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domingo, dezembro 17, 2017

O que a SUDAM tem a ver com uma "concessionaria" Harley-Davidson em Belém?

Com R$ 158.800 você poderá comprar uma moto dessas em Belém. Graças a empresário que dirigiu a SUDAM por 13 anos.

Por Diógenes Brandão

Uma notinha inocente, publicada no blog do Bacana, revela que mesmo em crise, muitos políticos viram empresários e vice-versa, conseguindo inclusive trazer à Belém empreendimentos luxuosos, com motos de alto padrão, tal como a CVO Limited (foto acima), a moto mais cara da linha Harley-Davidson no Brasil.



Resta saber se o Djalma Bezerra que o Marcelo Bacana se refere é o Djalma Bezerra Mello, que indicado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), passou 13 anos com manda chuva da SUDAM e teve durante boa parte desse tempo,  como sua chefa de gabinete a petista Alda Selma, esposa de Marcos Oliveira, ex-secretário do PT-PA e coordenador do grupo do senador acima citado.

Leia também: Petistas paraenses continuam no governo Temer

Como o blog já havia dito mês passado, não importa se o PT tenha sido arrancado do poder e chame quem está no governo de golpista, a petista Alda Selma completa esse mês, 10 anos na chefia de gabinete na SUDAM.

Enquanto isso, militantes históricos do PT mendigam dinheiro até para a passagem de ônibus, no escritório daquele que o marqueteiro Chico Cavalcante chamou de "senador de poucos".

Leia também: Com Temer: Petistas são mantidos no ministério da Cultura

sexta-feira, novembro 10, 2017

#FicaTemer: Petista comemora 10 anos em DAS no governo federal

Foto de uma das viagens internacionais de Alda Selma e Marquinho Oliveira, casal abençoado pelo Diretório Estadual do PT e parlamentares petistas que os mantém em diversos cargos, inclusive em DAS de confiança de Michel Temer.


Por Diógenes Brandão

Por diversas vezes me perguntaram se eu tinha como provar que ainda existiam petistas em cargos de confiança em órgãos federais, como a SUDAM. 

Eu disse que sim e qualquer pessoa que queira saber ou comprovar isso, basta acessar os portais do governo e lá se encontram os nomes de todos os nossos companheiros e companheiras do PT, embora o Diretório Estadual, presidido novamente pelo eterno João Batista, depois de tomar posse esse ano, tenha aprovado uma resolução que determinou a imediata saída de todos os petistas do governo golpista de Michel Temer. É claro que a determinação não foi até hoje cumprida. 

Há entre nós casos especiais, como da companheira Alda Selma Frota, que no dia 23 deste mês completa 10 anos como chefa de gabinete na SUDAM

Pensa numa pessoa compete! 


Antes de ser assessora na SUDAM, Alda teve cargo de confiança por 8 anos, na prefeitura de Belém, quando o PT governou a cidade. 

Quando o partido perdeu a prefeitura, Alda foi "automaticamente" colocada na SUDAM, onde assumiu um cargo de direção e lá sentou na cadeira de chefe de gabinete e lá se mantém firme e forte no cargo. 

Concluindo: Alda Selma Frota já passou pelo mandato de cinco 07 governos, 02 de Edmilson Rodrigues, de Lula, 02 de Dilma e agora o de Temer, quem seus companheiros de partido chamam de golpista.

Embora seu marido - o sociólogo Marquinho Oliveira - seja o coordenador estadual da Unidade na Luta, grupo do senador Paulo Rocha (PT-PA), a competência, a capacidade técnica e política de Alda Selma é que a torna imbatível em sua a à frente do cargo. 

Marquinho Oliveira também é um privilegiado. "Com dons divinos", dizem no PT. 

Com mais de 30 anos como assessor político do senador Paulo Rocha, Marquinho hoje é assessor do senado, sem precisar pisar em Brasília e nem assinar ponto em qualquer lugar que seja, assim como não tem horário para cumprir, graças à sua enorme capacidade intelectual e a sorte que o mundo lhe trouxe.


Paulo Rocha continua ignorando as críticas por ter indicado e manter todas essas regalias aos seus mais chegados no governo Temer e acabou impedido de votar contra a resolução partidária que determinou o afastamento de seus indicados no governo Temer. 

