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segunda-feira, janeiro 25, 2021

Influencer namorada de prefeito em Roraima é vacinada contra Covid após ser nomeada secretária e MP pede exoneração

Danyele Negreiro ao ser vacinada contra Covid-19 em Alto Alegre, em Roraima — Foto: Reprodução/Facebook/Prefeitura de Alto Alegre.


Digital influencer Danyele Santos Negreiros, de 25 anos, é enfermeira e foi nomeada pelo namorado Pedro Henrique Machado (PSD) seis dias antes de começar a vacinação na cidade. Ministério Público afirmou que ela usou do 'vínculo de afeto com atual gestor do Município para ser imunizada'.


Por Vanessa Fernandes e Valéria Oliveira, G1 RR — Boa Vista

O Ministério Público de Roraima (MPRR) recomendou nesta segunda-feira (25) a exoneração da enfermeira Danyele Santos Negreiros, de 25 anos, do cargo de secretária-adjunta de Saúde de Alto Alegre. A medida ocorre após a jovem, que é digital influencer e namorada do prefeito do município, Pedro Henrique Machado (PSD), ser vacinada contra a Covid-19 seis dias depois de ser nomeada.  Dany Negreiro, como é conhecida nas redes sociais, foi nomeada pelo namorado no dia 15 de janeiro. A vacinação em Alto Alegre se iniciou na última quinta-feira (21).  

Fotos e vídeos compartilhados pelo próprio prefeito mostram quando Danyele recebeu a vacina. 

Além de ser imunizada, a influencer também foi quem aplicou as primeiras vacinas nos profissionais de saúde da cidade.  

Ao pedir a exoneração dela do cargo, o MPRR afirmou que ela não atua na linha de frente contra a Covid-19, portanto, não integra nenhum grupo prioritário de imunização. O pedido é do promotor de Justiça Paulo André Trindade.  

"A atual secretária violou os princípios da legalidade, moralidade e eficiência ao se valer do cargo e do vínculo de afeto com atual gestor do Município para ser imunizada, mesmo ciente da condição de estar fora da linha de frente do enfrentamento e exposição ao risco de contrair a Covid-19", citou o MPRR.

Prefeito Pedro Henrique Machado (PSD) e a namorada influencer Danyele Negreiro no dia em que ele tomou posse para o segundo mandato — Foto: Reprodução/Instagram/machado_pedro

O município de Alto Alegre fica no Norte do estado, distante cerca de distante 73 km da capital Boa Vista, e recebeu 294 doses da CoronaVac.  

À Rede Amazônica, o prefeito Pedro Henrique informou que não determinou "a vacinação de nenhuma pessoa em específico. A vacinação dos servidores de saúde segue o plano nacional de imunização."  "Foi vacinada a enfermeira e secretária adjunta Danyele, que atua diretamente nas ações de combate a Covid-19. Tanto que como enfermeira aplicou a primeira dose da vacina de Covid-19 no município de Alto Alegre em outro profissional de saúde, que igualmente está na linha de frente. Houve equívoco por parte do Ministério Público que já está sendo esclarecido pela administração municipal", disse.  

O G1 ligou para Danyele Negreiros, mas as ligações não foram atendidas. As mensagens enviadas também não foram respondidas até a última atualização da reportagem.  

Na semana passada, após a vacinação, ao ser questionado sobre a namorada ter sido imunizada, o prefeito afirmou que ela atendia em postos de saúde da cidade desde junho do ano passado. O nome dela, no entanto, não consta na lista de servidores do portal da transparência da cidade. Sobre isso, ele disse que iria verificar o que havia ocorrido.  

As fotos da imunização de Danyele também foram publicadas no perfil oficial da prefeitura de Alto Alegre. As imagens ainda estavam disponíveis até às 15h29 dessa segunda-feira (25).


Na apuração sobre Danyele ter recebido a vacina, o MPRR também identificou que uma auxiliar técnica de cirurgião dentista, vinculada à uma clínica particular, também furou a fila ao receber uma dose da Coronavac, mesmo sem fazer parte da lista do grupo prioritário.  

Diante disso, o promotor também recomendou que o prefeito e o secretário de Saúde interrompam a vacinação no município, para que "promovam a transparência e correção no plano de vacinação", além de encaminhar lista com nomes e funções das pessoas imunizadas, no prazo de 24 horas, à Promotoria da cidade.  

Após o envio da lista, a aplicação da vacina deverá voltar em 48 horas, seguindo irrestritamente o Plano Nacional de Imunização. Tanto Danyele, quanto a auxiliar técnica, devem ficar sem receber a segunda dose, conforme recomendou o MPRR.  Procurado, o governo do estado, responsável por distribuir as vacinas, informou que "a logística de aplicação das vacinas está sob a coordenação de cada município."

