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sábado, abril 06, 2019

O que uma embarcação fazia atracada na ponte da Alça Viária?



Por Diógenes Brandão


O acidente entre uma balsa, supostamente da AGROPALMA, contra uma das pontes da Alça Viária é o principal assunto na mídia local e, sobretudo, das redes sociais, onde por primeiro, a sociedade como um todo, agora é informada dos acontecimentos, muitas vezes de forma quase instantânea. 

A fanpage Política Pará destacou-se ao trazer em primeira mão, a notícia que ganhou o mundo.


Entre as diversas informações e opiniões publicadas a respeito do acidente, um fato passou desapercebido do grande público: Por coincidência, em um sábado de janeiro deste ano, o governador Helder Barbalho esteve visitando o complexo de pontes que formam a Alça Viária, inclusive a que foi derrubada, na madrugada deste sábado, 6. 

Na ocasião, Helder Barbalho, acompanhado por uma equipe técnica da SETRAN, inclusive o secretário de transportes, relatou sua visita através de suas redes sociais:

"Vistoriei ontem os pilares da ponte do km 42 da alça viária. Junto comigo estavam Padua Andrade, da Secretaria de Transporte do Estado, o Comando dos Bombeiros e o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). Juntos avaliaremos a estrutura da ponte para gerar um laudo que nos ajudará a dimensionar o problema, e realizar as intervenções necessárias. Serão feitas melhorias na sinalização náutica para prevenção de acidentes. Me comprometo com a celeridade e segurança nesta manutenção, garantindo assim a indispensável mobilidade da região", disse Helder em sua fanpage.

Assista o vídeo:



O site da Roma News e o jornal da família do governador, Diário do Pará, também noticiou a visita de Helder Barbalho. Leia aqui.

Como se pode ler e assistir, o governador Helder Barbalho prometeu ser rápido e resolutivo diante do problema identificado na estrutura da ponte, que hoje foi derrubada. Segundo o radialista Marcelo Bacana apurou junto ao secretário de transporte, Antônio de Pádua Andrade, o local onde houve o acidente com a balsa estava em obras e uma embarcação da empresa responsável, estava atracada na estrutura da ponte. 

Diante dessa informação trazida pelo próprio governo, surgem algumas dúvidas que o Ministério Público deve apurar. Entre elas: 

O que fazia no local essa embarcação, que servia de apoio para as obras? 

Ela não poderia ser atracada na orla do rio? 

Por que essa embarcação estaria atracada nos pilares da ponte, como afirmou o secretário de transportes? 

Teria no local e nesses equipamentos colocados lá para obra, a sinalização adequada?

domingo, dezembro 04, 2016

Pediram para não citar o nome do presidente no microfone. A que ponto chegou o Brasil!

Aos 76 anos de idade, ele ostenta o cargo máximo da nação brasileira […] e tem que se esconder!

Por Domênico Gonçalves Garcia – De Bragança/Portugal, via Diário do Brasil

Nasci em Portugal e me naturalizei ‘BRAZUCA’ ao casar com o amor de minha vida, com quem estou há 28 anos.

Hoje presenciei minha pátria irmã sofrendo com o velório das ‘crianças’ da Chapecoense.

Durante meus 68 anos de vida jamais presenciei um país tão unido por uma causa única […] foi lindo!

É uma pena que essa união tenha sido causada por uma tragédia.

Acompanhei (pela TV a cabo) todo o sofrimento de um povo. Por várias horas, eu pude me sentir um verdadeiro brasileiro.

Nunca tinha ouvido falar da cidade de Chapecó até acontecer uma tragédia de proporções mundiais.

A dor do Brasil me doeu na alma.

Orei pelos jovens que se foram tão cedo […] me emocionei com a voz do famoso Cid Moreira citando versos da Bíblia durante a cerimônia de despedida dos heróis da Chapecoense.

De todas as cenas que presenciei diante da TV, a que mais me chamou a atenção foi assistir um Presidente da República encolhido em um canto, como se fosse um nada, um zé ninguém.

Todo povo carece de um líder. Conversei com minha esposa e fiquei desolado ao ver o que fizeram com o Brasil.

De imediato peguei meu celular e liguei para alguns contatos pessoais, já que minha companheira é uma ex-funcionária do Itamaraty.

A resposta que obtive? Leia abaixo …

“Amigo, quando o cerimonial da Presidência da República chegou na cidade de Chapecó, a primeira coisa que fizeram foi procurar as autoridades locais e exigir uma única coisa: Não mencionem o nome do Presidente da República em hipótese alguma”

A tristeza tomou conta de mim e choramos […] eu e minha esposa.

