Mostrando postagens com marcador Tecnologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tecnologia. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, março 02, 2016

Depois do Telegram, WhatsApp passa a permitir o envio de documentos

Os principais sites especializados em tecnologia ainda não noticiaram a novidade, mas fizemos um teste para nossos leitores ficarem atualizados com mais essa novidade tecnológica.

Por Diógenes Brandão.

Em um passado não muito distante, a única forma de enviar e receber mensagens de texto através dos aparelhos celulares, era com o ex-famoso SMS, também conhecido como torpedo. Acontece que com o surgimento dos smartphones, os celulares tornaram-se compudores de mão, com seus programas oferecendo um número enorme de programas, que nas plataformas portáteis são chamados de aplicativos ou simplesmente Apps. 

Um dos aplicativos que substituiu o SMS e passou a ser o mais utilizado para o envio e recebimento de mensagens instantâneas chama-se WhatsApp. Com o seu surgimento, a maneira com que a maioria das pessoas passaram a enviar e receber mensagens instantâneas ficou muito simples e eficaz, tornando o ato de se comunicar até mais divertido e ao mesmo tempo polivalente, já que além de poder interagir com centenas de pessoas ao mesmo tempo, o aplicativo permite a troca de imagens, audios, vídeos e até emoções através de símbolos, entre seus usuários.

Através dos emoticones, os usuários dos aplicativos enviam mensagens instantâneas que expressam seus sentimentos em relação ao que conversam.

Mas havia uma funcionalidade que somente o seu maior rival, o Telegram, possuia: A opção de enviar e receber documentos. Pode até parecer uma coisa pequena, mas é muito útil, tanto para pessoas que deixarão de enviar emails, até grupos de corporações que precisam distribuir em massa arquivos no formato tipo .docx, .pdf e .ppt 

Para enviar um documento, os usuários destas duas plataformas só precisam seguir os mesmos passos que para enviar imagens, ou seja, pressionando o ícone do clip e selecionando a opção Documentos.

Comprado em 2014 por 22 bilhões de dólares pelo Facebook, o WhatsApp ainda é o aplicativo mais utilizado no segmento, mas não é o melhor. Testes realizados por este blogueiro e confirmados por outros ativistas digitais revelam a superioridade do Telegram. 

Desenvolvido em software livre e em constante aperfeiçoamento, o Telegram já permitia anexar documentos, assim como sempre esteve à frente do Whatsapp, permitindo um número maior de membros nos grupos (cada grupo por ter até 1000 membros), assim como a criptografia e auto-destruição das mensagens trocadas, o que ajuda a manter a privacidade e segurança dos usuários.

A novidade não foi testada em Iphones e nem está disponível para versão web, na qual é possível utilizar tanto o Telegram, como o Whatsapp, a partir de desktops e notebooks.

Testes de envio para alguns usuários mostram que é preciso atualizar o aplicativo para que a nova funcionalidade possa ser utilizada.



No caso do Whatsapp, o acesso requer que o usuário esteja com o aparelho de celular conectado à internet e com o aplicativo instalado no computador, podendo ser acessado depois de um leitor de QR CODE fizer a leitura da imagem, tal como na ilustração acima. No Telegram, basta informar o número da linha do celular conectado e digitar o código enviado para a linha do aparelho.

Se você gostou deste artigo, curta a nossa página no Facebook e fique antenado com as novidades e dicas do mundo das tecnologias da informação que passaremos a publicar neste blog.
 

sexta-feira, fevereiro 26, 2016

Quantas redes sociais são necessárias para preencher o nosso vazio existencial?


Por Leandro Karnal, no portal Raízes

Eu acredito que nós estamos gritando desesperadamente para sermos observados. Eu acredito que nós estamos nos sentindo muito solitários. Eu acredito que nós potencializamos o eu, mas atomizamos, se preferirmos a metáfora física. Ou capilarizamos, se preferirmos a metáfora biológica.

