quinta-feira, julho 06, 2017

Petista diz que aprovou homenagem a Doria sem ler e que vai retirar apoio

Deputado petista disse que vai checar se assinou a homenagem e caso tenha feito, vai retirar a assinatura do PL que dá título de Cidadão do Pará ao prefeito João Doria (PSDB).

Por Diógenes Brandão

O deputado estadual Airton Faleiro disse que vai averiguar e caso tenha assinado, vai retirar sua assinatura do Projeto de Lei que visa oferecer o título de "Cidadão do Pará", ao prefeito de SP, João Doria, sem que haja qualquer outra explicação, que não seja a da bajulação mais vira-lata possível.

A reação do parlamentar foi uma resposta à postagem que repercutiu nas redes sociais e muitos petistas cobraram coerência do deputado petista, já que Dória foi responsável pela perda da principal prefeitura do PT no país e tornou-se desde então, pré-candidato do PSDB à presidência da república e um dos principais adversários de Lula.

Sem saber dizer que assinou ou não o pedido para agraciar o prefeito tucano com tal honraria, o deputado petista justificou: "É comum as assessorias de um parlamentar procurarem outro parlamentar, solicitando que subscreva um Projeto de Lei, para que este tenha o número mínimo de assinaturas, para dar entrada na mesa diretora. Quando se trata de indicação de homenageados, como a indicação é de iniciativa do parlamentar, nem sempre atentamos muito para quem está sendo indicado.

Mas em se tratando de tal indicação, se eu confirmar que subscrevo o Projeto, vou solicitar a retirada de meu nome. Não que isso altere a indicação, pois como disse anteriormente, não é de minha iniciativa e sim de um outro parlamentar, no entanto, se trata de uma personalidade que considero não merecer que um petista subscreva sua indicação", concluiu.

Logo em seguida, o advogado Ricardo Corrêa, disparou: "É o nível de políticos que temos na ALEPA. Deputado Airton Faleiro assina sem ler o que está assinando?

Leia abaixo a publicação que motivou a resposta do parlamentar petista e a reação de dezenas de internautas:

quarta-feira, julho 05, 2017

Padre mitou ao falar em plena novena da cumplicidade do eleitor que vende seu voto e chamar Temer de safado

Em seu sermão, pároco de uma tradicional igreja católica de Macapá-AP diz que o povo tem culpa em eleger os malvados e covardes que roubam o povo brasileiro e finaliza chamando Temer de safado.  

Padre Benedito: "Não sei com que cara de pau o Temer vai visitar outros países. Oh, 'cabocô' safado!"

Por Diógenes Brandão

O mais novo vídeo que vem circulando nas mídias sociais é do Padre Benedito, pároco da Igreja de N.S. do Perpétuo Socorro de Macapá-AP. O discurso foi feito durante a preleção da novena, nesta penúltima terça-feira (27/06).

Ele inicia sua pregação dizendo: "Joguemos fora o medo. Deixemos o medo para os malvados, para os covardes que roubam com cara mais lambida, o povo brasileiro. 

Clamemos pela justiça e coloquemos esse bando de canalhas na cadeia, que devolvam os milhões e milhões que roubaram da saúde, da educação, do transporte, do saneamento básico". 

Nesse momento, os aplausos ecoam na igreja.

E continuou: "Nós brasileiros, precisamos dizer isso pra todo mundo. 

Estamos indignados! 

Somos brasileiros honestos, trabalhadores e trabalhadoras. 

Já chega de roubalheira! 

Cadeia nesse bando de bandidos!

Por isso, nós precisamos dizer pra esse bando de gente safada, que nós não queremos mais eles no nosso meio. (Aplausos!)

São indignos da nossa presença. 

(Mais aplausos!)

Não merecem nosso apoio, são indignos.

Não tenha medo de dizer isso não, irmãos! 

O nosso problema é a nossa conivência também. Ano que vem, vem eleição. Eles vão bater, elas vão bater na nossa porta.  

É uma tristeza grande e uma grande humilhação pra nós, quando nós nos vendemos por 50 reais, por 20 reais, por 30 reais, até por uma bola ou por uma camisa. 

Que responsabilidade tem aqueles que nós elegemos, se ele já nos pagou? Se ele já nos deu aquilo que nós achávamos que tínhamos direito?

Eis aí o resultado! Nós temos uma parcela de culpa por toda essa bandalheira que nós estamos vivendo aqui no Brasil". 

