e servidores públicos estaduais e municipais investigados por fazerem parte de um esquema criminoso iniciado em 2010, último ano do governo de Ana Júlia (PT) e mantido até 2019, primeiro ano do governo de Helder Barbalho (MDB) e tendo atravessado todo os dois mandatos de Simão Jatene (PSDB).  

Embora tenham sido citados em comentários nas redes sociais e grupos de Whatsapp, o nome da ex-governadora Ana Júlia Carepa, do ex-governador Simão Jatene e do atual governador do Pará, Helder Barbalho não foram citados pela Polícia Federal e nem pelo despacho do juiz que autorizou a operação policial. 

O que aconteceu foi que empresários e agentes públicos estaduais e municipais foram alvo de um mandado de cumprimento a mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal, que com 90 agentes estiveram no município de Redenção, onde visitaram 21 endereços, com pedidos de prisão preventiva de quatro investigados, e afastamento do cargo de servidores envolvidos nos atos de favorecimento das empresas, assim como sequestro judicial de bens do patrimônio dos investigados e por uma nova quebra de sigilo bancário. De 2010 a 2019, o grupo criminoso já se apropriou de mais de R$ 64.000.000,00 (sessenta e quatro milhões de reais), dentre recursos públicos federais, estaduais e municipais.  

Leia a nota da Polícia Federal à imprensa e tire suas conclusões:

NOTA À IMPRENSA OPERAÇÃO MAGNA DOLUM  


Na manhã de hoje (08/07/2020), a Polícia Federal em Redenção/PA desencadeou a OPERAÇÃO MAGNA DOLUM (da qual participam mais de 90 policiais federais), com o objetivo de reprimir organização criminosa constituída (art. 2º da Lei 12.850/2013) para a prática dos crimes de fraude à licitação (art. 90 da Lei 8.666/1993), corrupção passiva (art. 317 do CP) e lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/1998).

A ação dos criminosos concentra-se em se utilizar de empresas meramente “de fachada”, desprovidas da mínima estrutura de maquinário e de pessoal, para fraudar licitações destinadas à execução de obras públicas majoritariamente nos municípios de Conceição do Araguaia/PA e Santa Maria das Barreiras/PA e na Secretaria Estadual de Transportes do Pará (SETRAN/PA). 

Os reais administradores das empresas (ocultados pela constituição de sócios “laranjas”) mantêm frequentes contatos com servidores públicos municipais e estaduais, os quais recebem vantagens indevidas para beneficiar as pessoas jurídicas que fazem parte do esquema delituoso, praticando atos que vão desde o direcionamento dos certames, passando pela facilitação da fiscalização das obras até a agilização de pagamentos. Além disso, a investigação, que contou com interceptações telefônicas e quebra de sigilo bancário, revelou que, das contas bancárias das empresas “de fachada”, partem transferências de valores para outras pessoas, físicas e jurídicas, sem justificativa aparente (a exemplo de remessas de mais de R$ 100.000,00 para pessoas idosas já aposentadas ou para outras empresas igualmente suspeitas), sugerindo-se, assim, a prática de atos para ocultar a verdadeira origem dos recursos (lavagem de dinheiro).

Diante dos fatos, a Polícia Federal representou pela busca e apreensão em 21 endereços, pela prisão preventiva de quatro investigados, pelo afastamento do cargo dos servidores envolvidos nos atos de favorecimento das empresas, pelo sequestro judicial de bens do patrimônio dos investigados e por uma nova quebra de sigilo bancário. Ao apreciar os pedidos, o juízo da 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Pará, concordando integralmente com as representações policiais, deferiu os mandados de busca e apreensão, para cumprimento em endereços residenciais e de órgãos públicos (aí incluída a sede da SETRAN/PA); os mandados de prisão preventiva, tendo como alvos três responsáveis pela gestão das empresas “de fachada” e um servidor público municipal; o afastamento dos cargos de quatro servidores públicos estaduais e dois municipais; o sequestro de vários bens móveis (dentre eles, uma embarcação e uma aeronave) e imóveis (dentre eles, propriedades em condomínios de luxo); e a nova quebra do sigilo dos dados bancários, a fim de demonstrar todo o percurso feito pelo dinheiro no processo de branqueamento de capitais, bem como de pagamento de vantagens indevidas.

De 2010 a 2019, o grupo criminoso já se apropriou de mais de R$ 64.000.000,00 (sessenta e quatro milhões de reais), dentre recursos públicos federais, estaduais e municipais.  

Redenção/PA, 08 de julho de 2020. 

Comunicação Social Delegacia de Polícia Federal em Redenção/PA.

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quinta-feira, outubro 18, 2018

A facada que pode tirar Bolsonaro da disputa foi a que ele deu via caixa 2

Bolsonaro deu uma 'facada' em empresários anti-petistas para montar um mega-esquema de Fake News.

