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sexta-feira, junho 14, 2019

Helder Barbalho e seu governo de coalizão e sem oposição. Até quando?

Com a executiva do PSDB, Helder Barbalho consolida uma aliança estratégica que enfraquece qualquer possibilidade de haver oposição ao seu governo. Resta saber até quando isso irá durar.

Por Diógenes Brandão

Não é de hoje que o município de Ananindeua tornou-se uma espécie de celeiro de uma nova safra de protagonistas da política paraense.

 Nas eleições de 2018, por exemplo, Helder Barbalho montou sua principal base de apoio, no município. Não por lá ser a cidade onde mora e governou por 08 anos, quando foi eleito por dois mandatos como prefeito, mas sobretudo por um conjunto de fatores articulados entre si, que culminaram em sua vitória.

Podemos afirmar que foi de Ananindeua, que a campanha do MDB conseguiu "contaminar" a Região Metropolitana de Belém, sobretudo a capital, onde o filho herdeiro de Jader Barbalho, carregava consigo uma forte rejeição, mas pelo sobrenome, do que propriamente sua trajetória política e administrativa.

Somou-se a isso, a estratégia acertada de aproveitarem-se do 'racha' na base do PSDB em Ananindeua, principalmente pelo rancor e sentimento de vingança de Manoel Pioneiro, por não ter sido apontado pelo governador Simão Jatene, para ser o seu sucessor, levando para a disputa com Helder Barbalho, o deputado estadual Márcio Miranda (DEM), que possuía forte apoio no parlamento, onde conseguiu a proeza de ser eleito e reeleito por duas vezes, totalizando a inédita gestão de 03 mandatos como presidente da ALEPA.



O oportunismo do MDB não seria nada se não fosse o comportamento dúbio de Pioneiro, que ao mesmo tempo em que participava da campanha, reunindo com vereadores, aliados e o candidato oficial da aliança do PSDB, ao mesmo tempo liberava todos para escolherem o melhor rumo a tomar: Ou seja, em termos práticos, Pioneiro interpretou o papel de apoiador de um candidato, mas na verdade foi peça fundamental para a eleição de outro.

Eis que surge nesse processo um outro ator não menos importante, mas ao mesmo tempo desconhecido até então por boa parte da classe política estadual: O vereador de dois mandatos, Dr. Daniel Santos (PSDB). O jovem vereador soube usar seu mandato como presidente da Câmara Municipal de Ananindeua, para canalizar as devidas forças e torna-se um dos candidatos a deputado, mais promissores para as eleições de 2018. 

Daí em diante, Helder foi costurando sua superioridade eleitoral, passando a ideia de que seria eleito governador, por ter reduzido sua rejeição e sabendo usar muito bem factoides como o apoio do vereador Gordo do Aurá (DEM), contra a campanha do candidato Márcio Miranda, o que lhe impediu de crescer suficientemente e ultrapassar o rival, que estacionou na casa dos 40% durante os dois meses e após as estratégias bem articuladas, acabou vencendo as eleições e tornou-se o governador do Estado do Pará. 

De outro lado, Simão Jatene que não havia se exposto ao lado de Márcio Miranda durante a maior parte da campanha, resolveu entrar de cabeça na reta final do primeiro turno, quando no dia 25 de Setembro, pediu licença do cargo de governador e o remeteu para o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Ricardo Ferreira Nunes e daí passou a participar de caminhadas e programas de TV da campanha da coligação que tinha Márcio Miranda como candidato a governador e o tucano José Megale como vice.

Com o vice-governador Zequinha Marinho (PSC) já na chapa de Helder Barbalho, assim como o vice-prefeito de Belém, Orlando Reis, no apoio, Helder foi agregando prefeitos, deputados, vereadores e lideranças do PSDB, DEM e demais partidos da base de seus adversários, consumando com a saída do Dr. Daniel Santos, das fileiras do PSDB. 

Cada foto e vídeo destas "mudanças de lado" eram supervalorizadas nas inserções da propaganda eleitoral e usadas de forma exacerbada nas mídias sociais, gerando a ideia de "já ganhou".

O resultado é que além de ter sido eleito com uma margem de diferença de mais de 10 pontos percentuais sobre Márcio Miranda, Helder Barbalho fez maioria absoluta na ALEPA, onde apontou Dr. Daniel Santos como presidente da casa e hoje goza de amplo apoio para governar, tendo inclusive agora, o apoio da bancada do PSDB, neutralizando assim qualquer chance de ter uma oposição neste seu mandato de governador. Algo inédito, mas não surpreendente.

O PT -  que disputou as eleições com a candidatura laranja de Paulo Rocha, o senador que disse que não iria fazer aliança com o MDB no segundo turno, pelo fato do partido ter traído o seu partido, em alusão ao chamado golpe do impeachment da presidente Dilma - foi logo pro colo de Helder. 

O PCdoB, já fazia campanha desde o primeiro turno, com exceção do deputado estadual Lélio Costa, o único comunista com mandato na ALEPA e que seguiu até o fim com Márcio Miranda.

O PSOL reelegeu como deputado federal Edmilson Rodrigues e como deputada estadual Marinor Brito, que era vereadora, mas já foi senadora. 

Ursula Vidal, que já tinha ganhado um emprego como radialista na empresa de comunicação de Helder Barbalho e família, concorreu a uma vaga ao senado e logo após o resultado das eleições, abandou o partido de Edmilson e Marinor, assumindo a SECULT.

Ursula, que já havia deixado o PPS para tornar-se a líder da REDE no Pará, deixou o partido em fevereiro e sem muitas explicações, filiou-se ao PSOL, de onde saiu em Dezembro do mesmo ano, ou seja, passou 10 meses, onde apenas usou o espaço para concorrer às eleições e fazer parte da estratégia eleitoral pensada e executada pela família Barbalho, da qual até hoje Ursula é funcionária.

Mas como tudo tem um preço, Ursula aceitou não concorrer ao governo e assim, não atrapalhar os cálculos eleitorais de Helder e com isso ganhou além do programa na rádio clube, uma secretaria, para onde levou consigo militantes do PT e do PSOL. Este último,  que morre negando que tenha algum acordo político-eleitoral com o governo, apesar de todos os sindicatos controlados por ele, estejam em uma verdadeira lua de mel com Helder Barbalho, em uma inédita e impressionante passividade, em relação às bandeiras de lutas de entidades historicamente combatentes, na radical defesa dos interesses da classe trabalhadora, como o SINTEPP, que recentemente trocou o Piso Nacional da Educação, por um reajuste de 2% nos contra-cheques dos educadores paraenses.

