sexta-feira, outubro 21, 2016

Histórico das eleições mostra tendência de votos em Edmilson e Zenaldo


Por Dornélio Silva*

Os dois competidores desse segundo turno eleitoral em Belém são bem conhecidos dos eleitores. 
Não há novidade. 

Os que se apresentavam como novos, esvaíram-se no primeiro turno.
Ambos tem capital político e eleitoral acumulados ao longo de suas carreiras. 
Edmilson, em 1996, passou para o segundo turno com Ramiro Bentes com 46,5% dos votos válidos. 
Ramiro passou com 19,6%.
No segundo turno, Edmilson ganhou a eleição com 57,5%. Conquistou 11% dos votos dos outros candidatos.


Ramiro ficou com 42,5%. Cresceu do primeiro para o segundo turno 22,9%. 
Em 2000, em sua reeleição, Edmilson passou para o segundo turno com 42,9% dos votos válidos. Duciomar passou com 30,1%. 

Nessa eleição Zenaldo ficou em terceiro colocado, alcançando 15,5% dos votos.

Já no segundo turno, Edmilson ganhou do Duciomar, com uma diferença de apenas 1,4%.

Edmilson venceu com 50,7% dos votos e Duciomar ficou com 49,3%.
O crescimento de Edmilson do primeiro para o segundo turno foi de 7,8% e de Duciomar foi de 19,2%.
Em 2004, entra em cena Ana Júlia que obtém no primeiro turno 32,7% dos votos contra 48,9% de Duciomar.

Os dois passam para o segundo turno e a vitória foi de Duciomar.

Em 2008, a disputa ficou entre Duciomar e Priante.
No primeiro turno, Duciomar obteve 35,1% e Priante 19,03%.
Os votos do PT (Mário Cardoso) e do PSOL (Marinor), somaram 20,14%.
No segundo turno Duciomar ganhou com 59,6% contra 40,4% de Priante.
Em 2012 voltam Edmilson e Zenaldo para a disputa.
No primeiro turno, Edmilson obteve 32,6% dos votos válidos e Zenaldo 30,7%. 
No segundo turno Edmilson chega a 43,4%; e Zenaldo ganha com 56,6%.
Edmilson cresceu do primeiro para o segundo 10,8%. Zenaldo teve crescimento de 25,9%.

Em 2016, Edmilson passa para o segundo turno com 29,5% dos votos válidos e Zenaldo com 31,0%.
A média de crescimento de Edmilson nas três eleições que participou (1996-2000-2012) do primeiro para o segundo turno foi de 10%.
A média de seus adversários foi de 23%.
Tire suas conclusões.
Fonte: TRE-PA
Fonte: TRE-PA

Fonte: TRE-PA

*Dornélio Silva
é mestre em Ciência Política pela UFPa e o responsável pelo Instituto DOXA, que realiza as principais pesquisas eleitorais na região Norte.

quarta-feira, outubro 19, 2016

DOXA divulga o mapa eleitoral dos prefeitos e vereadores eleitos no Pará (por partido)

Parte do estudo realizado pelo Instituto DOXA pesquisas, traz o resultado eleitoral com o número de vereadores e prefeitos eleitos, por partido, com a evolução dos principais e o número de votos recebidos no primeiro turno destas eleições municipais de 2016.

No gráfico abaixo, o número de vereadores eleitos no Pará. (Por partido).


No Brasil, registrado no TSE, temos 35 partidos.

No Pará foram eleitos 1734 vereadores agregados em 31 siglas.

Apenas 4 partidos não fizeram vereadores Partido Novo, PCO, PCB e PSTU.

No Brasil, registrados no TSE, temos 35 partidos.

No Pará, foram eleitos 1734 vereadores agregados em 31 siglas.


Apenas 4 partidos não fizeram vereadores: Partido Novo, PCO, PCB e PSTU


No gráfico abaixo, o número de votos que cada partido recebeu nestas eleições



Edmilson pede a cassação de Zenaldo e TRE-PA concede, mas cabe recurso




Por Diógenes Brandão

Circula pelas redes sociais um despacho do juiz da 97a Zona Eleitoral, Antônio Cláudio Cruz, onde o TRE-PA determina a cassação da candidatura do atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho​ (PSDB).


Disputando o segundo turno das eleições municipais com Edmilson Rodrigues​ (PSOL), Zenaldo teria sido punido por abuso de autoridade e de poder econômico e uso de recurso público para promover sua campanha e pela contratação de 300 cabos eleitorais, via SESMA.

A informação ainda não consta no site do TRE-PA, mas o despacho da sentença pode ser lida aqui.

Ex-superintende do IBAMA-PA preso por corrupção vira "jornalista sério"



Paulo Castelo Branco (ex-superintendente do IBAMA no Pará) foi preso e condenado pelo crime de concussão (exigir, em razão do exercício de uma função, vantagem indevida), por tentar extorquir R$ 1,5 milhão da empresa Eidai do Brasil Madeiras S/A. A Interpol na época chegou a ser notificada para que as polícias de outros países o prendessem, caso ele deixasse o Brasil.

