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quinta-feira, junho 28, 2018

Eder Mauro requenta matéria contra Jatene e diz que não vai se aliar aos Barbalhos

Por Diógenes Brandão

O clima eleitoral começa a esquentar e os concorrentes iniciam uma guerra pelas redes sociais. Hoje o deputado federal e delegado Eder Mauro (PSD-PA) publicou um vídeo onde rebate acusações feitas pelo deputado Wladimir Costa (Solidariedade-PA) e partiu para o ataque contra o governador Simão Jatene.


Não satisfeito, Eder Mauro publicou o link de uma matéria da VEJA de Agosto do ano passado, quando o governador do Pará havia virado réu por corrupção. Leia aqui

Nos comentários, seguidores do deputado-delegado lhe perguntaram se ele iria fazer parte da campanha do candidato ao governo, Helder Barbalho. O deputado negou.



O perfil do  internauta Esdras-Elma Caldeira Silva foi mais esperanço e disse: "Esperamos q o senhor continue horrando sua palavra sr. Delegado".

terça-feira, julho 25, 2017

Roda Viva histórico: Reinaldo Azevedo desmascara Moro e os promotores da Lava Jato



Por Diógenes Brandão

O blog lamenta por só agora ter visto e trazido à ribalta o programa "Roda Viva", que avalio ter entrado para a história, pelo fato do jornalista Reinaldo Azevedo ter feito comentários contundentes sobre a condenação em primeira instância, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Autor dos livros "O país dos Petralhas I", "O país dos Petralhas II" e do termo "Esquerdopata", o ex-jornalista da VEJA, detonou as avaliações de Thaméa Danelon, procuradora da República e coordenadora do Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal em São Paulo, que também participou do programa como debatedora e elogiou o juiz Sérgio Moro e a operação Lava Jato, mas levou uma verdadeira "surra" de Reinaldo Azevedo.

Logo em sua primeira fala, Reinaldo Azevedo chega a dizer que o juiz Sérgio Moro cometeu diversas piruetas e conclui uma avaliação sobre a turma acusatória da Lava Jato: "Quando eu vejo um Procurador da República pedindo cadeia para este político, ou aquele. Ou contestando ao vivo e em cores uma decisão que está sendo tomada no Supremo, eu vejo um homem de Estado se exacerbando e tomando uma posição que não lhe cabe(...) Infelizmente, o Ministério Público hoje transgride a lei de maneira clara, objetiva, indisfarçável". 

Os tucanos devem ter ficado pasmos ao ouvirem Reinaldo Azevedo preconizar: "O PSDB talvez seja extinto agora no processo do Petrolão". 

Outra coisa que chama atenção no vídeo é o chilique do jornalista José Nêumanne - editorialista do jornal O Estado de S. Paulo e comentarista da TV Gazeta e da Rádio Eldorado - reclamando por ter, segundo ele, ter sido chamado de ignorante por Reinaldo Azevedo.

Além do caso de Lula, o programa também abordou a crise política em decorrência da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer.

Assista abaixo os trechos citados acima e logo em seguida, a versão completa do programa:


Aqui, você assiste a versão completa do programa Roda Viva:


sábado, maio 13, 2017

Baixaria News: Jornalistas ligam o ventilador no esgoto da mídia



Por Altamiro Borges, em seu blog, sob o título Mainardi para Reinaldo: “Vai dar a bunda”

Esta turma de “calunistas” da chamada grande imprensa é realmente muito baixo nível. É bem xucra! Na cavalgada golpista para derrubar Dilma, ela esteve unida e excitada. Conclamou os seu fanáticos seguidores a ocuparem às ruas para depor uma presidenta eleita pela maioria dos brasileiros. Atiçou o ódio fascista na sociedade. Porém, passado o “golpe dos corruptos”, que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, ela agora está dividida. E não faltam baixarias. Dois dos principais mentores da direita nativa – Diogo Mainardi, a anta que obra na GloboNews, e Reinaldo Azevedo, que trabalha na Veja e Folha – estão em guerra e ligaram o ventilador no esgoto. 

Diogo Mainardi, que fugiu do Brasil aparentemente para escapar de processos judiciais, está doente. Ele aposta no caos político como forma de viabilizar uma candidatura fascista no país. Deve morrer de amores pelo facínora Jair Bolsonaro, o apologista dos estupros e das torturas. Já Reinaldo Azevedo não esconde sua plumagem tucana. Desde a época da falida revista ‘Primeira Leitura’, ele mantém relações carnais com os caciques do PSDB. Após atiçar as marchas golpistas contra Dilma, ele agora está preocupado com os abusos da midiática Operação Lava-Jato, que ameaçou – apenas ameaçou – atingir alguns tucanos para manter as aparências de imparcialidade. 

Nesta semana, a guerra entre os dois egocêntricos atingiu o ápice – ou melhor, o esgoto. Reinaldo Azevedo publicou na Folha uma dura crítica ao “justiceiro” Sergio Moro. De forma certeira – e difícil constatar esta verdade –, ele afirmou que no depoimento de Lula, ocorrido na quarta-feira (10) em Curitiba, o juiz “esmagou o devido processo legal com um desassombro inédito em tempos democráticos”. De imediato, o criador do termo “petralha” foi acusado por seus antigos seguidores de “petralha”, de “traidor” e de outros adjetivos impublicáveis num site bem comportado como este. Diogo Mainardi seguiu as antas fascistas das redes sociais. 

Nesta sexta-feira (12), Reinaldo Azevedo provocou seu antigo comparsa da revista do esgoto – atual comentarista do asqueroso Manhattan Connection, da GloboNews, e um dos editores do site fascista O Antagonista. Em postagem na Veja, ele perguntou ao “Oráculo de Veneza”: “Quando é que o Lula vai ser preso amanhã? Vá buscar uma ocupação, meu velho”. A ironia irritou o ricaço que reside em Veneza e tem “preguiça de escrever”. Pelo Twitter, Diogo Mainardi respondeu de forma elegante: “Vai dar a bunda, Reinaldo”. Alto nível dos colunistas da chamada grande imprensa! Um exemplo para o jornalismo mundial. Coisa bem apropriada para os tempos do bordel golpista de Michel Temer. 

terça-feira, fevereiro 14, 2017

VEJA tenta impedir volta às ruas dos movimentos pró-impeachment


Por Diógenes Brandão

Um dos inimigos mortais do PT e odioso articulador do golpe contra Dilma, Reinaldo Azevedo está devidamente posicionando como atirador de elite da revista VEJA e da rádio Jovem Pan, atirando agora em tudo que se move - contra Temer e os setores da mídia, congresso e judiciário - e que porventura venham reagir contra o escárnio promovido indecentemente no Brasil.