Nós temos, desde a invenção da imprensa, no século 15, na Alemanha, a invenção da grande imprensa, nos século 19 e 20; a televisão, no século 20, o rádio no século 20. Nós temos um crescimento gigantesco na capacidade de comunicação com o grande público. Ainda estamos lidando com estes fatos, mas sem sombra de dúvida as pessoas estão dando opinião de tudo e isso é um bom exercício.

A pergunta é se alguém está ouvindo a opinião alheia, se alguém está lendo a dos outros? Se eu tiver 35 grupos de WatsApp: família, amigos, emprego, festas, etc.; se eu tiver três contas no Instagram; se tiver quatro contas no Face, inclusive um fake para sacanagem. Se tiver tudo isso, quem eu estou lendo de fato, se o meu tempo é consumido pela atualização destas questões?

Eu, como pessoa mais velha, assisti ao nascimento do celular, assisti ao nascimento do computador pessoal, ouvi tocar o primeiro celular em sala de aula. Os jovens não sabem disso, mas não havia celular antes. Eu sei que essa ideia é… é uma ideia muito extraordinária. E como dizem algumas alunas:

– Eu não posso desligar, professor, eu tenho filho.

Como será que nossas mães nos criaram sem o celular? Minha preocupação não é com a tecnologia. Uso o celular e gosto muito, ele é útil, e ele resolve muitas coisas para mim. A minha preocupação não é tirar ou reforçar o celular, é secundário… A minha preocupação é quem sou eu que preciso estar presente em tantos personagens, em tantos lugares, para que tanta gente me veja?

Quando eu falo, às vezes, na televisão, e essa televisão tem interação via redes sociais, eu tenho a sensação que ninguém me escuta, eu tenho a sensação que muitos telespectadores estão casados comigo; não me escutam e não temos sexo. Ou seja, é um casamento absoluto. Eu tenho a sensação que cada um emite a sua opinião imediatamente quando identificam que eu disse alguma coisa. E graças a isso vão mandando mensagens. Mandando mensagens… A participação é muito boa e quando eu escuto, interajo, ela é fundamental.

Nós temos a chance de uma virada. Vou usar uma palavra mais difícil: epistemologia do século 21 em que o conhecimento atingiu um novo patamar de validação. Temos a chance, mas isso ainda não ocorreu. Nós não estamos brilhantes ou mais produtivos do que há trinta anos. Apenas estamos incrivelmente mais ocupados com o mundo virtual. Eu saí com uma profissional de arquitetura que fazia um trabalho pra mim e ela sentou comigo para jantar e discutir um problema de reforma; ela atendeu o celular. Eu fiquei esperando. Certamente era algo grave. Começamos a conversar, ela atendeu novamente. Eu esperei. Certamente era algo gravíssimo que impedia a nossa reunião. Na terceira vez, tocou o celular. Era eu ligando para ela. E dizendo para ela: já que você prefere pelo celular, vamos ter a reunião assim. E tivemos. E foi uma reunião produtiva. E o celular dela não tocou mais. Porque nós tivemos (a reunião).

É uma questão de escolha. Me preocupa que a realidade virtual se sobreponha à realidade real. Me preocupa isso. Mas é provável uma preocupação de idade. Não que seja uma preocupação de criança ou jovem. Isso vai passar. Me preocupa que realmente a fala reflexiva que é o tom da fala de Hamlet tenha desaparecido. E a fala informativa esteja dominando. Como diz um filme sobre a dificuldade de Shakspeare. O problema de Shakspeare é que ele nunca diz: vai daqui prá lá. Shakspeare diz: “Toma das asas de mercúrio e passa deste ponto àquele outro onde o sol se põe”.

As metáforas, as interpolações, os adjuntos, os apostos, os vocativos shakspearianos tornam complicadas as frases reflexivas. Porque a frase reflexiva pressupõe pensar no que estou dizendo. E quando eu penso no que estou dizendo, curiosamente, eu digo menos, que é mais significativo. Quando eu não penso no que estou dizendo eu digo mais coisas porque elas perderam o sabor.