Danyele Negreiro exibe plaquinha após ser vacinada em Alto Alegre, cidade no interior de Roraima onde namorado em prefeito — Foto: Reprodução/Instagram/Machado_pedro

segunda-feira, novembro 30, 2020

Vereadora do PT relatou ato racista em coletiva de imprensa de Edmilson


Por Diógenes Brandão

Vereadora negra, recém-eleita pelo PT em Belém, Beatriz Caminha denunciou ato racista cometido por seguranças contratados pela coordenação de campanha de Edmilson Rodrigues (PSOL), em coletiva de imprensa, logo após o resultados da eleição, onde foi eleito prefeito de Belém.

Bia, como é mais conhecida, gravou um vídeo onde denunciou a truculência e o racismo de seguranças que estavam no Comitê de Campanha da Coligação  "Belém de Novas Ideias", formada pelo PT, Rede, UP, PCdoB, PSOL e PDT.

Hoje, a vereadora eleita usou suas redes sociais para dizer que Edmilson Rodrigues não tem culpa sobre o que os seguranças fizeram.

Militantes dos partidos que apoiaram Edmilson relativizam e tentam amenizar o ato, reforçando a narrativa de que Edmilson não teve culpa. Tá, mas quem teve? Quem contratou estes seguranças, quem são eles, quais seus nomes, qual é a empresa que eles fazem parte? Bia procurou seus direitos? Denunciou em uma delegacia, o crime que diz ter sido vítima? 

Será que esse caso será abafado pela militante que fez sua campanha toda dizendo que luta contra o racismo? Essas e outras perguntas inundam as redes sociais, mostrando que o discurso da classe política, sempre tem que vir seguido de exemplos e tanto a vereadora, quanto o PT, PSOL e demais partidos coligados e responsáveis pelo Comitê de Campanha de Edmilson Rodrigues, precisam dar respostas para que não fique explícito de que estão colocando panos quentes sobre um fato sensível à toda a sociedade.

O caso lembra outros, como do Carrefour, onde seguranças racistas e seus contratantes foram execrados pela sociedade.



"Será preciso muito tempo para que sejam superadas as chagas provocadas pelo brutal assassinato por racismo de João Alberto Silveira Freitas, que morreu vítima de espancamento no interior de uma loja da rede de supermercados Carrefour, na zona norte de Porto Alegre, na véspera do Dia da Consciência Negra. 

As imagens do crime percorreram o mundo e expuseram a profundidade do problema no Brasil", escreveu Pedro Serrano, em artigo publicado na edição n.º134, da revista Carta Capital.

quinta-feira, agosto 27, 2020

Morre de COVID, o prefeito que com Helder Barbalho ficou de construir um Hospital de Campanha

Em Maio, Iavé assinou um convênio com o governador Helder Barbalho para juntos construírem um Hospital de Campanha em Redenção, mas ele nunca saiu do papel. Três meses depois, o prefeito contraiu a COVID-19 e foi se tratar em Palmas (TO), onde faleceu na noite desta quarta-feira, 26. 

Por Diógenes Brandão

Redenção, município do Sul do Pará perdeu mais um prefeito sem terminar o mandato. 

Reeleito pelo MDB, Carlos Iavé Araújo (59) nasceu em Itaiópolis (SC), mas fez sua carreira no Pará, onde além de prefeito era pecuarista, comerciante e empresário de diversas áreas, entre elas, a de concessionárias de veículos de passeio à máquinas pesadas, empresas de comunicação e de implementos agrícolas, entre outras. 

Sua morte foi causada por um infarto em um hospital particular na cidade de Palmas, capital do Estado do Tocantins, onde se tratava junto com a esposa e primeira dama de Redenção, Vilma Warkentin, que junto com o marido foi diagnosticada com a COVID-19.

Prefeito reeleito de Redenção, município localizado na região sul do Pará, Iavé - como era chamado - era hipertenso e estava se recuperando da doença causada pelo novo Coronavírus e havia inclusive recentemente tido uma melhora de seu quadro clínico, mas teve uma parada cardíaca na noite desta quarta-feira, 26, e faleceu. 

Com a morte do prefeito, Redenção registra 42 pessoas mortas pela COVID-19, sendo 2.290 casos confirmados e 7.412 casos descartados.

"Segundo o último boletim médico, o prefeito estava melhorando progressivamente e os médicos que o acompanhavam já falavam até em alta da UTI. A cidade de Redenção está em choque, em menos de cinco anos o município perdeu dois prefeitos. Em 2016 Wanderley Coimbra faleceu vítima de acidente automobilístico, e em seu lugar assumiu o vice Carlo Iavé, que seria reeleito um ano depois. Natural de Itaiópolis-SC, o empresário ficou conhecido pelo empreendedorismo. De simples funcionário, Iavé comprou a empresa do seu patrão. A partir dai criou um império com concessionárias, empresas de comunicação, máquinas pesadas e implementos agrícolas, além de propriedades rurais. Iavé deixa esposa, quatro filhos e quatro netos", informou Maurício Boloni, nas redes sociais do Sul do Pará. 

No início deste mês, o prefeito de Redenção postou um vídeo já na UTI do hospital onde havia se internado, já que em sua cidade não havia estrutura de saúde capaz de lhe garantir a segurança que ele precisava para seu tratamento. 