O que fizeram com o Brasil?

segunda-feira, junho 29, 2015

Prefeito Zenaldo nega e desqualifica todas as denúncias sobre o que promoveu o incêndio no PSM

Zenaldo Coutinho negou que o incêndio tenha sido uma tragédia anunciada e que a prefeitura realizou a reforma de 30 ambientes no prédio.

Acima um trecho e aqui a entrevista completa, com o prefeito Zenaldo Coutinho, na TV Liberal.


"Com o incêndio acontecido, nós resolvemos de uma vez por todas concluir as obras aquilo que já iniciamos".  

Prefeito Zenaldo Coutinho explicando que a prefeitura estava fazendo as reformas necessárias no PSM da 14, quando ocorreu o incêndio que ceifou vidas, intoxicou diversas outras e obrigou a transferência de vários pacientes para outros hospitais.

O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho iniciou sua entrevista ao telejornal Bom Dia Pará, da TV Liberal desta segunda-feira (29) dizendo que as denúncias de funcionários, pacientes e seus familiares, dos promotores do Ministério Público Federal e até dos servidores do Corpo de Bombeiros, não são verdadeiras e que o que aconteceu no PSM da 14 de Março foi uma fatalidade em apenas uma das salas cirúrgicas do principal hospital público da capital paraense.

Com uma pasta com documentos, que supostamente comprovarão tudo que foi feito para evitar a tragédia que ceifou vidas e deixa milhares de pessoas sem atendimento de urgência e emergência em Belém, o prefeito da cidade jogou a culpa pela não aquisição do Hospital Porto Dias, que era dado como certo pelo gestor desde quando se elegeu em 2012, nas costas da presidente Dilma.

O programa também exibiu a entrevista feita com a Procuradora do Ministério Público Federal, Melina Tostes que informou que o órgão havia ajuizado uma ação na Justiça Federal cobrando a resolução de cerca de inúmeras irregularidades graves, apontadas em laudo dos próprios bombeiros, datado de março de 2014. 

Ou seja, há mais de um ano atrás os problemas vinham sendo alertados que poderiam colocar em risco a vida de pacientes, trabalhadores e visitantes do PSM. 

Em nota publicada em seu site, um dia após o incêndio, o MPF informou que havia entrado com a ação na Justiça Federal contra a prefeitura de Belém para obrigar reformas emergenciais e, em outubro de 2014, uma decisão judicial obrigou o município a fazer as reformas. 

"O juiz José Márcio Silva, da 5ª Vara Federal, determinou que a prefeitura apresentasse um plano de regularização que deveria ser concluído no prazo de 360 dias. Em recurso contra a decisão, a prefeitura alegou que tinha realizado as reformas apontadas pelo Corpo de Bombeiros. O MPF pediu comprovação das reformas no processo judicial, mas até agora a prefeitura ainda não se manifestou". A ação do MPF foi proposta no mês de junho de 2014, após várias auditorias do Departamento Nacional de Auditorias do Sus (Denasus) e recomendações de melhorias que não foram observadas, colocando em risco a vida de pacientes, trabalhadores e visitantes. Algumas das irregularidades vêm sendo apontadas desde que o MPF começou a fiscalizar o Pronto Socorro, em 2005, sem nenhuma atitude por parte do poder público municipal.

Na ação judicial do MPF, uma das questões de destaque era justamente o risco de incêndio, apontado pelos procuradores da República Melina Tostes e Alan Mansur como absurdo e preocupante. “A deficiente estrutura do prédio do Hospital e a existência de fiação elétrica velha e exposta são deveras preocupantes, visto que possuem potencial suficiente para causar grave tragédia. Há, nos documentos acostados, várias ilustrações demonstrando a rede elétrica precária do nosocômio e constantes alagamentos que ocorrem nas enfermarias a cada chuva ocorrida na cidade. Isso é tão absurdo, quanto grave”, dizia a ação do MPF".

O prefeito Zenaldo Coutinho desmentiu ao vivo, a promotora do MPF-PA, Melina Tostes que foi entrevistada e falou da situação caótica em que se encontrava o Pronto Socorro Municipal de Belém. Além da promotora, o bombeiro que apareceu sendo entrevistado no telejornal, também foi desmentido pelo gestor municipal. 

Contradizendo o que os oficiais do Corpo de Bombeiros disseram depois das análises feitas no prédio, após o controle das chamas, o prefeito enfatizou que o comandante da corporação havia lhe dito que nenhum, absolutamente nenhum ambiente será interditado no PSM e que respeita a opinião pessoal dos bombeiros entrevistados pela emissora afiliada da Rede Globo, no dia do incêndio. 