Agora chegou a vez do PSDB, a última peça a ser levada para dentro do tabuleiro do governo de coalizão e sem oposição, que se tornou a gestão de Helder Barbalho. 

As fotos que circulam em redes sociais nas últimas semanas, mas que poucos tem a iniciativa de comentar, dão o tom de uma aliança estratégica entre o PSDB e o MDB. 


Em Maio, por exemplo, logo após eleger o novo diretório estadual tucano, a executiva tucana foi até o governador Helder Barbalho e deu início às comemorações de seu 39º aniversário, levando inclusive um bolo com velinhas para festejar a data.



Ontem, aproveitando a vinda do presidente Jair Bolsonaro ao Pará, onde a agenda oficial incluiu a inauguração de um conjunto habitacional do programa federal Minha Casa Minha Vida, os prefeitos do PSDB, de Belém, Zenaldo Coutinho e de Ananindeua, Manoel Pioneiro, reuniram-se com o governador Helder e de lá saíram de braços dados para a Assembleia de Deus, onde na companhia de Bolsonaro, receberam as bençãos de milhares de irmãos evangélicos, que tão bem servem como base eleitoral fiel para a classe política que hoje está no poder.

Depois de deixar o poder, Simão Jatene tem feito algumas aparições em suas redes sociais, basicamente para comentar e defender-se das cascas de banana jogadas ao chão, através de processos que visam tirá-lo de qualquer futura disputa, mas uma fonte do blog garante, que o músico e professor que foi eleito e reeleito governador por duas vezes, acumulando 12 anos de mandato, o que foi inédito na história política do Estado, não está disposto a ficar vendo tudo inerte e há sim, a possibilidade de um retorno para a disputa eleitoral. 

Resta saber quando e para que. 



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sexta-feira, outubro 14, 2016

Eleições 2016: Marketing Eleitoral e cinismo

Governando a região metropolitana e o estado do Pará há quase 20 anos, os tucanos paraenses sempre prometem nas campanhas eleitorais, o que não fazem quando eleitos. Até quando seremos lesados?

Por André Farias* 

Basta ver ou ouvir a propaganda eleitoral do tucano  Zenaldo (PSDB) para desconstruir o discurso de compromisso e paz. 

O cinismo de seu marqueteiro chega ao ponto de assumir como "compromisso" o Cheque Moradia e o PROPAZ. 

Em primeiro lugar, os programas citados são de responsabilidade do governo estadual e o mesmo teria obrigação de implementa-los em parceria com qualquer governo eleito. 

Em segundo lugar, novamente o Cheque Moradia é usado como moeda de troca para alcançar os votos dos mais necessitados. Me pergunto aonde está o Ministério Público Estadual?

Bastaria uma investigação séria para afastar o governador Jatene e desmontar o que alguns chamam de quadrilha do Cheque moradia. 

Virou lugar comum mentir pro povo e esperar que a "falta de memória" coloque no esquecimento os tais "compromissos". Será que o cinismo e uso da máquina pública prevalecerão? 

Espero e faço um apelo que não! Basta de mentiras e descaso com nosso povo. Quase esqueço do tal do PROPAZ, uma cópia mal acabada das UPPs cariocas. 

Os índices de violência só aumentam, ninguém em nenhum lugar de Belém está seguro. Como querer justiça através de um programa que é uma ficção  e ainda dirigido pela filha do governador que acintosamente infringe a lei, com nepotismo descarado. 

Acorda Belém e vamos mudar o rumo dessa história!

domingo, junho 21, 2015

Pará: Tá tudo dominado!


Governador Simão Jatene e Márcio Miranda selam um pacto de submissão do poder legislativo ao executivo no Pará


As duas notinhas publicadas na coluna Repórter Diário, do jornal Diário do Pará, de hoje, revelam um pouco de como a administração tucana no Pará trata da máquina pública, sem ser minimamente incomodada pelos órgãos - como o Ministério Público - que deveriam fiscalizar e investigar denúncias escancaradas e amplamente conhecidas pela população paraense. Entre as estripulias do atual governo de Simão Jatene, a omissão e a prevaricação são as mais flagrantes e imorais que temos presenciado.  

Se por um lado, falta segurança pública e o governador alega que esse problema é nacional e a União que tem recursos devolvidos pelo Estado do Pará - por pura incompetência na apresentação de projetos para captar recursos disponibilizados - acaba sendo responsabilizada, de outro, ficamos sabendo agora do "balcão de negócios", formado no gabinete do governador para atender interesses de grandes empresas que estão e vem atuar no Pará, sem pagar os devidos impostos, o que depois acaba virando propina e dinheiro para o caixa 2 das campanhas eleitorais. 

Resta-nos perguntar: Para que servem tantos juízes, desembargadores, promotores e funcionários nos prédios do poder judiciário, se nada, absolutamente nada, incomoda a tucanagem paraense?

Quanto à maioria dos deputados dos partidos de oposição, silenciados pelas mãos fortes e hábeis do presidente da ALEPA, Márcio Miranda (DEM), seguem fazendo seu mise en scene para suas bases eleitorais e depois reaparecem brindando nas festas dos bacanas da vida!

Apelar à quem?



terça-feira, dezembro 30, 2014

Paulo Chaves: O faraó da cultura paraense em seu 5º mandato

Como se fosse um faraó, Paulo Chaves estará pela 5ª vez a frente da Secretaria de Cultura do Estado do Pará. 
Ano novo, governo novo, vida nova..

Mas não em tudo, pelo menos no "novo" e recém anunciado governo de Simão Jatene, tem quem seja velho conhecido dos cofres públicos.

Mais do que velho, o penta secretário de cultura dos governos tucanos é antipático, antiquado e persona non grata para a maioria da classe artística e cultural paraense.

Arquiteto por formação, Paulo Chaves já foi titular da Secult por dezesseis anos, em duas gestões de Almir Gabriel (PSDB), entre os anos de 1995 e 2002, no primeiro governo de Jatene, de 2003 a 2006, no segundo de 2010 a 2014 e pela quinta vez permancerá no comando da pasta que dirige a área cultural do Estado. 

