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segunda-feira, outubro 30, 2017

População hostiliza e a polícia escolta vice-prefeito de Tucuruí. Advogada é presa após tentar impedir o trabalho da imprensa

A chegada de Artur Brito (PV) à sede da Superintendência Regional da Polícia Civil, em Tucuruí.

Por Diógenes Brandão

Veja o momento em que o vice-prefeito de Tucuruí, Artur Brito (PV), chega para ser interrogado:


Em audio recebido do municípios de Tucuruí, a procuradora do município, conhecida como Glaucia Brasil, diz que o prefeito e nem ninguém de sua família foi preso e em vídeo aparece tentando impedir o trabalho da imprensa. 

Assista o momento em que a procuradora avança contra a reportagem.



Contrariando as informações de que a polícia destacou 50 agentes e dezenas de viaturas de Belém e outras cidades, para dar cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária dos suspeitos, além de outras 13 conduções coercitivas, a advogada diz que foram apenas convites para que o vice-prefeito e seus familiares fossem depor.


Segundo uma rádio local, logo após agredir uma equipe de reportagem, a procuradora recebeu voz de prisão.



Neste exato momento populares acampam em frente da Superintendência Regional da Polícia Civil, em Tucuruí e exigem que seja feita justiça contra os acusados da morte do prefeito Jones William (PMDB), atingido por tiros na cabeça, no mês de Julho deste ano, enquanto fiscalizava uma obra na cidade.


quarta-feira, julho 26, 2017

Polícia Militar prende primeiro suspeito de assassinar o prefeito de Tucuruí

Suspeito foi preso a 160 km distante do local do crime.


Informações da Policia Militar do município de Pacajá dão conta que uma guarnição comandada pelos Sargentos Benchimol e Gonçalves, cabo Wagner, soldados Junior, Cardoso e Francisco, efetuaram a prisão do nacional conhecido por Paulista. Ele é suspeito de assassinar o prefeito Jones Willian, de Tucuruí, A prisão se deu por volta das 14h30 no município de Pacajá, distante 160 quilômetros do local do crime. 

A PM chegou até o suspeito após uma denúncia anônima. Paulista teria se envolvido em uma confusão com uma garota de programa em Pacajá. Durante a briga, o suspeito teria deixado vazar a informação de que participara da execução do prefeito.  

Paulista está detido na delegacia de Policia Civil de Pacajá aguardando a chegada de duas viaturas da Rotam, de Belém,  trazendo o superintendente da Polícia Civil para interrogar Paulista. A Polícia não confirma a participação dele no assassinato, mas não descarta. Segundo fontes ouvidas pelo Blog, pode ser que ele tenha dito isso para intimidar a garota de programa, A Polícia pretende levar o suspeito para Tucuruí para que ele seja reconhecido por testemunhas que presenciaram o crime.

terça-feira, janeiro 20, 2015

Acusado de receber dinheiro da Lava Jato está no Pará em busca de apoio


A nota do jornal Diário do Pará desta terça-feira (20), revela a recepção do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pelo ministro da Pesca e presidente do PMDB-PA, Helder Barbalho, mas faz questão de dizer que este não ficará no Estado, ajudando a articulação da candidatura a presidência da Câmara que tanto incomoda o planalto, em especial, a presidente Dilma que em Brasília dá sinais claros de ter o aliado com um dos mais problemáticos.

Famoso por peitar o governo federal e conseguir uma projeção meteórica no Congresso Nacional, com apoio de caciques do PMDB e de vários deputados de partidos menores, Eduardo Cunha em seu quarto mandato está longe de ser considerado um deputado que passe desapercebido. Em 2013, o governo viu que para alcançar o quórum necessário para aprovar a MP dos Portos, tido como essencial para modernizar o setor, teria que ceder aos interesses e temas pautados pelo parlamentar que diz representar interesses de partidos menores, mas que é conhecida como a turma do "toma lá, dá cá". 

A mesma dificuldade foi criada na aprovação do Marco Civil da Internet que teve a oposição ferrenha de Eduardo Cunha, mas que acabou sendo aprovado e elogiado por vários países e organizações ligadas ao setor.