O motivo é mais um tapa na cara da militância que acredita que tem que contribuir semestralmente com o PT: Mesmo com o salário e a verba de gabinete do senado, o petista não contribui com o partido e sua dívida com o PT já é um escândalo, mas como ele é um senador, o caso é abafado.

Grupos que defendem a transparência e a democracia interna no PT já pensam em fazer uma vaquinha na internet para ajudá-lo.

Entre os projetos apresentados pelo senador Paulo Rocha este ano, está a proposta de criação do vale-cultura do servidor público federal, para que pessoas como os assessores do senado ou da SUDAM, possam usufruir de um recurso mensal para divertirem-se e consumirem bens culturais.



sexta-feira, dezembro 09, 2016

Petição exige a saída de Petistas do governo Temer


Por Diógenes Brandão

Logo após a publicação do post Saiu uma parcial do listão dos petistas aprovados por Temer, que revelou nomes de petistas que estão compondo o governo golpista de Michel Temer, um grupo de debate do Whatsapp chegou ao consenso de que era chegada a hora de elaborar um documento em forma de abaixo-assinado e este tão logo foi criado, viralizou em diversos grupos que envolvem militantes do PT de vários estados brasileiros. 

A adesão surpreende e tende a crescer, haja vista, a perda de um pudor até então tratado como uma espécie de tabu no seio do PT: O debate público sobre os problemas, erros e vícios de certos governistas presentes no partido, que agora já não contam mais com a passividade e o silêncio de uma militância cansada de ouvir por coisas que não fazem e mesmo mantendo a defesa intransigente do partido, passaram a divergir e criticar abertamente os aloprados que enlameiam o legado positivo da instituição e de seu maior patrimônio: A sua militância.

Conta como fator de impulso para essa adesão contrária à manutenção de petistas em cargos estratégicos do governo golpista de Michel Temer, o fato de existir poucos e raros momentos e espaços de debates no interior do partido e naturalmente as pessoas, sejam em grupos fechados de aplicativos como o Whatsapp e o Telegram, ou abertamente nas redes sociais, o que acontece é justamente um desabafo de uma militância que está ávida para falar e ser ouvida e já não se contenta em esperar os seus três minutos de praxes, em momentos raros de debate aberto à militância, em que as instâncias partidárias convocam.

Diante do quadro de indefinição, eis uma certeza: Os verdadeiros e íntegros militantes do PT, não aceitam que petistas se mantenham no governo golpista e por isso pedem a saída destes, do governo, ou caso não aceitem, que sejam submetidos à avaliações em comissões de ética e comprovada a desobediência do que prevê o Estatuto e o regimento interno do partido, que sejam afastados.

Leia a petição, assine e compartilhe com outros petistas:



Petistas paraenses continuam no governo Temer

Petistas são mantidos no governo Temer. PT considera o atual governo como golpista e já orientou para todos desembarcarem, mas dirigentes e militantes fazem vista grossa com quem desobedece.

Por Diógenes Brandão

Quando a ex-presidenta Dilma sofreu o impeachment, muitos petistas deixaram o governo imediatamente, outros, só algum tempo depois, mas há quem se mantenha até hoje, talvez aguardando que sejam retirados, ou quem sabe descobertos pela militância que cobra bom senso entre o que o #ForaTemer que o partido prega e o que muitos fazem.

Alguns podem argumentar que o PT não obrigou ninguém deixar o governo Temer (já que não houve resolução para tal) e que apenas orientou seus filiados (as) que ocupam cargos de confiança no governo federal a deixarem seus postos no governo ilegítimo do presidente interino, no dia 12 de maio de 2016.

Outros podem justificar que manter "companheiros" nestes espaços, ajuda o partido a dar continuidade às políticas públicas importantes para a classe trabalhadora e os mais oprimidos. Ou quem sabe, alegar que os que permanecem no governo, tem direito de lá estarem por terem suas capacidades técnicas reconhecidas pelos novos gestores. 