E se tornam num quilo. Apesar do restaurante por quilo ser uma maravilha ele reduziu todos os alimentos a um mesmo sabor. O chuchu, a vitela, o purê, o milho, a alface, todos têm o mesmo gosto. E se não são os onze quando são colocadas, três, pelos menos, certamente têm o mesmo sabor. As pessoas põem um pouco de cada como se fizesse qualquer diferença o frango, o peixe ou a carne. E escolhem a ervilha como quem escolhe pérolas, uma por uma e colocam, delicadamente, no seu prato. Eu fico pensando, é tão sem graça essa comida. Eu tenho que ter muito cuidado ao comer pra me sentir comendo alguma coisa. Ou seja, quando eu não tenho sabor nas coisas que eu vivo e faço eu multiplico as coisas que eu vivo e faço. E falo mais e saio mais e faço mais festas e tenho mais amigos, viajo e não paro de viajar, porque como eu não consigo estar comigo, quero estar em todos os lugares do mundo.

Eu não tolero estar na minha casa. Sou pensativo, então eu tenho que estar no estresse do aeroporto. E visitando. Você foi à Argentina, foi à Buenos Aires, foi à Córdoba? Você conhece Salta? Ah, Salta eu não conheço. Então vamos à Salta neste momento. Agora eu fui a Salta. E a Patagônia? E Mal Del Plata? Ou seja, é uma vida. Uma vida para rodar, rodar, até que fique tão longe que eu perca a consciência de mim mesmo. Por isso que nós viajamos mais do que jamais viajamos no passado. Porque nós não vemos mais nada. E batemos fotos que vão para o computador e não vão ser vistas por ninguém ou você envia cópias para dez mil pessoas que não vão ver ou vão ter inveja de eu estar viajando e vão responder apenas: kakakaka.

Ou seja, este é o vazio que o Hamlet estranharia, já que o Hamlet faz toda a peça dele, a mais reduzida de todas, num único espaço da corte. Num único espaço de Elsinore, em salas do palácio e dali apenas, eles falam de uma viagem à Inglaterra, de navio e de uma ida a Paris. Mas toda peça se passa ali, porque a casca de noz de Hamlet é suficiente reinado; é suficiente para ele.

*Leandro Karnal é um historiador brasileiro, atualmente professor da UNICAMP na área de História da América.

sábado, maio 11, 2013

Encontro de Software Livre movimenta a região do Caeté (PA)

Abertura prestigiada por diversos representantes de entidades e municípios da Região do Caeté.

Na manhã desta quinta-feira (09) foi dado início ao I Encontro de Software Livre e Install Fest da região do Caeté, evento realizado no campus do IFPA em Bragança, que conta com o apoio da prefeitura do município, da prefeitura de Augusto Corrêa e do próprio Instituto onde até amanhã será palco de inúmeras palestras, treinamentos e debates sobre o universo do Software Livre, da Inclusão Digital e do acesso às tecnologias da informação.

Padre Nelson, prefeito anfitrião do evento, saudou os participantes e os presentes na mesa de abertura do evento, revelando que o município de Bragança está em fase de implementação do e-cidades, em parceria com o governo federal, que consiste na modernização e interligação das secretarias, unidades de saúde, entre outros órgãos da gestão pública através da utilização de um software livre que vai possibilitar a organização de gastos, do orçamento, da receita tributária, do controle de medicamentos, de recursos humanos e outros serviços no mesmo aplicativo. A ferramenta, chamada de e-cidade, está disponível no Portal do Software Público Brasileiro e pode ser acessada gratuitamente pelos municípios.
AmazonWeb será o próximo evento que reunirá as comunidades Software Livre e Ativismo Digital.

O Secretário de Comunicação de Bragança, Paulo Uchôa, complementou as informações do prefeito, informando que o projeto e -cidade foi submetido ao Ministério das Comunicações, tanto pela prefeitura de Bragança, quanto do município de Augusto Corrêa, cujo objetivo é a implantação de uma infraestrutura de 16 km de fibra ótica que possibilitará o livre acesso à internet de alta velocidade aos internautas, tanto em praças, na orla, entre outros espaços públicos das duas cidades.