Por Diógenes Brandão


O mundo globalizado e cada vez mais conectado através das novas mídias sociais soube do esquema montado pela coordenação de campanha do candidato Jair Bolsonaro, o qual tinha uma sofisticada rede de empresas financiando o custo de uma grande indústria de produção e distribuição de Fake News. 

A operação foi revelada pelo maior jornal brasileiro e escandalizou o mundo político nacional e internacional, que ficou sabendo como se constrói uma candidatura e se desconstrói das demais, através das redes sociais e mídias digitais.

Outro caso semelhante foi descoberto nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, onde um dos filhos de Bolsonaro foi contratar um dos mestres das Fake News, que ajudou a eleger Donald Trump, utilizando-se do mesmo método.

Para ler, ouvir e assistir tudo sobre esse esquema fraudulento e ilegal, utilizado pelo candidato que lidera as pesquisas, busque a hashtag mais citada durante toda essa quinta-feira (18) #Caixa2doBolsonaro. 

Através dela, diversas fontes nacionais e internacionais te darão uma ampla visão de como a maior fraude da história da política brasileira, conseguiu levar um candidato a presidente tão longe e como isso pode fazer com que seja o seu principal problema nesta reta final de campanha.

terça-feira, outubro 16, 2018

Márcio Miranda é o convidado do Bate-papo da Pólis desta terça. Participe!



Por Diógenes Brandão

No Bate-papo da Pólis desta terça-feira, 16, o programa recebe Márcio Miranda, deputado estadual, presidente da ALEPA por três mandatos consecutivos e candidato ao governo do Estado do Pará, que disputa com Helder Barbalho, o segundo turno das eleições deste ano.  

A transmissão será ao vivo pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, no Youtube e em nossas redes sociais, bem como será retransmitido por um pool de blogs e redes sociais de jornalistas e ativistas digitais com maior audiência no Estado.

O programa vai permitir o envio de perguntas e considerações ao vivo, a partir das 20h.

Não perca! 

PS: A assessoria do candidato Helder Barbalho ficou de retornar o contanto feito ainda na semana passada, para confirmar o melhor dia para o mesmo também participar do Bate Papo da Pólis.

sexta-feira, outubro 12, 2018

Por que campanhas não souberam usar o potencial das redes sociais?

Para o jornalista Carlos Mendes, as campanhas eleitorais foram feitas por amadores e impediram que os candidatos tirassem melhor proveito do potencial existente nas redes sociais.

Por Diógenes Brandão


A campanha eleitoral dos candidatos que disputaram as vagas de senadores, deputados federais e estaduais terminou no último domingo (07) e continua para os dois candidatos que disputam a cadeira de governador e de presidente, até o dia 28 deste mês.

Comparado com o que consegui acompanhar em outros Estados, sobretudo nas campanhas eleitorais no sudeste e no nordeste do país, as agências de propaganda e produtoras de TV aqui do Pará não conseguiram realizar um trabalho criativo, surpreendente, lançando mão de linguagens voltadas às redes sociais, as quais podemos ver empregadas em peças utilizadas no webmarketing ou no marketing digital propriamente dito. 

No Pará, devo concordar com muitas das críticas feitas pelo jornalista Carlos Mendes, tanto em seu blog Ver-O-Fato, quanto em diversas edições do seu programa "Linha de Tiro", transmitido ao vivo pelo blog e suas redes sociais: As campanhas majoritárias e proporcionais foram e continham enfadonhas, sem conseguirem atrair os jovens e o público internauta. 


Esse é o recado deixado por Mendes, que junto com o jornalista Rui Baiano, do blog Ananindeua Debates, registraram a ausência de Márcio Miranda, candidato convidado e confirmado para conversar com os internautas paraenses e responder suas perguntas no Bate-Papo da Pólis, programa que estreou mês passado e visa conectar o público da blogosfera e das redes sociais, com personalidades do mundo político, artístico e empreendedor, em uma linguagem realmente sintonizada com o universo das novas mídias digitais, onde a interação entre os convidados e o respeito a liberdade de expressão, assim como o bom senso e a dinâmica do envolvimento gradual e continuo é que ditam o tempo e o número do acesso e da permanência de cada usuário conectado. 

A pergunta que fica é: Qual o segredo para que haja o engajamento e audiência desejada através das infovias? 

Tentativa de resposta: Ainda estamos descobrindo e muitos ainda nem sabem por onda começar. Atuam no mundo digital com a cabeça ligada na expertise e com os métodos da era analógica. 

Enquanto o mercado do marketing político e eleitoral não admitir que precisa se apropriar do conhecimento específico do marketing digital, ao invés de manter o mais do mesmo, nada ou muito pouco será apresentado como mudança neste segundo turno.

sábado, outubro 06, 2018

Polícia estoura bunker que espalha propaganda ilegal pró Helder, Jader e Beto Salame

Mais um site é clonado para favorecer Helder Barbalho e atacar Márcio Miranda. Polícia estourou um bucker, mas existem outros em atividade.