Bem, para começo de conversa, no Pará, a questão parece ser mais pragmática do que programática, afinal o que justificaria manter DASs estratégicos em órgãos que não atuam diretamente com políticas públicas que os movimentos sociais onde PT atua e tem forte influência?

Tomemos como exemplo, Inocêncio Renato Gasparim, indicado pelo senador Paulo Rocha e o Deputado Federal Beto Faro é um dos que se encontram no comando da SUDAM, onde recebe o salário mensal de R$ 11.852,93, como Diretor de Gestão de Fundos e Incentivos e de Atração de Investimentos. Que benefício social ou político sua estadia no governo Temer traz ao PT, ou ao conjunto da sociedade?

E Alda Selma Frota? 

Esposa de Marcos de Oliveira, coordenador estadual do grupo político (Articulação Unidade na Luta) comandado por Paulo Rocha, Alda está na SUDAM desde 2005, onde desde então ocupa o cargo superior de confiança, atualmente como chefa de gabinete do superintendente, com remuneração básica bruta, no valor de R$ 9.025,21 mensal, o mesmo salário de Ana Paula Catete, ocupante da Assessoria de Comunicação Social e Marketing Institucional. Além delas, outras pessoas ligadas ao senador petista continuam ocupando cargos estratégicos no órgão, após o impeachment de Dilma e a chegada de Temer, como na Coordenação de Incentivos Fiscais e Financeiros e diversos outros empregados através de empresas terceirizadas. 

O grupo político (Democracia Socialista) comandado por Ana Júlia Carepa e pelo ex-deputado Federal Cláudio Puty, que internamente faz oposição aos grupos de Paulo Rocha e Beto Faro, também mantém indicados em outros órgãos federais, como no Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, com Jorge Rezende Oliveira, atualmente respondendo como delegado regional, pois entrou no órgão em setembro de 2015, com o salário de R$ 2.993,59, mas por substituir o ex-delegado Edilson Moura (ex-secretário de cultura no governo de Ana Júlia e que assim como Cláudio Puty deixou o cargo federal, após o impeachment de Dilma), hoje, Jorge Rezende tem como salário bruto, 'seus merecidos' R$ 8.153,03 mensais.

Este blogueiro conhece todas as pessoas citadas nesta postagem e não busca conflitos ou inimizade com quem quer que seja, mas sente-se na obrigação* de cobra-lhes coerência política e partidária, apesar de ficar feliz por todos estarem mantendo suas finanças em dia, ao contrário de milhares de petistas que nunca tiveram a oportunidade de participar de qualquer órgão ou aqueles que entregaram seus cargos no governo que o PT considera e toda a esquerda chama de golpista.

*Como profissional da informação, que toca em temas políticos diariamente e mantém críticas sobre o comportamento de outros partidos, o blogueiro não acha justo ser parcial e calar diante de erros do partido em que é filiado.

segunda-feira, dezembro 05, 2016

Muda PT?

Em uma relação umbilical e não questionada pelos grupos que compõem o MUDA PT, o partido deve seguir comandado pelos grupos que tem o PMDB como principal aliado no Pará.

Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças! 
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas; 
Apenas as mesmas com novas vestimentas.

William Shakespeare

Por Diógenes Brandão

O movimento denominado Muda PT, que agrega grupos minoritários no comando do partido, tem movimentado a militância petista através da internet e neste fim de semana realizou seu primeiro Encontro Nacional em Brasília, onde foi lançada a “Carta de Brasília – Mudar o PT é Urgente. Muda PT!”.

Considerando que "o PT é o principal instrumento político de luta da classe trabalhadora e do povo brasileiro. Mas precisa mudar!", o documento aponta para a defesa de Lula, pelo #ForaTemer e eleições diretas já!. O retorno de Dilma não é sequer cogitado. O #TchauQuerida foi assimilado de vez.

Além disso, o documento reuni uma gama de conceitos e bandeiras históricas do PT e da esquerda mundial, sobretudo a brasileira. Em muitas partes do texto, temos a convicção de que podemos ter lido em centenas de outros documentos já elaborados por grupos internos do partido. No entanto, a chamada para a ruptura com o burocratismo imperante no comando do partido, dá um ar de ousadia à elaboração utópica, sobretudo em relação à parte em que diz que "os mandatos parlamentares e os governos devem ser colocados sob controle e direção coletiva".