A redução da burocracia também é uma das vantagens do aplicativo, segundo Uchôa. “Vai reduzir a papelada. Muitas árvores serão economizadas na medida em que a gente automatize e use processos eletrônicos no lugar de processos em papel”, completou.

Os desdobramentos.


O evento convidou cinco municípios da Região do Caeté, (Bragança, Augusto Correia, Tracuateua, Capanema, Santa Luzia e Viseu)  e debateu além do uso de Software Livre, temas como Inclusão Digital, Acessibilidade, Informática Educacional, Ativismo Digital, entre outros.

Ainda na tarde do primeiro dia do Encontro, aconteceu uma reunião entre representantes de prefeituras da Região, SUSESO, ASL-PA, Educadores e Ativistas Digitais decidiram integrar a equipe de coordenação do AmazonWeb, o maior fórum de internet da região Amazônia, previsto para acontecer nos dias 01 e 02 de Setembro deste ano.
Iramandade da Marujada de Bragança brindou o evento com uma apresentação espetacular.

No fim do primeiro dia do evento, uma linda apresentação da Irmandade da Marujada de Bragança emocionou todos os presentes pela beleza das indumentárias, do ritmo e dos dançarinos e dançarinas do grupo.

A Assessoria de Comunicação do SINDPD-PA participou do evento e podemos constatar a quantidade e a qualidade das experiências com o uso de Softwares Livres no Pará, onde vários atores - educadores, gestores públicos, técnicos, estudantes, ativistas, entre outros - escrevem novos paradigmas e colaboram para o desenvolvimento socioeconômico e cultural do Estado.

domingo, maio 15, 2011

A democracia plugada


O dado impacta: já há mais de 2 bilhões de pessoas conectadas às redes sociais eletrônicas, quase um em cada três habitantes do planeta. A cada minuto, milhares de novos internautas ingressam no circuito tecnológico da informação, enquanto a assinatura de telefones celulares já passa da marca de 5 bilhões. O mundo está plugado.

O fenômeno suscita estudos, debates e análises nas frentes de pesquisas sobre comportamento social, mas um aspecto chama a atenção pela importância que passa a ter para o desenvolvimento político das Nações.

A questão assim pode ser posta: a Era da Informação Total, caracterizada pela interligação das comunidades mundiais, por meio das infovias da web, contribuirá para o aperfeiçoamento da democracia?

Ou, se quisermos puxar a questão para o território brasileiro, o que significa a existência no país de 45 milhões de internautas, numero que lhe confere posição destacada no mapa mundial das redes?

Poderemos contar com a melhoria dos padrões políticos, na hipótese de que parcela acentuada do eleitorado começa a socar os primeiros tijolos de uma democracia participativa plugada na eletrônica?

Vale recordar, de início, que a política, desde eras remotas, acompanha os fios da comunicação. Um ente se agarra ao outro, na extraordinária simbiose que amalgama o poder da palavra e a força das ideias.

Na antiguidade, os ideários fluíam pelo gogó e gestual dos governantes, rito de que são ícones Demóstenes (384-322 A C.), político que venceu a gagueira forçando-se a falar com seixos na boca, tornando-se o maior orador grego, e Cícero (106-43 A.C.), advogado e mestre de civismo, famoso também pelo discurso contra o conspirador Catilina e considerado o maior orador romano.
Da Ágora, a praça central de Atenas, e do Fórum romano, o discurso político avolumou-se, saindo do Estado-Cidade para o Estado-Nação, e agregando força na esteira dos ciclos históricos da comunicação: a era Gutenberg no século XV (a descoberta da imprensa, 1440/1550), a Galáxia Marconi (a invenção do rádio, em 1896), que impulsionou a escalada de demagogos como Hitler e Mussolini, até chegarmos ao Estado-Espetáculo, adornado com as luzes televisivas, a partir dos anos 60 e com a imagem esbelta de John Kennedy.