Por Diógenes Brandão

Fonte de dentro da Polícia Civil do Estado do Pará afirma ao blog AS FALAS DA PÓLIS, que uma equipe de policiais especializados em crimes virtuais deram uma "batida" em bunker, onde eram produzidos materiais de propaganda eleitoral ilegal e apreendeu farto material que carateriza crime e que pode cassar o registro da candidatura dos envolvidos.

Segundo a fonte, que precisa ter seu nome preservado, os favorecidos pela ação criminosa são Helder Barbalho, (MDB) candidato ao governo do Pará, seu pai, Jader Barbalho (MDB), candidato ao senado e Beto Salame (PP), candidato a deputado federal.  

Além de espalhar notícias favoráveis ao três candidatos, o bunker integrava uma rede de pessoas que usam computadores e softwares capazes de espalhar Fake News através de blogs e aplicativos capazes de enviar milhões de mensagens pelo Whatsapp e SMS para celulares de milhares de eleitores paraenses.

As investigações estão na fase de análise e perícia de todos os computadores e materiais apreendidos na operação, que ainda pode acabar em prisões dos operadores e na cassação dos registros dos candidatos denunciados.

sexta-feira, outubro 05, 2018

O que pode e o que não pode ser feito na reta final da campanha nas redes sociais

Por Diógenes Brandão

Entre as diversas dúvidas existentes entre os profissionais e equipes de marketing digital dos partidos e candidatos destas eleições, o período legal para o impulsionamento de conteúdo nas redes sociais, sobretudo no Facebook, é uma das principais.

Por isso, o blog AS FALAS DA PÓLIS em parceira com o COMITÊ DIGITAL PARÁ - empresa especializada em comunicação digital e gestão de redes sociais e campanhas eleitorais na internet - traz o vídeo especial do professor de marketing digital, Marcelo Vitorino.




domingo, setembro 09, 2018

FGV: Facada não gerou comoção nem aumentou apoio a Bolsonaro. Ataque foi recebido com deboche e descrença

As discussões sobre o ataque também mencionam outros atores políticos, especialmente Lula.


Ataque com faca a Bolsonaro provoca mais de 1,4 milhão de menções no Twitter em 4 horas


Vídeos que mencionam o presidenciável tiveram 3,6 milhão de visualizações entre as 16h as 20h no Youtube; Os quatro atores políticos mais mencionados no debate sobre o ataque são da esquerda: Lula, Haddad, Boulos e Ciro.


Após o atentado com faca ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora (MG), o volume de referências a ele chegou a mais de 1,4 milhão, entre as 16h e as 20h desta quinta-feira (06). Entre as hashtags mais utilizadas nas postagens, destacam-se #forçabolsonaro (1,2%), #bolsonaropresidente17 (0,7%), #forcabolsonaro (0,6%), #bolsonaro (0,4%), #eleições2018 (0,4%) e #urgente (0,3%).



Vídeos do momento em que Bolsonaro recebe a facada também ganharam projeção nas redes minutos após o ataque ser noticiado. No Youtube, os vídeos com menções a Bolsonaro obtiveram 3,6 milhões de visualizações, 221.697 likes, 12.716 dislikes e  54.801 comentários em apenas 4 horas (das 16hs às 20hs desta quinta-feira).  

Pouco depois de a imprensa divulgar as primeiras notícias sobre o ataque, por volta das 16h30, o termo “facada” figurava nos Trending Topics do Brasil, de acordo com dados fornecidos pela API do Twitter e, portanto, sem um filtro de personalização como é exibido para usuários da plataforma. Às 18h, entre os dez termos mais mencionados no Brasil, quatro faziam referência ao episódio: violência (216 mil menções), arma (123 mil), Juiz de Fora (88 mil) e facada (83 mil).  

Até as 18h, o tópico Jair Bolsonaro esteve presente nos TTs de 12 países, chegando a um pico de 123 mil menções: Argentina, Chile, Vietnã, Porto Rico, México, Estados Unidos, Venezuela, Bahrein, Colômbia, Bielorússia, Reino Unido e Espanha. Argentina e Chile foram os primeiros países a terem entre os assuntos mais mencionados a referência ao nome do candidato.  

Trending Topics  

A análise sobre os termos mais mencionados no Brasil, entre 16h40 e 19h30, mostra ainda que após a divulgação do ataque passaram a ser utilizados no debate termos como “House of Cards”, em referências tanto às reviravoltas políticas da série da Netflix quanto ao protagonista que é baleado durante campanha presidencial, e “Kennedy”, em menções que relembram o atentado contra o presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy e citam, em alguns casos, a liberação do porte de armas.