Castelo Branco foi condenado em 2002 a cinco anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto.

Hoje posando de jornalista, tem um tabloide, o “Poder”, que usa para atacar adversários políticos e puxar o saco de possíveis clientes. Escreve matérias falando de corrupção, defendendo a prisão de políticos corruptos no bojo da Operação Lava-jato. Os poucos leitores da revistinha do agora jornalista Paulo , talvez não saibam que ele foi preso e condenado por corrupção, um caso que teve repercussão nacional, melando o nome do Pará.  

Maleta

Em maio de 2000, Castelo Branco foi flagrado pela Polícia Federal recebendo uma maleta com R$ 500 mil. O pagamento teria sido feito para que ele resolvesse pendências por infrações ambientais e dívidas da madeireira com o IBAMA.

A denúncia foi feita pelo diretor da Eidai, que gravou uma conversa com o funcionário do IBAMA e entregou a gravação ao Ministério Público. A partir daí, a negociação foi acompanhada pelas autoridades até a entrega do dinheiro, que ocorreu no aeroporto de Brasília. O funcionário do IBAMA chegou a ser preso, mas conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade.

Recursos

A primeira condenação de Castelo Branco na Justiça Federal aconteceu em 2002. Ele entrou com recurso, que foi negado em 2007 pelo Tribunal Regional Federal do Pará. Seus advogados lançaram mão de mais um recurso, rejeitado novamente no início de outubro de 2008 pelo ministro do STJ, Napoleão Nunes Maia Filho.

segunda-feira, outubro 17, 2016

Os novos formadores de opinião e o voto nulo nas eleições

Os votos nulos, brancos e abstenções não ajudam ninguém. Eles são a mensagem de que ninguém os convenceu a os terem.

Por Diógenes Brandão

Antes dos blogs, sites e até das redes sociais, o eleitor, ou simplesmente o cidadão, buscava informações sobre os candidatos e seus respectivos partidos, através dos jornais, revistas, da TV e do rádio. Com a web, isso mudou consideravelmente e pessoas que antes vivam no anonimato, ganharam notoriedade ao publicarem seus conteúdos na internet e passaram a ser conhecidos por milhares de outras pessoas.

Belém como uma das principais capitais brasileiras, possuem até que poucos blogs. Mas os que tem são de peso. Muitos começaram e desistiram no meio do caminho. Um dos mais acessados foi também um dos mais influentes, para este blogueiro iniciante que vos fala. 

Estou me referindo ao saudoso Quinta Emenda, do jornalista Juvêncio Arruda, falecido em 2009, na época com uma audiência em média de 2000 leitores por dia.


Hoje, fanpages no facebook, como a do Planeta Pará, que alcançam em média 1.000,000,00 (um milhão) de acessos por semana e a deste blog, que já ultrapassou esse número e pela falta de tempo deste autor, hoje tem em torno de 500 mil acessos semanais, mas seguem ignoradas pelos tais 'formadores de opinião', que a FIEPA consagra todo ano, com um prêmio fuleira oferecido pelas empresas mineradores que atuam no Pará, cavando nosso solo em busca do minérios e os levam para os EUA, Japão, etc., deixando-nos com as famosas crateras e em troca, bancam uns petiscos, vinhos de quinta e cerveja, em uma festa para jornalistas se embriagarem de 'grátis', todo fim de ano.

O bom disso tudo é saber que atualmente, ninguém precisa mais daqueles títulos que muitos ostentavam como se tivessem sido nomeados por deuses, como os 'formadores de opinião' e hoje, advogados, estudantes, médicos, policiais, enfim, qualquer pessoa pode difundir seu pensamento, através das mídias sociais.

É por isso que enquanto diversos nichos e postos de trabalho são abertos por jovens criativos, no competitivo mercado de trabalho, algumas profissões já estão em extinção, como é o caso dos ascensorista de elevador. 

Usarei como exemplo inicial essa profissão, sem deméritos ou forma de humilhar os trabalhadores da área, mas por conhecê-la na prática, pois trabalhei por 45 dias dentro de um elevador no Banco da Amazônia, onde minha única tarefa era ouvir o comando de voz das pessoas que adentravam no meu espaço de trabalho e apertar um botão, com o número correspondente ao andar que meus passageiros queriam se dirigir. Por isso, entendo perfeitamente a desnecessidade de um ser humano para fazer aquela tarefa tão simples que é escolher o andar para onde se quer ir.