Nesse ciclo, a estética se impõe à semântica e os atores políticos passam a incorporar elementos dramáticos ao desempenho, redundando não raro em performances mirabolantes com a finalidade de cativar e mobilizar as massas.

A política no Estado Moderno ganha operacionalidade com a implantação do governo representativo pela constituição francesa de 1791 (“os representantes são o corpo legislativo e o rei”) e o corpo social faz-se representar por um grupo de pessoas que passam a agir de acordo com a “vontade geral”.
O modelo, porém, começa a receber questionamentos. A crítica era de que o sufrágio universal não teria sido capaz de melhorar a condição de vida de milhões de pessoas. Lançava-se ali a semente da representação de grupos específicos, derivando daí a democracia de grupos e facções, de que são exemplo, na atualidade, os Estados Unidos. Aí, o voto enraíza-se nas localidades, servindo de escudo de grupos e setores.

É também de Bobbio a crítica de que a democracia não tem cumprido suas promessas, entre elas, a educação para a cidadania, justiça para todos e segurança social. Não sem razão, a democracia representativa atravessa tempos continuados de crise, com o desvanecimento de partidos e doutrinas, arrefecimento das bases, declínio dos parlamentos, fatores que, em contraponto, contribuem para fortalecer o Poder Executivo.

É dentro dessa moldura que se encaixa a “civilização eletrônica”. No vazio entre o universo político e a esfera social, emergem novos pólos de poder, a partir das entidades de intermediação social, e ultimamente, das redes sociais.

O portentoso aglomerado que navega na internet é um caleidoscópio do pensamento social, particularmente de segmentos que trafegam no meio da pirâmide (ou do losango, como já se descreve o formato da geometria social brasileira). Encaixa-se na metáfora da pedra jogada no meio do lago, criando marolas que se desdobram até as margens.

Não se nega que a “sociedade eletrônica” vive a infância, época das primeiras descobertas e da curiosidade. Banha-se de águas lúdicas. Daí não se poder ainda falar de democracia participativa, eis que milhares de internautas se valem das redes para enviar mensagens pessoais, postar fotos, divulgar vídeos, baixar músicas, instalar aplicativos e até namorar.

A matéria política, que aparece em conta gotas, indica que o revigoramento do espírito público tem muito caminho pela frente. Por enquanto não dá para apostar no “potencial revolucionário” das tecnologias modernas da informação.

Se o engajamento político da sociedade não adere à dinâmica das redes é porque a esfera representativa também não tem sabido delas se utilizar. O forte da tecnologia eletrônica é a capacidade de gerar interação entre elos do sistema, políticos e eleitores. O que se observa, pelo menos no caso brasileiro, é o uso da web para veiculação unilateral de mensagens, a maioria de caráter autopromocional, a revelar o “chapabranquismo” de nossa política.

Quando o sistema for usado em prol do jogo interativo, poder-se-á acreditar numa base social envolvida com a política. Essa, aliás, parece ter sido a intenção de José Serra ao criar seu site. O tucano dispõe de tempo livre para fustigar as frentes do governo. O risco é o de ficar confinado à gaiola individualista, que, pelo menos até o momento, tem caracterizado a ação dos políticos conectados ao sistema.

Dito isso, vamos à resposta para a questão inicial: as redes sociais podem, sim, vir a melhorar os padrões da política brasileira na medida em que seus participantes façam a lição de casa. A começar pela maneira de entender e operar a tecnologia da informação. Deitar nelas apenas para cochilar, pouco adiantará.

Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP e consultor político e de comunicação. Twitter @gaudtorquato

quarta-feira, maio 04, 2011

Hastag de Belém invade o Twitter





Uma brincadeira lançada no meio da noite desta quarta-feira (04.05) em Belém acabou virando uma febre nacional, contagiando milhares de usuário do Brasil inteiro e pior, não tem hora para acabar.