As discussões sobre o ataque também mencionam outros atores políticos, especialmente Lula. As principais menções sobre o ex-presidente no debate lembram o atentado sofrido por apoiadores do petista em março, e afirmam que a divisão entre direita e esquerda estaria adoecendo o Brasil. Neste sentido, citam outros eventos recentes envolvendo casos de violência na política, como o assassinato da vereadora Marielle Franco. Há, também, especulações sobre um possível envolvimento do PT no ataque a Bolsonaro. Tal afirmação, no entanto, é mais forte nas menções ao partido e a Fernando Haddad.  

Guilherme Boulos e o PSol aparecem associados à filiação do suspeito ao partido, em mensagens que trazem acusações à esquerda. A militância do acusado também aparece relacionada a Ciro Gomes, com publicações que afirmavam que o suspeito de ser o autor do ataque seria filiado ao PDT, informação que foi checada pela Agência Lupa — parceira da FGV DAPP na Sala de Democracia Digital #observa2018 — e considerada falsa. Entre as menções a Ciro Gomes, tiveram maior repercussão aquelas que trazem as declarações do candidato sobre o ataque a Bolsonaro.


Mapa de Interações  

A partir da análise de 259.438 retuítes coletados entre 17h e 18h30 desta sexta-feira (06) sobre o ataque a Bolsonaro, é possível observar que cinco grupos se formaram nas discussões.


Grupo laranja 

O maior grupo, com 43,4% dos perfis engajados no debate, une-se por questionar a veracidade do ataque. O principal tuíte do grupo classifica o ataque como uma “fake facada”. Os perfis também afirmam que o candidato pode ter planejado o próprio ataque e dizem temer que o caso facilite a sua eleição. Outras postagens se aproveitam da situação para criticar a pauta de porte de armas defendida por Bolsonaro e que, segundo os usuários, geraria atos de violências ainda piores do que a sofrida pelo candidato  Grupo azul Com 17% dos perfis em interação, o grupo demonstra solidariedade e apoio a Bolsonaro e culpa a esquerda pelo atentado. 

O suspeito de esfaquear o candidato é classificado pelo grupo como um “ativista comunista”. Os perfis também criticam a visão de que Bolsonaro teria “provocado” o ataque e demonstram preocupação com a atual conjuntura da política brasileira, uma vez que um atentado ao líder das pesquisas no primeiro turno é uma situação muito séria.  

Grupo verde 

O terceiro maior grupo agregou 11,8% dos perfis e demonstra extrema preocupação com a atual conjuntura política do país. Os perfis criticam veementemente aqueles que desejam a morte de Bolsonaro e comemoram o ataque. Para o grupo, este tipo de pessoa não se difere em nada do deputado federal. Um dos tuítes mais populares no grupo é do presidenciável João Amoedo, que classifica como inaceitável o ataque a Bolsonaro. Muitas postagens também comparam o ato com o ataque à caravana de Lula em março deste ano e enfatizam a ideia de que, independente da posição política, tais atitudes são inaceitáveis.  

Grupo rosa  

O grupo agregou 9,1% dos perfis em interação. Os principais tuítes são de candidatos à Presidência que criticam o ataque. No entanto, aparece também tuíte que relembra a falta de posicionamento de Bolsonaro sobre o assassinato de Marielle Franco, uma vez que sua opinião a respeito seria “polêmica demais”, segundo ele. Outro tuíte popular do grupo também classifica a facada como “fake”. Apesar disso, o grupo também apresenta postagens que apoiam a ideia de que o ataque deve ser recriminado independentemente do candidato ou da ideologia política defendida.  

Grupo azul claro 

Foi o grupo menos representativo em termos de perfis agregados (5,5%). O principal tuíte demonstra solidariedade a Bolsonaro a despeito de o autor não gostar do candidato, e diz esperar que o ataque faça o candidato repensar seu posicionamento sobre desarmamento, como também fazem outras postagens do grupo. Outro assunto popular no grupo foi que o ataque a Bolsonaro será responsável por sua eleição ao transformá-lo em um mártir.

quinta-feira, agosto 23, 2018

O bate-boca das torcidas desorganizadas e a busca pelo voto nas redes sociais



Por Diógenes Brandão

Analistas e especialistas em comunicação e marketing político avaliam de formas distintas o comportamento dos internautas em períodos eleitorais. Centros de estudos de universidades se debruçam sobre o tema e criam mecanismo de mensuração do impacto das mensagens distribuídas pelas infovias, gerando números e gráficos que possam tentar explicar o que se passa, em cada etapa do processo eleitoral, mas nem sempre todo esse conhecimento ganha alguma notoriedade ou interesse, até mesmo dos principais interessados na disputa eleitoral.

Desde 2013, quando o movimento de rua, mobilizado pelas redes sociais e que nasceu da reivindicação contra o reajuste da tarifa do transporte urbano em São Paulo, vimos eclodir uma imensa massa de anônimos que tomaram conta do processo político e tornaram-se protagonistas de uma onda de protestos que acabou derrubando o governo Dilma e que agora rareou com o governo Temer e o processo eleitoral, praticamente o tornou quase que esquecido.