O HOSPITAL QUE NÃO SAIU DO PAPEL E DAS PROMESSAS

Conforme noticiado pelo blog do portal Amazon Live, há pouco mais de quatro meses, no dia 19 de Maio, o governador do Estado, Helder Barbalho, assinou um convênio com a prefeitura municipal de Redenção para a construção de um Hospital de Campanha na cidade. A unidade deveria atender a população do sul do Pará, com 60 leitos, sendo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).   

O Hospital de Campanha seria um reforço no atendimento aos pacientes dos 15 municípios da região do Araguaia, ampliando o número de leitos exclusivos para o combate ao novo coronavírus. Segundo matéria do portal Agência Pará, o Hospital de Campanha de Redenção atenderia os moradores dos municípios de Água Azul do Norte, Bannach, Conceição do Araguaia, Cumarú do Norte, Floresta do Araguaia, Ourilândia do Norte, Pau D’Arco, Redenção, Rio Maria, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Sapucaia, Tucumã, Xinguara e Santa Maria das Barreiras.  

Naquele dia, Helder Barbalho disse que a instalação do Hospital de Campanha em Redenção seria uma medida preventiva, enquanto os números estavam sob controle e reduzidos nessa região.  

“Estamos aqui para cumprir um passo importante e que garante condições para o enfrentamento ao coronavírus e proteção a vida da nossa população. A assinatura do convênio ocorreu no Parque Ambiental da cidade, com a presença do governador do Estado, Helder Barbalho, do prefeito de Redenção Carlo Iavé, do prefeito de Conceição do Araguaia, Jair Martins, do deputado estadual Alex Santiago, do Secretário Estadual de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas Ruy Cabral, e do Secretário Estadual Executivo de Transportes Pádua Andrade.   

“É com muita alegria que recebemos esse Hospital de Campanha aqui em Redenção. Um local que dará apoio a cerca de 700 mil pessoas de 15 municípios da região sul do Estado. Nós sabemos que esse hospital vai salvar inúmeras vidas. Nós estamos muito felizes com a instalação desse hospital. É essencial saber que temos um loca de apoio, principalmente se houver um surto na região”, disse Carlo Iavé, prefeito de Redenção.  

quinta-feira, agosto 06, 2020

Prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, é vítima de crime virtual


Por Diógenes Brandão

Criminosos criaram um número de Whatsapp e estão usando como se fosse do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho. A denúncia foi feita através de um Boletim de Ocorrência, em uma delegacia da Polícia Civil.

Segundo a denúncia, a agenda do aparelho celular de Zenaldo foi clonada e os contatos do mesmo estão recebendo mensagens como se fossem suas. 

No dia 14 de Junho deste ano, a página Política Pará revelou que o governo do Pará contratou por R$6 milhões e meio de reais, uma empresa especializada para instalação de um sistema de espionagem. 

"Quem o governo quer espionar, quais as motivações e quem poderia estar sendo espionado? Já pensou: juízes, desembargadores, promotores públicos, jornalistas, políticos aliados e adversários, todos estando à mercê de equipamentos que interceptam ligações e mensagens, inclusive do Whatsapp, colocando em risco a privacidade de quem o governo quiser? Com a palavra, o governador Helder Barbalho", finalizou a publicação.


terça-feira, fevereiro 04, 2020

Prefeito tem mandato cassado por chamar vereadores de babacas

Filho Barreto foi cassado por ter chamado vereadores de babacas e seus secretários não responderem a ofícios de convocação da Câmara Municipal de Augusto Corrêa, no nordeste paraense.

Por Diógenes Brandão

Com 2/3 dos votos, a Câmara Municipal de Augusto Corrêa, cassou o Prefeito Filho Barreto (DEM), sob a alegação de que o mesmo teria, em programa de rádio, afirmado que estaria sendo perseguido por "meia dúzia de babacas" e não responder os ofícios que a Câmara encaminhou aos secretários, questionando assuntos da gestão municipal.

A decisão por esse motivo é inédita, por isso recheada de interferência das eleições 2020.

Com a cassação a vice-prefeita Suzana Lobão (PR), deve assumir o cargo e promete devassa na Prefeitura. 

A redação do blog apura a interferência externa, por conta da presença na vizinhança do grupo ligado ao vice-governador Lúcio Vale (PR).





quinta-feira, setembro 19, 2019

Tucuruí clama por justiça e o fim do mandato do prefeito Artur Brito

Governo de Artur Brito é acusado de manter o caos e de atacar adversários para se manter no poder, mesmo respondendo a diversos processos e pedidos de afastamento.


Diógenes Brandão

A poucos dias de completar dois anos e dois meses do assassinato de Jones Willian, na época prefeito de Tucuruí, que foi morto a tiros no dia 25 de julho de 2017, enquanto fiscalizava uma obra de tapa-buracos na estrada do aeroporto, ainda paira sobre a cidade, o clima de insegurança, injustiça e descaso.