Como se fosse possível fazer essa revolução na mentalidade de velhos dirigentes e parlamentares, o Muda PT, tenta fazer o partido adaptar-se à realidade contemporânea que poderia permitir que a juventude e novos atores o sustentasse como referência política para a esquerda nacional e proclama: "É preciso multiplicar núcleos, setoriais, plataformas e oportunidades de participação por meios digitais, conferências livres, atividades culturais e mecanismos de diálogo permanente com filiados e militantes. Precisamos de uma estrutura de comunicação, construindo uma rede de meios de comunicação – jornais, revistas, rádios, TVs e redes sociais -, articulados através das mídias digitais, vitaminando nossa relação com uma sociedade que a mídia oligopolizada ao mesmo tempo controla e fragmenta".

Saindo do seu olhar interior, o documento indica o estreitamento com outras organizações da resistência democrática, tal como a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo. E arrebata: "A política de alianças do PT deve ser orientada pela construção dessa frente de esquerda e resistência democrática. Portanto deve retirar de nosso arco os partidos golpistas".

Eis aí um dos pontos que é considerado o mais difícil de se mudar, principalmente em relação ao pragmatismo eleitoral que tornou o PT cada dia mais irreconhecível e vacilante perante o olhar de quem dedicou-se ao sonho de um partido socialista e de defesa da classe trabalhadora.

Tomando o PT paraense como exemplo, pois é onde este blog pode falar com mais propriedade e conhecimento de causa, a militância dificilmente verá a atual direção se desvencilhar de uma estrutura enraizada e sedimentada pelos caciques locais, coordenados pelo senador Paulo Rocha, o Führer do partido no Pará, onde em sua parceria histórica e inquebrável com Jader Barbalho (PMDB), ele escolhe e mantém seus amigos e articuladores nos cargos do governo Temer, como na SUDAM, por exemplo, instituição que coordena as maiores verbas federais para programas de desenvolvimento regional e já conhecida por ser um campo fértil de esquemas de corrupção, tendo inclusive o próprio Jader, sido por isso preso e algemado pela PF, em 2002.

É lá que os amigos do "rei petista" estão até hoje compondo o governo, que ironicamente apelidam de golpista. Tudo isso com a vista grossa dos grupos minoritários do PT, que localmente alinham-se às ideias do movimento MUDA PT nacional. Um silêncio e omissão em troca de um pouco de migalhas, que de vez em quando caem das mesas dos banquetes servidos para poucos.

Mudar como, com esse jeito vacilante de ser?

quinta-feira, julho 09, 2015

SUDAM: O que impede a sucessão no órgão?

Há 12 anos sob o comando do atual superintendente, o órgão se encontra hoje à deriva, politicamente falando.

Há fortes rumores de que a indicação para a direção máxima da SUDAM - Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, pode sair das mãos do PT e ir para outro partido da base aliada de Dilma, no Pará.


A suspeita encontra eco na demora que perdura desde o início do ano, pela nomeação do ex-deputado federal Miriquinho Batista, primeiro suplente nas eleições de 2014 e indicado pelo PT-PA, ao planalto, para ser o substituto de Djalma Mello, nomeado superintendente daquele importante órgão federal, ainda no primeiro mandato de Lula em 2007, quando foi indicado pelo PMDB do Amazonas.

Antes de ser nomeado superintendente, Djalma já era desde de 2003, diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), que foi extinta e voltou a ser denominada de SUDAM. Mesmo estando sob o controle de Djalma, o PT-PA possui diversos cargos no órgão, inclusive terceirizados que reclamam dos seus postos e salários rebaixados, enquanto pessoas indicadas por partidos que hoje fazem oposição à Dilma, ocupam as chefias. No entanto, há quem tema que a substituição do chefe, acabe por alterar o status quo na casa, que para alguns é bom.

O superintendente da Sudam, Djalma Mello e o governador Simão Jatene, em novembro de 2011. Foto: Agência Pará. 