Ao dar um baita puxão de orelha nos "militantes" do "Vem Pra Rua" e "Movimento Brasil Livre", o blogueiro da VEJA e comentarista da Jovem Pan disse em sua coluna na revista mais "vendida" do Brasil, que seus meninos de recado estão deixando se influenciar pela esquerda brasileira, ao planejarem sair às ruas novamente, agora contra a impunidade e o fim da Lava Jato.

O enredo criado pelo blogueiro da direita é - admito - persuasivo e passivo de ser absorvido pela falange verde-amarela, hoje com suas panelas silenciadas. Como argumento, usa uma verborragia de que o Brasil continua sendo atacado por uma fantasiosa teoria da conspiração comunista, que tudo de mal planeja, que tudo domina e que pode a qualquer momento fazer com que conservadores e setores da direita, caiam em suas armadilhas.

Com frases de efeitos, sem ofender e nem elogiar, o astuto sniper midiático alimenta de delírios e nuvens de fumaça, as mentes mais desprovidas de racionalidade ou com cegueira política absoluta, por isso necessitada sempre de condutores da manada.

Se o caro leitor estiver disposto a ler a sórdida manobra, com suas justificativas e orientações para que os jovens que pediram o impeachment de Dilma continuem calados e recolhidos, deixando com que Temer, Gilmar Mendes e o ministro do PCC façam o que tem que fazer, eis o link abaixo.

Nele você poderá perceber que aquele que se acha o orientador mor do exército de marionetes que cantavam hinos "patriotas" e saíram às ruas com suas camisas da CBF e hoje agonizam em seus sofás nas manhãs dominicais, totalmente desorientados sobre o que falar da corrupção, que ao invés de diminuir, tomou conta para muito além do governo: Agora controla o Congresso Nacional e tende a contaminar e dominar todo o poder judiciário.



quinta-feira, fevereiro 02, 2017

Jornalista da Veja, Reinaldo Azevedo pede que fascistas tenham compaixão da esposa de Lula



Por Diógenes Brandão

Na publicação "Marisa piora. Mulher de Lula e fascismo da vulgaridade", o colunista da Veja, Folha e Jovem Pan que mais odeia Lula e faz campanha aberta por sua prisão, fala sobre o quadro clínico da Dona Marisa Letícia e repreende o uso político e fascista deste momento difícil em que passa a família e amigos do ex-presidente. É como se buscasse inocentar-se da onda de ódio que varre o país e que levou a companheira de Lula a sofrer um AVC. 

Em um trecho, o blogueiro tenta se livrar dos alunos zumbis que ajudou a formar e hoje semeiam ódio e violência nas redes sociais: "É evidente que eu não tenho nada a ver com essa escória. Não há nada de errado com a “compaixão” — ao contrário. É ela que nos distingue da besta", diz o jornalista em tom de humanismo e isentando-se dos que hoje espalham tantas sandices na internet.

Leia abaixo, a disfarces de Reinaldo Azevedo:

Há vagabundos lucrando com esse clima. Quanto mais o país viver tempos de terra arrasada, melhor. Mobilizam os incautos, que acreditam em qualquer porcaria.

Entre as muitas indignidades que marcam estes tempos de pistolagem moral, há a que pôs, ou põe em dúvida, a gravidade do estado de saúde de Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Lula.

É uma das coisas mais asquerosas que já se publicaram nas redes. E pouco me importa agora saber como alguns petistas e petralhas se comportam habitualmente em casos assim. Aliás, eu sei bem. Em 2006, quando extraí dois tumores da cabeça, desejaram abertamente a minha morte. Voltaram a fazê-lo neste ano por causa do aneurisma que tive.

A qualidade dos ataques desferidos por meus adversários não determina a minha reação, a minha resposta. Uma das lições mais importantes da minha vida — e, felizmente, eu a recebi muito cedo — foi tomar o cuidado para não me deixar sequestrar por quem detesto ou por quem me detesta.

Como os leitores sabem, simplesmente ignoro os marginais do pensamento.

Se e quando os petistas explorarem a situação de Marisa, se eu achar conveniente, tratarei do assunto. Mas deixei claro desde o início que a minha primeira abordagem é a humana.

Não há nada de errado com a “compaixão” — ao contrário. É ela que nos distingue da besta. É a capacidade de sentir empatia, de pertencer a uma comunidade que partilha das mesmas fragilidades, das mesmas dores. No caso, a comunidade humana.

Consta que o estado de saúde de Marisa piorou bastante nas últimas horas. Desde o começo, ficou claro que a ocorrência era muito grave — e nem há hipótese de o rompimento de um aneurisma cerebral não o ser.

A suspeita que o lixão da Internet lança sobre a real condição da mulher do ex-presidente tem uma motivação puramente política, ideológica. ORA, EM QUE COISA ESTES QUE ASSIM PROCEDEM HOJE SE DISTINGUEM DAQUELES QUE DESEJAVAM A MINHA MORTE? Os dois grupos acham que adversário bom é adversário morto.

É evidente que eu não tenho nada a ver com essa escória. E espero que a distância seja cada vez maior.

Mais ainda: querem transformar a desconfiança política no critério mais relevante da análise, a despeito dos fatos? Mas que, então, tenham ao menos um mínimo de respeito pelos médicos que estão tratando de Marisa. Será que eles também entraram numa conspiração política para, então, Lula se apresentar como vítima etc e tal?

Mais de uma vez, já lamentei aqui a emergência do ‘fascismo da vulgaridade” (by George Steiner) que está em curso. Não tem exclusivismo ideológico, não. Há o de esquerda e o de direita. Em qualquer dos casos, os fatos pouco importam.

Sim, há vagabundos lucrando muito com esse clima. Quanto mais o país viver em clima de terra arrasada, melhor. Mobilizam os incautos, para os quais, parece, a vida real é sonho ou pesadelo. A verdade “de verdade” sempre estaria acontecendo em outro local. Em logradouros secretos, grupos de conspiradores, a esta hora, tramam contra o nosso futuro.

Bem, vou dizer o quê?

Que antipetistas e petistas tenham cuidado ao tratar do caso Marisa Letícia. E que a compaixão seja a apreensão principal.

Sim, o estado de saúde da mulher de Lula é muito grave. Sempre foi.

Há várias escolhas em momentos assim. Só uma é sensata: a solidariedade humana.

Fiquem longe dos que fazem do ódio um meio de vida, uma profissão, um negócio.