Isso porque, depois do assassinato de Jones Willian, várias pessoas, com algum tipo de  ligação com o caso, foram assassinadas, inclusive o pistoleiro Bruno Venâncio, que morreu no dia 11 de abril de 2018, em uma rebelião no Centro de Recuperação Penitenciária do Pará III, no Complexo de Santa Izabel, onde estava preso.

Como se não bastasse, Artur de Jesus Brito, que era vice prefeito e assumiu o cargo, após a morte do titular da vaga, o vereador Lucas Michel Silva Brito, que é  irmão do atual prefeito e a mãe deles, Josenilde Silva Brito, que durante as investigações chegou a ser presa, além do chefe de gabinete Wilson Wischansky,  foram todos denunciados como  suspeitos de terem  planejado o crime e hoje são réus no processo de assassinato de Jones Willian, juntamente outras pessoas indiciadas, com a conclusão do inquérito.      
                                                                                Os familiares e amigos do prefeito morto, reclamam da morosidade na conclusão do caso. O  vereador Weber Galvão, irmão do prefeito assassinado, afirma que Artur Brito tem usado de  todos os artifícios,  para protelar o resultado do processo e se manter no cargo. ”Já foram aplicadas a eles medidas cautelares e, gastando muito dinheiro, ele  conseguiu derrubar a decisão do juiz. Agora ele tenta em todas as instâncias anular as provas que existem contra eles no processo, e deixar de ser réu, alegando foro privilegiado”, afirma o vereador.    

                                                                                Com tantos fatos obscuros, não é pra menos que a cidade viva hoje uma situação de instabilidade política e econômica. O comércio está enfraquecido, com as lojas fechando as portas, o funcionalismo  público com os salários atrasados, servidores municipais sendo demitidos, direitos sendo retirados de várias categorias. Recentemente aconteceram grandes manifestações na cidade, em protesto aos atos do prefeito que prejudicava os funcionários.

Como se não bastasse, falta merenda nas escolas, falta  transporte para os alunos, os médicos estão pedindo desligamento dos cargos por não receberem os salários atrasados e nas unidades de saúde, não tem remédios, ou quando tem, estão vencidos.

Como foi amplamente divulgado recentemente nas redes sociais e veículos de comunicação de todo o estado, um caso grave de distribuição de remédios vencidos, ocorrido na saúde pública de Tucuruí.                                                                                  Mesmo com uma administração em colapso total, tudo indica que o atual prefeito tenha pretensões políticas para as próximas eleições,  e já declarou guerra aos dois pré candidatos que lideram as pesquisas no município: Alexandre Siqueira e Jairo Holanda.

Uma espécie de  jogada ensaiada é articulada através de um grupo que produz e espalha fake news, que segundo alguns moradores da cidade, que preferem não se identificarem, pois temem represálias, recebem dinheiro ilegalmente da prefeitura  o empara atacar o empresário Alexandre Siqueira, e quem mais se apresentar como oposição a atual gestão, enquanto um outro grupo persegue Jairo Holanda, que é servidor público concursado, tentando inclusive invalidar seu concurso.  
                                                                              Ao consultarmos quem mora em Tucuruí, percebemos um desejo coletivo, para que os responsáveis pela morte do prefeito Jones Willian paguem pelo crime, e que já sonham com o fim desse mandato, que pra eles representa retrocesso, abandono e insegurança.

quinta-feira, maio 30, 2019

Zenaldo cogita reabrir o lixão do Aurá e Helder responderá no STF pelo lixão de Marituba



Por Diógenes Brandão

O vídeo de Zenaldo Coutinho chegou ao blog na noite desta quarta-feira, minutos depois da Prefeitura de Belém emitir uma Nota Oficial sobre a crise do lixo, mais especificamente por causa do fechamento do aterro sanitário de Marituba, que está programado para parar de funcionar a partir desta sexta-feira, 31, data estabelecida pela empresa Guamá Tratamento de Resíduos Sólidos, responsável pelo que chamam de Aterro Sanitário. 

A empresa anunciou a decisão com 180 dias de antecedência, justificando: “com respeito à segurança ambiental e às pessoas, com todas as atividades de controle ambiental”. Desde então, as três prefeituras travam um disputa com a empresa, que alega que precisa de mais recursos financeiros e estruturantes para continuar atuando e os prefeitos dizem que não podem e nem acham justo pagar o reajuste de 74%, o que elevaria o valor da tonelada  do lixo de R$ 60 reais para R$ 114 reais. 

A prefeitura apela à justiça, alegando que não pode e nem deve pagar o reajuste pedido pela empresa, mas nesta terça-feira, 28, a justiça negou o pedido da Prefeitura de Belém para que o Aterro Sanitário de Marituba continuasse funcionando. Ontem, 29, a justiça bloqueou R$ 105 milhões de reais das empresas responsáveis pelo Aterro Sanitário de Marituba. Leia mais aqui.