“Esse cidadão é fruto do Congresso medíocre que está aí, dominado pelo baixo clero, em que a maioria dos parlamentares só pensa em defender seus próprios interesses”, diz o cientista político Octaciano Nogueira, da Universidade de Brasília. O próprio Eduardo Cunha não é tão crítico em relação ao Congresso. “Já vi o Congresso mais débil do que está hoje. E se o Congresso está ruim, é porque a sociedade está ruim”, diz ele.

O vale tudo pelo poder.

Cunha confirma que projetos como o da criminalização da homofobia e o de regulação dos meios de comunicação terão, com ele na Presidência, dificuldade para entrar na pauta.

"Temos aliança (com o PT) para governar, não temos aliança ideológica. Não me sinto obrigado a votar em pautas como estas. O governo não vai morrer se não votarmos uma pauta dessa", disse Cunha, durante entrevista.

Com as  últimas declarações, é notório que o deputado esteja se colocando ao lado dos grandes barões da mídia, afim de conseguir o apoio para a disputa pela presidência da Câmara e da noite para o dia, se transformar em santo, nas páginas de jornais, telejornais e revistas conservadoras.

A folha porém revelou que o favorito na disputa pela presidência da Câmara no próximo dia 1º, é um dos citados na Operação Lava Jato da Polícia Federal e terá uma investigação a seu respeito pedida pelo Ministério Público Federal ao STF (Supremo Tribunal Federal).

De acordo com investigadores que atuam no caso, ele é suspeito de ter recebido dinheiro do esquema por meio do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o "Careca", que atuaria como um dos funcionários do doleiro Alberto Youssef.

O doleiro triangulava as operações investigadas envolvendo funcionários da Petrobras, empreiteiras contratadas pela estatal e políticos.

Cunha sempre negou ter qualquer envolvimento com o esquema apurado pela PF.

Ainda segundo a Folha, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou nesta sexta-feira (19) que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) não será cassado por quebra de decoro parlamentar.

O militar da reserva responde a processo no Conselho de Ética da Câmara por ter afirmado que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) "não merece" ser estuprada.

"Isso não vai adiante", disse Cunha sobre o processo. "A legislatura está acabando. Ele não pode ser cassado na próxima legislatura por esse caso", acrescentou.

Um legado de acusações, mas ainda em punições. 

Segundo o que o blog apurou, a lista de suspeitas que aponta desvios éticos de Eduardo Cunha é extensa. 

No ano 2000, a Receita Federal detectou incompatibilidade entre sua movimentação financeira e o montante declarado ao Imposto de Renda. Em 2003, ele foi acusado de achacar empresários do setor de combustíveis. Segundo a denúncia, levada ao então presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Cunha e outros dois deputados estariam usando a Comissão de Fiscalização e Controle para apresentar requerimentos de convocação de empresários, especialmente de multinacionais de petróleo. Em troca da desistência da convocação, os empresários tinham de pagar pedágio, dizia a denúncia. O então líder do PT, Nelson Pellegrino (BA), até hoje companheiro de Cunha na base governista, chegou a declarar que havia uma “quadrilha” instalada na comissão. O episódio não deu em nada.

Revista IstoÉ compara o líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao carismático Francis Underwood, vivido por Kevin Spacey na série House of Cards; de acordo com reportagem, Cunha seria uma espécie de chantagista profissional, que usaria o peso do cargo para extrair vantagens nada republicanas do governo federal; "Quando é contrariado, tenta dar o troco lançando mão do que há de pior nas práticas políticas: a ameaça e a chantagem".

Mais recentemente, Eduardo Cunha foi acusado também de envolvimento com o traficante colombiano Juan Carlos Abadía. No plenário da Assembleia Legislativa do Rio, a deputada estadual Cidinha Campos, do PDT, afirmou que Cunha vendera para Abadía uma casa em Angra dos Reis no valor de US$ 800 mil. A casa teria sido recomprada, depois, por US$ 100 mil a menos. O negócio teria sido feito por meio de laranjas, segundo Cidinha. Eduardo Cunha nega as acusações.

Mesmo com toda essa ficha, Cunha é tido como um dos mais fortes para vencer as eleições para a presidência da Câmara dos Deputados e viaja o Brasil inteiro negociando sua vitória. Como a eleição será dia 1º de Fevereiro, pode ser que seja eleito e já na primeira semana de fevereiro, quando forem reabertos os trabalhos do Supremo.o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve pedir a abertura de inquéritos e apresentar denúncias contra os envolvidos no esquema (da Petrobras) que têm foro privilegiado. 

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...