“Ah, está falando de nós?” Não! Nem sei quem são “vocês”.

Estou falando dos que fazem do ódio um negócio.

domingo, março 13, 2016

VEJA infla manifestação em Belém e 'esquece' do #ForaCollor


Por Diógenes Brandão

O colunista da VEJA, Reinaldo Azevedo, disparou no site da revista duas das maiores mentiras já ditas sobre Belém do Pará. Primeiro mentiu dizendo que a manifestação na capital paraense teve 70 mil pessoas, sendo que no máximo teve 10% disso, ou seja, 7 mil manifestantes, sendo que grande partes destes são funcionários temporários e DAS´s das duas maiores prefeituras da região metropolitana do estado do Pará: Belém e Ananindeua, além do governo do Estado, todos estes ligados ao PSDB. 

A convocação foi quase que obrigatória e poucos devem ter faltado, haja vista que o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), de Ananindeua Manoel Pioneiro (PSDB) e o governador Simão Jatene (PSDB) estão entre os políticos investigados pela justiça patrocinam manifestação em Belém do Pará

Depois dos promotores do MP paulista terem cometido a gafe do século, ao citarem a relação de Marx com “Hegel”, quando na verdade queriam falar da relação de Karl Marx e Friedrich Engels, Reinaldo, que é um anti-petista radical, mente ou mostra ignora as passeatas promovidas pelo Movimento Estudantil no período da década de 80 e início da década de 90, quando as ruas de Belém ficavam pequenas para a quantidade de pessoas. Naquela época, as imagens de protestos não eram transmitidas ao vivo pela Globo, o país viva uma inflação de quase 80%, o desemprego era 20 vezes maior e a mídia chamava manifestantes de vagabundos, baderneiros e vândalos.

A grande mídia esconde que a maior revolta popular do Brasil foi aqui: A Cabanagem.

Lembro que ônibus foram queimados e confrontos violentos com a PM aconteceram na Praça do Operário, em São Brás. Adolescentes apanhavam de cacetetes, eram agredidos com bombas de efeito moral que explodiam e seus estilhaços entrevam em nossa pele, além de uma nuvem de gás lacrimogênio serem frequentemente usadas pelo aparelho repressor do governo da época. 

Tudo isso pelo simples fato de estarem lutando pelo direito à meia-passagem, direito conquistado com muita luta pelos estudantes de Belém, entre os quais, eu me incluo. Com o Fora Collor, as famosas passeatas cresceram com o apoio sindical e popular, e com o povo nas principais vias de Belém, era impossível contar quantos estavam ali, mas sem dúvida éramos mais em quantidade e qualidade ideológica, do que os que hoje saem para defender o impeachment de Dilma.

Ainda bem que quem passou a informação para o jornalista da VEJA, fez o favor de mandar uma foto que mostra claramente que os 70 mil não passam de mais uma tentativa frustrada dos grandes veículos de comunicação em manipular os fatos e enganar a sociedade, mas os blogs e redes sociais existem para contrapor a mentira com o simples ato de raciocínio.


sábado, janeiro 02, 2016

13 anos de PT e o grosso da publicidade do governo vai para os barões da mídia

Por Diógenes Brandão

Em dezembro de 2014, este blog reproduziu a postagem A desonestidade da mídia ao falar sobre blogs e publicidade estatal, de Pedro Muxfeldt, que esclareceu como a mídia se esforça com o ilusionismo para transformar água em vinho e bandidos em mocinhos. 

A matéria do jornal Folha de São Paulo que publicou um levantamento realizado no período de 13 anos (2000-2013), onde mostrou que o investimento em propaganda estatal feito pela União, teria aumentado cerca de 65%, totalizando 15,7 bilhões, sendo que só naquele ano, a soma chegou ao recorde de 1,48 bilhão. 

Não é difícil perceber que as empresas estatais que mais investiram em propaganda foram a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, com 86% do investimento total. Os anúncios destas empresas são facilmente encontrados em TVs, rádios, jornais, revistas e internet.

Para se ter ideia de como andam as coisas, a TV Liberal, empresa pertencente à família Maiorana, que controla rádios, jornais e uma emissora de TV no Pará, recebeu a soma de R$ 655.841,68,00, enquanto a revista VEJA que é de circulação nacional, obteve no mesmo período R$ 209.007,75, segundo dados divulgados pela SECOM (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), responsável pela comunicação do governo federal. 

Antes de 2014, o governo federal, nunca havia divulgado os valores gastos com a área de propaganda, mas uma ação ganha pelo jornalista e colunista do portal UOL, Fernando Rodrigues no STJ, garantiu a socialização das informações, mantidas em sigilo por todos os governos anteriores, sob o argumento de que prejudicava a negociação de preços, entre a SECOM e seus anunciantes. Fernando e a empresa onde trabalha (UOL) é óbvio, não gostam de concorrência.

O gráfico abaixo, publicado pelo jornal da poderosa família Frias, revela os principais investidores e seus respectivos beneficiados com as verbas destinadas no período de 13 anos, sendo que os 02 primeiros, foram os últimos anos do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).



Um dos poucos veículos da imprensa alternativa que recebe verba publicitária de órgãos do governo, o site Brasil 247, reagindo à provocação do jornal Folha de São Paulo, revelou que a maior parte do investimento em propaganda estatal continua concentrada nos velhos barões da mídia brasileira. 

Assim como a Folha, outros veículos de imprensa se mostram incomodados com a destinação de verbas publicitárias para quem não é do clã dos barões da mídia.

Voltando ao que Pedro Muxfeldt escreveu, um gráfico e um trecho de seu artigo fazem um importante esclarecimento dos fatos: 



Na imagem, ele apresenta a audiência do mês de dezembro das páginas, que por causa das festas de fim de ano costuma ser um período de baixa em qualquer portal da internet, e a compara com o ganho anual em publicidade que elas tiveram. A tática seria burra se não fosse canalha.

Se dividirmos por 12 a verba obtida pelas páginas, fica mais claro o quanto elas lucraram de verdade. A revista Fórum, por exemplo, recebeu, em média, R$ 4.800 por mês, quase nada para sustentar uma redação. Dono do maior ganho, o Brasil 247, teve cerca de R$ 90 mil por mês para tocar sua estrutura.

AS FALAS DA PÓLIS, que no (fraco) mês passado teve uma audiência de cerca de quase meio milhão de visitantes (Blog e Funpage), lembra que tanto Lula, quanto o ex-ministro das comunicações, Ricardo Berzoini chegaram a defender regulamentação da mídia em entrevista a blogueiros e que neste período de 13 anos, o número de empresas e veículos de comunicação que receberam verbas de publicidade da União, pulou de 4.398 em 2000 (governo FHC) para 10.817 (governo Dilma), ou seja, mais que o dobro.