Produzida diariamente por 2,5 milhões de pessoas, as 1.600 mil toneladas de lixo de Ananindeua, Belém e Marituba, antes eram jogadas no lixão do Aurá, que de 1990 a 2015, ou seja, por 25 anos, recebia todo lixo da região metropolitana, de forma irregular e altamente poluente, prejudicando a população ao redor e todos aqueles que catavam no lixo, tudo que pudesse ser reciclado e revendido.

Depois do governo federal decretar a Lei de Resíduos Sólidos (2010), o local foi interditado  judicialmente, por ser usado por empresas que jogavam o lixo sem nenhum tratamento, contaminando o solo, a água e o ar, oferecendo assim riscos gravíssimos à saúde da população de Belém e Ananindeua, já que se encontra na divisa das duas cidades.

A reutilização do lixão do Aurá, sem o devido preparo é considerada uma catástrofe ambiental e social, já que não houve durante todos esses anos, a preocupação em criar nenhum espaço dotado de uma infraestrutura mínima, que nos permita chamar de aterro sanitário, conforme determina a lei.

O imbróglio acontece no mesmo momento em que o governador é citado pelo Ministério Público do Estado do Pará, que remeteu da justiça de Marituba, para o STF as investigações do envolvimento de Helder Barbalho com os problemas causados no lixão de Marituba. 

Matéria publicada nesta quarta-feira, 29, no portal G1-Pará, lê-se o seguinte: 



"Em conversa interceptada, diretor do aterro diz que se Helder vencer as eleições “vamos viver uma fase boa". Ministério Público entende que existem indícios suficientes para levar o processo para a corte superior.

O Ministério Público do Pará pediu à Vara Criminal de Marituba que o processo de crimes ambientais no aterro sanitário da cidade saia do Tribunal de Justiça do Estado para o Supremo Tribunal Federal (STF). O motivo da solicitação é uma novidade nas investigações. O ex-ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, é citado nas interceptações telefônicas da operação Gramacho, que investiga os danos causados pelo lixão na região metropolitana de Belém. Em nota, Helder alegou que a acusação 'é descabida'.

...De acordo com as informações do MPPA, o nome do ex-ministro é mencionado em conversa de um dos alvos da investigação, Cláudio Toscano, que exercia papel de direção dentro do aterro de Marituba. O G1 entrou em contato com a assessoria do político e aguarda posicionamento. São alvos da investigação as empresas Solvi, Vega e Guamá Tratamento de Resíduos e pessoas físicas que atuam na direção do empreendimento Central de Processamento e Tratamento de Resíduos (CPTR), em Marituba." 

Continue lendo aqui.  

quarta-feira, maio 22, 2019

Cadê os concursos prometidos pelo prefeito de Belém?



Por Diógenes Brandão

A página Focando em Concursos, administrada pelo jornalista Raimundo Castro vem se notabilizando pela cobrança dos concursos públicos prometidos pelo governador e prefeitos paraenses. 

Em recente postagem, a página revelou que a promessa feita pelo governador, de promover concursos para sete (7) mil policiais militares, não trará aumento ao efetivo da tropa, tal como foi dito no jornal Diário do Pará e replicado pelos demais veículos de comunicação.

Debela-se mais uma bravata da propaganda enganosa que o midiático governo Helder Barbalho insiste em impor na cabeça da população e conta para isso, com uma poderosa hegemonia na imprensa paraense, inclusive a blogosfera, que hoje está praticamente toda alinhada e com seus contratos de anúncios pagos mensalmente pelo governo.

Agora vem a cobrança dos concursos públicos prometidos pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, que em entrevista há 09 meses atrás, disse que faria ainda em 2018 e até agora nada. "Um parto", ironiza Castro.

quinta-feira, abril 04, 2019

MP manda investigar servidores da prefeitura de Tailândia. Prefeito intimidou repórter

Prefeito Macarrão tentou intimidar repórter em Tailândia.


Via ASCOM/MPEPA

Ministério Público do Estado do Pará, por meio da 1ª Promotoria de Justiça do município de Tailândia, instaurou inquérito civil para investigar denúncias de que servidores da Prefeitura Municipal de Tailândia estariam dando ordens a trabalhadores contratados temporariamente para cometerem atos de desordem e vandalismo contra quaisquer opositores do atual governo municipal.  De acordo com a promotora Ely Soraya Silva Cezar, os trabalhadores desempenhavam funções de capina (serviço executado para a erradicação da vegetação nos acostamentos das rodovias) e recebiam ordem de alguns servidores da prefeitura que estão em cargo de chefia para tumultuarem e atrapalharem protestos contra o atual prefeito. “Após cumprirem as ordens, os trabalhadores eram recompensados com fornecimento de bebida alcoólica e churrasco. Os contratados que não acatavam as ordens eram ameaçados de distrato e falta”, relata a promotora. 

O Ministério Público está coletando as informações sobre as denúncias realizadas pelos trabalhadores do município e os desdobramentos das condições atuais de trabalho. Os servidores denunciados serão noticiados e ouvidos para coleta de mais informações, a fim de facilitar o trâmite das medidas necessárias. 

