quarta-feira, outubro 26, 2016

Incrível: Há dois meses antes da pesquisa, cartomantes do PSOL já sabiam do resultado da DOXA




Por Diógenes Brandão

O blog recebeu uma cópia do Mandado de Notificação expedido pelo juiz Antônio Cláudio Von Lohrmann Cruz, a pedido da Coligação “Juntos Pela Mudança”, a qual pede que o PSOL tenha acesso aos dados e documentos da pesquisa DOXA, publicada no domingo passado (23), em O Liberal.


Na pesquisa, Zenaldo Coutinho (PSDB) aparece com 12,5% de vantagem sobre Edmilson Rodrigues (PSOL).

O instituto DOXA informou ao blog, que tal como qualquer outro instituto de pesquisa sério, tem tudo à disposição e aguarda pela visita, em horário a ser marcado, para apresentar aos enviados do PSOL, tudo que for necessário e que comprove a legitimidade dos dados apresentados na pesquisa.

A sede da empresa, os advogados e dirigentes do PSOL sabem onde fica, afirma o cientista político Dornélio Silva, pois segundo ele, já prestou muitos serviços ao partido, inclusive na eleição passada, em 2012, onde Edmilson Rodrigues também disputou com Zenaldo Coutinho, assim como ano passado (2015), para aferições das perspectivas para o cenário eleitoral de 2016.


Ao invés de melhorarem na campanha e evitarem vazamentos, como o que ocorreu outro dia, quando o renomado advogado Egídio Sales, orientou a sua equipe de advogados para que dissessem para o povão que o “Zenada” estava cassado, sendo que não estava, a coordenação da campanha de Edmilson Rodrigues escala agora o advogado Lucas Martins Sales, filho de Egídio Sales, o qual demostra ter desenvolvido uma visão futurista, pois fez a representação com pedido de liminar, no dia 26 de Agosto de 2016, quando já sabia do resultado da pesquisa que ia ser divulgada em O Liberal, no último domingo, 23 de Outubro de 2016.

As cartomantes de Belém ganharam um novo concorrente.

Veja o vídeo que circula pelas mídias sociais, com o vazamento da conversa dos advogados do PSOL.