No entanto, o governo petista mantém a concentração da maior fatia deste investimento, estratégico para o governo e o desenvolvimento do país, nas mãos de poucas famílias de grandes empresários. 

Isso precisa mudar!

quinta-feira, novembro 05, 2015

Deputado rasga a VEJA e diz que seus donos devem tomar vergonhar na cara

Nesta terça-feira, Zé Geraldo (PT-PA) foi ao plenário da Câmara dos Deputados e rasgou o verbo, assim como um exemplar da Veja, revista semanal da editora Abril.

Sempre comedido e como poucas aparições na tribuna, a ação inédita do parlamentar paraense, está sendo comentada como um ato corajoso e inspirador para que outros também façam uma ofensiva contra a publicação, que manchou novamente a credibilidade da imprensa brasileira, tamanha a parcialidade e comportamento panfletário, ao colocar uma montagem com a imagem do presidente Lula vestido com roupas de presidiário.

Zé Geraldo é deputado federal pelo PT-PA e pode ser o relator escolhido pelo presidente da Comissão de Ética e apurar a necessidade de abertura de processo de cassação contra o presidente da câmara, Eduardo Cunha. 

Assista o vídeo.


sábado, julho 18, 2015

VEJA Desiste do golpe e pede não ao impeachment




A revista Veja acaba de abandonar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na beira da estrada e também parte do seu público que ainda aposta no impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O movimento foi iniciado na semana passada, com um texto de André Petry (leia aqui), e concluído neste fim de semana com uma coluna de seu principal articulista: o jornalista Roberto Pompeu de Toledo, que era chamado por Roberto Civita de "príncipe do colunismo brasileiro".

O texto de Pompeu, intitulado "Razões contra o impeachment", não permite dupla interpretação. Publicado na última página de Veja, é um recado direto e claro para todos aqueles que ainda contam com a publicação para tentar apear do poder uma presidente democraticamente eleita.

No artigo, Pompeu elenca sete razões para apoiar a permanência de Dilma até 2018, ou seja, o último ano de seu mandato. A elas, nas palavras do jornalista:

1) "Convém não sacudir demais o barco Brasil" – ele argumenta que o impeachment faria mal à democracia brasileira.

2) "Não há vislumbre de composição política capaz de propiciar sucessão razoavelmente suave, como a formada em torno de Itamar Franco quando Collor foi deposto" – Pompeu descobriu que, sem unidade na oposição, não se faz golpe.

3) "O PT desponta como o único beneficiário possível, a esta altura, da queda de Dilma" – Com Dilma vitimizada, Lula pavimentaria seu caminho de volta ao poder.

4) "A herança de Dilma será pesada demais" – Para Pompeu, os tucanos não fariam a economia voltar a crescer rapidamente.

5) "Impeachment à moda de Cunha é mais do que o país pode suportar" – Um golpe, diz ele, não pode ser decidido como vingança de políticos envolvidos na Lava Jato. Ou seja: além de Aécio, Cunha também foi abandonado na beira da estrada.

6) "Presidentes não podem ser afastados porque são ruins, ou porque não se gosta deles" – Veja reconhece que não há nenhuma acusação consistente contra a presidente Dilma Rousseff.

7) "O pós-impeachment arrisca ser ainda mais tumultuado que o momento atual" – Pompeu sinaliza que o atual clima de radicalização do País precisa chegar ao fim.

Muitos leitores se sentirão traídos por Veja, mas o fato inconteste é que a família Civita não moverá mais uma única palha pela queda da presidente Dilma Rousseff.

O golpe acabou. Se já não tinha sustentação jurídica, agora não tem mais apoio midiático.

terça-feira, junho 02, 2015

Para quase metade dos brasileiros, imprensa é pessimista

Florestan: Minha dúvida é saber quem vai acabar primeiro: a indústria da comunicação ou o partido que eles tanto odeiam.

Confira o artigo "Ibope confirma terrorismo da mídia" no blog do Altamiro Borges.

O Ibope Inteligência publicou na semana passada os resultados de uma pesquisa que comprovam o poder destrutivo da mídia nativa. O instituto sondou a percepção dos brasileiros sobre a realidade do país. Quase a metade dos entrevistados afirmou estar pessimista com o futuro. O interessante é que a maioria demonstrou profundo desconhecimento sobre a economia, o que levou o insuspeito Ibope a concluir: “Os veículos de comunicação podem ter culpa no sentimento de pessimismo dos brasileiros: 41% acham que a imprensa mostra uma situação econômica mais negativa do que o próprio entrevistado percebe no seu dia a dia, contra 28% que discordam dessa posição”.

Segundo matéria postada no site do instituto na sexta-feira (29), 48% dos sondados “dizem que estão pessimistas com o futuro do Brasil. Os otimistas somam 21%, enquanto 28% não estão nem otimistas nem pessimistas e 2% não sabem ou preferem não responder. Os entrevistados também foram questionados quanto às áreas nas quais o país tem os maiores problemas. A saúde aparece em primeiro lugar, quando somadas às três principais menções dos entrevistados, com 61% das citações. Na sequência estão segurança/violência (37%), drogas (35%), educação (34%) e combate à corrupção (27%)”. Até ai nada de anormal. Afinal, o Brasil não é mesmo um paraíso e padece de inúmeros e crônicos problemas.

O interessante é quando o Ibope pergunta sobre desemprego ou inflação. Demonstrando total desinformação, “boa parte dos brasileiros (43%) acha que a inflação atual é maior do que era no governo de Fernando Henrique Cardoso, contra apenas 22% que pensam o contrário. No fim de 2002, último ano de FHC na presidência, o IPCA foi de 12,5% [bem superior ao do governo Dilma]. A maioria dos brasileiros também desconhece a atual taxa de desemprego do país, que foi de 6,4% em abril”. No triste reinado dos tucanos, o desemprego bateu recordes, beirando os 20% da População Economicamente Ativa. Daí a conclusão do Ibope de que a mídia “pode ter culpa no sentimento de pessimismo dos brasileiros”. Pode?

No governo neoliberal de FHC, jornalões, revistonas e emissoras de rádio e tevê bajularam a política econômica rentista e justificaram os altos índices de desemprego, a regressão trabalhista e o congelamento dos salários. Já nos governos Lula e Dilma, as manchetes sempre são terroristas. Os urubólogos de plantão – alguns deles com notórias ligações com os abutres do capital financeiro – só realçam os aspectos negativos e escondem os avanços na geração de emprego e renda e nas políticas sociais nos últimos 12 anos. Esta onda terrorista amplia o pessimismo na sociedade e afeta o próprio crescimento da economia. Ela atinge inclusive as empresas de comunicação, que perdem anunciantes e demitem jornalistas.