Parece uma dinastia, talvez nunca imitada na política brasileira, na qual este blog desconhece algum gestor público que tenha permanecido por tantos anos e governos, sucessivamente, no mesmo cargo.

Além de ser considerado personalista, egocêntrico  e autoritário, Paulo Chaves por ser arquiteto, faz questão de assinar obras faraônicas na capital do Estado, como é o cado da Estação das Docas, o Mangal das Garças, o Hangar, o Complexo Feliz Luzitânia, além de pomposos e caros eventos como o Festival de Ópera do Theatro da Paz, destinado ao público mais elitizado de Belém. 

Enquanto isso, artístas populares clamam por serem um dia ouvidos pelo governador e que seu secretário seja substituído por alguém que lhes ouçam e ponha fim na corrupção que assola o financiamento de grupos de artistas amigos e projetos culturais alinhados aos interesses do PSDB, além da escolha dos que participam da captação de recursos via Lei Semear, mas o clã tucano não liga e o mantém como uma espécie de rei no setor.

Pelo jeito, a plebe continuará sendo vista como insignificante pela política cultural do Estado e artístas de outras regiões que não seja a metropolitana, agonizam sem incentivos, apoio e valorização, tais como os mestres de carimbó, passáro junino e outras expressões genuinamente paraenses.

Como dizia o jingle da campanha de reeleição do governador Simão Jatene: Não pára, não pára, não pode parar!

domingo, março 11, 2012

Simão Jatene e a oposição medíocre no Pará


Se ninguém diz, eu vos digo: Partidos como o PT, PSOL, PCdoB, PCB, PSTU e PV, assim como o Movimento Sindical e Popular do Pará, fazem uma oposição medíocre ao 2º governo tucano de Simão Jatene, no Pará.

 Com tanta dispensa de licitação irregular, desvios de recursos denunciados, nepotismo descarado, falta de políticas públicas e um monte de fatos que a imprensa não cita como escândalos, a esquerda paraense colabora com a reeleição tucana e com o sucesso eleitoral dos partidos da base aliada de Jatene, nas eleições municipais deste ano, com o simples fato de que muito pouco fazem para os opor, denunciar e desgastar o governo e partidos aliados de Jatene.

Parece que quase todo mundo está cego, surdo e mudo para com o que acontece em nosso Estado.

Blogs progressistas e militantes através das redes sociais ainda tentam impor o mínimo de vigilância e controle social, mas não conseguem chegar à toda a população.

Triste isso!

quinta-feira, março 08, 2012

Presença Viva tem licitação morta. Cadê o Ministério Público?

Sespa compra quase R$ 5 milhões sem licitação para o Presença Viva, no ano eleitoral de 2012. Dispensas incluem até bonés e camisetas. A maior dispensa de licitação, em valor superior a R$ 2 milhões, beneficiou empresa paulista, que ganhou contrato milionário 17 dias depois de abrir filial em Belém.

Na Perereca da Vizinha 

Presença Viva: R$ 5 milhões sem licitação para turbinar programa que distribui até óculos no ano eleitoral (Foto:Agência Pará)

Podem chegar a quase R$ 4,9 milhões as dispensas de licitação já efetivadas pela Secretaria Estadual de Saúde (Sespa), para a realização do programa Presença Viva, neste ano eleitoral de 2012.

As dispensas abrangem de tudo: materiais permanentes e de consumo de uso oftalmológico e odontológico, aluguel de embarcações, plotagem de veículos, confecção de toldos, camisetas, aventais e bonés, e até materiais para batedores de açaí.

A maior dessas dispensas, em valor superior a R$ 2 milhões, beneficiou uma empresa de São Paulo, a RPR Serviços Médicos Ltda (CNPJ: 10.417.332/0001-20).

Segundo a Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), a RPR, que funciona desde 2008, abriu uma filial em Belém (avenida Nazaré 532, sala 217) em 31 de janeiro de 2012.

Duas semanas depois, em 17 de fevereiro, a Sespa assinou a dispensa de licitação que beneficiou a empresa. No mesmo dia, a Secretaria empenhou os mais de R$ 2 milhões em favor da RPR (a Nota de Empenho é a 01213). Desse total, mais de R$ 500 mil foram pagos em 1 de março, através da Ordem Bancária (OB) 02004.

A Dispensa de Licitação foi publicada no Diário Oficial de 23 de fevereiro (caderno 3, página 11).
No dia seguinte, foi publicado no DOE (caderno 4, página 3) o contrato 8/2012, que renderá mais de R$ 2 milhões à empresa.

Segundo o DOE, o contrato se estenderá de 23 de fevereiro a 20 de agosto deste ano e a RPR prestará serviços de consultas e exames oftalmológicos e nas especialidades de  Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia e Cardiologia, além de atendimentos de Enfermagem, dentro do programa Presença Viva.

domingo, janeiro 29, 2012

Senador tucano é denunciado por suposto desvio de verbas no PA



O senador Mário Couto (PSDB-PA) foi denunciado, em ação civil pública, sob acusação de envolvimento em um suposto esquema de desvio de recursos da Assembleia Legislativa do Pará entre 2003 e 2007, período em que foi presidente da Casa.

O Ministério Público do Pará, que ajuizou a ação nesta quinta-feira (26), pede o bloqueio dos bens do senador e que ele e outros 15 acusados devolvam R$ 2,3 milhões aos cofres públicos.

O suposto esquema consistia em fraude na folha de pagamento do Legislativo, com a contratação de servidores-fantasmas.

Além de Mário Couto, sua filha Cilene Couto também é denunciada na ação. Ela fazia parte do setor de controle interno da Assembleia durante a gestão do pai.

Como presidente da Casa, cabia a Couto nomear, contratar e demitir servidores, além de
fiscalizar a folha de pagamento.




Senador Mário Couto no plenário do Senado   

A ação cita o exemplo de onze funcionários-fantasmas que, em depoimentos, negaram que trabalhassem no órgão. O salário da maioria deles era superior a R$ 10 mil mensais. Os valores eram desviados.

A ação civil pública também acusa outros integrantes do setor de controle interno e servidores que, segundo a Promotoria, receberam os recursos desviados.

A Justiça do Pará ainda não decidiu se acolhe a ação.