Trata-se do #mudeonomedeumarua, a hastag criada pelo perfil @belemtransito, que foi parar nas TT's Brasil, ou seja, um dos assuntos mais comentados no twitter no Brasil.

Cabe salientar que @belemtransito com mais de 14.600 seguidores acabou se transformado em um importante serviço de orientação e monitoramento sobre o trânsito em Belém do Pará, tendo inclusive um mini-doc postado no youtube.

Em apenas 05 minutos, depois da primeira postagem no micro-blog, o sucesso fez muita gente rir um bocado e continua agregando outros usuário Brasil à fora. Um record que ainda precisa ser avaliado se não foi mesmo uma das Hastags mais rápidas em termos de utilização em tão pouco tempo.

Veja algumas das pérolas citas pelos criativos usuários de Belém do Pará:


Av. Perimetral virou Av. Perímetro tal ou Av. Perdi meu pau.


Av. Mundurucus com Pariquins virou Munduriquins com Paricus.


Av. Augusto Montenegro virou Albusto Monstro Negro.


Av. Tamandaré virou Av. Tá, Vem de Ré.


Av. Alcindo Cacela virou Av. Alcindo CANELA ou Av. Alcindo Careca.


Trav. Rui Barbosa virou Trav. Raiz Babosa.


Av. Roberto Camelier virou Av. Roberto Calma Aê.


Trav. 1º de Março virou Av. 1º um amasso.


Trav. Deodoro Mendonça virou Trav. Deodoro é Responsa.


Trav. Bernado do Couto virou Trav. Bernal do Coito.


Trav. Frutuoso Guimarães virou Trav. Frutuoso queima-as-rãs.


Trav. Piedade virou Trav. Puberdade.


Av. José Bonifacio virou Av. José Come Fácil.


Av. Conselheiro Furtado virou Av. Meu Dinheiro Furtado.


Tv. Quintino Bocaíuva virou Pintinho na boca da ruiva.


Querendo ver outras é só ir no twitter fazer uma busca com #MudeONomeDeUmaRua.

terça-feira, março 15, 2011

O pensamento e a escrita

"Certamente escrevo melhor do que falo. Logo penso melhor quando escrevo. Em uma fala há o reflexo/intuição, é uma atividade muito veloz de capitação de conhecimento armazenado e utilização dele. Escrevo e penso ao mesmo tempo. O Backspace garante o pensamento antes de dizê-lo. Pra vida é preciso pensar antes de falar, uma atitude comum a quem escreve e compartilha seus escritos."
Higor Torani - Artísta polivalente - em seu Facebook.

quinta-feira, outubro 01, 2009

A internet passa a televisão na disputa pelos anunciantes

Quem informa é o FT
Quem informa é o FT
O diário britânico Financial Times, o evangelho de dez entre dez liberais, informa que "a web bateu a TV e tem a maior fatia de publicidade" na Grã-Bretanha. "Segundo relatório da PwC, é o primeiro grande mercado de mídia a experimentar a mudança. A fatia da internet cresceu de 18,7% no primeiro semestre de 2008 para 23,5% em 2009, contra 21,9% da televisão. O gasto on-line cresceu 4,6% no primeiro semestre, impulsionado pela publicidade em ferramentas de busca. No todo, o gasto caiu 16,6%. A internet já havia ultrapassado os jornais [de papel] em 2006" - lembra o FT. A migração dos anunciantes é um indicador importante. Tende a ser algo definitivo, modificando completamente o perfil dos meios de comunicação, ainda que permanecendo subordinada à lógica do valor. Está havendo um deslocamento do espaço público representado pela máquina de mídia. A emissão de informação, que sempre esteve sob um domínio exclusivo e reservado, tende a se tornar mais aberto e plural, com isso seus atores e players terão que permanentemente justificar a sua forma de atuação, controle social e legitimidade no discurso que se pretende universal. Uma empresa midiática que tem hegemonia na forma TV, não terá necessariamente a mesma força nas multiformas da web. Ao contrário, a internet já está com demarcações públicas e plurais que dificilmente podem ser removidas pelos adventícios da velha máquina midiática do século 20. Vivemos tempos interessantes.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