A opção pelo terrorismo econômico é política – em detrimento dos próprios negócios empresariais. Como observou o jornalista Florestan Fernandes Júnior, em postagem em sua página no Facebook nesta segunda-feira (1), esta linha editorial chega a ser suicida. Vale conferir seu texto:

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Segundo o Ibope: 41% dos brasileiros acham que imprensa mostra uma situação econômica mais negativa do que a realidade. Pra não entrar na TPN (tensão pré-noticia) agora sou seletivo no que vejo, leio e escuto. Revistas e jornais, dou uma folhada rápida, rádios só de música, telejornais o Repórter Brasil, o do Heródoto Barbeiro na Record News e às vezes o Jornal da Record. Passeio o dia inteiro pelos portais rindo das manipulações grotescas de alguns deles. 

Nossa imprensa faz tempo abriu mão do bom jornalismo, de maneira geral virou panfletária e presta um desserviço para a Nação. A boa informação é um direito do cidadão em qualquer país civilizado do planeta, menos aqui. Os senhores da comunicação estão atirando no próprio pé, o pessimismo alardeado por eles levou a um corte nas campanhas publicitarias. Resultado: demissões em massa nas redações, empresas de comunicação fechando ou sendo vendida para igrejas evangélicas. Minha dúvida é saber quem vai acabar primeiro: a indústria da comunicação ou o partido que eles tanto odeiam.

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sábado, maio 02, 2015

LULA ENCARA OS MARINHO: OLHEM PARA O PRÓPRIO RABO




O ex-presidente Lula fez um contundente discurso neste Primeiro de Maio; primeiro, mandou a imprensa olhar pro próprio rabo antes de fazer insinuações sobre BNDES (neste fim de semana, a revista Época, da Globo, o condenou como "operador" de vantagens no BNDES por conta de uma investigação aberta há dez dias!!!!); Lula disse ainda que os barões midiáticos, como os Marinho, têm medo de sua volta, em 2018; mais: disse ainda que aceitou a provocação e que começará a viajar pelo País; "Quero dizer aqui, na frente das crianças: pega 10 jornalistas da Veja, da Época, e enfia um dentro do outro que não dá nem 10% da minha honestidade", disse Lula; "Aos meus detratores: eu vou andar este país outra vez, e vou conversar com os desempregados, os camponeses, os empresários. Vou começar a desafiar aqueles que não se conformaram com o resultado da democracia"

O ex-presidente Lula fez um discurso mais do que contundente neste Primeiro de Maio, em São Paulo.

Primeiro, mandou a imprensa olhar pro próprio rabo antes de fazer qualquer insinuação sobre BNDES – neste fim de semana, a revista Época, da Globo, acusou o ex-presidente de ser "operador" de vantagens para a construtora Odebrecht, por conta de uma investigação aberta há apenas dez dias pelo Ministério Público (saiba mais aqui).

Lula disse ainda que os barões da imprensa (como a família Marinho, que recentemente esteve envolvida em escândalos de sonegação fiscal) têm medo de sua volta em 2018.

Lula foi ainda mais longe. Anunciou que a provocação está aceita e disse que vai viajar pelo País.

Cutucado pela Globo como uma denúncia que envergonha a imprensa e o Ministério Público (leia post de Luis Nassif a respeito), Lula reagiu e praticamente se lançou candidato.

Leia, abaixo, nota do Instituto Lula sobre o discurso:

O ex-presidente Lula participou nesta sexta-feira (1) do ato unificado do Dia do Trabalhador convocado por centrais sindicais e movimentos sociais no centro de São Paulo. O ato, organizado pelas centrais CUT, CTB, Intersindical e movimentos sociais de diversas áreas, como o direito à moradia, o direito à terra e a democratização da comunicação serviu para o lançamento de uma frente unificada de movimentos de esquerda para enfrentar a ofensiva conservadora no Congresso Nacional. "Vamos reunir os movimentos de mulheres, negros, pela educação, pela causa LGBT, diversos movimentos sociais, e montar uma frente unificada em defesa do Brasil, contra a direita conservadora. Diremos não à intolerância no Brasil, e não deixaremos que mexam nos nossos direitos. Como disse o ex-presidente Lula, que não ousem mexer nos direitos da classe trabalhadora", afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT, antes da fala de Lula.

Em seu discurso, Lula criticou insinuações contra o seu nome.  "Vejo nas revistas brasileiras, que são um lixo, as insinuações. Eles querem pegar o Lula, mas me chama para a briga que eu gosto", afirmou, para as milhares de pessoas presentes ao ato, no Vale do Anhangabaú. "Quero dizer aqui, na frente das crianças: pega 10 jornalistas da Veja, da Época, e enfia um dentro do outro que não dá nem 10% da minha honestidade", completou.

Em defesa do governo federal, Lula disse que irá voltar a viajar pelo Brasil para conversar com os brasileiros. "Aos meus detratores: eu vou andar este país outra vez, e vou conversar com os desempregados, os camponeses, os empresários. Vou começar a desafiar aqueles que não se conformaram com o resultado da democracia", afirmou.

As centrais e movimentos presentes aprovaram a realização de um dia de lutas em 29 de maio para manifestar seu repúdio ao projeto de lei 4330, que permite a terceirização de todos os postos de trabalho no Brasil. Será articulada ainda uma marcha a Brasília para o dia em que o Senado abrir a votação sobre o projeto.

Dilma e Lula alimentam o "lixo" e depois reclamam dele

As capas de Veja e Época, revistas que se mantiveram com verbas publicitárias dos governos de Lula e Dilma.

Por isso, segundo o jornalista Paulo Nogueira, do badalado blog Diário do Centro do Mundo, Lula colhe os frutos daquilo que não criou, mas alimentou por longos anos e que Dilma continua nutrindo. 


Para: Lula

De: Lixo

Caro senhor Lula: que mal fiz ao senhor para ser comparado às revistas Veja e Época?

Menti? Caluniei? Manipulei? Fui canalha? Desonesto?

Sou subestimado, e lembrado apenas em horas de raiva, como aconteceu com o senhor.

Eu existo para que o planeta fique limpo, ou razoavelmente limpo. Proporciono emprego honesto para uma categoria humilde e simpática: os lixeiros.

Por que, então, me comparar à Veja e à Época?