A mesma coisa posso dizer destes seres que se acham iluminados e vivem dizendo como as pessoas tem que se vestir nas diferentes estações do ano (estilistas), ou de que filmes devemos ir imediatamente assistir (críticos de cinema), isso sem falar dos jornalistas e colunistas que vire e mexe insistem em nos influenciar o voto, ora falando mal apenas de um partido ou candidato, ora defendendo abertamente quem são os seus candidatos preferidos.

Essas profissões só existem pelo simples fato de serem sustentadas por uma forte pressão de um mercado que não aceita as pessoas pensando por si mesmas e por isso, tem sempre que existir alguém para sugerir o que é certo ou errado, belo ou feio, mal ou bem feito. Padrões estéticos, comportamentais e políticos que servem aos interesses de quem os difunde e nada mais.

Isso tá errado? Claro que não. Mas o direito das pessoas em divergir destes privilegiados "formadores de opinião", deve ser igualmente respeitado.

Voltando a falar do poder inovador e renovador da internet e se formos comparar 2016 com o ano de 2006, posso afirmar sem medo de errar, que houve uma explosão que fez emergir milhares de mentes brilhantes que se antes eram aprisionadas no anonimato, hoje vivem opinando sobre tudo que acontece no cotidiano da política, das ocorrências policiais, da fofoca comum que rola sobre a vida dos artistas, políticos, enfim. Todo mundo tem o que falar e muito é publicado toda hora e em todas as redes sociais.

Acontece que a produção de conteúdo continua limitada a poucos e estes poucos produzem o que muitas vezes acaba sendo viralizado pela maioria que ou não quer ter o trabalho, ou simplesmente não sabe escrever um artigo, gravar um vídeo, ou até mesmo um áudio com sua opinião e enviá-la para o mundo, através de alguns cliques em um computador, tablet ou aparelhos celulares inteligentes, os famosos smartphones.

Dito isso, volto-me para um fenômeno que acontece em Belém do Pará e no Rio de Janeiro, curiosamente, as capitais onde o PSOL disputa o segundo turno das eleições municipais, mas que não consegue unificar a esquerda em torno dos seus candidatos e cresce o número de cidadãos esclarecidos que declaram voto nulo, como a melhor opção nestas duas cidades.



É que com a universalização do acesso às Tecnologias da Informação, as pessoas que pensam por si próprias e não concordam com o que os dirigentes partidários, os marqueteiros e demais profissionais que agem nas mídias para que as pessoas votem neste ou naquele candidato, acabam somando-se aos demais formadores de opinião. 

É claro que um radialista, um apresentador de TV, um colunista de um jornal ou um blogueiro que já tenha seu nome conhecido, acabará sempre em vantagem em relação a quem esporadicamente opina e produz conteúdos, mas prevalece aqui, o fato de que ninguém mais fala sozinho e que a comunicação moderna tem que considerar a interatividade e a pluralidade de opiniões, onde o voto nulo não tem tecla específica nas urnas, mas tem sido campeão de votos nas eleições em todo o país.



Colaborando com a ideia de que as pessoas não deveriam ser obrigadas a votar, eis uma postagem do blog do Fernando Rodrigues, que nos diz o seguinte:

"Na maior parte das democracias, o voto é um direito: o eleitor vota se quiser, se achar que algum candidato de fato o representa, ou se achar que é necessário que sua opinião seja representada. No Brasil, ao contrário, temos o que os juristas e cientistas políticos chamam de direito-obrigação: o cidadão não tem apenas o direito de votar: também tem a obrigação de fazê-lo. Se não o fizer, sofrerá as sanções legais (por exemplo, não pode inscrever-se em concurso ou tomar posse de cargo público, não pode inscrever-se ou renovar matrícula em faculdade pública, não pode tirar carteira de identidade ou passaporte, não pode tomar empréstimos em bancos públicos, etc). Ele só voltará a poder exercer esses direito civis-políticos depois que regularizar sua situação com a justiça eleitoral, pagando a multa imposta pelo juiz eleitoral (a multa varia entre 3% e 10% de uma UFIR, ou seja, entre R$ 1,06 e R$ 3,51 atualmente, podendo ser multiplicada por até 10 – R$ 35,10 – dependendo da condição econômica do eleitor)."


Isso sem falar que o Brasil é o único país do mundo, onde existe um monte de gente ganhando uma fortuna e gastando dinheiro público, dentro de uma instituição chamada justiça eleitoral.


Os novos formadores de opinião e o voto nulo nas eleições

Os votos nulos, brancos e abstenções não ajudam ninguém. Eles são a mensagem de que ninguém os convenceu a os terem.

Por Diógenes Brandão

Antes dos blogs, sites e até das redes sociais, o eleitor, ou simplesmente o cidadão, buscava esse tipo de informações nos jornais, na TV, no rádio. Com a web, isso mudou consideravelmente e pessoas que antes vivam no anonimato, ganharam notoriedade ao publicarem seus conteúdos na internet e passaram a ser conhecidos por milhares de pessoas.