terça-feira, outubro 25, 2016

Cunha, Mabel e o lobby farmacêutico

Enquanto serviu ao projeto das elites de derrubada da presidenta Dilma, o lobista Eduardo Cunha era um santo. "Todos somos Cunha", berravam os 'coxinhas' manipulados pela imprensa. Até reportagens antigas, que mostravam a sua trajetória de falcatruas, foram arquivadas. Agora, feito o trabalho sujo, a mídia venal passa a publicar matérias que mostram como o correntista suíço construiu sua fortuna e seu enorme poder político. Na edição desta semana, a revista Época – da mafiosa famiglia Marinho – traz um relato que evidencia os métodos do atual presidiário. O objetivo talvez seja o de desqualificar a sua possível “delação premiada”, que pode implodir o covil golpista de Michel Temer.
Segundo a denúncia, que já devia ser conhecida há muito tempo, Eduardo Cunha agiu como lobista da poderosa indústria farmacêutica – entre outros setores da “ética” iniciativa privada. Esta foi uma das fontes de seus milionários recursos – parte deles enviados para as contas secretas da Suíça. Nesta bem-sucedida operação, ele contou com a ajuda de outro político mais sujo do que pau de galinheiro, o empresário Sandro Mabel, que hoje ocupa um posto de destaque no Palácio do Planalto. Vale conferir alguns trechos da reportagem da Época, assinada por Filipe Coutinho e Talita Fernandes:
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Do 3º andar do Palácio do Planalto, mesmo piso em que fica a sala do presidente da República, Michel Temer, despacha o ex-deputado Sandro Mabel, do PMDB. Empresário milionário, o veterano Mabel atua como assessor especial de Temer para assuntos relacionados à Câmara dos Deputados, que conhece como poucos. Ele é presença frequente e prestigiada ali. Neste ano, já articulou, a mando do governo, votos para tentar salvar o colega de partido, Eduardo Cunha, atuou na escolha do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do DEM, e compareceu às votações decisivas do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Quem fala com Mabel sabe que ele é uma das vozes do governo Temer. Sabe, também, que é próximo de Eduardo Cunha – um elo que pode atrapalhar o trabalho de Mabel e constranger o Palácio do Planalto nos próximos dias, após a prisão do ex-presidente da Câmara.
Em trecho de uma delação premiada obtida por Época, Sandro Mabel aparece como o responsável por inserir uma emenda em uma Medida Provisória para atender aos interesses de um empresário, prática comum e lucrativa, um derivativo do poder das assinaturas em Brasília. Em 2012 Nelson Mello era diretor de Relações Institucionais da Hypermarcas, uma das maiores fabricantes de produtos farmacêuticos do país, quando conheceu o então líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha. O doleiro Lúcio Funaro, operador de Cunha, arranjou um encontro no apartamento funcional do deputado em Brasília. Mello disse a Cunha que queria introduzir uma mudança na lei, para permitir a venda de medicamentos sem receita médica. Entregou recortes de jornais e documentos que, segundo ele, mostravam como tal prática era comum em alguns países. “Eduardo Cunha recebeu esses documentos e fez algumas perguntas; que meses depois houve votação na Câmara e o projeto dos medicamentos isentos de prescrição foi aprovado”, diz o depoimento de Mello.
A tal emenda foi feita em um projeto de lei cujo objetivo era desonerar de impostos a compra de alguns produtos por pessoas com deficiência – ou seja, nada tinha a ver com o tema principal. Essa prática, conhecida como “jabuti”, era uma marca registrada da atuação parlamentar de Eduardo Cunha. O autor da mudança que beneficiava a Hypermarcas era o então deputado Sandro Mabel, do PMDB de Goiás. “Não sabia então que a emenda era de Sandro Mabel, apenas ficou implícito que pela força do Eduardo Cunha, ele estava por trás da emenda”, diz trecho do depoimento. Com a mudança, medicamentos poderiam ser vendidos sem receita em supermercados, armazéns e hotéis. O texto só não entrou em vigor devido ao veto da então presidente Dilma Rousseff. Ainda assim, a manobra permitiu a Mello medir o poder de Cunha: ele tinha comando, influência e conhecimento suficientes para mudar leis, de acordo com os interesses de empresários, em troca de dinheiro. Era útil.
O relato de Mello causa incômodo a Sandro Mabel por ele figurar como um soldado de Eduardo Cunha no Congresso, com a materialidade de uma operação suspeita. Não é a primeira vez. Em troca de mensagens com Leo Pinheiro, um dos sócios da OAS, Eduardo Cunha indica Mabel como nome ideal para apresentar uma emenda que atendia aos interesses da empreiteira. Escolhido o autor da emenda, que seria juntada à Medida Provisória 582, que tratava da desoneração da mão de obra, indicou um gabinete para a entrega do texto redigido. Escolheu o de número 510, o seu, apesar de a emenda, oficialmente, não ter nenhum indicativo de que era de sua autoria.
Procurado no Planalto, Sandro Mabel não respondeu. “O Ministério Público construiu ilações a partir de documentos, aos quais a defesa de Eduardo Cunha não teve acesso”, diz em nota a defesa de Cunha. “Desde já, a defesa refuta que Eduardo Cunha tenha praticado alguma conduta ilegal no exercício do seu mandato. Eduardo Cunha está à disposição das autoridades para esclarecer essas suspeitas infundadas.” Uma das frentes de investigação do Ministério Público Federal incide sobre a atuação de Cunha no ramo da negociação de emendas com empresários. Os investigadores têm avançado na pesquisa para descobrir a rede de aliados que Cunha usava para não se expor, não aparecer sempre como autor dos textos. Por isso, a prisão do ex-presidente da Câmara desperta entre seus aliados o pânico de serem arrastados para as investigações de corrupção. O Palácio do Planalto está sem dormir.
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É esta turma de lobistas que hoje comanda o governo. Eduardo Cunha está preso – não se sabe por quanto tempo. Já os outros Cunhas dão as cartas nos rumos do país, operando direto do Palácio do Planalto. E ainda tem “midiota” que acredita que o golpe foi dado para salvar o Brasil da corrupção. Só mesmo com muito medicamento pesado das “éticas” indústrias do setor farmacêutico!

segunda-feira, outubro 24, 2016

Para onde vão os votos dos candidatos que concorreram no 1º turno em Belém?


Por Dornélio Silva*

O cruzamento dos números da intenção do voto da última pesquisa DOXA, com o resultado eleitoral do 1º turno, nos mostram que os votos de Edmilson Rodrigues (PSOL) e Zenaldo Coutinho (PSDB) estão bem consolidados.
Os eleitores que votaram em Eder Mauro (PSD), estão migrando mais para Zenaldo do que para Edmilson.
Destes, 35,4% vão para Zenaldo e 31,0% para Edmilson; 18,1% pretendem anular o voto e outros 15,5% estão indecisos.
Quanto aos eleitores que votaram em Carlos Maneschy (PMDB), 27,3% estão votando em Edmilson, enquanto 43,2% votam em Zenaldo.
Em relação aos eleitores que votaram em Regina Barata (PT), a intenções de votos está dividida ao meio: 38,5% estão votando em Edmilson e 38,4% em Zenaldo; enquanto 15,4% pretendem anular o voto e 7,7% estão indecisos.
Os eleitores que votaram em Ursula Vidal (REDE) estão migrando mais para Edmilson: 38,3% estão votando em Edmilson e 27,7% em Zenaldo.
Outros 23,4% pretendem anular o voto, e 10,6% estão indecisos.
*Dornélio Silva é mestre em ciência política pela UFPA e responsável pela DOXA pesquisas.