Em Março de 2014, as informações que chegavam de Brasília davam como certo, de que o PROS assumiria a SUDAM. O processo não se confirmou e Djalma permanece até hoje, mesmo tendo poucos pertences pessoais em suas gavetas e de já ter reunido sua equipe mais próxima, para anunciar sua despedida.

Prefeitos e empreendedores das mais variadas cidades e partidos paraenses, vêem na nomeação de Miriquinho Batista para a SUDAM, a manutenção da esperança de terem o prometido desenvolvimento regional, finalmente chegar aos seus municípios, pois dizem que enquanto parlamentar estadual e federal, o deputado fez de seus mandatos, a ponte entre o Estado/União para com as prefeituras e entidades da sociedade civil organizada, independente da coloração partidária dos atendidos.

Apoiadores reclamam de boicote.

Já não é mais segredo o clima tenso entre pessoas ligadas ao ex-mandato de Miriquinho Batista e dirigentes da sua tendência interna no PT, a Articulação Unidade na Luta, dirigida pelo senador Paulo Rocha.

Além da demora em sua nomeação, Miriquinho enfrenta especulações e boatos internos de que a dificuldade para sua posse ser efetivada, é por conta de processos que correm na justiça. No entanto, não se fala se é pelo tempo em que era deputado estadual ou se quando foi superintendente da Pesca no Pará. O blog avalia que qualquer pessoa que tenha experiência com a gestão pública, sabe que ordenadores de despesa, respondem até por prestação de contas e processos licitatórios feitos por subordinados. Logo, processos são naturais na vida de quase todos que assumem cargos públicos.

Segundo pessoas próximas ao ex-deputado, já que não vai à Brasília pressionar por sua nomeação e aguarda o reconhecimento de sua contribuição política e competência para o cargo, o ex-parlamentar teme perder boa parte do apoio e força que tem junto à prefeitos e aliados políticos e de ser "trocado" por outros interlocutores, já que as eleições municipais de 2016 estão na porta e muitos prefeitos e vereadores procuram apoio para suas eleições e reeleições.

Enquanto isso, o governo Dilma fez a sucessão e nomeou na semana passada, o novo superintendente da Superintendência do Patrimônio da União no Pará, o presidente do PCdoB paraense, Jorge Panzera

Na solenidade de posse, a SUDAM foi representada pela diretora de administração do órgão, a ex-deputada pelo PSDB do Amapá, Meryan Flexa, segundo fontes do blog, indicada por Fátima Pelaes, ex-deputada do PSDB-AP que responde a processos na Procuradoria-Geral da República, após ser investigada pela Operação Voucher da Polícia Federal, onde descobriu-se que a então deputada tucana destinou 4 milhões de reais, via emenda parlamentar à ONG Ibrasi, para esta promover a capacitação de agentes de turismo, no Amapá. As investigações apontaram que desse montante, 3 milhões de reais foram para a conta de Fátima.


Em agosto de 2011, a Operação Voucher, da Polícia Federal, desmontou um esquema de desvio de verbas do Ministério do Turismo. Foram presas 38 pessoas, entre elas oito funcionários da pasta - três estrategicamente próximos dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. A investigação começou tendo por foco uma estranha emenda de 4 milhões de reais ao Orçamento apresentada em 2009 pela deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), revelada por VEJA em dezembro de 2010. Descobriu-se que a beneficiária da emenda da deputada era uma ONG fantasma. Segundo as investigações da PF, a mesma estratégia pode ter sido usada para desviar mais de 30 milhões de reais dos cofres públicos. Seu mentor, ainda conforme as investigações, foi o petista Mário Moysés, chefe de gabinete de Marta Suplicy na prefeitura de São Paulo e seu secretário executivo na Esplanada, no mesmo ministério do Turismo. O escândalo atingiu em cheio o PT, uma vez que os desmandos eram uma clara herança do governo Lula, mas isso não bastou para garantir o então ministro Pedro Novais, do PMDB, no cargo: no mês seguinte à Operação Voucher, soube-se que o peemedebista usara dinheiro público para pagar o salário de uma governanta e que sua mulher se servia de um funcionário da Câmara dos Deputados como motorista particular. Em 30 de agosto, o Ministério Público Federal no Amapá denunciou 21 suspeitos de envolvimento no esquema. Parte do inquérito seguiu para a Procuradoria-Geral da República, uma vez que a deputada tem foro privilegiado.