Belém como uma das principais capitais brasileiras, possuem até que poucos blogs. Mas os que tem são de peso. Muitos começaram e desistiram no meio do caminho. Um dos mais acessados foi também um dos mais influentes para este blogueiro iniciante que vos fala. 

Estou me referindo ao saudoso Quinta Emenda do jornalista Juvêncio Arruda, falecido em 2009, na época com uma audiência em média de 2000 leitores por dia.


Hoje, fanpages no facebook, como a do Planeta Pará, que alcançam em média 1.000,000,00 (um milhão) de acessos por semana e a deste blog, que já ultrapassou esse número e pela falta de tempo deste blogueiro, hoje tem em torno de 500 mil acessos semanais, mas seguem ignoradas pelos tais 'formadores de opinião', que a FIEPA consagra todo ano, com um prêmio fuleira oferecido pelas empresas mineradores que atuam no Pará, cavando nosso solo em busca do minérios e os levam para os EUA, Japão, etc., deixando-nos com as famosas crateras e em troca, bancam uns petiscos, vinhos de quinta e cerveja, em uma festa para jornalistas se embriagarem de 'grátis', todo fim de ano.

O bom disso tudo é saber que atualmente, ninguém precisa mais daqueles títulos que muitos ostentavam como se tivessem sido nomeados por deuses, como os 'formadores de opinião' e hoje, advogados, estudantes, médicos, policiais, enfim, qualquer pessoa pode difundir seu pensamento, através das mídias sociais.

É por isso que enquanto diversos nichos e postos de trabalho são abertos por jovens criativos, no competitivo mercado de trabalho, algumas profissões já estão em extinção, como é o caso dos ascensorista de elevador. 

Usarei como exemplo inicial essa profissão, sem deméritos ou forma de humilhar os trabalhadores da área, mas por conhecê-la na prática, pois trabalhei por 45 dias dentro de um elevador no Banco da Amazônia, onde minha única tarefa era ouvir o comando de voz das pessoas que adentravam no meu espaço de trabalho e apertar um botão, com o número correspondente ao andar que meus passageiros queriam se dirigir. Por isso, entendo perfeitamente a desnecessidade de um ser humano para fazer aquela tarefa tão simples que é escolher o andar para onde se quer ir.

A mesma coisa posso dizer destes seres que se acham iluminados e vivem dizendo como as pessoas tem que se vestir nas diferentes estações do ano (estilistas), ou de que filmes devemos ir imediatamente assistir (críticos de cinema), isso sem falar dos jornalistas e colunistas que vire e mexe insistem em nos influenciar o voto, ora falando mal apenas de um partido ou candidato, ora defendendo abertamente quem são os seus candidatos preferidos.

Essas profissões só existem pelo simples fato de serem sustentadas por uma forte pressão de um mercado que não aceita as pessoas pensando por si mesmas e por isso, tem sempre que existir alguém para sugerir o que é certo ou errado, belo ou feio, mal ou bem feito. Padrões estéticos, comportamentais e políticos que servem aos interesses de quem os difunde e nada mais.

Isso tá errado? Claro que não. Mas o direito das pessoas em divergir destes privilegiados "formadores de opinião", deve ser igualmente respeitado.

Voltando a falar do poder inovador e renovador da internet e se formos comparar 2016 com o ano de 2006, posso afirmar sem medo de errar, que houve uma explosão que fez emergir milhares de mentes brilhantes que se antes eram aprisionadas no anonimato, hoje vivem opinando sobre tudo que acontece no cotidiano da política, das ocorrências policiais, da fofoca comum que rola sobre a vida dos artistas, políticos, enfim. Todo mundo tem o que falar e muito é publicado toda hora e em todas as redes sociais.

Acontece que a produção de conteúdo continua limitada a poucos e estes poucos produzem o que muitas vezes acaba sendo viralizado pela maioria que ou não quer ter o trabalho, ou simplesmente não sabe escrever um artigo, gravar um vídeo, ou até mesmo um áudio com sua opinião e enviá-la para o mundo, através de alguns cliques em um computador, tablet ou aparelhos celulares inteligentes, os famosos smartphones.

Dito isso, volto-me para um fenômeno que acontece em Belém do Pará e no Rio de Janeiro, curiosamente, as capitais onde o PSOL disputa o segundo turno das eleições municipais, mas que não consegue unificar a esquerda em torno dos seus candidatos e cresce o número de cidadãos esclarecidos que declaram voto nulo, como a melhor opção nestas duas cidades.


É que com a universalização do acesso às Tecnologias da Informação, as pessoas que pensam por si próprias e não concordam com o que os dirigentes partidários, os marqueteiros e demais profissionais que agem nas mídias para que as pessoas votem neste ou naquele candidato, acabam somando-se aos demais formadores de opinião. 