2º Turno de 2012 e a pesquisa DOXA 2016


Por Dornélio Silva*

Em 2012, foram para o 2º turno os mesmos competidores de 2016, Edmilson Rodrigues (PSOL) e Zenaldo Coutinho (PSDB).
Zenaldo ganhou com 56,6% dos votos válidos.
Edmilson ficou com 43,4%.
Neste sábado (22), há uma semana do segundo turno das eleições 2016, a DOXA publica sua penúltima pesquisa, aferindo percentual idêntico ao resultado das eleições 2012.
Edmilson aparece com 43,8% e Zenaldo 56,2%. A diferença dos números de 2012 (T.R.E) e da pesquisa DOXA é idêntica, com o único e quase imperceptivel detalhe: menos de meio porcento no resultado de Edmilson.
*Dornélio Silva é mestre em cientista política pela UFPA e responsável pela DOXA pesquisas.

Reta final: 08 pesquisas eleitorais são registradas em Belém


Por Diógenes Brandão
Os institutos que registram pesquisas quantitativas e suas datas de divulgação. (Por ordem de registro).
VERITATE - Registrou a pesquisa no dia 19.10 e a divulgação está prevista para apartir do dia 25.10 (Terça-feira). Registro: 01596/2016. Contratante: Conta própria. Valor: R$ 8.000,00.
PHOÊNIX - Registrou a pesquisa no dia 20.10 e a divulgação está prevista para a partir do dia 26.10 (Quarta-feira). Registro: 02356/2016. Contratante: Jornal Correio Continental de Roraima. Valor: R$ 6.000,00.
VERITATE - Registrou a pesquisa no dia 22.10 e a divulgação está prevista para a partir do dia 28.10 (Sexta-feira). Registro: 03437/2016. Contratante: Conta própria. Valor: R$ 8.000,00.
VERITÁ - Registrou a pesquisa no dia 22.10 e a divulgação está prevista para a partir do dia 28.10 (Sexta-feira). Registro: 08444/2016. Contratante: Conta própria. Valor: R$ 41.000,00.
IBOPE - Registrou a pesquisa no dia 23.10 e a divulgação está prevista para a partir do dia 29.10 (Sábado). Registro: 08366/2016. Contratante: TV Liberal. Valor: R$ 45.150,00.
DOXA - Registrou a pesquisa no dia 23.10 e a divulgação está prevista para a partir do 29.10 (Sábado)Registro: 03386/2016. Contratante: Conta própria. Valor R$ 8.000,00.
ACERTAR - Registrou a pesquisa no dia 23.10 e a divulgação está prevista para 29.10 (Sábado). Registro: 07868/2016 - Valor R$ 14.000,00 - Contratante: Duarte Comunicação e Publicidade LTDA.
BMP - Registrou a pesquisa no dia 24.10 e a divulgação está prevista para 30.10 (Domingo). Registro: 09604/2016 - Valor R$ 10,000,00 - Contratante: Agência Amazônia de Notícias LTDA.
Obs: Os institutos ACERTAR e VERITATE registraram duas (02) pesquisas no mesmo dia.
Fonte: TSE.

domingo, outubro 23, 2016

Por que a pesquisa DOXA está sendo atacada?

Desbancando grandes institutos como o IBOPE, a DOXA destaca-se no mercado de pesquisas, com resultados certeiros e muitas vezes questionados.