O Ministério Público também investiga supostas fraudes em licitações de obras da Assembleia Legislativa, que envolve uso de empresas-fantasmas e até a contratação de uma fábrica de tapioca.

A assessoria do senador Mário Couto afirmou que ele ainda não tomou conhecimento do teor da ação.

De acordo com sua assessoria, Mário Couto diz que a ação é movida por uma desavença pessoal de um dos promotores contra ele.

Cilene Couto, que atualmente é deputada estadual pelo PSDB, não foi localizada para comentar o caso.

domingo, janeiro 08, 2012

Ana Júlia desafia Jatene à provar irregularidades


A saúde, Educação e Segurança Pública são alguns dos serviços públicos do Pará que estão ameaçados de serem privatizados pelo governador Simão Jatene, que à peso de ouro, investe na insistência de uma mentira, com o claro interesse de manipular a opinião pública como faz com sua trupe, encabeçada pela dupla de senadores Mário Couto e Flexa Ribeiro, ambos do PSDB e juntos tentam desviar a atenção da sociedade, sobre os pífios resultados do 13º ano de governo tucano no Pará.

Um dos mais emblemáticos foi o factóide do empréstimo 366 que foi hiper-valorizado pela imprensa local e nacional e agora retorna com uma matéria de um jornalismo imoral,  que quer passar-se com um "novo escândalo".


Na época, o Deputado Carlos Bordalo (PT-PA) chegou à desafiar o governador Simão Jatene (PSDB) à provar que houve pagamento duplicado de obras e serviços, oriundos do empréstimo contraído junto ao BNDES e do Banco do Brasil e até hoje, passados 06 meses, nada consta de oficial, que prove as acusações plantadas de forma rasteira e irresponsável nos veículos de comunicação, que por esse tipo de prática, ganharam o nome de PIG (Partido da Imprensa Golpista).

A marmota novamente divulgada, agora pela  revista Época, dispara o gatilho de um plano nefasto que visa forçar queimar a figura da ex-governadora Ana Júlia e o PT por tabela , além de sinalizar que as pesquisas encomendadas pelo tucanato paraense dão conta de que a estrela petista está viva e incomoandando demais.


Com o lançamento de uma continuação do Livro "Privataria Tucana", não se sabe se Jatene escapará da onda de revelações, de como o PSDB consegue recursos para suas campanhas nacionais, desde a época de FHC, quando Almir era governador e Jatene era um dos principais secretários de Estado. A impressão que fica é que manter o nome de Ana Júlia sob forte ataque, visa entre outras coisas, inviabilizá-la eleitoralmente, coisa que lembra o dito popular que diz que "não se bate em cachorro morto".

Na caixinha de comentários do blog da ex-governadora, ela dispara contra uma insinuação sobre a repercursão da "denúncia": Caro Anônimo do dia 08.01.2012 às 21:21h. Sempre os anônimos... Percebe-se que o ou a Sr(a) não conhece como se faz pagamento em administração pública! Cada pagamento gera uma Ordem bancária Numerada. E vinculada a ! Nota Fiscal Numerada. Estamos há 6 meses aguardando a AGE comprovar e mostrar a Ordem Bancária que demonstra o pagamento em duplicidade! E ficaremos aguardando 6 séculos. E não virá por que não existe! A página do Relatório da AGE do Gov. Estadual, mostra os valores que foram pagos com o financiamento BNDES. Mais até do que os 275 milhões do BNDES. Essa diferença é a maior!!! e não recurso faltando!! E em nenhum momento o relatório diz que ali teve pagamento em duplicidade.

As Notas foram anexadas a uma Prestação de Contas PARCIAL, enviada ao BNDES, e foi uma falha. reconhecida, mas que não significa pagamento. Como é prestação de contas parcial, até porque o governo ainda tem 91 milhões para usar no BNDES, é só enviar as Notas corretas. SIMPLES ASSIM!!! 


O que comprova pagamento no poder público é Ordem Bancária!


Aprende tá anônimo das 21:21h !!


Leia o direito de resposta que foi negado pela revista Época mas foi publicado no blog da Ana Júlia e tire suas conclusões.

sexta-feira, dezembro 02, 2011

O Plebiscito e a desastrada intervenção do governador Simão Jatene

Na Perereca da Vizinha

Tá na roça!


Se eu fosse Jatene, demitiria o assessor que teve a desastrada idéia de sugerir que o governador interferisse nessa batalha da divisão do Pará.
 

Além disso, também realizaria uma sessão básica de autoflagelação. Afinal, um político escolado, passado na casca do alho como Jatene não tem direito a esse tipo de escorregão.

Ao declarar seu apoio aos antisseparatistas e, mais do que isso, entrar de cabeça na campanha do “não”, Jatene se expôs de maneira absolutamente desnecessária e virou espécie de Judas em Sábado de Aleluia.

Ora, se os antisseparatistas estão, de fato, tão à frente dos separatistas, como dizem as pesquisas do Datafolha, por que, cargas d’água, Jatene tinha de meter o bedelho nisso?

Acaso imaginou que, por ter uma pá de deputados da base aliada nas fileiras separatistas, escaparia incólume ao ônus dessa decisão?

Acaso imaginou que os benefícios políticos na Região Metropolitana e Nordeste do Pará seriam maiores do que os custos no Baixo Amazonas e no Sul e Sudeste do Pará?

A exposição de Jatene nessa batalha terrivelmente passional traz uma série de problemas aos tucanos e, quem sabe, até à própria governabilidade.

Pra começo de conversa, se o “não” vencer, com que cara, com que perobal, Jatene pousará nos municípios do Baixo Amazonas e do Sul e Sudeste do Pará e se dirigirá aos cidadãos dessas regiões?

O que está em jogo é um sonho, uma esperança de décadas dessas populações.

E ao perfilar ao lado dos antisseparatistas, Jatene passa a ser visto como um dos comandantes, se não o comandante, dos exércitos que frustraram tais sonhos, tais esperanças.