É claro que um radialista, um apresentador de TV, um colunista de um jornal ou um blogueiro que já tenha seu nome conhecido, acabará sempre em vantagem em relação a quem esporadicamente opina e produz conteúdos, mas prevalece aqui, o fato de que ninguém mais fala sozinho e que a comunicação moderna tem que considerar a interatividade e a pluralidade de opiniões, onde o voto nulo não tem tecla específica nas urnas, mas tem sido campeão de votos nas eleições em todo o país.


Colaborando com a ideia de que as pessoas não deveria ser obrigadas a votar, eis uma postagem do blog do Fernando Rodrigues, em 17 de outubro de 2010, que nos diz o seguinte:

“Eis aqui um sinal do Brasil profundo: 30% dos eleitores brasileiros já se esqueceram o nome do candidato a deputado federal para o qual deram o voto – a menos de 20 dias.

Os dados são de pesquisa Datafolha realizada em todo o país nos dia 14 e 15 de outubro.

A situação é igualmente desoladora no caso do Senado: 28% dos eleitores já não se lembram em quem votaram para pelo menos uma das vagas de senador (havia duas em disputa).

Na maior parte das democracias, o voto é um direito: o eleitor vota se quiser, se achar que algum candidato de fato o representa, ou se achar que é necessário que sua opinião seja representada.
No Brasil, ao contrário, temos o que os juristas e cientistas políticos chamam de direito-obrigação: o cidadão não tem apenas o direito de votar: também tem a obrigação de fazê-lo. Se não o fizer, sofrerá as sanções legais (por exemplo, não pode inscrever-se em concurso ou tomar posse de cargo público, não pode inscrever-se ou renovar matrícula em faculdade pública, não pode tirar carteira de identidade ou passaporte, não pode tomar empréstimos em bancos públicos, etc). Ele só voltará a poder exercer esses direito civis-políticos depois que regularizar sua situação com a justiça eleitoral, pagando a multa imposta pelo juiz eleitoral (a multa varia entre 3% e 10% de uma UFIR, ou seja, entre R$ 1,06 e R$ 3,51 atualmente, podendo ser multiplicada por até 10 – R$ 35,10 – dependendo da condição econômica do eleitor).

Isso sem falar que o Brasil é o único país do mundo onde existe um monte de gente ganhando uma fortuna e gastando dinheiro público, dentro de uma instituição chamada justiça eleitoral.

domingo, outubro 16, 2016

Blogueiro amigo de Lula afirma que líder não se renderá e nem fugirá do país

Ameaçado de ser preso a pedido do juiz Sérgio Moro, Lula diz que não se renderá nem fugirá, afirma jornalista.

Por Breno Altman*


Lula não sairá do país. Não pedirá asilo nem se abrigará em qualquer embaixada. Isso é decisão por ele tomada e comunicada a seus companheiros.

O ex-presidente está plenamente convencido de que se exilar enfraqueceria sua defesa, debilitaria o PT e seria um mau exemplo ao povo brasileiro.

Lula irá enfrentar, pelas ruas e instituições do país, contando sempre com a solidariedade internacional, a perseguição da qual é vítima.

Não se renderá nem fugirá. Se vier a ser preso, será do calabouço que continuará lutando contra o arbítrio e o golpismo.

Encarcerado, mais do que se exilando, colocará a nu com mais rudeza e sem disfarces o Estado policial que está sendo forjado no interior de nossa combalidos democracia.

Essa é a clara posição que transmite a todos os que com ele conversam a respeito da escalada liderada pelos setores mais reacionários da PF, do MPF e do Poder Judiciário.

*Breno Altman edita o Opera Mundi e tem uma coluna no Brasil 247

sábado, outubro 15, 2016

DOXA revela empate técnico entre Edmilson e Zenaldo em Belém

Primeira pesquisa DOXA do segundo turno em Belém, aponta disputa acirrada entre Zenaldo Coutinho (PSDB) e Edmilson Rodrigues (PSOL). 

Por Diógenes Brandão, com informações exclusivas da DOXA Pesquisas

Se a eleição do segundo turno fosse hoje, Zenaldo Coutinho (PSDB) ficaria com 51,5% dos votos válidos, contra 48,5% de Edmilson Rodrigues (PSOL). 

Considerando a margem de erro de 3,5 pontos percentuais, Zenaldo pode estar com 55,0% pra mais ou 48,0% pra menos. 

Edmilson por sua vez, pode estar com 52,0% pra mais ou 45,0% pra menos dos votos válidos. Como os dois oscilam dentro da margem de erro, considera-se empate técnico. 

Os votos brancos somam 6,6% e 7,7% dos que declararam que não sabem em quem votar ou não quiseram responder.



A pesquisa foi registrada no T.R.E sob o número PA-03025/2016. A amostra foi de 800 entrevistas distribuídas proporcionalmente nos oito Distritos Administrativos de Belém. O período de coleta foi de 11 a 14 de outubro de 2016. A margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos do resultado final.