Por Diógenes Brandão
A publicação da pesquisa DOXA, divulgada pelo jornal O Liberal vem causando polêmica nas mídias sociais. De um lado, os que criticam o resultado, apontando como argumento o fato do total de votos válidos chegar a 100,1%.
De outro, os que consideram que os críticos querem jogar uma nuvem de fumaça na informação trazida pela pesquisa, que demostra que se a eleição fosse hoje, Zenaldo Coutinho (PSDB) seria reeleito, com uma vantagem de 12,5% sobre Edmilson Rodrigues (PSOL).
Há uma semana para o "dia D", onde os eleitores brasileiros decidirão os prefeitos das 55 cidades e 18 capitais brasileiras que disputam o segundo turno, Belém trava uma das disputas mais acirradas e polêmicas, onde as paixões partidárias e ideológicas, fazem com que empresas e profissionais sejam até difamados, no jogo voraz pelo poder.
Ciente de que não é a primeira e nem será a última vez que esse tipo de guerra de informações será travada, ainda mais se tratando de uma campanha de segundo turno, onde a sociedade está polarizada e entre os votos nulos e brancos, temos a militância de Edmilson Rodrigues (PSOL) e de Zenaldo Coutinho (PSDB), o blog conversou com o cientista político da DOXA Pesquisas, Dornélio Silva, que explicou o motivo do instituto ter acertado novamente em sua 10ª pesquisa de intenções de voto, realiza este ano, em Belém do Pará.
“Em nossas pesquisas, a DOXA utliza a casa decimal e os votos estimulados são transformados em válidos, onde votos brancos e nulos não são computados. A divulgação do jornal OLiberal optou em apresentar os números válidos, ou seja, optou por arredondar para mais e assim Zenaldo, que aparece na pesquisa com 56,26%, acabou aparecendo na publicação com 56,3%. Edmilson vem com 43,73% e arredondado fica com 43,8%.
Ou seja, Edmilson foi beneficiado com esse 0.1% a mais que o Jornal O Liberal publicou.
“Os comentários das torcidas organizadas e seus respectivos candidatos, são compreensíveis e até normais”, confidenciou o pesquisador que elabora diversos estudos com o resultado das últimas eleições no estado do Pará e realizou só este ano, 140 pesquisas, em 60 municípios paraenses, obtendo 85% de acerto em suas aferições estatísticas.
Em um desses estudos, divulgados com exclusividade pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, Dornélio Silva já havia trazido ao conhecimento público, o histórico das últimas eleições em Belém, onde demostra a tendência de votos em Edmilson e Zenaldo.
"A média de crescimento de Edmilson nas três últimas eleições que participou (1996-2000-2012), do primeiro para o segundo turno foi de 10%. A média de seus adversários foi de 23%", conclui o estudo que tem como fonte os resultados do TRE-PA.
Em relação aos que questionam os números apresentados pela última pesquisa da DOXA, Dornélio Silva diz que os que contestam os números do seu instituto, podem até entender de política, mas estão distorcendo, ou desconhecem a lógica matemática.
E explica, usando como exemplo outros casos, onde institutos de pesquisas como o IBOPE e Datafolha já apresentaram os motivos de muitos resultados divulgados não serem exatos, como muitos acham que deveria sempre ser.
“A soma dos percentuais totaliza 101% devido ao critério de arredondamento dos percentuais, visto que utilizamos em nossos relatórios os dados com casas decimais. Nestes arredondamentos, podemos ter casos que somam 99% (ou menos) ou 101% (ou mais), como no referido caso. O arredondamento é um conceito matemático básico, que determina que entre 0,0% e 0,4%, são arredondados para 0%, enquanto os valores superiores a 0,5% são arredondados para 1%”, explica cientista político Daniel Menezes, ao citar um caso, onde uma pesquisa arrendou para 1%. No caso da DOXA, foi arredondado apenas 0,1%".
Dornélio reforça a informação do colega de profissão e complementa: “O Excel, programa usado pela DOXA para a geração dos dados das pesquisas, é projetado para totalizar os resultados até a segunda casa decimal e arrendondar as demais. E isso não pode ser considerado um erro do sistema e sim uma possibilidade matemática”.
“Desqualificar os resultados de uma pesquisa a partir do desconhecimento, proposital ou acidental, de uma regra básica de matemática – o arrendondamento -, beira o obscurantismo”, finaliza o cientista político Daniel Menezes, em uma matéria publicada pelo blog “De olho no discurso”.

sexta-feira, outubro 21, 2016

Histórico das eleições mostra tendência de votos em Edmilson e Zenaldo


Por Dornélio Silva*

Os dois competidores desse segundo turno eleitoral em Belém são bem conhecidos dos eleitores. 
Não há novidade. 

Os que se apresentavam como novos, esvaíram-se no primeiro turno.
Ambos tem capital político e eleitoral acumulados ao longo de suas carreiras. 
Edmilson, em 1996, passou para o segundo turno com Ramiro Bentes com 46,5% dos votos válidos. 
Ramiro passou com 19,6%.
No segundo turno, Edmilson ganhou a eleição com 57,5%. Conquistou 11% dos votos dos outros candidatos.


Ramiro ficou com 42,5%. Cresceu do primeiro para o segundo turno 22,9%. 
Em 2000, em sua reeleição, Edmilson passou para o segundo turno com 42,9% dos votos válidos. Duciomar passou com 30,1%. 

Nessa eleição Zenaldo ficou em terceiro colocado, alcançando 15,5% dos votos.

Já no segundo turno, Edmilson ganhou do Duciomar, com uma diferença de apenas 1,4%.

Edmilson venceu com 50,7% dos votos e Duciomar ficou com 49,3%.
O crescimento de Edmilson do primeiro para o segundo turno foi de 7,8% e de Duciomar foi de 19,2%.
Em 2004, entra em cena Ana Júlia que obtém no primeiro turno 32,7% dos votos contra 48,9% de Duciomar.

Os dois passam para o segundo turno e a vitória foi de Duciomar.

Em 2008, a disputa ficou entre Duciomar e Priante.
No primeiro turno, Duciomar obteve 35,1% e Priante 19,03%.
Os votos do PT (Mário Cardoso) e do PSOL (Marinor), somaram 20,14%.
No segundo turno Duciomar ganhou com 59,6% contra 40,4% de Priante.
Em 2012 voltam Edmilson e Zenaldo para a disputa.
No primeiro turno, Edmilson obteve 32,6% dos votos válidos e Zenaldo 30,7%. 
No segundo turno Edmilson chega a 43,4%; e Zenaldo ganha com 56,6%.
Edmilson cresceu do primeiro para o segundo 10,8%. Zenaldo teve crescimento de 25,9%.