Isso deve ter aberto uma ferida profunda no coração dessas pessoas, até porque, até o domingo retrasado, Jatene adotava a postura (que era de fato a correta) de permanecer em cima do muro.

quarta-feira, novembro 09, 2011

Jatene filma manifestação e Nilson Pinto ameaça educadores

Não basta a Secretaria de Comunicação do Governo do Pará pagar altos salários para seus  DAS´s passarem o dia tuitando e disputando corações e mentes nas redes sociais. Hoje o governador Simão Jatene autorizou o envio de cinegrafistas para registrar os atos de protestos, onde dos educadores que tentavam entrar nas dependências da SEDUC e da Casa Civil, hoje de manhã, afim de negociarem o fim da greve da educação, que segue em seu 43º dia.
Nas imagens é possível ver repórteres, cinegrafistas e fotógrafos entre manifestantes e Policiais Militares, escalados para impedirem a entrada dos mesmos nos orgãos públicos, onde segundo a imprensa, não estava presente nenhum dirigente do alto escalão do governo. 

Por outro lado, a imprensa local segue criminalizando o movimento grevista, acusando-o de ter fins partidários e de descumprir a determinação da justiça paraense que determinou a volta às salas de aula, no entanto, isenta o governador que não cumpre a decisão da alta corte do Brasil que determinou o Estado à pagar o piso nacional dos educadores.

Nilson Pinto eleito com o voto de muitos educadores. Foto: Manoel Neto
Mesmo com a ameaça do Secretário de Educação, Nilson Pinto - Eleito Deputado Federal pelo PSDB-PA - que chegou a dizer na imprensa que caso não voltem ao trabalho, além de descontar os dias parados irá demitir diretores, e exonerar professores e técnicos que porventura estejam em estágio probatório.

No entanto, a forma de lidar com as greves estão levando os tucanos à beira de um ataque de nervos e não tem funcionado, e por outro lado, a palavra de ordem no Pará continua sendo: A greve continua, Jatene a culpa é tua! 

A matéria do jornal Diário do Pará  leva o mesmo título do vídeo produzido pela Agência Pará, braço da Secretaria de Comunicação do Estado que tem o comando de Ney Messias, o ex-presidente da FUNTELPA que "emprestou" as antenas da emissora pública de televisão para o grupo OLiberal, durante o 1º governo de Simão Jatene.

Qualquer semelhança com o que acontece na Itália de Berlusconi, será mera coincidência ou os veículos de Jader Barbalho, se transformaram em sucurssal dos tucanos?

segunda-feira, outubro 24, 2011

O jornalismo mal caráter em crise psicótica



 "Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir."
                                                                                                                  Winston Churchill.

Um dos jornalistas que são bancados pelos tucanos paraenses para a prática do mal jornalismo, chama-se Ronaldo Brasiliense. Ele é quem mantém, de forma pra lá de suspeita, o panfleto denominado "O Paraense", que hoje serve quase que exclusivamente para "babar o ovo" do governador Simão Jatene, bater nos partidos e governos de esquerda e elogiar caluniadores e outros bandidos de paletó e gravata.

Quem o conhece sabe que aquele que um dia já recebeu o prêmio Esso de Jornalismo, declinou a tal ponto que perdeu sua identidade e respeito no meio acadêmico, político e profissional e acabou manchando sua história ao se submeter aos ditames dos tucanos que lhe sustentam até hoje.  

Seu estilo jornalístico é bipolar, piegas e zombeteiro. Mantém o tom agressivo ao destilar termos chulos quando se refere aos adversários do PSDB e exalta os tucanos como se fossem Deuses Gregos sendo citados pelos poetas que elogiavam as orgias durante o império Romano.

Nos primeiros 12 anos do governo de Simão Jatene, o dito jornal "O Paraense" era só elogios ao governo estadual. Depois, com a derrota dos tucanos, o jornal passou 04 anos desgastando o governo Ana Júlia e seus aliados. Chegou a prever que a ex-governadora ficaria inelegível por quatro anos, mas essa semana a justiça paraense o fez entrar em depressão depois que soube que o TRE-PA havia indeferido umas das denúncias infundadas, produzidas durante a campanha eleitoral de 2010.

Agora, com a "ajuda" dos seus patrões, entre eles Orly Bezerra, o publicitário e orientador mor de Simão Jatene, que o banca para manter o panfleto tucano que com o início de seu 2º mandato voltou à rotina calhorda do calor da babação de ovo do governo e atacar sistematicamente todos os que ousarem fazerem-lhe oposição.

Pela perda de identidade e com o uso de recursos escusos e falta de ética profissional, inclusive com colegas jornalistas, Ronaldo Brasiliense que já está sendo muito citado nessa postagem, sabendo que já não goza de credibilidade perante a sociedade por ter se vendido para os que lhe impuseram, através do dinheiro, a submissão aos seus interesses, há tempos não fala com voz própria. 

Morreu o homem, nasceu um cão sarnento, como diria a jornalista Ana Célia Pinheiro, que carinhosamente lhe colocou o apelido de Totó do Orly por seus serviços sarnentos prestados como capacho a seguir sem escrúpulos propagando o que é favorável aos seus mandantes e ofendendo seus adversários.

No twitter, Brasiliense pousa de ético, crítico aos maus políticos, critica juízes e seus privilégios, mas sempre de forma evasiva, sem citar nomes: Sabe que não tem moral para tanto e covardemente, nunca cita nomes de magistrados e corruptos aliados. 

Outro dia, depois de um surto, esqueceu-se de sua senha e criou outro perfil que imediatamente serviu como palco de mais um delírio esquizofrênico: Se disse vítima de um ataque de Hackers, como se fosse uma instituição ou pessoa de grande valor e importância social. Acusou algozes e logo depois que se lembrou da senha não tocou mais no assunto. Hoje com duas contas no twitter, pensa em usá-los paralelamente, demonstrando mais uma vez seu avançado estado clínico.

Para os estudantes de jornalismo, eis aí um bom exemplo do jornalismo canalha, indigente e sem o mínimo de ética que não deve ser seguido.

sexta-feira, setembro 30, 2011

Só a carente Belém para estar animada com Brasil B e Argentina B. O truque é fingir que é Copa do Mundo.

reproducao3 1024x576 Só a carente Belém para estar animada com Brasil B e Argentina B. O truque é fingir que é Copa do Mundo. Mário Fernandes não estava tão errado...


Por Cosme Rímole, no Portal R7.

A população de Belém caiu no truque da CBF.

O amistoso entre o Brasil B contra a Argentina B é uma mera compensação.

Pelo Pará ter ficado de fora da Copa do Mundo.

Ricardo Teixeira foi um gênio.

Colocou o jogo no Estado mais apaixonado e desesperado por futebol.

O que aconteceu no último fim de semana mostra até onde vai a paixão do paraense.