No última segunda-feira, 1, o prefeito de Tailândia intimidou o repórter Taciano Cassimiro, dizendo entre outras coisa para ele cassar um marido. 

Assista o vídeo e leia aqui para entender mais essa história protagonizada pelo Macarrão (PDT)

quinta-feira, janeiro 03, 2019

Ananindeua completa 75 anos e Manoel Pioneiro 14 anos como prefeito. Nada a comemorar



Por Diógenes Brandão

Completando 75 anos, Ananindeua não tem nada a comemorar. 

Com apenas 0,75% do município contando com a cobertura de esgoto, apenas 20 mil pessoas são atendidas com o mínimo de saneamento. 


O prefeito Manoel Pioneiro (PSDB) culpa a COSANPA e a falta de dinheiro para oferecer qualidade de vida ao povo que o elegeu 4 vezes. Mesmo assim, em entrevista à TV Liberal, o prefeito prometeu quatro novas UPAS - sem nem ao menos saber se Jair Bolsonaro manterá essa política pública - creches e obras para amenizar o triste quadro em que a cidade se encontra: Umas das piores do país para se viver, segundo diversos institutos nacionais.


Depois de 14 anos no poder, o prefeito Manoel Pioneiro sabe que apenas 29% da população tem direito à água tratada, mas mandou montar um palco na Av. Arterial, na Cidade Nova, para oferecer shows e distribuir brindes para o povão, como manda a boa e velha política do pão e circo.

Amanhã saberemos quantas pessoas foram vítimas de assaltos e outros crimes. 

Infelizmente é assim e os anos passam e nada muda. Exemplo disso é que ano passado, este blog fez uma matéria muito mais ampla, mostrando a realidade nua e crua em que a população de Ananindeua passa, nas mãos de uma classe política cada vez mais rica e poderosa. 

De lá pra cá, a única coisa que temos de novo é um terminal rodoviário meia-boca, inaugurado sem estar terminado.

Os vereadores, que deveriam fiscalizar e cobrar do prefeito o bom uso do dinheiro público, disputam todas semanas, as cadeiras em sua luxuosa mesa de jantar, em um condomínio da BR 316, onde traçam planos para manterem-se no poder e e aproveitando do que é servido. 

domingo, julho 01, 2018

TUCURUÍ: MPPA denuncia ex-prefeito por crime contra a administração pública




Uma série de irregularidades informadas ao Ministério Púbico do Pará (MPPA) em Tucuruí, principalmente pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), e pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsmut) resultaram numa denúncia contra o ex-prefeito da cidade, Sancler Antônio Wanderley Ferreira, ajuizada pela 2º Promotora de Justiça do município, Amanda Luciana Sales Lobato.  

A denúncia feita com pedido liminar de indisponibilidade de bens foi ajuizada após as denúncias do Sintepp, que informou o MPPA, através do ofício nº 061/2016, o atraso dos repasses por parte do município de Tucuruí à entidade, apesar do desconto mensal estar sendo feito na remuneração dos professores. Segundo o Sintepp, a soma da falta do repasse alcançou a cifra de vinte e seis mil, seiscentos e quarenta e um reais e vinte e oito centavos.

O  Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, também denunciou a existência de um débito decorrente da falta de repasse à Caixa Econômica Federal (CEF), banco credenciado para receber os valores referentes aos empréstimos consignados dos servidores municipais. A defraudação segundo a ação do MPPA, supera a quantia de dez milhões de reais, apesar de o desconto também estar sendo regularmente realizado da remuneração dos servidores. 

Outra denúncia de apropriação por parte do ex-prefeito refere-se a falta de pagamento dos servidores públicos municipais desde o mês de outubro até o mês de dezembro de 2016, bem como da falta do décimo terceiro salário e das férias proporcionais dos servidores, gerando um débito em torno de R$ 40 milhões aos cofres públicos. Os servidores contratados denunciaram que estavam sendo distratados sem receber os salários de agosto, setembro e outubro de 2016, além do 13º salário e férias proporcionais. 

Todos os valores mencionados somam a quantia de R$ 54.026.641,00 (cinquenta e quatro milhões, vinte e seis mil e seiscentos e quarenta um reais). 

De acordo com a peça, inicialmente o MPPA, por meio de seus promotores de justiça, expediram ao município e ao ex-prefeito Sancler, a Recomendação nº 004/2016-MP/2ª e 3ª, em outubro de 2016, porém, o documento não foi cumprido. Na tentativa de evitar o certeiro desfalque aos cofres públicos do município, os promotores de justiça ingressaram com várias medidas judiciais, a fim de coagir o prefeito, que estava terminando o mandado de gestor municipal, a pagar as dívidas que haviam sido geradas em razão da apropriação indevida de recursos comprovadamente descontados dos servidores públicos municipais e não repassados aos credores. Entretanto, algumas dividas só foram quitadas após o MPE ingressar com a ação cautelar de bloqueio de verbas públicas próprias e repasses financeiros, sendo que alguns foram feitos por alvará judicial.  