Ficam duas pergunta no ar: Nem mesmo a enfermaria onde iniciou o incêndio será interditada, nem mesmo para uma simples pintura? Como pode o prefeito se esquivar e negar tudo que promotores públicos, juízes, bombeiros, médicos, enfermeiros, pacientes e visitantes do PSM denunciam? 

Outro fato curioso em sua entrevista e que chamou a atenção de várias pessoas nas redes sociais, é que de uma hora para outra, surgiu uma grande quantidade de leitos nos hospitais públicos municipais, estaduais e até na rede particular, que segundo o prefeito, foram uma rede solidária para atender os pacientes que foram transferidos.

O prefeito de Belém disse também sem explicar como e nem com que recursos, que até o meio do ano de 2016, a reforma geral do PSM será concluída e que um outro hospital privado está sendo comprado para desafogar o atendimento público da rede municipal de saúde e que contará com a ajuda do governo do Estado e do Ministério da Saúde para amenizar os problemas existentes. No entanto, gasta mais dinheiro público, para exibir em horário nobre de algumas emissoras de TV do Pará, um vídeo onde responsabiliza o governo federal pela falta de verbas para a compra do hospital Porto Dias.



Já o Sindicato dos Médicos do Estado do Pará diz que o incêndio foi sim uma tragédia anunciada. "Em várias visitas técnicas realizadas pelo Sindicato ao hospital ficou claro a necessidade urgente de reformas profundas de ordem estrutural, até que se pudesse comprar ou construir um novo hospital para se resolver definitivamente o problema da deficiência estrutural do prédio. Elaboramos vários relatórios com o resultado das visitas feitas ao hospital que foram encaminhados, como de costume, às várias esferas de poder público, municipal e estadual, bem como aos órgãos de fiscalização como o Ministério Público Estadual e Federal, com pedido de providências. Sendo assim, o sinistro de ontem, para nós, é apenas o resultado final de um processo que já vinha se acumulando ao longo do tempo. Um incêndio semelhante já tinha acontecido no ano passado, também originado por um aparelho de ar condicionado da UTI, quando mais uma vez alertamos a opinião pública e autoridades sobre o problema. Desta vez aconteceu em proporção bem maior acabando por interditar o hospital, congestionando a rede que não tem condições de substituir o pronto socorro de imediato. Sabemos que haverá improvisos  comprometendo seguramente o atendimento de qualidade, diz a nota do SINDMEPA.


O SINDSAUDE, sindicato dos servidores municipais que trabalham no PSM e sempre denunciaram o descalabro que acontece em nossa cidade e no Estado, até agora não se manifestou em seu perfil no Facebook

No dia em que um incêndio matou pacientes, intoxicou diversos outros, deixou dezenas de servidores da saúde sobrecarregados e mostrou as condições precárias da saúde pública, a CUT, central sindical que arrecada dos sindicatos filiados e segundo Marcio Pochmann, tem mais jornalistas que a Rede Globo, simplesmente ignorou o acontecido e optou em colorir seu avatar, divulgar sua plenária macrorregional e um debate sobre a Terceirização.

Em uma grupo de debate no WhatsApp, lideranças dos movimentos sociais comentaram que se esperava minimamente dos movimentos sociais paraenses, o uso dos meios de comunicação disponíveis para dar sua versão sobre os fatos que atingem os cidadãos paraenses.

Vereadores da oposição, bem que tentaram debater os rumos da saúde e as medidas que estão e foram anunciadas que serão tomadas pelo prefeito, que governa sem se importar para o poder legislativo, por saber que a maioria dos vereadores são seus aliados. No entanto, o vereador Fernando Carneiro (PSOL) publicou um vídeo denunciando a manobra adotada, para evitar que a situação fosse debatida na Câmara Municipal de Belém.


A vereadora Sandra Batista (PCdoB) também reagiu e apresentou requerimento convocando o Prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, para que ele prestasse esclarecimentos sobre o caso e também cobrar explicações sobre o que será feito com o prédio e da compra do Hospital Samaritano. 

Infelizmente a bancada de apoio ao prefeito Zenaldo se retirou da plenária, a fim de não permitir quórum para convocar o prefeito.