REJEIÇÃO

A DOXA mediu a rejeição dos dois competidores. Zenaldo Coutinho aparece com rejeição de 38,5% contra 35,0% de Edimilson Rodrigues; 17,8% não rejeitam nenhum candidato, enquanto 8,7% não opinaram.



EXPECTATIVA DE VITÓRIA

Independente de quem votou, quem o eleitor acha que vai ganhar essa eleição. A pesquisa mostra que 49,6% consideram que quem ganha a eleição é Zenaldo Coutinho; enquanto 38,6% acham que será Edimilson Rodrigues. Outros 11,8% não opinaram.



APOIOS

A pesquisa mediu o potencial de apoio e rejeição de alguns políticos, isto é, se o eleitor votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado por esse político. 

Em relação ao Governador Simão Jatene, o potencial de apoio é de 46,6%; enquanto sua rejeição é de 45,6%, obtendo um saldo positivo de 1,0%. 

Obtém-se o saldo subtraindo o potencial menos a rejeição do político. 



Helder Barbalho tem um potencial de apoio de 28,9% contra uma rejeição de 60,9%. Dessa forma seu saldo é negativo de 32,0%. 

O potencial do ex-Presidente Lula é de 25,1%; enquanto sua rejeição chega a 66,5%, obtendo um saldo negativo de 41,4%. 

O deputado federal Eder Mauro tem um potencial de 41,8% contra uma rejeição de 49,9%; o seu saldo é negativo de 8,1%. 

O professor Maneschy tem um potencial de apoio de 39,6% contra uma rejeição de 50,3%, obtendo um saldo negativo de 10,7%. 

Úrsula Vidal tem um potencial de 51,1%, contra uma rejeição de 40,5%; assim obtém um saldo positivo de 10,6%. 

A DOXA também avaliou o potencial do PT: o potencial é de apenas 20,3%; já sua rejeição é de 70,2%; assim seu saldo negativo é de 49,9%.

sexta-feira, outubro 14, 2016

IBOPE: Falsa pesquisa é espalhada em Belém


Por Diógenes Brandão

A divulgação de pesquisa eleitoral fraudulenta está prevista como crime, na Lei n. 9.504 /97, art. 33 , § 4º, mas em Belém, há quem desafie a justiça eleitoral, que assiste de braços cruzados, a divulgação ilegal e  de números adulterados e atribuídos, como sendo do Instituto IBOPE.

O fato colocou a militância de Edmilson Rodrigues (PSOL) e de Zenaldo Coutinho (PSDB) em alvoroço. 

"Ainda não se sabe de onde partiu, mas pela elaboração, tem tudo para ser fruto de um produto criado pela equipe de marketing de um dos dois candidatos", conclui uma fonte do blog, que afirma decepcionado, que é por essas e por outras que votará nulo neste segundo turno.

Artifício já utilizado em outras campanhas eleitorais do Pará e de outros estados, onde a justiça eleitoral se faz de cega, a peça foi lançada nesta quinta-feira (14) e continua sendo compartilhada pelos mais desavisados, através das mídias sociais.

Para dar um ar de legitimidade, os fraudadores utilizaram o número de registro da última pesquisa publicada pelo IBOPE em Belém e divulgada nas vésperas do primeiro turno das eleições 2016. 

O instituto emitiu uma nota onde esclareceu que não tem nada a ver com os resultados apresentados pela divulgação criminosa.



Na opinião deste blog, a divulgação deste tipo de crime eleitoral deveria ser investigada pela polícia e pela justiça federal e os internautas também deveriam aprender a consultar as informações que circulam na internet, antes de compartilharem, ajudando a passar em frente e viralizar mentiras e fraudes como essa.



A imagem acima é da consulta ao site do TSE, onde todas as pesquisas são registradas e podem ser acessadas por qualquer cidadão. Nela, o número da última pesquisa IBOPE publicada no dia 01 de Outubro, na véspera do primeiro turno das eleições municipais deste ano.

Eleições 2016: Marketing Eleitoral e cinismo

Governando a região metropolitana e o estado do Pará há quase 20 anos, os tucanos paraenses sempre prometem nas campanhas eleitorais, o que não fazem quando eleitos. Até quando seremos lesados?

Por André Farias* 

Basta ver ou ouvir a propaganda eleitoral do tucano  Zenaldo (PSDB) para desconstruir o discurso de compromisso e paz. 

O cinismo de seu marqueteiro chega ao ponto de assumir como "compromisso" o Cheque Moradia e o PROPAZ. 

Em primeiro lugar, os programas citados são de responsabilidade do governo estadual e o mesmo teria obrigação de implementa-los em parceria com qualquer governo eleito. 

Em segundo lugar, novamente o Cheque Moradia é usado como moeda de troca para alcançar os votos dos mais necessitados. Me pergunto aonde está o Ministério Público Estadual?