Quantas árvores são derrubadas para que estas duas revistas publiquem suas infâmias?

Quanto dinheiro público é torrado para que os donos delas enriqueçam estupidamente?

O governo de São Paulo compra, como o senhor sabe, um lote de milhares de Vejas para estudantes que sequer as abrem. (Graças a Deus, se me entende.)

Ora, a garotada só lê na internet, e mesmo assim tentam enfiar nelas revistas de papel que eles simplesmente desprezam.

Me desculpe a franqueza: o senhor mesmo, em seus anos de governo, encheu as duas revistas de publicidade oficial.

Sem contar dinheiro do BNDES.

Vi que em 2008 a Editora Abril mordeu 27 milhões de reais do BNDES para fazer ajustes em sua TI.

Senhor Lula: os Civitas por acaso não tinham dinheiro próprio para fazer aquele tipo de coisa?

E seu antecessor, FHC: por que ele patrocinou com dinheiro público a gráfica da Globo?

Como, diante de tantas coisas absurdas, o senhor me compara à Veja e à Época?

A Época deu a primeira pesquisa do segundo turno. Um certo Instituto Paraná mostrou que Aécio já estava eleito presidente, tamanha a diferença.

Deu no que deu.

Agora, a Época voltou a dar o mesmo Paraná de novo. Se as eleições presidenciais fossem hoje, Aécio Aeroporto Neves ganharia do senhor.

Pensei comigo: se as eleições de 1960 fossem hoje, Jânio perderia. Batata.

E a Veja é aquela que, pouco depois, deu aquela capa-propaganda com a Dilma e o Lula sendo acusados de comandar o Petrolão.

(Aliás: se o senhor puder perguntar para a Dilma por que ela desistiu de processar a Veja, depois de ter anunciado a decisão em rede pública, agradeço. Mesmo que não dê em nada, há um caráter simbólico em processar uma canalhice daquelas.)

Tudo isso posto, o senhor há de concordar comigo que não mereço, definitivamente não mereço ser posto ao lado da Veja e da Época.

Espero que o senhor se retrate, ou vou fazer o que Dilma prometeu e não realizou. Acionar a Justiça.

Mesmo para um modesto lixo como eu, há um limite nas ofensas que dá para digerir.

Sinceramente.

Lixo.

domingo, março 15, 2015

Bomba: A mídia golpista está toda na lista do HSBC

Vários empresários da mídia brasileira enviaram dinheiro para paraísos fiscais da Suiça. Corrupção, sonegação?

No blog do Rovai.

Começam a aparecer os indícios que levaram o jornalista Fernando Rodrigues a tratar a lista do HSBC como algo a ser investigado e a não revelar de imediato, como fazem com qualquer investigação onde apareça um nome de petista, os nomes dos 8.667 brasileiros que, entre 2006 e 2007, tinham contas numeradas no HSBC da Suíça.

Evidente que manter uma conta no exterior não é crime, mas é absolutamente suspeito fazê-lo num banco da Suiça que operava como um bunker do dinheiro sujo do planeta.

Nos documentos, revelados hoje pelo O Globo, mas que já estavam para ser vazados por pessoas que trabalharam na investigação internacional se Fernando Rodrigues não os divulgassem, constam os nomes de proprietários do Grupo Folha/UOL, a quem Fernando Rodrigues que dormiu com a lista é vinculado.

Octavio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho, ambos falecidos, tiveram conta conjunta na instituição. Luiz Frias aparece atualmente como beneficiário da mesma conta, que foi criada em 1990 e oficialmente encerrada em 1998. Em 2006/2007, os arquivos do banco ainda mantinham os registros, mas, no período, segundo o jornal, ela estava inativa.

Lily de Carvalho, viúva de Roberto Marinho, aparece na lista. Mas como ela também foi casada com Horácio de Carvalho, proprietário do extinto “Diário Carioca”, a reportagem “esclarece” que o nome de Lily surge nos documentos com o sobrenome de Horácio, seu primeiro marido, e que o representante legal da conta junto ao HSBC é a Fundação Horácio de Carvalho Jr. O saldo registrado em 2006/2007 era de US$ 750,2 mil. Lily morreu em 2011.

Quatro integrantes da família Saad, dona da Rede Bandeirantes, também estão na lista do HSBC. Constam entre os correntistas os nomes do fundador da Bandeirantes, João Jorge Saad, da empresária Maria Helena Saad Barros e de Ricardo Saad e Silvia Saad Jafet, filho e sobrinha de João Jorge.

Do Grupo Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares e do “Diário do Nordeste”, estão Lenise Queiroz Rocha, Yolanda Vidal Queiroz e Paula Frota Queiroz (membros do conselho de administração). Elas tinham a módica quantia de US$ 83,9 milhões em 2006/2007. Edson Queiroz Filho também surge como beneficiário da conta. Ele morreu em 2008.

Luiz Fernando Ferreira Levy (1911-2002), que foi proprietário do jornal “Gazeta Mercantil”, que não existe mais e que deixou quase todos seus ex-empregando sem receber quando faliu, teve conta no HSBC em Genebra entre os anos de 1992 a 1995.

Dorival Masci de Abreu (morto em 2004), que era proprietário da Rede CBS de rádios (Scalla, Tupi, Kiss e outras), foi correntista da instituição financeira na Suíça entre 1990 a 1998.
João Lydio Seiler Bettega, dono das rádios Curitiba e Ouro Verde FM, no Paraná, tinha conta ativa em 2006/2007. O saldo era de US$ 167,1 mil.

Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, que tem a TV e a rádio Tribuna (no Espírito Santo e em Pernambuco) e o jornal “A Tribuna” tinha duas contas no período a que se refere os documentos. O saldo delas era de US$ 4,4 milhões e US$ 5,6 milhões.

Anna Bentes, que foi casada com Adolpho Bloch (1908-1995), fundador do antigo Grupo Manchete, fechou sua conta no ano 2000.

O apresentador de TV Carlos Roberto Massa, conhecido como Ratinho e dono da “Rede Massa” (afiliada ao SBT no Paraná) tinha uma conta com sua mulher, Solange Martinez Massa, em 2006/2007. O saldo era de US$ 12,5 milhões.
Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa (Rede Transamérica), tinha US$ 120,6 milhões.

Há ainda sete jornalistas que aparecem nos registros do HSBC são Arnaldo Bloch (“O Globo”), José Roberto Guzzo (Editora Abril), Mona Dorf (apresentadora da rádio Jovem Pan), Arnaldo Dines, Alexandre Dines, Debora Dines e Liana Dines, filhos de Alberto Dines. Fernando Luiz Vieira de Mello (1929-2001), ex-rádio Jovem Pan, teve uma conta, que foi encerrada em 1999. As contas de Bloch e Guzzo estavam encerradas. Mona tinha US$ 310,6 mil. Os quatro jornalistas da família Dines guardavam US$ 1,395 milhão.