No entanto, as sequelas vivas deste processo mobilizatório, que contou com a ajuda dos principais meios de comunicação do Brasil, ainda estão com seus efeitos visíveis e ativos, no entanto, nada mais é feito nas ruas. Agora é tudo nas redes sociais.

Com o início do processo eleitoral deste ano e faltando exatos 45 dias para o 1º turno, as torcidas desorganizadas invadem as redes sociais com toneladas de lixo digital, seja através de panfletos digitais, com fotos e números dos seus candidatos, quanto com um debate raso, improdutivo e meramente artificial. 

Não há debate. Apenas defesa de nomes e não de projetos. Também não existe coerência entre os interlocutores, que só concordam entre si, quando estão em bolhas, mas colocados em grupos multifacetados, agem com impulsividade, reprovando os candidatos alheios, criticando resultados de pesquisas que não lhe agradam e assim tornando o ambiente digital nas redes sociais, um lugar insalubre e poluído com o que há de pior das torcidas que não pensam em outra coisa, se não em torcer para seu time e tentar desqualificar a torcida e os times que também fazem parte do jogo eleitoral.

Será assim, enquanto não houver uma sociedade politizada e com pessoas capazes de arguir suas ideias e propostas, com talento e educação, respeito e humildade. 

Até lá, iremos conviver com uma verdadeira gritaria de néscios, sempre em busca de garantir apenas o seu direito de manifestar a tão sonhada e reivindicada liberdade de expressão.

terça-feira, julho 10, 2018

Campeões de votos patinam nas redes sociais



Por Diógenes Brandão e Jefferson Galvão

Um levantamento inédito realizado pelo Comitê Digital Pará - empresa especializada em WebMarketing Eleitoral - fez a comparação entre o número de votos recebidos e o número de seguidores que cada deputado federal e estadual paraense e cada vereador de Belém tem em suas fanpages.

Nessa disputa, destacam-se em número de seguidores no Facebook os policiais que adentraram recentemente na política. O melhor posicionado é o Sargento Silvano, vereador de Belém, que obteve 3.903 votos na eleição de 2016 e, atualmente, tem na sua página 336.064 seguidores. Ou seja, 8.610,4% do número de votos que obteve em sua estreia nas urnas. 

No outro extremo está o também estreante Igor Andrade (PSB), que obteve 7703 votos para vereador - mais que o dobro do sargento Silvano -, mas possui apenas 155 seguidores, o que representa apenas 2% dos votos obtidos. 

Três vereadores não possuem fanpages: Moa Moraes (PSDB), Blenda Quaresma (MDB) e Fabrício Gama (PMN).  


Entre os deputados federais, Eder Mauro lidera com 176.095 seguidores, o que corresponde a 66,2% dos 265.983 votos obtidos nas urnas de 2014. 


Na outra extremidade figura outro campeão de votos, o deputado federal Lúcio Vale, que arrematou 148.163 votos em 2014, mas conta com apenas 2.247 seguidores, o que representa 1,5% do total de votos obtidos. 

Dois parlamentares estaduais não possuem fanpages: Renato Ogawa (PR) e Dr. Haroldo Martins (DEM).   


No legislativo estadual, quem lidera a disputa por curtidas no Facebook é o Coronel Neil (PSD) com 64.882 seguidores, o que corresponde a 127,2% dos 50.990 votos obtidos. 


Já o deputado Eraldo Pimenta (PMDB) está na lanterna em número de seguidores. Embora tenha 03 fanpages, apenas uma tem sido atualizada e é seguida por apenas 550 pessoas, o que dá 1,8% dos 30.089 votos recebidos em 2014.    

Alguns parlamentares mantêm  fanpage e perfis ativos no Facebook. Outros possuem mais de uma fanpage ativa. Optamos por comparar a votação apenas com a fanpage mais curtida ou atualizada de cada parlamentar.

Veja o raking eleitores x seguidores dos demais políticos:








sexta-feira, junho 29, 2018

Wladimir Costa diz que Eder Mauro não destinou recursos para a Segurança Pública do Pará e o chama de garoto-propaganda dos Barbalhos

Por Diógenes Brandão

A briga virtual entre os deputados federais Éder Mauro (PSD) e Wladimir Costa (Solidariedade) começou, mas não tem dia e nem hora para acabar.

Devolvendo e respondendo o vídeo de Eder Mauro, Wladimir Costa parte pra cima do colega e a família Barbalho. Segundo ele, Helder Barbalho é o comandante de Eder Mauro, o qual chama de garoto-propaganda da família e que ele mente ao falar que mandou dinheiro para a Secretaria de Segurança Pública do Pará e que o secretário estadual de segurança negou receber, Wladimir Costa alega que Eder Mauro faltou com a verdade.