Bastaria uma investigação séria para afastar o governador Jatene e desmontar o que alguns chamam de quadrilha do Cheque moradia. 

Virou lugar comum mentir pro povo e esperar que a "falta de memória" coloque no esquecimento os tais "compromissos". Será que o cinismo e uso da máquina pública prevalecerão? 

Espero e faço um apelo que não! Basta de mentiras e descaso com nosso povo. Quase esqueço do tal do PROPAZ, uma cópia mal acabada das UPPs cariocas. 

Os índices de violência só aumentam, ninguém em nenhum lugar de Belém está seguro. Como querer justiça através de um programa que é uma ficção  e ainda dirigido pela filha do governador que acintosamente infringe a lei, com nepotismo descarado. 

Acorda Belém e vamos mudar o rumo dessa história!

Eleições 2016: O que as novas pesquisas trarão em seus resultados?


Por Diógenes Brandão

As eleições municipais de todo o país trazem um novo quadro diante do segundo turno. Apoios de candidatos e partidos para a disputa entre dois candidatos, podem pesar na formação de opinião dos eleitores, mas a transferência de votos não é 100% garantida.

Mesmo ainda tendo que pagar muitos fornecedores e prestadores de serviços, os candidatos apostam no corpo-a-corpo e na propaganda eleitoral no rádio, TV e internet para difundirem suas propostas e para atacarem seus adversários.

Em Belém, o cenário ainda é indefinido. Com o resultado apertado no primeiro turno, a tendência é que as primeiras pesquisas que começarão a serem divulgadas amanhã mantenham um quadro instável em relação ao resultado do primeiro turno.

Segundo o cientista político, Dornélio Silva, o momento ainda é observação por parte dos eleitores. 

"O eleitor, na sua sabedoria popular, faz um recuo tático em sua tomada de decisão. Se no primeiro turno ele votou em certo candidato, agora com apenas dois candidatos, ele repensa e pode ou não mudar seu voto. 

Em Belém, por exemplo, a tendência é que quem votou no Edmilson Rodrigues (PSOL), vote de novo no candidato. A mesma coisa acontece com quem votou no Zenaldo Coutinho (PSDB), que também deverá repetir seu voto. 

Os demais eleitores que votaram em Úrsula Vidal (Rede) Carlos Maneschy (PMDB), Eder Mauro (PSD), Regina Barata (PT) e os outros candidatos que tiveram menos de 1%, é que deverão agora definir a eleição, sem deixar de falar nos indecisos e naqueles que votaram em branco ou anularam seu voto. 

Uma coisa importante que precisa ficar negritada, é que assim como estes candidatos escolheram quem apoiarão no segundo turno, o eleitor que votou neles, também sente-se livre para escolher em quem votará no próximo dia 30. 

Ou seja, ninguém é dono do voto de ninguém e a eleição no segundo turno é sem sombra de dúvidas, uma nova eleição", conclui Dornélio Silva, em uma conversa por telefone, onde aproveitou para informar os leitores do blog e das redes sociais, que está fazendo a processamento dos dados da primeira pesquisa DOXA, realizada neste segundo turno e que ela será divulgada amanhã. 

Segue os institutos que assim como a DOXA, registraram pesquisas quantitativas e suas respectivas datas de divulgação. (Por ordem de registro)

Veritá-MG - Registrou a pesquisa no dia 03.10 e a divulgação já poderia ter sido feita.

DOXA-PA - Registrou a pesquisa no dia 05.10 e a divulgação está prevista para 15.10 (Sábado)

Veritate-PA - Registrou a pesquisa no dia 09.10 e a divulgação está prevista para 15.10 (Sábado)

IBOPE-RJ - Registrou a pesquisa no dia 09.10 e a divulgação está prevista para 15.10 (Sábado)

Acertar-PA - Registrou a pesquisa no dia 11.10 e a divulgação está prevista para 17.10 diante (Segunda)

IVeiga - Registrou duas pesquisa no dia 13.10 e a divulgação está prevista para 19.10 (Quarta-feira).

Fonte: Blog AS FALAS DA PÓLIS, com informações do TSE.

Siga-nos no Twitter

quinta-feira, outubro 13, 2016

DOXA: Eleições 2016 tiveram a maior taxa de renovação nos municípios paraenses

Por Dornélio Silva

Um estudo realizado pela DOXA Pesquisas, revela que as eleições municipais em Belém do Pará, vem com algumas peculiaridades que nos chamaram a atenção e que valem a pena serem socializadas com os leitores do blog AS FALAS DA PÓLIS.

A primeira questão destacada no cruzamento de dados das últimas cinco (05) eleições é de que a eleição de 2016, no Pará, trouxe o maior índice de alternância no poder. A taxa de renovação ultrapassou 69%. 

Desde a instituição da reeleição no Brasil (sendo primeira reeleição para prefeito foi em 2000), a alternância de grupos políticos no poder é bem maior do que o continuísmo.