A quem interessar possa, não foi divulgado o nome de nenhum blogueiro ou jornalista do campo progressista.São os que gritam contra a corrupção e que pedem moralidade no país que depositam dinheiro num banco com sede na suíça e especializado em lavagem de dinheiro sujo. Mas os sujos somos nós…

sábado, fevereiro 21, 2015

Os "erros" fatais e o assassinato de reputações da mídia

Bonner pede desculpas 4 dias depois de ter dito acusado uma pessoa de desviar dinheiro da Petrobras. Pressa em acusar o PT?
Por Diógenes Brandão.

Um email que recebi no dia 10 deste mês, passou desapercebido no meio de centenas de outras mensagens em minha caixa de entrada, mas devido a gravidade da denúncia envolvendo uma das maiores empresas de mídia do mundo, resolvi resgatar a informação para que os leitores deste blog tenham condições de avaliar o nível do jornalismo praticado por aquela que foi apelidada na década de 70 de "vênus platinada", a famosa Rede Globo.

Vamos ao conteúdo da mensagem que recebi e depois voltamos:

Prezados colegas e amigos da Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo (ABGP),

Encaminho nota explicativa do ex-diretor da PETROBRAS, Geólogo Guilherme Estrella, sobre a reportagem apresentada pela Rede Globo no Jornal Nacional da última quinta-feira, dia 5.

Sylvia Anjos,
Presidente da ABGP


Prezados colegas da ABGP,

O JN da TV Globo de quinta-feira última, com extrema má fé e de maneira criminosa, apresentou matéria em que tentou envolver meu nome, como então diretor de E&P -  no esquema de corrupção da Petrobrás.

Baseou sua informação na delação premiada do Eng. Barusco. Ocorre que o texto oficial do depoimento do Eng. Barusco já estava na internet na tarde da mesma quinta-feira, 5 horas antes do horário do jornal. E, ao contrário do que insinuou o JN, o Eng.Barusco afirma em sua delação que eu nada tive a ver com os lamentáveis fatos ocorridos na Companhia, configurando a leviandade irresponsável do jornalismo da TV Globo. Informo que meu advogado já tomou providências judiciais para exigir retratação e reparação do crime cometido. Abaixo está o link para acessar o depoimento do Eng. Barusco.


Atenciosamente,

Guilherme Estrella.

Voltemos à análise do fato, e admitamos: foi um absurdo sem tamanho, não é verdade?

Imagine a sua família, seus amigos, conhecidos e profissionais que convivem com você por anos, assistindo no jornal, que por mais que perca credibilidade e telespectadores a cada ano que passa, mas ainda mantém a maior audiência da TV brasileira no horário nobre e também a maior fatia publicitária estatal e privada do país, fazendo uma imputação leviana como essa e demorar 4 dias para se retratar como fez com o profissional da Petrobras, conforme você pode ver aqui o vídeo da lânguida retratação que coube ao âncora William Bonner fazê-la.  

Perceberam como não importa o prejuízo causado à imagem das pessoas, que uma ácida e caluniosa "barrigada" desta empresa pode causar à quem ela assassinar a reputação em horário nobre? 

Em muitos países, a história do jornalismo registra suicídios e processos de depressão e confinamento em clínicas psiquiátricas, como resultado do estrago a que foram submetidas milhares de vítimas desse tipo de terrorismo midiático. Mas para seus proprietários, basta dizer: "Pedimos desculpas" e está tudo bem.

Uma falha bilionária

A  uma empresa que segundo o portal UOL teve seu balanço contábil publicado em Março de 2013, o qual informa que a TV da família Marinho, junto com a gravadora Som Livre, o portal Globo.com, mais as chamadas empresas controladas, em que a Globo tem mais de 50% das ações, caso da Globosat (programadora de TV por assinatura) e Editora Globo (revistas), a fortuna arrecadada foi R$ 14,636 bilhões em 2013, um aumento de 15% sobre os R$ 12,710 bilhões de 2012. O lucro líquido da Globo, no entanto, não acompanhou o desempenho comercial. Foi 15% menor do em 2012. 

Para termos ideia do que isso significa, Walter Zagari, vice-presidente comercial da Record, informou no mesmo período que todas as 106 emissoras da rede de Edir Macedo faturaram R$ 2,250 bilhões. Em comparação com a rede Globo, a fatura da Record e cinco vezes menor.

Efeito cascata 

Mesmo com tanto lucro, dinheiro e profissionais pagos a preço de ouro, a pressa em acusar o atual governo, pode ser um dos motivos de estarmos vendo tantos "erros" e mentiras sendo difundidas nos maiores veículos de comunicação do Brasil. Em uma semana, o Brasil foi lesado com o boato da morte de Lula, em um anúncio patrocinado e publicado no Facebook.

Como se não fosse o bastante, o jornalista paraense Ulisses Campbell publicou nota na revista Veja de Brasília, em sua edição do último sábado, 14,  onde afirmou que um jovem chamado Thiago, seria sobrinho do ex-presidente Lula e teria uma festa de aniversário de três anos com custo de 220 mil reais, com direito a Ipads distribuídos como brindes aos convidados. Lula emitiu nota onde disse que não tem nenhum sobrinho com este nome residindo em Brasília e lamentou que a revista VEJA publique informações falsas sem sequer checá-las e que perfis da internet, como os do vlogueiro Felipe Neto, o da apócrifo Folha Política, e o do site Implicante, entre outras pessoas e veículos de boa e má fé, repliquem tal absurdo. 

Na falta de credibilidade, os meios são usados em busca de informação 

Segundo publicado na coluna de Lauro Jardim na VEJA, "a TV Globo perdeu 5% de audiência em 2014, caindo de 14,3 pontos, em 2013, para 13,5 pontos, no ano passado, entre 7h e meia-noite. Os dados do Ibope são da medição na Grande São Paulo. É o pior desempenho anual, desde que virou líder de audiência, há 45 anos. Os números repetem a tendência dos últimos dez anos. De 2004 para cá, a Globo registrou uma queda de 38% na audiência, caindo de 21,7 para 13,5. Na contramão, cresceu a participação da TV paga e dos pequenos canais regionais, que cresceram de 6,7 pontos em 2013 para 8,6 em 2014", conclui o jornalista e tom fúnebre. 