Depois do sermão, o padre então resolve citar o nome de um dos que ele se referia, dizendo:

"Desculpem a franqueza, mas eu não sei com que cara de pau, esse tal de Temer vai visitar outros países do mundo. Oh, cabôco safado!" 

Ovacionado pela platéia ele conclui: "É cara de pau! Espero que amanhã a polícia não esteja na minha casa me procurando.

Amém!"

Os fiéis respondem: "Amém!"

Assista.


Pesquisa ao governo: Helder Barbalho e Ana Júlia lideram a preferência e a rejeição do eleitor paraense

Por Diógenes Brandão, com informações do Instituto Paraná Pesquisas

Pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas revela que se as eleições para o governo do Pará fossem hoje, Helder Barbalho (PMDB) e Ana Júlia (PT) venceriam o primeiro e disputariam o segundo turno.

Clique no gráfico abaixo e veja os resultados do cenário, onde os nomes dos pré-candidatos Helder Barbalho (PMDB), Ana Júlia Carepa (PT), Manoel Pioneiro (PSDB), Úrsula Vidal (REDE), Márcio Miranda (DEM), Sidney Rosa PSB), Marinor Brito (PSOL) e de Adnan Demachki (PSDB) foram apresentados aos entrevistados:



No segundo cenário, onde incluiu-se o nome do prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro (PSDB), o resultado é o seguinte:



No terceiro e último cenário, onde foi incluso o nome do secretário de Estado do governo Simão Jatene, Adnan Demachki (PSDB), os números ficaram assim:


Quando se trata do ranking da rejeição, a pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa nos mostra o seguinte resultado:


terça-feira, julho 04, 2017

Violência no campo segue mapa de expansão do agronegócio, diz dirigente do MST

Por Lílian Campelo para a Brasil de Fato

Ulisses Manaças, dirigente nacional do MST no Pará, acompanha as investigações da morte de dez sem-terra ocorridas em Pau D'Arco em maio. Lílian Campelo/Brasil de Fato.

Violência no campo segue mapa de expansão do agronegócio, diz dirigente do MST

Para Ulisses Manaças, o golpe que o país vive sob o comando de Michel Temer fortalece latifundiários e grileiros

A violência no campo brasileiro se intensificou nos últimos meses. 

Para Ulisses Manaças, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Pará, a explicação está na expansão do agronegócio e na “instabilidade política” que o país vive após o golpe da base aliada de Michel Temer (PMDB). Ele avalia que esse contexto fortaleceu grileiros e latifundiários, acirrando os conflitos fundiários.

O Pará é o estado com maior número de mortes em conflitos no campo, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT). No mês de maio foram registradas 18 mortes na região. O número inclui as dez mortes de trabalhadores rurais ocorridas em Pau D’Arco. 

A chacina foi a maior dos últimos 20 anos, fica atrás apenas de Massacre de Eldorado dos Carajás, quando 21 sem-terra foram assassinados em 1996. Nos dois casos, os acusados são policiais militar. 

Em entrevista ao Brasil de Fato, Manaças fala sobre a atual conjuntura de violência no campo e argumenta que a democratização do acesso à terra é a única medida para solucionar o caos fundiário e a violência no campo.  

Brasil de Fato: Qual a sua análise sobre essa escalada de violência dos últimos meses, não só no Pará, mas em outras partes do país?

Ulisses Manaças: A análise que a gente tem feito é que essa explosão de violência nos últimos meses demonstra uma espacialização de onde o poder do capital do agronegócio avança. Ele traz no seu lastro um conjunto de violações de direitos humanos. Basta ver o caso dos Gamela [indígenas] no interior do Maranhão, onde mais de 20 indígenas ficaram feridos. Era uma disputa territorial. Se você pegar o caso de Colniza, no Mato Grosso, também a disputa fundiária é o elemento central. O caso do massacre de Pau D'Arco também demonstra uma disputa territorial e um conjunto de outras violações que acontecem com os indígenas e os camponeses no interior da Amazônia. Demonstram também o avanço da fronteira agrícola promovido pelo grande capital, pelo agronegócio, patrocinado pelo Estado brasileiro. No nosso entendimento, essa é a grande força que arrasta os conflitos no campo no Brasil. 