Na descrição do vídeo publicado originalmente no seu canal do Youtube, ainda tem o reforço da denúncia: "Wlad na realidade não reagiu por causa das críticas contra o governo do Pará, mas fundamentalmente pelo fato de Edér Mauro criticar, mas, como deputado federal nunca ter colado um prego em uma barra de sabão para a segurança pública".

Assista:


sábado, junho 23, 2018

Video aula: Como usar a internet nas eleições?



Por Marcelo Vitorino*, via Internet Marketing Eleitoral

Vamos falar sobre uso da internet em campanha eleitoral. Para começar vale fazer a pergunta: “usamos a internet para quê?”.  

A gente não faz campanha na internet. Não existe isso de “fazer campanha na internet”.  

“Nós fazemos campanha” e “nós usamos a internet”. São duas coisas que a gente junta, mas não campanha na internet.  

Se vocês prestarem muita atenção nesse foco, isso vai fazer com que vocês usem a internet direito.  

Nós não queremos like!  

Tenho uma notícia triste para vocês, adoradores das redes sociais: like não vota!  

“Ah mas meu candidato tem muito fã!”  

Sinto muito, isso não quer dizer absolutamente nada! 

E eu vou explicar o por quê.  

Usando a internet nas eleições para compreender o que os eleitores pensam 

1) Anúncios segmentados no Facebook 

Então, primeira coisa que a gente vai fazer é usar a internet para compreender o que os eleitores estão pensando. O que a gente usa para isso? Utilizamos ferramentas de monitoramento, como formulários on-line, por exemplo. O que mais a gente pode fazer para identificar o que eles estão pensando? Investir em anúncios também é um ótimo caminho. Como assim?  

Se você faz anúncios no Facebook, por exemplo, e controla a quantidade de compartilhamento, de click, baseado no alcance, você sabe se aquele tema é favorável ou desfavorável para um grupo determinado. Por exemplo, você monta um grupo de segmentação só de funcionários públicos. Divulga dez materiais e faz anúncio dos dez, sempre com o mesmo público.  

Logo, aquele que dá mais engajamento é aquele que você  pode afirmar que  tem mais afinidade com o que seu candidato ou projeto de partido.  

Mas é importante lembrar que essa ação deve ser realizada antes da campanha eleitoral começar.  

2) Ferramentas do Google 

O Google também é um bom caminho para entender como os eleitores pensam. Quando você digita algo no Google ele já começa a dar o auto-complete.   

Simulação do autocomplete do Google 

Simulação do autocomplete do Google

Usando a internet nas eleições para monitoramento 

Quais são os resultados esperados quando identificamos o que os eleitores estão pensando?  

Podemos mapear “sentimentos” por exemplo. Podemos monitorar o sentimento em relação a um tema, a evolução de um problema.  

O que é evolução no problema? Como é que eu sei que algo vai dar uma crise? Como é que eu sei que algo vai parar no Jornal Nacional?  

Para saber a respostas dessas questões, é necessário ter um parâmetro e isso só é possível pelo monitoramento. Só o monitoramento vai nos dar informações para a tomada de decisão.  

É preciso ficar de olho na popularidade daquele tema. No interesse da população por temas e se os grupos são de afinidade com o candidato.  

Esse é um ponto importante: a internet possibilita  a construção de  diálogo com eleitores de forma segmentada.  

Usando a internet nas eleições para a comunicação segmentada 

Finalmente nas eleições deste ano poderemos usar o que a internet tem de melhor: a comunicação segmentada.  

Além disso,  nós podemos fazer anúncio em época de campanha. Então, por meio de anúncios a gente pode falar de forma segmentada por e-mail, por exemplo.  

Aqui também vale uma ressalva aos que acreditam que o e-mail morreu: as taxas médias de abertura de e-mail vão de 5 a 15%, muito mais do que o Facebook lhe dá organicamente.  

E-mail vale a pena.  

WhatsApp 

O WhatsApp será a grande vedete da campanha desse ano. Se alguém souber usar ele direito a coisa vai fluir bem. E qual deveria ser o objetivo de utilizar WhatsApp durante a campanha eleitoral?

Principalmente, engajamento e a afinidade por meio da comunicação junto aos eleitores.  

Como que você estabelece comunicação? Planejamento e trabalhando bem a gestão de resposta.  

Gestão de respostas 

Quem está no dia a dia da campanha sabe que numa campanha majoritária, por exemplo, é impossível fazer gestão de todas as respostas.  

Alguns posts chegam a ter dez mil comentários. É aqui que o uso de robôs entram, com chat bots bem planejados e programados.  

Outro uso, fornecer informações importantes quando os eleitores buscam.  