Assista um dos vídeos que circulam na internet, que mostra o momento exato do caos que foi para retirar e encaminhar os pacientes do PSM para outros hospitais, nesta tragédia que poderia ser evitada, precisa ser investigada e não pode ser esquecida. 


quarta-feira, abril 20, 2011

A vontade de extermínio

Excelente análise do http://www.nu-sol.org
Boletim eletrônico mensal
 do Nu-Sol - Núcleo de Sociabilidade Libertária
do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP
extra, abril de 2011.

No dia 7 de abril, um jovem de 23 anos entrou na escola onde cursara o ensino fundamental e metralhou crianças entre 9 e 14 anos, preferencialmente meninas.

Wellington Menezes de Oliveira foi interceptado por um policial e suicidou-se com um tiro na cabeça. Após a tragédia, começaram as incessantes buscas dramáticas pela descoberta dos motivos. Reviraram-se cartas, laudos médicos, sua história de vida, anotações pessoais, instant messengers, vídeos, opiniões de conhecidos, para tentarem chegar próximo a uma conclusão sobre o novo monstro.

O perdedor radical ensimesmado, emudecido e recluso, ruminou a espera da hora derradeira de agir. Extravasou seu ressentimento e vontade de morte, seu ódio pelas meninas, sua repugnância ao que não fosse o mundo de pureza e castidade que havia empreendido para si. Em nome desse mundinho, matou e se ofereceu em martírio. Deixou uma carta, incluindo instruções sobre seu embalsamento como homem santo que acreditava ser. Sabia que ela estaria publicada nos jornais, lida na televisão, compartilhada na internet. Construiu, cuidadosamente, seu momento de celebridade e vingança; atingiu seu objetivo, sua meta, e difundiu um momento de conversão e redenção.

Foram enumerados variados elementos explicativos para a morte destas crianças em uma escola no Rio de Janeiro: internet, pureza, Jesus, virgindade, escola, religião, armas ilegais, compras legais on line, videogames de guerra, televisão, solidão, desespero, ódio, bullying, expectativas e falta de expectativas, frustrações, édipos, irmandades, fundamentalismos... 

Wellignton, dizem que também conhecido como Al Qaeda, pagou duzentos e cinquenta reais por uma das armas, comprou o recarregador de pistolas por cinco dólares na internet, e gravou um vídeo para sua efêmera posteridade. Em sua cruzada pela pureza redentora, realizou a vontade de extermínio dos demais covardes dissimulados. Junto a outros perdedores radicais que já morreram e aos que virão, ele conforma e atualiza o inacabado programa desta irmandade de mártires

No necrotério, seu corpo aguarda, como futuro indigente, alguém para reclamá-lo.

Orquestra-se a algaravia com comoções e perplexidades, choros, heróis midiáticos, racionalizadas explicações, turbas de vingadores, e clamores por segurança. Estampa-se o medo ao próximo justiceiro invisível, o inimigo imprevisto e jamais antecipado.

Entretanto, permanece um vazio. Não há o criminoso para a polícia e o tribunal, nem para a moral que o criou e o despreza como bastardo. Não há nada para amenizar o teatro de horrores transformado em notícias de televisão, rádio e jornais, postagens eletrônicas, diagnósticos de especialistas sobre transtornos psiquiátricos, causas socioeconômicas, equipamentos de ponta, sociologia da violência, educação para o futuro, assunto para enfadonhos jantares familiares, ladainhas no facebook, orkuts e demais redes sociais digitais. 

Este criminoso não está vivo para ser esmiuçado pelos saberes da consciência. Sua morte escancara a disseminação do medo no interior das famílias, da escola, dos ambientes de jovens, ONGs e anuncia a etérea esperança em polícias, penalizações, monitoramentos, medicalizações, enfim no governo das condutas. 

Leia+

domingo, janeiro 30, 2011

O Prédio que desabou em Belém

No http://asfalasdapolis.wordpress.com/

A foto mostra o antes e o depois do local onde ocorreu o desmoronamento do Edifício Real Class que  começou a ser construído em 2008 e seria entregue até o final de 2011 mas veio à baixo na tarde deste sábado (29/01) em Belém-PA.

Saldo: 04 operários desaparecidos e um morador visinho da obra.

“A trajédia poderia ser muito maior se tivesse ocorrido em um dia de semana quando cerca de 100 operários trabalham no local”, afirmou o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Pará, Sr. Aílson Cunha que denunciou que em 2010 morreram 10 opérarios da construção civil em Belém e que as condições de segurança são precárias além de que a convenção entre os  trabalhadores e as empresas da construção civil prevê que as empresas informem o sindicato das jornadas extras nos fins-de-semana, o que não é praticado em Belém e também não foi respeitado neste triste fato.

Foto de @Sergio_Veludo

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...