 Sem times na Série A ou B, a saída é a paupérrima Série C.

O Paysandu enfrentou o América de Natal em Belém.

Os torcedores do Remo vestiram camisas do América e provocaram uma briga inacreditável...

Em frente ao estádio da Curuzu, as torcidas do Paysandu e os infiltrados do Remo trocaram socos e até tiros...

Se pela Série C os paraenses são capazes dessa loucura, o que não fariam pela seleção brasileira?

A histeria se mistura com a tietagem...

O desespero pelo popstar Neymar encobre o raciocínio dos torcedores em relação ao jogo...

Ter o Justin Bieber do Suarão em Belém é como uma visita dos Rolling Stones ao Rio...

quarta-feira, setembro 28, 2011

Uma migalha travestida de clássico

Opinião: uma migalha travestida de clássico (Foto: Mário Quadros)
Assédio dos paraenses impressionou os jogadores da Seleção (Foto: Mário Quadros)



A euforia está em cada canto da cidade. Trânsito caótico, torcedores acampados na frente do hotel e 25 mil pessoas para acompanhar um simples treinamento. Tudo isso compõe, à primeira vista, o cenário desta passagem da seleção brasileira por Belém. E o jogo de hoje, que deve lotar o Mangueirão, ainda é contra a Argentina. Um clássico. Difícil pensar em algum aspecto negativo? Nem um pouco.

Para começo de conversa, é preciso separar a torcida de verdade do histerismo das “fãs”. Essas só querem aproveitar o momento para ter, quem sabe, uns cinco minutinhos de fama nas câmeras de alguma rede de televisão. Patético. Torcedor de verdade quer saber do esquema tático do Mano Menezes, se o Neymar e o Ronaldinho Gaúcho vão arrebentar e coisas do tipo. E esse torcedor é consciente de que o jogo de hoje faz parte da série de “cala-bocas” que a CBF está dando às cidades excluídas da Copa do Mundo de 2014, que ainda pode render uma Copa América para Belém.

Nada mais natural, já que a bajulação em cima de Ricardo Teixeira atinge níveis extraordinários por essas bandas, tanto da Federação Paraense de Futebol (cujo presidente é constantemente chamado para integrar a delegação brasileira em torneios por aí), como também de Remo e Paysandu, que ignoram o fato de que o futebol do Norte é historicamente desprezado (e prejudicado) pela CBF, tendo a questão da Copa do Mundo como exemplo mais recente.

Tendo isso em mente, está liberado torcer, fazer festa, dar aquele show. Até porque é complicado ficar imune a um Brasil e Argentina, por mais que ele esteja impregnado de tons políticos. A paixão pelo futebol fala mais alto. E assim, vai ficar ainda mais evidente, quando a bola rolar, às 21h50, no Mangueirão, a bizarrice que foi deixar Belém de fora da Copa do Mundo, um torneio cada vez mais comercial do que esportivo.

E um último detalhe. Torcedor que é torcedor não é burro. Também cobra. Sabe que é a Argentina, mas é o time B dos hermanos. Se o Brasil jogar mal e perder, tome vaias, sem piedade. As garotinhas ainda estarão suspirando por Neymar, mas quem quer saber de futebol não vai se importar com um penteado bem (?) produzido...  

(Carlos Eduardo Vilaça/editor do caderno Bola)

Nilson Pinto: O Pinóquio de Jatene

Por incrível que paraceça, existe uma meia-verdade na fala do secretário de Promoção Especial, Nilson Pinto. 

Quando diz que os governos anteriores não fizeram o PCCR, é verdade! 

Ele só mente ao dizer que foi o governo Jatene, ao invés de dizer a verdade, de que foi Ana Júlia quem criou, debateu com a categoria, reuniu técnicos, debateu na ALEPA e sancionou a lei do Plano de Cargos e Carreira dos Servidores da Educação em 2010, ao contrário do PSDB, PMDB e demais partidos que governaram o Pará, antes do PT e que sempre ignoraram este direito. 

A cara de pau de Nilson Pinto é tamanha, que chega a conclamar, que juntos professores e governo lutem para que o governo federal ajude o Estado do Pará e deixa em meias palavras a responsabilidade dos servidores pela greve e com isso, quebra a promessa de Jatene que falava no tal pacto pela Educação e  agora joga a população contra os trabalhadores, numa clara e nefasta demostração de um governo que começa terminando com suas últimas reservas de credibilidade. 

A greve continua e cresce e tende à responder por essa canalhice tucana, com mais dias de paralização e aumento da adesão às manifestação públicas.

Os estudantes sofrerão, os vestibulandos e demais alunos que farão o ENEM ,mais ainda, mas a demostração de insensibilidade por parte do gestor do Estado do Pará, demostrada no vídeo publicitário, pago com dinheiro público, mostra que tipo de governo os servidores e o povo paraense enfrentarão daqui pra frente. 

quinta-feira, setembro 22, 2011

Quem pode responder?