Outro elemento importante é a situação de instabilidade política que o Brasil vive com este governo golpista [de Michel Temer]. Então esse governo corrupto, que não tem moral diante das instituições públicas, deixa o país desgovernado. Essa situação de instabilidade no campo da política deu força para latifundiários, grileiros de terras e empresas multinacionais cometerem um conjunto de crimes e violações por conta da ausência de um poder efetivo do Estado no Brasil no atual cenário.

Brasil de Fato: O Pará é apontado como o estado que lidera esse ranking de violência. Por que esse estado apresenta índices tão alarmantes?

Ulisses Manaças: São vários elementos, primeiro que quando a CPT [Comissão Pastoral da Terra] começa a fazer a contabilização dos conflitos e dos casos de violência no campo é na década de 1980. Nesse período você teve a abertura democrática, mas, ao mesmo tempo, você vivia sob a Ditadura Militar, que patrocinou para as grandes multinacionais o acesso aos territórios da Amazônia brasileira.

O Pará é campeão porque é o estado da Amazônia brasileira com vultosos recursos naturais em aberto: ouro, minerais, madeira, água em abundância e tem o melhor acesso da região Amazônica. Se você pegar na década de 1950 foi aberta a [rodovia] Belém - Brasília, na década de 1960 e 1970 a Transamazônica [BR230] e a Santarém - Cuiabá [BR-163], então onde passaram as estradas na região Amazônica dando acesso ao grande latifúndio para chegar nos territórios e nos recursos naturais aumentou também o conjunto de conflitos e violações no campo. 

O Pará, da Amazônia, é o estado que tem o melhor acesso, portanto, é a fronteira agrícola a ser explorada pelo grande capital. A Amazônia está nessa situação de campeão nacional de violência porque a fronteira agrícola do Brasil se arrasta para essa região. Outros biomas do Brasil, como o cerrado, pampas, mata Atlântica, foram completamente destruídos pelo agronegócio.

Brasil de Fato: Que medidas o Estado deveria adotar para evitar esses conflitos?

Ulisses Manaças: A reforma agrária é a principal medida para solucionar os conflitos do campo. Também seria importante equipar o sistema de segurança pública de forma que a inteligência haja muito antes que a força. A criminalização das lutas e dos movimentos sociais promovidos pelo Estado, para nós, é uma demarcação clara de que o Estado tem partido e tem suas preferências nessa disputa. O Estado precisa ser imparcial e se colocar a serviço daqueles que são os menos favorecidos. 

Outra medida necessária nessa situação é você democratizar amplamente o acesso à terra e às políticas públicas. As populações da Amazônia e do Pará sempre viveram, historicamente, à margem de qualquer política pública, os ribeirinhos vivem aqui há centenas de anos e nunca tiveram a acesso às políticas públicas. É preciso democratizar o acesso à terra e também às políticas públicas para resolver o conflito que está na raiz dessa disputa territorial. 

Edição: Camila Maciel

Professor vence primeira batalha contra a Vale

Queixa-crime foi julgada improcedente e justiça absolveu o denunciado pela VALE.


Após pouco mais de um ano, o professor universitário Evandro Costa de Medeiros venceu uma das batalhas judiciais contra a mineradora Vale e foi absolvido da acusação de “fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite”, conforme artigo 345 do Código Penal, que tem como pena detenção de 15 dias a um mês ou multa.

A sentença foi exarada em maio pela juíza Adriana Divina da Costa Tristão, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Marabá, e divulgada hoje (4) no Diário Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. O processo é referente a um ato público realizado na entrada do Bairro Araguaia, onde passa a Estrada de Ferro Carajás (EFC), em 20 de novembro de 2015, por professores, estudantes e moradores da região. Apenas o professor foi denunciado.

De acordo com a sentença, a Vale alega que Evandro Medeiros, do corpo docente da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), liderou invasão e interdição da EFC, sob o pretexto de promover ato de solidariedade ao povo de Mariana, em Minas Gerais. No dia 5 de novembro de 2015, ocorreu o pior acidente da mineração brasileira no município, em decorrência do rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billiton.

A juíza avaliou, por meio das provas, que a intenção do agente ativo era de manifestação e não de defesa de interesse, pelas próprias mãos, ainda que para tanto o denunciado tenha contado com auxílio de outras pessoas (alunos, outros professores e atingidos). “O fato de ir às ruas e manifestar nas linhas férreas, em apoio às vítimas do desastre de Mariana, não configura pretenso de satisfazer interesse que poderia ser resolvido judicialmente, mormente porque não representante daquelas vítimas”.