Em 2016, Edmilson passa para o segundo turno com 29,5% dos votos válidos e Zenaldo com 31,0%.
A média de crescimento de Edmilson nas três eleições que participou (1996-2000-2012) do primeiro para o segundo turno foi de 10%.
A média de seus adversários foi de 23%.
Tire suas conclusões.
Fonte: TRE-PA
Fonte: TRE-PA

Fonte: TRE-PA

*Dornélio Silva
é mestre em Ciência Política pela UFPa e o responsável pelo Instituto DOXA, que realiza as principais pesquisas eleitorais na região Norte.

quarta-feira, outubro 19, 2016

DOXA divulga o mapa eleitoral dos prefeitos e vereadores eleitos no Pará (por partido)

Parte do estudo realizado pelo Instituto DOXA pesquisas, traz o resultado eleitoral com o número de vereadores e prefeitos eleitos, por partido, com a evolução dos principais e o número de votos recebidos no primeiro turno destas eleições municipais de 2016.

No gráfico abaixo, o número de vereadores eleitos no Pará. (Por partido).


No Brasil, registrado no TSE, temos 35 partidos.

No Pará foram eleitos 1734 vereadores agregados em 31 siglas.

Apenas 4 partidos não fizeram vereadores Partido Novo, PCO, PCB e PSTU.

No Brasil, registrados no TSE, temos 35 partidos.

No Pará, foram eleitos 1734 vereadores agregados em 31 siglas.


Apenas 4 partidos não fizeram vereadores: Partido Novo, PCO, PCB e PSTU


No gráfico abaixo, o número de votos que cada partido recebeu nestas eleições



Edmilson pede a cassação de Zenaldo e TRE-PA concede, mas cabe recurso




Por Diógenes Brandão

Circula pelas redes sociais um despacho do juiz da 97a Zona Eleitoral, Antônio Cláudio Cruz, onde o TRE-PA determina a cassação da candidatura do atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho​ (PSDB).


Disputando o segundo turno das eleições municipais com Edmilson Rodrigues​ (PSOL), Zenaldo teria sido punido por abuso de autoridade e de poder econômico e uso de recurso público para promover sua campanha e pela contratação de 300 cabos eleitorais, via SESMA.

A informação ainda não consta no site do TRE-PA, mas o despacho da sentença pode ser lida aqui.

Ex-superintende do IBAMA-PA preso por corrupção vira "jornalista sério"



Paulo Castelo Branco (ex-superintendente do IBAMA no Pará) foi preso e condenado pelo crime de concussão (exigir, em razão do exercício de uma função, vantagem indevida), por tentar extorquir R$ 1,5 milhão da empresa Eidai do Brasil Madeiras S/A. A Interpol na época chegou a ser notificada para que as polícias de outros países o prendessem, caso ele deixasse o Brasil.

Castelo Branco foi condenado em 2002 a cinco anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto.

Hoje posando de jornalista, tem um tabloide, o “Poder”, que usa para atacar adversários políticos e puxar o saco de possíveis clientes. Escreve matérias falando de corrupção, defendendo a prisão de políticos corruptos no bojo da Operação Lava-jato. Os poucos leitores da revistinha do agora jornalista Paulo , talvez não saibam que ele foi preso e condenado por corrupção, um caso que teve repercussão nacional, melando o nome do Pará.  

Maleta

Em maio de 2000, Castelo Branco foi flagrado pela Polícia Federal recebendo uma maleta com R$ 500 mil. O pagamento teria sido feito para que ele resolvesse pendências por infrações ambientais e dívidas da madeireira com o IBAMA.

A denúncia foi feita pelo diretor da Eidai, que gravou uma conversa com o funcionário do IBAMA e entregou a gravação ao Ministério Público. A partir daí, a negociação foi acompanhada pelas autoridades até a entrega do dinheiro, que ocorreu no aeroporto de Brasília. O funcionário do IBAMA chegou a ser preso, mas conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade.

Recursos

A primeira condenação de Castelo Branco na Justiça Federal aconteceu em 2002. Ele entrou com recurso, que foi negado em 2007 pelo Tribunal Regional Federal do Pará. Seus advogados lançaram mão de mais um recurso, rejeitado novamente no início de outubro de 2008 pelo ministro do STJ, Napoleão Nunes Maia Filho.

segunda-feira, outubro 17, 2016

Os novos formadores de opinião e o voto nulo nas eleições

Os votos nulos, brancos e abstenções não ajudam ninguém. Eles são a mensagem de que ninguém os convenceu a os terem.