Do ano 2000 até 2012, a diferença vinha sendo equilibrada. No entanto, as eleições de 2016 mostraram que a insatisfação dos eleitores para com os governantes, foi muito maior. 

Dos 109 prefeitos que tentaram defender seu mandato, isto é, disputaram a reeleição, 69,0% foram derrotados nas urnas, enquanto que apenas 31,0% conseguiram se reeleger.


Pior ainda para os 34 prefeitos que já tinham sido reeleitos e que nestas eleições (2016) indicaram seus sucessores. 

Destes, 71,0% não conseguiram fazer seus sucessores e apenas 29,0% conseguiram essa proeza. 

Esse índice só perde para o pleito de 2008, em que 80,0% dos prefeitos ocupantes do cargo não fizeram seus sucessores. 

Nas eleições de 2012, o índice de prefeitos que conseguiram fazer seus sucessores foi o maior de todos, 39,0%.


No decorrer deste segundo turno iremos fazer novas comparações com os resultados eleitorais e das pesquisas que realizamos durante as eleições.

A juventude brasileira grita #ForaTemer


Via Midia Ninja RN
"Agora imagina você, pobre, que não tem direito a estudar Filosofia e Sociologia, nem Artes, passar no Enem. Você não passa. Sabe quem passa? 
Quem tem dinheiro para pagar. 
Sabe por que eles têm medo de estudante que vai para a rua? Porque o governo quer máquinas. Máquinas programadas para obedecer a eles".
Trecho do discurso de Maria Deusdédite da Silva Neta, aluna do 3° ano do curso de eletrotécnica do IFRN - Campus João Câmara, representante do Grêmio Estudantil Francisca Alves -GEFA

Edmilson Rodrigues recebe apoio do PMDB e desmarca com PT pela 3ª vez

Com o apoio do PMDB, Edmilson Rodrigues define seu campo de atuação pragmática e descarta o apoio oficial do PT.

Por Diógenes Brandão

Após receber o apoio do ex-candidato do PMDB, Carlos Maneschy, o qual é atribuído como mais uma 'mão amiga' do senador Jader Barbalho no processo eleitoral de 2016, o blog acaba de ser informado por uma fonte do PT, que o candidato do PSOL em disputa pela prefeitura de Belém, Edmilson Rodrigues, desmarcou pela terceira vez a sua participação em uma plenária, onde receberia oficialmente o apoio do PT. 

No primeiro turno das eleições 2016, Maneschy teve 75.401 votos (9,70%), ficando em quinto lugar.

No jornal Diário do Pará, o registro da declaração de apoio de outros candidatos:

Edmilson também conta com o apoioda ex-candidata Úrsula Vidal Fortunato, que obteve no primeiro turno das eleições 79.968 votos, alcançando o quarto lugar entre os candidatos que concorriam ao cargo de Prefeito de Belém.

Rodrigues também é apoiado pelo deputado estadual e ex-candidato a prefeito de Belém Lélio Costa, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que teve 5.900 votos.

PT segue rejeitado e humilhado pelo PSOL

Cansados de tentar ajudar o candidato, militantes petistas confessam pelos corredores e de forma privada nas redes sociais, que já não suportam mais tanta humilhação da turma do #Ed50.

Candidatos a vereador que obtiveram mais de 200 votos, dizem que estão sendo convocados pelo atual presidente do PT, Apolônio Brasileiro, para negociar o apoio dos petistas para Edmilson, neste segundo turno, mas um deles disse ao blog que ninguém quer um 'santo' intermediando a conversa com o rei sol - apelido de Edmilson junto à uma parcela significativa da militância de esquerda paraense, que o considera autoritário, arrogante e egocêntrico. Apolônio nega que esteja negociando qualquer coisa e diz que a acusação é mentira. 

Por conta da recusa do PSOL, dirigentes das maiores tendências internas do PT decretam toque de recolher e não participarão nem da Plenária da Frente Brasil Popular, convocada para esta quinta-feira (13), na sede do sindicato dos Bancários, onde tentaria-se uma forma de acoplar, disfarçadamente, o apoio do PT dentro daquela que foi uma tentativa de reunir partidos, movimentos sociais e populares, na defesa do mandato de Dilma e agora seria usada para defender a unidade da esquerda, em torno do nome de Edmilson, mas por capricho e acordos mal feitos, nem isso será possível.

De qualquer forma, até hoje, a candidata do PT que disputou as eleições deste ano, tendo ficado com 1,171% dos votos válidos, Regina Barata, nunca confirmou se participaria do evento convocado pela direção partidária e nem da Frente Brasil Popular, que tem feito reuniões esvaziadas, apenas com a burocracia do PCdoB e do PT e de suas respectivas centrais sindicais (CTB e CUT). Mesmo assim sem consenso entre os mesmos.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...