O que mais? O prof. Marcelo Vitorino, especialista em marketing político eleitoral, disponibilizou uma aula aberta para tratar sobre o tema “Usos da internet em campanhas”.  

O seu curso Planejamento de Campanha Eleitoral 2018, aprofunda o tema de maneira contextualizada no calendário eleitoral e legislação brasileira.



*Marcelo Vitorino é professor e consultor de Marketing Digital e Gestão de Crise.

quarta-feira, junho 20, 2018

Campanha eleitoral antecipada na Internet, o que pode fazer?


Por Diógenes Brandão

A pré-campanha eleitoral deste ano tem sido repleta de dúvidas e incertezas, as quais eu venho buscando respostas e superações e por isso, resolvi dividir com os leitores do blog AS FALAS DA PÓLIS, o que tenho avaliado ser a síntese do que tenho lido, conversado com especialistas em direito eleitoral, assim como com os profissionais do marketing digital e do webmarketing eleitoral, neste período em que estou tocando os projetos e consultorias através do Comitê Digital Pará, empresa pioneira neste ramo e que se prepara para mais um processo eleitoral desafiador.

O que pode ser feito durante a pré-campanha? O que é considerado propaganda eleitoral antecipada na Internet? Como usar as Redes Sociais? Posso fazer o impulsionamento das postagens? 

Essas e diversas outras perguntas são feitas a mim diariamente, tanto por clientes, como por colegas que atuam na assessoria de comunicação de mandatos, ou na coordenação de campanhas, muitas delas ainda em fase de organização.

Não é preciso ir muito a fundo para concluir que o uso de redes sociais nas eleições de 2018 ainda gera muita dúvida na maioria dos profissionais que nela atuarão.  

Entre as novidades das eleições 2018, certamente, a regulamentação do uso de ferramentas digitais para a comunicação junto ao eleitor é uma delas. Segundo Marcelo Vitorino, especialista e professor de marketing político digital, “a grande diferença nesta eleição é a possibilidade de impulsionamento de conteúdo, isto é, será possível para o candidato comprar mídia digital”.  

Mas essa novidade pode resultar em algumas armadilhas para as campanhas eleitorais que se aventurarem por esse caminho sem o devido cuidado. É preciso conhecimento jurídico e técnico para realizar uma campanha digital com bons resultados e sem multas e problemas jurídicos, como a cassação da candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral ou pelo Ministério Público Eleitoral.

Por um lado, se as equipes dos pré-candidatos não compreendem os conceitos de mídia utilizados pela legislação e as limitações impostas, o resultado pode ser a impugnação do candidato que inflingir alguma lei ou regulamentação vigente. De outro lado, se a equipe não tem conhecimento técnico para utilizar as inúmeras ferramentas que a mídia e as redes sociais oferecem, o dinheiro investido vai ser jogado fora.

Marqueteiros buscam especialização 

Atuando em campanhas eleitorais há mais de 20 anos, o jornalista paranaense Regis Rieger, buscou nos últimos anos especializar-se no marketing político digital. Para ele, “a lógica da comunicação digital difere do que nós, jornalistas do off-line. Os cursos de marketing digital mudaram a minha forma de fazer a comunicação”.  

Ana Lúcia Dias, estudante de publicidade, também optou por expandir o mercado investindo em cursos de comunicação política. Para ela com a regulamentação no uso da internet para impulsionamento de anúncios, um novo mercado surge. “Quero aproveitar que hoje tem poucos profissionais da publicidade digital atuando nas campanhas. Tem muito jornalista, publicitários ainda são poucos”, explica.

No vídeo abaixo, a especialista em Direito Eleitoral Karina Kufa explica como ninguém fez até hoje, tudo sobre as novas regras do TSE e o seu impacto nas campanhas eleitorais feitas na Internet. 

sábado, maio 05, 2018

Como lidar com as crises geradas por fatos do passado?


https://youtu.be/9qDnymK2ZH8


Por Marcelo Vitorino*, no Marketing Político Hoje

Como lidar com a gestão crises que foram geradas no passado. Saiba como combater boatos e como já estar preparado para enfrentar notícias disseminadas erroneamente.  

Temos aqui uma pergunta da Zinda, que foi enviada pelo meu Whatsapp. ”Como proceder quando alguém resgata uma notícia publicada erroneamente anos antes e teve direito de resposta determinado pela Justiça, mas publica novamente só a primeira parte? 

Um bom exemplo é o caso do Ibsen Pinheiro. A notícia foi publicada por uma revista semanal e acabou com a reputação e carreira dele. Anos depois a Justiça condenou a revista.” 

Isso poder ser um crime eleitoral?

Neste caso nós temos uma questão de difamação e existe um crime eleitoral acontecendo.  O que é difamação? Difamação é você pegar uma notícia e divulgar com o único objetivo de prejudicar o outro, isso é uma difamação.  