Por Diógenes Brandão

Antes dos blogs, sites e até das redes sociais, o eleitor, ou simplesmente o cidadão, buscava informações sobre os candidatos e seus respectivos partidos, através dos jornais, revistas, da TV e do rádio. Com a web, isso mudou consideravelmente e pessoas que antes vivam no anonimato, ganharam notoriedade ao publicarem seus conteúdos na internet e passaram a ser conhecidos por milhares de outras pessoas.

Belém como uma das principais capitais brasileiras, possuem até que poucos blogs. Mas os que tem são de peso. Muitos começaram e desistiram no meio do caminho. Um dos mais acessados foi também um dos mais influentes, para este blogueiro iniciante que vos fala. 

Estou me referindo ao saudoso Quinta Emenda, do jornalista Juvêncio Arruda, falecido em 2009, na época com uma audiência em média de 2000 leitores por dia.


Hoje, fanpages no facebook, como a do Planeta Pará, que alcançam em média 1.000,000,00 (um milhão) de acessos por semana e a deste blog, que já ultrapassou esse número e pela falta de tempo deste autor, hoje tem em torno de 500 mil acessos semanais, mas seguem ignoradas pelos tais 'formadores de opinião', que a FIEPA consagra todo ano, com um prêmio fuleira oferecido pelas empresas mineradores que atuam no Pará, cavando nosso solo em busca do minérios e os levam para os EUA, Japão, etc., deixando-nos com as famosas crateras e em troca, bancam uns petiscos, vinhos de quinta e cerveja, em uma festa para jornalistas se embriagarem de 'grátis', todo fim de ano.

O bom disso tudo é saber que atualmente, ninguém precisa mais daqueles títulos que muitos ostentavam como se tivessem sido nomeados por deuses, como os 'formadores de opinião' e hoje, advogados, estudantes, médicos, policiais, enfim, qualquer pessoa pode difundir seu pensamento, através das mídias sociais.

É por isso que enquanto diversos nichos e postos de trabalho são abertos por jovens criativos, no competitivo mercado de trabalho, algumas profissões já estão em extinção, como é o caso dos ascensorista de elevador. 

Usarei como exemplo inicial essa profissão, sem deméritos ou forma de humilhar os trabalhadores da área, mas por conhecê-la na prática, pois trabalhei por 45 dias dentro de um elevador no Banco da Amazônia, onde minha única tarefa era ouvir o comando de voz das pessoas que adentravam no meu espaço de trabalho e apertar um botão, com o número correspondente ao andar que meus passageiros queriam se dirigir. Por isso, entendo perfeitamente a desnecessidade de um ser humano para fazer aquela tarefa tão simples que é escolher o andar para onde se quer ir.

A mesma coisa posso dizer destes seres que se acham iluminados e vivem dizendo como as pessoas tem que se vestir nas diferentes estações do ano (estilistas), ou de que filmes devemos ir imediatamente assistir (críticos de cinema), isso sem falar dos jornalistas e colunistas que vire e mexe insistem em nos influenciar o voto, ora falando mal apenas de um partido ou candidato, ora defendendo abertamente quem são os seus candidatos preferidos.

Essas profissões só existem pelo simples fato de serem sustentadas por uma forte pressão de um mercado que não aceita as pessoas pensando por si mesmas e por isso, tem sempre que existir alguém para sugerir o que é certo ou errado, belo ou feio, mal ou bem feito. Padrões estéticos, comportamentais e políticos que servem aos interesses de quem os difunde e nada mais.

Isso tá errado? Claro que não. Mas o direito das pessoas em divergir destes privilegiados "formadores de opinião", deve ser igualmente respeitado.

Voltando a falar do poder inovador e renovador da internet e se formos comparar 2016 com o ano de 2006, posso afirmar sem medo de errar, que houve uma explosão que fez emergir milhares de mentes brilhantes que se antes eram aprisionadas no anonimato, hoje vivem opinando sobre tudo que acontece no cotidiano da política, das ocorrências policiais, da fofoca comum que rola sobre a vida dos artistas, políticos, enfim. Todo mundo tem o que falar e muito é publicado toda hora e em todas as redes sociais.

Acontece que a produção de conteúdo continua limitada a poucos e estes poucos produzem o que muitas vezes acaba sendo viralizado pela maioria que ou não quer ter o trabalho, ou simplesmente não sabe escrever um artigo, gravar um vídeo, ou até mesmo um áudio com sua opinião e enviá-la para o mundo, através de alguns cliques em um computador, tablet ou aparelhos celulares inteligentes, os famosos smartphones.

Dito isso, volto-me para um fenômeno que acontece em Belém do Pará e no Rio de Janeiro, curiosamente, as capitais onde o PSOL disputa o segundo turno das eleições municipais, mas que não consegue unificar a esquerda em torno dos seus candidatos e cresce o número de cidadãos esclarecidos que declaram voto nulo, como a melhor opção nestas duas cidades.