Já o  maior levantamento feito sobre os hábitos de informação dos brasileiros, a “Pesquisa Brasileira de Mídia 2015”  revela que na busca pelas informações, gastamos mais tempo na internet do que na TV, embora a telinha continue como a principal fonte de informação da maioria e seu horário nobre tenha passado a ser de 22 às 23h da noite. A Rede Social Facebook é acessada por 83% dos brasileiros, seguido do Whatsapp com 58% da preferência dos que usam as mídias digitais. Os jornais só possuem 7% de leitores diariamente, mas ainda são os meios de informação com maior credibilidade para 21% dos entrevistados.

segunda-feira, fevereiro 02, 2015

O Chá das Cinco de Eduardo Cunha

As mulheres dos deputados em chá oferecido ao candidato à Presidência da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Na reta final, candidato do PMDB ao comando da Câmara prestigia encontro de mulheres dos deputados – elas prometem influenciar o voto dos maridos. 

Por Marcela Mattos, na VEJA.

Poderia ser apenas um tradicional encontro do “clube da Luluzinha” ou mais um Chá das Cinco para atualizar as novidades. Mas as vinte mulheres que na tarde deste sábado se reuniram em um apartamento na Asa Sul, em Brasília, tinham interesses que iam além dos melhores momentos das férias ou dos últimos detalhes da reforma do apartamento funcional. Maquiadas e bem produzidas, as mulheres dos deputados novatos dedicaram o sábado a receber o candidato à Presidência da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A exatas 24 horas da eleição e com intensa agenda de negociações, o candidato peemedebista participou de um encontro com as mulheres dos deputados. Elas não votam, mas mesmo assim dizem acreditar que podem influenciar na escolha do próximo presidente da Câmara. “Em campanha tem de se buscar qualquer tipo de ajuda. Nós temos de ir no voto”, justificou o candidato.

"Quando a gente casa, é o pacote. Nós queremos mostrar a nossa unidade. Não tem como não acabar nos envolvendo na política”, afirmou Poliana Brasileiro, esposa do deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). “A gente acaba participando da mesma forma, mas nos bastidores. Não sou política, mas também participo”, disse a mulher do deputado Carlos Marun (PMDB-MS).

Ao chegar no apartamento, cedido pela deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), Cunha fez questão de cumprimentar uma a uma. E ouviu até reivindicações: “O senhor está lembrando de mim, deputado? E daquilo que eu te pedi?”, questionou Iza Rodrigues, mulher do deputado Remídio da Amatur (PR-RO). Cunha, rapidamente, lembrou-se de Iza e de seu pedido: ela propõe que o custeio das passagens das esposas, assim como acontece com os assessores, seja bancado pela Câmara dos Deputados.

“Eu moro longe. Não é fácil ser mulher de político. A gente tem de acabar abdicando da nossa vida e acompanhando o marido”, justificou. Para ela, a opinião das mulheres pode ser decisiva no momento do voto: “O casal tem de estar de acordo. Nós temos sempre uma influência”, diz Iza, que reconhece a boa relação do marido com Cunha, apesar de o PR ter oficialmente fechado com o petista Arlindo Chinaglia.

Antes de Cunha chegar, as esposas se sentaram ao redor de duas mesas decoradas com adesivos, cartilhas e broches com o rosto do peemedebista. A anfitriã cuidou de encomendar um cardápio variado para recepcionar o "nosso líder" – pão de queijo, torta de frango, bolo de banana e salada de frutas, além de chá de todos os sabores. Nilda é presidente do PMDB Mulher na Paraíba e mãe do deputado Veneziano (PMDB-PB) e do ex-senador e agora ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo.

Entre as vinte mulheres estavam quatro deputadas: além de Nilda, Marinha Raupp (PMDB-RO), Professora Dorinha (DEM-TO) e Elcione Barbalho (PMDB-PA). O encontro formado praticamente só por mulheres – apenas Veneziano estava desde o início no chá – provocou piadas entre os maridos. “Minha mulher disse que ia participar. Eu só vim conferir”, brincou o deputado Carlos Marun, ao chegar ao lado de Eduardo Cunha.

Com uma extensa agenda na reta final da campanha, Cunha ficou apenas cinco minutos com as primeiras-damas – e preferiu fazer o discurso sem a presença da imprensa. Ainda nesta noite o peemedebista tem um jantar com seus apoiadores.

quinta-feira, janeiro 08, 2015

Revista Veja não consegue se manter sem verba pública

Utilizada como instrumento de apoio ao PSDB e explicitamente contrária ao PT, a Veja não é uma revista de informação.

Na página do PCO.

Após a revista Veja ser transformada em panfleto eleitoral da chapa de Aécio Neves na campanha eleitoral de 2014, o governo de Dilma Rousseff decidiu cortar a verba de publicidade da Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil da Editora Abril, responsável pela publicação no último mês de novembro. O corte chega a R$ 6,1 milhões por ano e já afeta a empresa que está em crise há anos.

A editora teve de entregar na última segunda-feira (5) metade da sua sede, um prédio na Marginal Pinheiros, para o Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é dona do empreendimento. Nem mesmo o busto do fundador da revista Veja, Victor Civita, que ficava na recepção foi tirado, pois a Abril se tornou minoritária.

A revista Veja ainda lucra todo ano com cerca de 5 mil assinaturas feitas pelo governo Alckmin para deixar nas escolas e publicidade de outras empresas estatais, como os Correios. Assim como a Veja, a maior parte do monopólio da imprensa se mantém por meio de verba estatal, seja propaganda das empresas, isenção e sonegação fiscal.

Devido à crise, a Editora Abril fechou algumas publicações, como a revista Info, que passou a ser apenas digital, transferiu cerca de 10 publicações para a Editora Caras e devolveu o canal MTV, que possuía concessão pública até 2013, para a Viacom. As duas principais publicações, Veja e Exame, também têm sofrido cortes de gastos.

O governo federal ainda repassa cerca de R$ 150 milhões por ano com publicidade em revistas, que representa menos de 10% dos gastos na área. Mais da metade do dinheiro gasto com propaganda pelo governo vai para os canais de televisão, onde a Rede Globo, que também faz oposição aberta ao governo, recebe a maior fatia.

De acordo com declarações da própria presidente Dilma Rousseff e do ministro indicado para a Comunicação, Ricardo Berzoini, há a pretensão de criar uma regulamentação econômica dos meios de comunicação, impedindo a já existente formação de monopólios. Para começar esta mudança, o mínimo que deveria ser feito é o fim dos repasses de verba pública para financiar esta imprensa monopolista.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...