Avaliou, ainda, por meio dos depoimentos e documentos juntados aos autos, que o ato não foi feito apenas por uma pessoa, mas por várias, o que “dificulta a individualização da conduta e indivisibilidade da ação privada “. Para a juíza, a conduta pode até configurar outro tipo de crime, mas não o apontado pela mineradora.

A magistrada acrescenta que a manifestação não durou muito tempo e que não há provas efetivas de que tenha atrasado o transporte de cargas e/ou passageiros feito pela Vale e, muito menos, que o ato seria capaz de interferir na atuação da Vale S/A ou da Samarco frente a um possível processo judicial. Por fim, a juíza afirma entender que os atos praticados pelo autor não se enquadram na definição legal do crime imputado, julgando improcedente a acusação e absolvendo o professor.

“Alívio”

Procurado pelo Correio de Carajás, Evandro Medeiros comemorou a decisão. “Que bom que a Justiça prevaleceu, mais que um alívio bate um sentimento de que ainda é possível acreditar que as instituições não estão todas corrompidas e há a possibilidade de prevalecer a Justiça neste país”.

Destacou ter passado momentos difíceis em 2016, enquanto respondia ao processo. “Me criou um ano cheio de tensões, não por medo de ser condenado ou ser preso, disso não me cabe o medo, mas tensão pelo sentimento de indignação e de revolta, de injustiça. Essa indignação só aumentava a cada notícia de um novo crime ou violação de direito da Vale cometido contra as pessoas da região e a cada notícia nacional sobre Mariana e como a empresa vinha sendo beneficiada por órgãos públicos. Foi um ano de revolta muito grande e de expectativa em saber o que iria acontecer".

O professor diz esperar que a decisão sirva também para pautar novas decisões em favor da população e daqueles que “são criminalizados e processados continuamente pela Vale”, além de servir de exemplo para a população local e para aqueles que lutam por direitos. “Para mostrar que não podem baixar a cabeça jamais, não podem se vender, se acovardar, se entregar e nem ter medo dessa empresa e da violência praticada de maneira simbólica contra as pessoas”, diz, acrescentando que o “esforço da Vale nesse caso” foi para “criar um processo de criminalização das pessoas que lutam por direitos”.

Evandro Medeiros também é cineasta e no ano em que foi processado vinha realizando um documentário, junto da companheira Alexandra Duarte, junto aos atingidos pela EFC no Bairro Araguaia. Em decorrência da mesma manifestação, ele foi indiciado também criminalmente pela Polícia Civil em dois artigos do Código Penal: 260 (impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro) e 286 (incitar, publicamente, a prática de crime), cujo processo ainda está em andamento. As penas dos crimes, caso somadas em concurso material, podem chegar a mais de cinco anos e meio de privação da liberdade.

Mineradora

Procurada a assessoria de comunicação da Vale, esta afirmou que a mineradora tomou ciência da sentença absolutória e informou que, no prazo legal, adotará as providências cabíveis para a reforma da decisão. (Luciana Marschall)

LULA LIDERA PESQUISA NO PARÁ COM 28,1% DOS VOTOS; BOLSONARO TEM 16,8%. TEMER É REJEITADO POR 82,4%

O resultado da checagem foi divulgado nesta segunda-feira (03), pela TV Record.


Levantamento do Paraná Pesquisas no Pará mostra que o ex-presidente Lula (PT) lidera a corrida pela disputa presidencial com 28,1% das intenções de voto contra 16,8% do deputado Jair Bolsonaro (PSC). Em terceiro aparece Marina Silva (Rede) com 12,7%, seguida pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa com 10,6% e pelo prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), com 8,3%. Ciro Gomes (PDT) aparece em sexta com 5,7% e o senador Alvaro Dias (PV) teria 2,4%, em sétimo. Para 10,4% dos eleitores, nenhum dos candidatos deveria ser votado e 5,1% não souberam responder.

Em um segundo cenário, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como candidato do PSDB, Lula teria 28,4% contra 18,2% de Bolsonaro. Marina apareceria em terceiro com 12,6%, seguida por Barbosa (11,5%), Ciro (5,7%), Alckmin (5,1%) e Dias (3,1%). Nesse caso, 10,6% não votariam em nenhum dos candidatos e 4,7% não souberam responder.