É que com a universalização do acesso às Tecnologias da Informação, as pessoas que pensam por si próprias e não concordam com o que os dirigentes partidários, os marqueteiros e demais profissionais que agem nas mídias para que as pessoas votem neste ou naquele candidato, acabam somando-se aos demais formadores de opinião. 

É claro que um radialista, um apresentador de TV, um colunista de um jornal ou um blogueiro que já tenha seu nome conhecido, acabará sempre em vantagem em relação a quem esporadicamente opina e produz conteúdos, mas prevalece aqui, o fato de que ninguém mais fala sozinho e que a comunicação moderna tem que considerar a interatividade e a pluralidade de opiniões, onde o voto nulo não tem tecla específica nas urnas, mas tem sido campeão de votos nas eleições em todo o país.



Colaborando com a ideia de que as pessoas não deveriam ser obrigadas a votar, eis uma postagem do blog do Fernando Rodrigues, que nos diz o seguinte:

"Na maior parte das democracias, o voto é um direito: o eleitor vota se quiser, se achar que algum candidato de fato o representa, ou se achar que é necessário que sua opinião seja representada. No Brasil, ao contrário, temos o que os juristas e cientistas políticos chamam de direito-obrigação: o cidadão não tem apenas o direito de votar: também tem a obrigação de fazê-lo. Se não o fizer, sofrerá as sanções legais (por exemplo, não pode inscrever-se em concurso ou tomar posse de cargo público, não pode inscrever-se ou renovar matrícula em faculdade pública, não pode tirar carteira de identidade ou passaporte, não pode tomar empréstimos em bancos públicos, etc). Ele só voltará a poder exercer esses direito civis-políticos depois que regularizar sua situação com a justiça eleitoral, pagando a multa imposta pelo juiz eleitoral (a multa varia entre 3% e 10% de uma UFIR, ou seja, entre R$ 1,06 e R$ 3,51 atualmente, podendo ser multiplicada por até 10 – R$ 35,10 – dependendo da condição econômica do eleitor)."


Isso sem falar que o Brasil é o único país do mundo, onde existe um monte de gente ganhando uma fortuna e gastando dinheiro público, dentro de uma instituição chamada justiça eleitoral.


Os novos formadores de opinião e o voto nulo nas eleições

Os votos nulos, brancos e abstenções não ajudam ninguém. Eles são a mensagem de que ninguém os convenceu a os terem.

Por Diógenes Brandão

Antes dos blogs, sites e até das redes sociais, o eleitor, ou simplesmente o cidadão, buscava esse tipo de informações nos jornais, na TV, no rádio. Com a web, isso mudou consideravelmente e pessoas que antes vivam no anonimato, ganharam notoriedade ao publicarem seus conteúdos na internet e passaram a ser conhecidos por milhares de pessoas.

Belém como uma das principais capitais brasileiras, possuem até que poucos blogs. Mas os que tem são de peso. Muitos começaram e desistiram no meio do caminho. Um dos mais acessados foi também um dos mais influentes para este blogueiro iniciante que vos fala. 

Estou me referindo ao saudoso Quinta Emenda do jornalista Juvêncio Arruda, falecido em 2009, na época com uma audiência em média de 2000 leitores por dia.


Hoje, fanpages no facebook, como a do Planeta Pará, que alcançam em média 1.000,000,00 (um milhão) de acessos por semana e a deste blog, que já ultrapassou esse número e pela falta de tempo deste blogueiro, hoje tem em torno de 500 mil acessos semanais, mas seguem ignoradas pelos tais 'formadores de opinião', que a FIEPA consagra todo ano, com um prêmio fuleira oferecido pelas empresas mineradores que atuam no Pará, cavando nosso solo em busca do minérios e os levam para os EUA, Japão, etc., deixando-nos com as famosas crateras e em troca, bancam uns petiscos, vinhos de quinta e cerveja, em uma festa para jornalistas se embriagarem de 'grátis', todo fim de ano.

O bom disso tudo é saber que atualmente, ninguém precisa mais daqueles títulos que muitos ostentavam como se tivessem sido nomeados por deuses, como os 'formadores de opinião' e hoje, advogados, estudantes, médicos, policiais, enfim, qualquer pessoa pode difundir seu pensamento, através das mídias sociais.

É por isso que enquanto diversos nichos e postos de trabalho são abertos por jovens criativos, no competitivo mercado de trabalho, algumas profissões já estão em extinção, como é o caso dos ascensorista de elevador. 

Usarei como exemplo inicial essa profissão, sem deméritos ou forma de humilhar os trabalhadores da área, mas por conhecê-la na prática, pois trabalhei por 45 dias dentro de um elevador no Banco da Amazônia, onde minha única tarefa era ouvir o comando de voz das pessoas que adentravam no meu espaço de trabalho e apertar um botão, com o número correspondente ao andar que meus passageiros queriam se dirigir. Por isso, entendo perfeitamente a desnecessidade de um ser humano para fazer aquela tarefa tão simples que é escolher o andar para onde se quer ir.