Lá vem mais uma dispensa de licitação milionária, querem ver?
Nem a grande imprensa e nenhum blog ainda falou  de forma séria e profunda sobre a situação dramática vivida pelos agentes carcerários e os apenados na Colônia Agrícula Heleno Fragoso*.
Falta de higiene, estrutura física e o fim de projetos que ajudavam na resocialização dos detentos, como o Pró-Jovem, foram alguns dos relatos que ouvi de quem esteve por lá, na tarde desta quarta-feira (21), junto com duas comissões, uma organizada pelo Senado Federal, formada pela senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado, Deise Benedito, representante da secretaria nacional de Direitos Humanos e Domingos Silveira, ouvidor Nacional de Direitos Humanos da presidência da República. A outra é da CPI do Tráfico Humano, presidida pelo deputado Edilson Moura (PT), que acompanhado dos deputados Cássio Andrade (PSB), Carlos Bordalo (PT), Edmilson Rodrigues (PSOL) e Megale (PSDB) foram no município de Santa Izabel-PA, checar in loco, as condições denunciadas pela adolescente de 14 anos que fugiu do lugar, depois de ter sido violentada de tudo que jeito  por 4 dias por presos daquele lugar, consumindo drogas e bedidas alcóolicas.
FOTO: CRISTINO MARTINS/ AG. PARÁ
Mesmo que o Espaço aberto diga que há um bem-bom naquele inferno, relatos de agentes penitenciários e dos próprios presos, nos dão conta de que a diária paga pelo Estado por dia trabalhado é de R$ 1,30  e as condições precárias dos alojamentos, banheiros e refeitórios beiram a visão de um campo de concentração nazista. Pra piorar o descontentament e o caos, o governo está atrasado  com seu compromisso de pagar  a mísera remuneração dois presos em dois meses.
Agora me diga, você car@ leitor(a), seria má fé ou um exagero de proteção à gestão tucana dizer que os "malandros"  são  os grandes responsáveis pela monstruosidade dos atos que  alí aconteciam e merecem agora toda a satanização por parte da imprensa e por consequência, da sociedade? Onde fica a obrigação do chefe de Estado em proteger e garantir o cumprimento da legislação brasileira e fazer daquele lugar um espaço de resocialização?
FOTO: CRISTINO MARTINS/ AG. PARÁ
Mesmo que uns e outros não atentem para isso - ou não queriam , propositalmente -  uma  das perguntas que gritam por respostas e merece ser respondida por alguém: Onde estão as demais meninas que a vítima de 14 anos disse que também estavam na Colônia quando da sua passagem de 04 dias pelo inferno em forma de Centro de Recuperação? A outra e saber se é verdade que dos detentos acusados de cometerem os estupros, dois deles fugiram?
A imprensa paraense foi coibida de entrar na Colônia desde do último sábado, se quer reclamou do tratamento ofertado pelo governo do Estado, que cinco dias após a denúncia da adolescentes abusada, resolveu cercar o Centro de Recuperação com policiais militares. A legislação não restringe tal responsabilidade aos agentes prisionais?
E a Izabela Jatene, coordenadora do Pró Paz questionando a ida da adolescente para prestar depoimento na ALEPA, em detrimento de não ter ido fazer um exame no IML?
A filha do chefe, defendendo o Pai. Não caiu nada bem! Foto: SECOM-PA.
A motivação das críticas feita era mesmo a preocupação com a saúde e/ou a "super-exposição" da menor abusada ou seria com o medo de que as informações prestadas à Comissão Parlamentar de Inquerito do Tráfico Humano que apura a existência de ligações que podem conduzir as investigações à acusão de omissão do Estado em crimes graves, os quais atentam contra os Direitos Humanos, podendo fazer com que o caso ganhe repercussão e chegue até as cortes internacionais, como aconteceu com a menor que passou vinte dias dentro de uma cela em Abaetetuba-PA e que rendeu até o cão dizer chega, no ano de 2007, o primeiro do governo Ana Júlia e que serviu de mote para falas recheadas de indignação de parlamentares do PSDBD, DEM, PPS, entre outros, que acusavam só uma pessoa pelo ato: A governadora Ana Júlia.
Agora, como num passe de mágica quem a antes bradava para que o guerreiro fosse jogado aos leões vira o rei que assiste tudo do alto. O que acontece hoje no Pará parece mais  um romance de Ágatha Christie - onde o responsável mor do Estado sai do "tronco" e vira um astuto e ágil gestor, que distribui canetada de exonerações e livra-se dos anéis que sufocam os dedos com facilidade.
Ninguém contesta que o governo de Simão Jatene, neste segundo mandato, goza de uma rede político-empresarial, que possue e sabe utilizar-se de um sofisticado aparato de comunicação, o qual o blinda da mais grave situação que lhe possa incomodar e tenta reverter os baixos índices de aprovação e a imobilidade que marcam o 13º ano da gestão tucana, interrompida por 4 anos pelo PT, partido que mesmo fora do poder e sem maioria na ALEPA é frequentemente atacado pelo governo e seus aliados.
Por fim, onde está o Conselho Estadual de Segurança e seus representantes da Sociedade Civil Organizada que não se pronunicia e nem sequer sabemos quem o compõe?
Alguém poderia fazer o favor de responder este humilde blogueiro que pensa seriamente em acordar e enviar esta postagem para entidades nacionais e internacionais tomarem conhecimento?
*Segundo a WikiPédia, o carioca Heleno Cláudio Fragoso (1926/1985) foi um destacado advogado criminal e jurista brasileiro e um dos mais importantes advogados de presos políticos na época da ditadura militar, defendendo inúmeras pessoas acusadas de oposição ao regime. 
Como todo respeito à família Fragoso, mas ele deve estar se romendo no tumúlo!

domingo, setembro 18, 2011

Terruá Pará: O mistério continua


Era para acontecer tudo em apenas uma tarde, mas os problemas são tantos que as explicações que seriam apresentadas pelo Secretário de Comunicação e pelo Secretário de Segurança do Pará não puderam acontecer no mesmo dia, como havia sido programado para acontecer na ALEPA, nesta quarta-feira (15), pois o Sr. Luis Fernandes (SEGUP) levou muito tempo justificando o uso de métodos "especiais" para aferir a redução da criminalidade e da violência no Pará, nestes oito primeiros meses do segundo mandato de Simão Jatene (PSDB).

A previsão de logo em seguida ser a vez do badalado Secretário de Comunicação, Sr. Ney Messias, acabou não acontecendo, pois seu colega da insegurança pública, se alongou em sua participação, apresentando números, como é de praxes nas gestões tucanas, e com vôo marcado para assistir o Çairé em Santarém, os representantes da SECOM e FUNTELPA, foram dispensados por hora de suas explicações.

Os petistas Carlos Bordalo e Edilson Moura, presidente da Comissão de Educação e Cultura da ALEPA, acompanhados de Edmilson Rodrigues do PSOL, forma os únicos deputados da oposição que estavam presentes no ato que visava recolher explicações do que vem sendo realizado pela pastas dos já citados secretários e suas respectivas funções e atos públicos, confiados por Simão Jatene, o governador do Estado.

Uma fonte da ALEPA presente no ato nos garantiu que Ney Messias foi visto entrando na ALEPA pelas portas do fundo, descendo na garagem de dentro de um carro com películas até nos pneus e que teria subido as escadas como se pisasse em ovos, adentrando a sala de reunião do auditório João Batista mais aflito que adolescente reprovado, antes de entregar o boletim do ano aos pais.