O Pior Vírus de Todos os Tempos e a Lista dos Melhores Antivírus

Fiquem atentos nos próximos dias!
Não abram nenhuma mensagem com um arquivo chamado (convite).
Independente de quem a enviou, apague-o imediatamente.
É um vírus que 'abre' uma tocha olímpica que 'queima' todo o Disco rígido do computador. 
Este vírus virá de uma pessoa conhecida que tem seu nome em sua Lista de endereços, por isso você deve enviar esta mensagem a todos os seus contactos.
É preferível receber 25 vezes esta mensagem, do que receber o vírus e abrí-lo...
Se receber a mensagem chamada 'Invitation' não a abra e apague do seu computador imediatamente!
É o pior vírus anunciado pela CNN e classificado pela Microsoft como o mais destrutivo que já existiu.  Ele foi descoberto ontem à tarde pela McKafee e não existe Anti-vírus para ele.
O vírus destrói o Sector Zero do Disco Rígido, onde as informações Vitais de seu funcionamento são guardadas. Comunique esta informação para todos os seus contatos como forma de garantir a segurança dos computadores pessoais.
Abaixo a contribuição de um experiente internauta sobre o risco real da praga eletrônica e os links para quem precisa de um bom anti-virus mas não tem tanta informação sobre o tema.

Companheiras e companheiros:
Com minha experiência de mais de 20 anos em informática, pude acompanhar a "evolução" dos vírus de computador.
Hoje em dia nenhum vírus apaga ou, como diz a mensagem, "queima" o conteúdo do disco rígido. Alguns impedimentos impossibilitam tal operação. Um destes impedimentos é que sem a permissão do usuário, não tem como apagar o setor 0. Outro, é que se o vírus apagar o conteúdo do HD, ou o setor onde fica a FAT (File Alocation Table - Tabela de Alocação de Arquivos - algo equivalente a um índice), ele automaticamente comete "suicídio". Estamos na era da informação e assim sendo vale muito mais um vírus "vivo" coletando o "modus operandi" dos usuários que um vírus "suicida".
Mas a pergunta que fica é: Se as informações acima são verdadeiras, por que continuo recebendo estas mensagens alertando sobre vírus terríveis? A resposta é bem simples. A grande maioria das pessoas ainda não usa anti-vírus. E em quase todos os casos estas mensagens contém um vírus "modificado", que chamamos de sniffer.
Estes sniffers, como o próprio nome diz, podem "farejar" o que acontece na rede, coletando milhares de endereços de e-mail, que são informações extremamente valiosas.
Como hoje é o Dia da Internet Segura -um dia com atividades ao redor do mundo para alertar sobre os perigos da navegação desprevenida-, vai uma leitura sobre segurança na web.
Espero ter ajudado.
Saudações socialistas!
Vale pagar por um antivírus? Confira teste com programas pagos e gratuitos.
CINTIA BAIO | Do UOL Tecnologia.
A oferta de antivírus no mercado é grande -sejam os gratuitos ou pagos. Resta saber se esses programas estão mesmo preparados para proteger o seu computador contra todos os tipos de pragas que aparecem diariamente na Web. 
O UOL Tecnologia escolheu 4 antivírus bem conhecidos entre os usuários de computadores e Internet -2 deles gratuitos (AVG Antivírus 8 e Avast! 4.0) e 2 programas pagos (Kaspersky Internet Security versão 7.0 e Norton Internet Security 2009)- para saber qual deles se sai melhor na batalha contra as pragas virtuais.
OS CAMPEÕES Antivírus Pragas detectadas* Distribuição Kaspersky Internet Security (versão 7.0) 197 Paga Avast! (versão 4.0) 195 Grátis  Norton Internet Security (versão 2009) 190 Paga AVG Antivírus (versão 8) 84 Grátis.
*Foram instalados 200 pragas para o teste.