O blog não conseguiu achar a conclusão do inquérito, que pode estar correndo em segredo de justiça e nem está dizendo que a atual diretora da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia tem qualquer responsabilidade pelas ações de sua suposta madrinha política, afinal muitas denúncias feitas hoje em dia, tanto pelos veículos de comunicação, quanto até pela Polícia Federal, tem motivações e caráter político, mas se for certo, não é por causa de problemas na justiça, que alguém deixa de indicar os seus afilhados, para serem nomeados na SUDAM, não é mesmo? E o que dizer dos Ministérios, com várias pessoas com fichas extensas no judiciário brasileiro?

Não seria melhor contar outra ou admitir o que impede que haja a tão esperada sucessão no órgão?

Errata: A primeira versão da postagem equivocou-se ao dizer que a diretora da SUDAM, presente na posse do novo superintendente da SPU, era Fátima Pelaes e não Meryan Flexa, como de fato foi. No mais, o restante da postagem está mantido, em nome da liberdade de expressão e do livre exercício democrático que temos no Estado de Direito, no Brasil.

terça-feira, outubro 07, 2014

STF aceita denúncia contra senador Jader Barbalho

O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) durante discurso no plenário da Casa.

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) recebeu nesta terça-feira (7) denúncia contra o senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em um processo de formação de quadrilha, crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro.

O processo corre em segredo de Justiça e, por isso, não há detalhes sobre as acusações. Ele tramita no STF desde 2008. A ação tem origem no Ministério Público Federal de Tocantins, órgão que investigou possíveis fraudes na Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).

No ano passado, Jader foi condenado pela Justiça Federal no Tocantins a devolver R$ 2,2 milhões à União por desvio de verbas na Sudam, na liberação de recursos para um projeto fraudulento. Sua defesa recorre da decisão. Jader também responde a outros processos no STF.

A defesa de Jader não retornou ao contato da Folha na noite desta terça-feira até a publicação desta matéria.

Em outras ocasiões, sua defesa afirmou que as ações contra ele se baseiam em "conjecturas" e que não há provas que o liguem a crimes dos quais é acusado. 

Considerações do Blog. 

Parado há anos nas gavetas do STF, soa estranho a movimentação deste processo às vésperas do processo eleitoral. 

Ainda mais quando se sabe que um dos filhos de Jader Barbalho, Helder por muito pouco não consagrou-se governador do Estado do Pará ainda no primeiro turno das eleições, restando menos de 0,8% dos votos para desbancar Simão Jatene, atual governador pelo PSDB.

quarta-feira, março 19, 2014

PROS ganha SUDAM e aperta o PT no Pará

Matéria publicada no Jornal "O Liberal" desta quarta-feira (19).

O jornal O Liberal trouxe a repercussão de que um dos poucos espaços do governo federal onde petistas paraenses ainda ocupam espaços de destaque, está preste a ser entregue pro PROS, após acordo de reforma ministerial. As informações estão no blog do Gerson Camarotti, no Portal IG.

blog do Parsifal nos dá um raio X do partido no Pará:


“..Liderado no Pará pelo prefeito de Marabá João Salame, que deixou o PPS, ( o PROS) é o partido que mais capitalizou o troca-troca de legendas: até agora filiaram-se 75 vereadores, 1 deputado federal, Dudimar Paxiuba, ex-PSDB, e o deputado estadual Raimundo Belo, ex-PSB.


A irreverência política erigiu dois trocadilhos, que são repetido até pelo prefeito João Salame, presidente regional do PROS: diz-se que uma das exigências para ser filiado ao PROS, é ser contra o governo do Pará”.


Aliado do PT e do PMDB, o novo partido dirigido pelo prefeito de Marabá, João Salame que saiu do PPS e da base do governo do PSDB e hoje forma uma frente de oposição à reeleição do atual governador Simão Jatene, pode mexer em espaços (DAS's) destinados à Unidade na Luta, grupo do candidato a Senador pelo PT-PA, o ex-deputado Paulo Rocha.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...