A apropriação indevida de recursos públicos que deveriam ser utilizados para pagamento dos servidores municipais, pagamento dos credores, tais como bancos, associações, sindicatos e prestadores de serviços, gerou um caos na cidade, causando uma crise de falta de pagamento “em cascata”, causando inclusive desestabilidade no comércio local. 

De acordo com a ação, o denunciado deixou várias dívidas com a administração pública municipal, tais como parcelamentos de energia elétrica, diárias referentes a tratamento fora do domicilio (TFD), Ipaset, empresas de transporte intermunicipais; contrato de ambulâncias do SAMU; contrato de prestação de serviços médicos; Câmara Municipal de Tucuruí, dentre outras dívidas. 

Segundo a promotoria, “somente um parecer contábil detalhado da atual administração pode definir os credores e o valor total dos débitos deixados”, diz a promotora Amanda Lobato. “O MPPA foi obrigado a requerer judicialmente o bloqueio de todas as contas do município de Tucuruí, em virtude de não estarem sendo pagos os fornecedores da área da saúde, bem como os profissionais contratados para prestar serviços médicos, nem qualquer um dos servidores, tendo sido alarmado uma paralisação geral nos serviços essenciais, não só por falta de pagamento de salários, bem como por falta de condições de trabalho e inclusive material para execução das atividades. 

Na denúncia, o MPPA requer a condenação do denunciado Sancler Ferreira nos termos previstos no artigo 312 do CP, devendo ainda reparar o prejuízo causado; a decretação da quebra do sigilo bancário do denunciado para que sejam informados, nos autos do processo, todas as movimentações realizadas nos últimos 05 (cinco) anos; o envio de ofício ao Serviço de Migração da Polícia Federal, para que seja informado nos autos, as viagens que porventura o denunciado tenha feito ao exterior nos últimos 05 (cinco) anos; a decretação da perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio (conforme o resultado da quebra dos sigilos requeridos); a nomeação de um perito contábil, afim de levantar outros possíveis valores que podem ter sido desviados e/ou parcelados, que podem gerar débitos futuros, que não foram informados ao MPPA. 

Além disso, o Ministério Público também requer o ressarcimento integral dos valores apropriados indevidamente no valor de R$ 54.026.641,00 (cinquenta e quatro milhões, vinte e seis mil e seiscentos e quarenta um reais), podendo este valor ser aumentado, após a realização da perícia contábil.

quarta-feira, janeiro 10, 2018

G1 Pará: Suspeita de participação no assassinato de prefeito de Tucuruí responde a processo em liberdade

Josy Brito é mãe do prefeito afastado de Tucuruí, Artur Brito, acusada de ser uma das mandantes do crime que chocou o Estado do Pará.

Depois que a defesa de Josenilde recorreu ao STJ e pediu a manifestação do Ministério Público Federal, o MPF recomendou concessão do habeas corpus a ela.


No G1 Pará  

O Ministério Público Federal pediu que o processo que investiga a suposta participação de Josenilde Silva Brito na morte do prefeito eleito de Tucuruí, Jones William, ocorrida em julho do ano passado, seja encaminhado ao Tribunal de Justiça do Pará.  

De acordo com o subprocurador geral da república, Rodrigo Janot, o caso não poderia ser julgado por um juiz de primeira instância, pois há indícios de participação do atual prefeito de Tucuruí, Arthur Brito, filho de Josenilde Brito.  

Depois que a defesa de Josenilde recorreu ao STJ e pediu a manifestação do Ministério Público Federal, o MPF se manifestou dizendo que o habeas corpus deveria ser concedido.  

Josenilde Brito chegou a ser presa no fim do ano passado suspeita de participação no assassinato de Jones William, mas agora responde ao processo em liberdade.  

Em nota, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (SUSIPE) informou que Josenilde Silva Brito não mais se encontra custodiada no Centro de Recuperação Feminino (CRF) de Ananindeua, pois recebeu um alvará de soltura no dia nove de dezembro de 2017. Suspeita de participação no assassinato de prefeito de Tucuruí responde a processo em liberdade  Depois que a defesa de Josenilde recorreu ao STJ e pediu a manifestação do Ministério Público Federal, o MPF recomendou concessão do habeas corpus a ela.

domingo, janeiro 07, 2018

Investigações do assassinato de Jones William chegam à fase final e prefeito (em exercício) de Tucuruí está ameaçado de morte

Josy Brito, Bena Navegantes e Artur Brito são personagens principais do enredo que envolve a disputa por poder e diversos crimes, que há cinco meses mexe com Tucuruí, após o assassinato do prefeito Jones William, que está preste a ser elucidado.

Por Diógenes Brandão

Fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS informam que a polícia está muito próximo de elucidar o caso do assassinato do ex-prefeito Jones William (PMDB) e realizar novas prisões  em Tucuruí. As investigações conduzidas pelo Delegado-geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, completam 5 meses e meio e entram na fase final, depois de diversas prisões realizadas, assim como vários depoimentos colhidos com suspeitos e testemunhas do crime que chocou o Brasil, por sua crueldade e futilidade.