Isso já aconteceu em outros casos, como o caso do Caetano Veloso, quando ele começou a namorar a esposa dele, ela era menor de idade. Então isso foi trazido à tona recentemente para o que? Para prejudicar a imagem dele.  

E essa atitude é penalizada com o crime contra a honra, que é o crime de difamação. Injúria é uma ofensa e calúnia uma mentira. Então nesse caso específico, é um processo de difamação. 

O que fazer em casos de crimes eleitorais?  

A lei eleitoral esta apta a tomar previdência rápido, o problema é a quantidade de processos que chegam na lei eleitoral. Então o que você tem que fazer num caso como esse? A via legal é, você tem que denunciar isso ao TRE, a divulgação dessa notícia sobre o crime de difamação, esse é o primeiro passo. E aí você tem que pedir para que ele identifique a origem da publicação e também os IPs da publicação.  

Porque pode ser que seu candidato esteja sendo vítima de uma ação de Fake News, uma ação de guerrilha virtual, aí você tem que descobrir que na verdade não é uma pessoa que está publicando um conteúdo contra seu candidato, e sim um grupo que está sendo pago para fazer isso.  

A legislação brasileira atual já coíbe aquele que contratar um grupo para prejudicar outro candidato, ele esta sujeito á uma pena e aquele que é contratado também, você tem cadeia mais o pagamento de multa. Não é só cadeia ou só pagamento de multa, são os dois!

Então qualquer um que for contratado, bem como aquele que contrata, estão sujeitos a essa nova legislação eleitoral que foi passada na última reforma política.  

Sendo assim você tem que denunciar, mas existe o tempo de denúncia e o tempo de ação. Na Justiça comum, ela costuma ser medida em dias, na Justiça Eleitoral em horas. A maior parte das penas o juiz decreta ”decreto que no prazo de 24 horas ou 48 horas a publicação seja removida”, mas até aí o estrago já foi feito, então como é que você lida com isso? Só tem um jeito, e você provavelmente não vai gostar de saber qual é, porque dá muito trabalho. 

Como combater os boatos e ter uma boa gestão de crise?  

Só tem um jeito, e esse jeito é a mobilização dos militantes. Agora, para ter mobilização de militantes, você tem que ter militantes, para ter militantes é necessário um trabalho de formação, qualificação e organização desses militantes.  

Ninguém e nenhum partido vai te entregar ”Olha eu tenho aqui minha base de 80 mil filiados, no meu diretório estadual, toma aqui a base para você”. Nenhum partido faz isso, até porque eles não tem essa base na mão.  

Então o que você precisa fazer? Você tem que aproveitar seu tempo na pré-campanha, para agrupar as pessoas que tem a ver com seu candidato e mantê-las o tempo todo sendo alimentadas por um conteúdo, mas não fica chato não, não mande conteúdo todo dia, mande uma vez a cada 15 dias, só para a gente ter contato com esse militante.  

Quando acontece uma notícia dessas, quais são as ações? As ações de gestão de crise em primeiro lugar, é falar com seu grupo de trabalho. Antes de mais nada fale com seu grupo de trabalho para explicar aquilo que não procede, porque dentro de seu grupo de trabalho pode ter alguém que não conheça a história e acabe comprando gato por lebre, ok? Então fale com seu grupo e as pessoas mais próximas ali da sua campanha.  

Depois informe os militantes imediatamente, talvez na mesma velocidade que você informe a imprensa, porque os militantes se sentem muito intimidados quando vêem uma notícia contrária do seu candidato, eles não sabem como reagir e acabam perdendo o tom, então você já informa o militante e o que ele deve fazer a respeito, você tem que ser muito claro na hora de informar.  

”Eu quero que você espalhe, e a verdade é essa aqui”, ponto. Aí o militante faz isso.  

E como eu quero que você espalhe? ”Quero que você espalhe compartilhando essa notícia no seu Facebook” ”Eu quero que você espalhe deixando um comentário no site da notícia que foi publicada equivocadamente” ”Eu quero que você espalhe tweetando com a hashtag #espalheaverdade”. A partir daí você esta num trabalho de contenção da crise e existe uma chance aí de você vencer essa batalha.  

Se você não tomou cuidado e não montou a militância, existe também a possibilidade de você sofrer uma grande derrota. Porque a mídia não vai te dar o mesmo espaço, principalmente em momento eleitoral.  

A mídia em momento eleitoral raramente dá o espaço de defesa para alguém, principalmente porque foi baseado em um fato passado e as vezes esse caso citado, que é o caso do Ibsen, a mídia já tinha sido repreendida, então para ela trazer esse assunto de volta à tona, ela tem que reconhecer que errou duas vezes, eu acho muito difícil. Sendo assim só sobrou o caminho tortuoso da militância.

*Marcelo Vitorino é Professor na ESPM e consultor de comunicação e marketing digital. Reúne experiência no marketing corporativo, eleitoral, institucional e político.

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