A moça de uma empresa de limpeza terceirizada teria visto o Secretário de Comunicação entrar no banheiro feminino apresentando sinais de nervosismo e sem prestar atenção para a placa de recomendação de gênero: “Saiu sem demorar, talvez tenha ido passar uma água no rosto ou fazer um gargarejo pois não mostrou o mínimo sinal de ter feito outra coisa que não enxugar o rosto e as mãos”, concluiu a moça que pediu o segredo de seu nome.

Logo depois, antes de entrar na referida reunião com os deputados, onde exporia suas justificativas de como gastar R$ 3 milhões em um show, sendo que a previsão para todas as manifestações culturais do Estado, apresentadas pelo próprio governo, prevê para os 04 anos de Jatene a quantia de R$ 16 milhões de reais para todas, eu disse TODAS, as programações culturais do Estado, em 04 anos!

O deputado Carlos Bordalo (PT) que foi o autor do requerimento da visita, junto à Comissão de Educação e Cultura, objetivava ouvir as explicações de Ney Messias e para tal, não deixou de cumprir o rito diplomático e permitiu-se receber alguns afagos do secretário ilusionista, tal como se define em seu twitter, que ao sentar de frente para o parlamentar foi logo puxando conversa, chegando até a incomodar as demais pessoas que ouviam atentamente as explicações do Secretário de Segurança.

Bordalo ao perceber a aflição do secretário, sugeriu-lhe calma, dizendo que ele teria sua chance de se explicar, sem maquiagem, shows, ensaio e palco.

Não deu. Pra sorte de Ney, seu amigo, Manoel Pioneiro, hoje presidente da ALEPA e coordenador da reunião, pediu que a escuta de suas palavras ficasse para outro dia ainda indefinido.

Enquanto esse dia não chega, mantenho as indagações que fiz diversas vezes pelo twitter: Quanto custou o lançamento do Terruá Pará em São Paulo? Quais são os critérios de escolha dos músicos? Se é uma política pública como afirmam os organizadores porque não há editais e concorrência entre os participantes? Porque investir tanto em tão poucos artístas e com públicos limitados?

quarta-feira, agosto 24, 2011

SINDSAÚDE denuncia Jatene e Duciomar à Ministra dos Direitos Humanos


O documento foi entregue à Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, hoje à tarde durante a realização da abertura da Conferência Estadual da Pessoa Idosa, e em meio à tantas tarefas esqueci de pegar a cópia, mas logo pela manhã estará sendo enviado pelo Sindicato dos Servidores em Saúde no Estado do Pará, tão logo comece o horário de expediente e estará aqui no blog, esperando sua visita.

quinta-feira, agosto 11, 2011

A Censura de Jatene e seu Condutor


Antes de Simão Jatene ter sido eleito governador do Estado, o animador de eventos, Ney Messias, atual Secretário de Comunicação de seu segundo mandato, adorava o assédio de adolescentes, estudantes de faculdades privadas ao lhe idolatrarem como uma espécie de guru das redes sociais. Um blog com uma estampa de HQ e frases sempre antenadas com o linguajá da pirralhada mimada era a estratégia que atraía uma parcela da classe média de Belém, para a leitura de seus devaneios e acusações anti-tudo que fosse do PT e da esquerda.

Sabe-se que confabulado com o falido Ronaldo Brasiliense, dono do panfleto tucano apelidado de Jornal O Paraense, "Ninguém Merecias" como é carinhosamente apelidado no meio artístico, voltou à mostrar que sabe buscar o osso e trazê-lo de volta ao seu dono, e cumpriu um papel não muito digno de elogios durante os meses da campanha eleitoral de 2010, fez o chamado "trabalho-sujo" como é conhecido nas valas do submundo da politicagem mal-lavada, os serviços que poucos se submentem fazer.

Dos jingles difamatórios e preconceituosos até os vídeos de conteúdo trash feitos especialmente para o youtube, tudo que Ney pegou deixou fedido e foi assim que o PSDB lhe confiou, sob o comando do publicitário Orly Bezerra, uma das piores campanhas eleitorais da história do Pará, cheia de impropérios e termos chulos que reforçaram o preconceito sobre o gênero feminino, a imagem da mulher como incompetente para governar e temas da vida pessoal que nem merecem ser lembrados aqui, eram propositalmente transformados em jargões para com os intrumentos de comunicação virarem clichês na boca do povão.

Nas redes sociais, de quando ministrava aulas patética sobre o futuro da comunicação e seus mecanismo das até então novas redes socias até hoje muita coisa mudou na vida e na cabecinha confusa do ex-apresentador de telejornal, que quando presidente da FUNTELPA assinou o aditivo que permitiu as empresas de comunicação da família Maiorana abocanharem na cara dura milhões de reais dos cofres público e de ganho, o uso de dezenas de atenas repetidoras da FUNTELPA, autarquia do governo do Estado na primeiro governo de Simão Jatene.



Este mesmo rapaz que já teve boate noturna e tem fama de versatilidade "profissional", vivia com bravatas contra os governos pestistas de Ana Júlia e Lula, criticando e opinando à exastão sobre liberdade de imprensa, democracia e liberdade de expressão, coisa que como secretário de comunicação e com o controle sobre as assessorias de imprensa dos orgãos, hoje não suporta nem ouvir falar dentros destes, qualquer crítica ou questionamento sobre as ações do governo do Estado, no segundo império do Czar Simão Jatene, como nos mostra o blog do Barata.

DESGOVERNO – Jatene censura até o Diário Oficial

 

Seria hilário, não fosse patético. Em um episódio ilustrativo das inclinações totalitárias da administração do governador tucano Simão Jatene (foto), foi simplesmente bloqueado o acesso dos servidores do Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, ao Blog do Barata, assim como ao Blog dos Concursados e até – pasmem! -a versão online do Diário Oficial do Estado.
O estopim para o arreganho autoritário, digno dos cúmplices retroativos da ditadura militar, foi a denúncia, repercutida pelo Blog do Barata, de acordo com a qual o Hospital Abelardo Santos está contratando servidores temporários, para atender solicitações de políticos do PSDB ou politicamente alinhados com a administração do governador tucano Simão Jatene. Segundo ainda a denúncia, para driblar a indignação dos concursados, preteridos pelos temporários, os apaniguados da tucanalha abrigados no hospital são pagos pela própria direção do Abelardo Santos, com notas de empenho.
A denúncia foi veiculada pelo Blog do Barata na sua edição do dia 25 de julho último, uma segunda-feira.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...