Além disso, a CPI contra o ex-prefeito Artur Brito (PV) - que era vice-prefeito e assumiu o poder, logo depois do assassinato de Jones William - se encontra em fase conclusiva na Câmara Municipal de Tucuruí. 

A cassação do prefeito Artur Brito, que já se encontra afastado - é dada como certa. Entra em fase de conclusão com a votação do relatório do vereador Gualberto Neto (DEM), prevista ainda para este mês, em sessão extraordinária que deve acontecer antes do término do recesso de fim de ano da Câmera de Vereadores.

Acusada de ser idealizadora e mandante do assassinato de Jones William, a mãe de Artur Brito, Josy Britofoi presa no 31 de Outubro, quando este blog noticiou em primeira mão a notícia, e 26 dias depois foi colocada em liberdade, voltou pra prisão, foi liberada pela segunda vez, retornou de novo para sua cela, onde passou mais 45 dias presa e agora se encontra em liberdade, desde o dia 08 de Dezembro do ano passado.


PREFEITO EM EXERCÍCIO TAMBÉM ESTÁ AMEAÇADO DE MORTE

Em audio que circula por diversos grupos de Whatsapp, o secretário municipal de segurança em Tucuruí, Coronel Barata, denuncia que o grupo político que assumiu o poder municipal, logo após o assassinato de Jones William, se reuniu na casa do prefeito afastado, Artur Brito, onde teria sido planejado "bater" no prefeito em exercício. 

Coronel Barata também afirma que outro grupo menor, faz ameaça de morte ao gestor, o vereador Benedito Joaquim Campos Couto, o Bena Navegantes (PROS), que assumiu a prefeitura, depois que Artur Brito foi afastado do cargo, primeiro pela justiça, após pedido feito pelo Ministério Público e pela segunda vez, pela pela câmara de vereadores, que também aprovou uma CPI, que terá o relatório apresentado ainda essa semana, o que pode trazer o afastamento definitivo de Artur Brito.

Ouça o audio:


Entenda o caso

O prefeito de Tucuruí Jones William foi atingido por cinco (05) tiros, na tarde de uma terça-feira, dia 25 de Julho de 2017. O gestor faleceu deixando a esposa e 04 filhos, aos 42 anos.
Seu assassinato se deu enquanto fiscalizava obras de pavimentação de uma estrada que dá acesso ao aeroporto da cidade. 

Depois do atentando, ele foi levado a um hospital, mas não resistiu e veio a óbito. Os assassinos o abordaram e fugiram em uma moto, logo depois dos disparos fatais. O vice-prefeito, Arthur Brito (PV) assumiu imediatamente a prefeitura e depois meses depois sua mãe foi presa, acusada de ser uma das principais responsáveis pelo planejamento e encomenda do crime. 

Além de Josy Brito, diversas pessoas já foram presas e essa semana, a polícia deve encerrar o caso, após a justiça expedir novos pedidos de prisão e solucionar o caso, como é esperado por toda a sociedade paraense, sobretudo a população de Tucuruí.

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sexta-feira, dezembro 08, 2017

Acusada de ser a mandante do assassinato de Jones William, Josy Brito ganha liberdade pela 2ª vez

Habeas Corpus coloca Josy Brito novamente em liberdade. O filho continua afastado da prefeitura de Tucuruí.

Por Diógenes Brandão

Presa desde o dia 31 de Outubro, Josenilde Silva Brito - mais conhecida como Josy Brito - já havia sido beneficiada por uma decisão aprovada por 4 votos a 1, pelos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará que derrubaram uma liminar concedida seis dias antes, pelo desembargador Ronaldo Marques Valle, que atendeu os pedidos feitos pelos advogados da denunciada e concedeu o Habeas Corpus liberatório e a liminar determinando a libertação da acusada de ser mandante do assassinato do prefeito Jones William, morto de forma covarde com diversos tiros na cabeça, em Julho deste ano. Josy Brito então retornou para a cadeia.

No entanto, noite desta quinta-feira (08), Josy ganhou novamente a liberdade, dessa vez através de um Habeas Corpus, com pedido liminar que garante que a mesma possa sair da prisão

Josy Brito é mãe de Artur Brito (PV), afastado do cargo de prefeito pela justiça do município, no último dia 13 de Novembro, por fortes suspeitas de corrupção em contratos de obras e prestação de serviços para a prefeitura. 

Além disso, a Câmara de Vereadores de Tucuruí aprovou no dia 01 de Dezembro, o afastamento do prefeito por 90 dias e a abertura de uma CPI contra o ex-prefeito Artur Brito. A Câmara de Tucuruí entrará em recesso a partir do dia 15 de dezembro. Mas os trabalhos da CPI irão parar durante esse período. 

Ao fim do trabalho da CPI serão necessários dois terços dos vereadores para cassar o prefeito ou arquivar a denúncia.

Veja a decisão judicial do STJ que colocou em liberdade de Josy Brito:







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