A mesma coisa posso dizer destes seres que se acham iluminados e vivem dizendo como as pessoas tem que se vestir nas diferentes estações do ano (estilistas), ou de que filmes devemos ir imediatamente assistir (críticos de cinema), isso sem falar dos jornalistas e colunistas que vire e mexe insistem em nos influenciar o voto, ora falando mal apenas de um partido ou candidato, ora defendendo abertamente quem são os seus candidatos preferidos.

Essas profissões só existem pelo simples fato de serem sustentadas por uma forte pressão de um mercado que não aceita as pessoas pensando por si mesmas e por isso, tem sempre que existir alguém para sugerir o que é certo ou errado, belo ou feio, mal ou bem feito. Padrões estéticos, comportamentais e políticos que servem aos interesses de quem os difunde e nada mais.

Isso tá errado? Claro que não. Mas o direito das pessoas em divergir destes privilegiados "formadores de opinião", deve ser igualmente respeitado.

Voltando a falar do poder inovador e renovador da internet e se formos comparar 2016 com o ano de 2006, posso afirmar sem medo de errar, que houve uma explosão que fez emergir milhares de mentes brilhantes que se antes eram aprisionadas no anonimato, hoje vivem opinando sobre tudo que acontece no cotidiano da política, das ocorrências policiais, da fofoca comum que rola sobre a vida dos artistas, políticos, enfim. Todo mundo tem o que falar e muito é publicado toda hora e em todas as redes sociais.

Acontece que a produção de conteúdo continua limitada a poucos e estes poucos produzem o que muitas vezes acaba sendo viralizado pela maioria que ou não quer ter o trabalho, ou simplesmente não sabe escrever um artigo, gravar um vídeo, ou até mesmo um áudio com sua opinião e enviá-la para o mundo, através de alguns cliques em um computador, tablet ou aparelhos celulares inteligentes, os famosos smartphones.

Dito isso, volto-me para um fenômeno que acontece em Belém do Pará e no Rio de Janeiro, curiosamente, as capitais onde o PSOL disputa o segundo turno das eleições municipais, mas que não consegue unificar a esquerda em torno dos seus candidatos e cresce o número de cidadãos esclarecidos que declaram voto nulo, como a melhor opção nestas duas cidades.


É que com a universalização do acesso às Tecnologias da Informação, as pessoas que pensam por si próprias e não concordam com o que os dirigentes partidários, os marqueteiros e demais profissionais que agem nas mídias para que as pessoas votem neste ou naquele candidato, acabam somando-se aos demais formadores de opinião. 

É claro que um radialista, um apresentador de TV, um colunista de um jornal ou um blogueiro que já tenha seu nome conhecido, acabará sempre em vantagem em relação a quem esporadicamente opina e produz conteúdos, mas prevalece aqui, o fato de que ninguém mais fala sozinho e que a comunicação moderna tem que considerar a interatividade e a pluralidade de opiniões, onde o voto nulo não tem tecla específica nas urnas, mas tem sido campeão de votos nas eleições em todo o país.


Colaborando com a ideia de que as pessoas não deveria ser obrigadas a votar, eis uma postagem do blog do Fernando Rodrigues, em 17 de outubro de 2010, que nos diz o seguinte:

“Eis aqui um sinal do Brasil profundo: 30% dos eleitores brasileiros já se esqueceram o nome do candidato a deputado federal para o qual deram o voto – a menos de 20 dias.

Os dados são de pesquisa Datafolha realizada em todo o país nos dia 14 e 15 de outubro.

A situação é igualmente desoladora no caso do Senado: 28% dos eleitores já não se lembram em quem votaram para pelo menos uma das vagas de senador (havia duas em disputa).

Na maior parte das democracias, o voto é um direito: o eleitor vota se quiser, se achar que algum candidato de fato o representa, ou se achar que é necessário que sua opinião seja representada.
No Brasil, ao contrário, temos o que os juristas e cientistas políticos chamam de direito-obrigação: o cidadão não tem apenas o direito de votar: também tem a obrigação de fazê-lo. Se não o fizer, sofrerá as sanções legais (por exemplo, não pode inscrever-se em concurso ou tomar posse de cargo público, não pode inscrever-se ou renovar matrícula em faculdade pública, não pode tirar carteira de identidade ou passaporte, não pode tomar empréstimos em bancos públicos, etc). Ele só voltará a poder exercer esses direito civis-políticos depois que regularizar sua situação com a justiça eleitoral, pagando a multa imposta pelo juiz eleitoral (a multa varia entre 3% e 10% de uma UFIR, ou seja, entre R$ 1,06 e R$ 3,51 atualmente, podendo ser multiplicada por até 10 – R$ 35,10 – dependendo da condição econômica do eleitor).

Isso sem falar que o Brasil é o único país do mundo onde existe um monte de gente ganhando uma fortuna e gastando dinheiro público, dentro de uma instituição chamada justiça eleitoral.

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