* 10 ANTIVÍRUS GRATUITOS PARA ESCOLHER O SEU.
* DEFENDA-SE DOS ESPIÕES VIRTUAIS COM 10 SOFTS.
Para o teste, infectamos um computador com aproximadamente 200 vírus de diversos tipos e colocamos cada um dos programas para rodar. O primeiro antivírus escolhido foi o gratuito AVG, um dos mais conhecidos entre os usuários de computadores. Depois, foi a vez do Kaspersky, seguido do Avast! edo Norton.
Na lista dos antivírus gratuitos, quem se saiu melhor foi o Avast!. O programa conseguiu detectar 195 dos 200 vírus instalados no computador. Já o concorrente AVG assustou: encontrou apenas 84-e ficou na última posição entre os antivírus testados. Em um dos testes, o programa não conseguiu detectar uma praga que desabilitava o antivírus e qualquer outro arquivo executável. Um risco grande para quem costuma usar o aplicativo.
O desempenho dos antivírus pagos não ficou muito além da performance apresentada pelos freewares. Aliás, o gratuito Avast! conseguiu reconhecer mais pragas do que a versão paga do Norton Internet Security 2009 (190 encontrados contra 195 do Avast!). O outro concorrente pago, o Kaspersky, encontrou 197 e ficou na primeira posição entre os programas testados pelo UOL Tecnologia.
AVG Antivírus 8.

Com uma interface simples de usar, a versão 8 do antivírus gratuito AVG oferece proteção contra vírus e alguns malwares (como cavalos-de-tróia e worms). Também protege e-mails e traz filtro de spam e firewall.
A tela principal traz a opção de varrer todo o computador ou escolher áreas específicas.
Pontos positivos: Tela simples de operar, verificação antivírus e anti-spyware em um único núcleo, o que reduz o consumo de recursos, varredura rápida. 
Pontos negativos: Foi o antivírus que menos detectou pragas. 
De 200 vírus instalados no computador, detectou apenas 84 -menos da metade. Também é o mais pesado entre os testados, com 62,29 MB.
Avast! 4.0.

Bastante semelhante a players musicais, a interface é simples de usar e o tamanho do Avast! é bem menor que o AVG: apenas 29,6 MB. O aplicativo oferece a opção de fazer varredura em todo o computador ou apenas em pastas específicas com poucos cliques. O antivírus também consegue escanear arquivos compactados nos mais diferentes formatos.
Pontos positivos: Foi o segundo antivírus que mais detectou pragas nos testes feitos pelo UOL Tecnologia: 195 de 200 instalados.
Pontos negativos: Interface simples, porém sem muitos atrativos visuais. Mesmo sendo gratuito, o aplicativo pede um código de ativação que é encontrado no site do fabricante.
Norton Internet Security 2009.

O antivírus protege o computador contra vírus, spyware, cavalos-de-tróia, worms e rootkits. Traz a possibilidade de agendar verificações automáticas a cada 5 minutos (ou mais). Além disso, oferece suporte gratuito por bate-papo outelefone. Um ano de assinatura do software custa R$ 99. Já 2anos saem por R$ 169. 
Roda em Windows XP e Vista e pesa 63,90 MB.
Pontos positivos: A varredura é rápida e oferece suporte gratuito por telefone ou bate-papo.
Pontos negativos: A interface não é tão simples e o programa ficou em terceiro lugar entre os antivírus testados, deixando passar 10 dos 200 vírus instalados no computador.
Kaspersky Internet Security versão 7.0

Simples de instalar, o programa tem uma assinatura anual por R$ 119. A varredura é rápida e a interface bastante fácil de usar. Traz proteção contra spam e phishing e suporte técnico gratuito.
Pontos positivos: O software pago ficou em primeiro lugar entre os testados, localizando 197 dos 200 vírus instalados.
Pontos negativos: O programa não é compatível com o AVG 8.0, por exemplo. Os dois aplicativos juntos podem causar conflitos no sistema. Por isso, ao ser instalado, o Kaspersky solicita a remoção do antivírus gratuito.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...