A pesquisa também questionou em quem o eleitor não votaria "de jeito nenhum". Nesse quesito, Lula é rejeitado por 46,5% dos eleitores, Alckmin aparece em segundo com 22,4% e Bolsonaro 20%. Marina Silva é rejeitada por 19,7% dos parenses, seguida por Ciro (16,9%), Dória (13,1%), Dias (12%) e Barbosa (10,8%). Apenas 3,8% dos entrevistados disseram que poderiam votar em qualquer dos candidatos e 6,4%.

Governo Temer

Questionados se aprovam ou desaprovam o governo do presidente Michel Temer, 82,4% dos entrevistados disseram desaprovar a administração do peemedebista e 14,5% aprovam a maneira de Temer governar o país. Apenas 3,1% não souberam ou não quiseram opinar.

Bombou! No mesmo dia, Gretchen estréia clipe de Katy Perry e vídeo da Netflix

Cena do vídeo de "Swish Swish", música de Katy Perry e Nicki Minaj, que tem Gretchen como estrela.

Por Diógenes Brandão

Gretchen viveu o apogeu de seu carreira internacional, nesta segunda-feira (04), depois que foi a protagonista escolhida pela popstar norte-americana Katy Perry, para o lançamento simultâneo em todas as suas redes sociais, do clip lyric video (vídeo com letra) de "Swish Swish", música de Katy Perry em parceria com Nicki Minaj.

A força da internet mostrou-se de forma avassaladora e em menos de 24 horas já são quase 4 milhões de visualizações no Youtube, cerca de 2 milhões no VEVO e milhares de comentários, tanto de fãs brasileiros, quanto de diversos outros países. A maioria dos internautas não entendeu a participação da "Rainha do Bumbum", que fez sucesso apenas no Brasil, ainda na década de 80. 

"Quem é essa mulher?" foi um dos maiores questionamentos entre os fãs de fora do Brasil.


Como se não bastasse, Gretchen é a estrela de novo vídeo da Netflix

Além do clip internacional, a cantora é o destaque no material de divulgação da série 'Glow', produzida pela própria Netflix. Rita Cadillac também participou do vídeo comercial lançado também nesta segunda-feira (03). Ambas foram dançarinas do programa do Chacrinha, na década de 80 e fizeram filmes pornôs.

Um dia de retomada do sucesso

Pelo Twitter, a NetFlix Brasil disse "Quem vê Gretchen participando de clipes internacionais não imagina o quanto ela já lutou (literalmente) pra chegar até aqui...".


Internautas até agora se perguntam o motivo do ressurgimento repentino de Gretchen

"Ela é famosa ou o quê? Juro que nunca a vi antes", comentou um fã de Katy Perry, em inglês. Aí os brasileiros entraram explicando em inglês que Gretchen é um ícone dos anos 80 e, mais recentemente, ficou famosa por causa dos milhares de memes com sua imagem que povoam as redes sociais. Foi assim, inclusive, que Katy Perry chegou até ela. 

A hashtag #SwishSwishGretchen foi rapidamente para o topo dos assuntos mais comentados no Brasil e ficou em segundo lugar entre os mais comentados do mundo. Ciente do potencial dos brasileiros, a própria Katy Perry começou com um com um "o lyric video que vocês não pediram, mas que a internet precisava", dando espaço para a criatividade dos fãs, informou o portal UOL Música.

domingo, julho 02, 2017

As incertezas e a falta de projeto da esquerda paraense



Por Diógenes Brandão

"Se o PT vai mesmo romper com o PMDB e formar uma aliança com partidos de esquerda no Pará, por que os caciques do partido ainda mantém cargos de confiança no governo Temer, como na SUDAM e Ministério da Cultura, ambos com o aval do ministro Helder Barbalho?". 

Foi com essa pergunta que uma ex-petista me fez no Whatsapp, depois de ler a postagem "PT descarta PMDB e constrói aliança eleitoral com PSOL, REDE e PCdoB", que me motivei a sair da NETFLIX e aprofundar o assunto.

Primeiramente #ForaTemer! Depois é imperioso dizer que qualquer pessoa que conheça um pouco a realidade política e o cenário em que se encontram alguns partidos paraenses, sabe que é muito difícil que o PSOL e a REDE topem apoiar um candidato do PT, na disputa eleitoral para o governo do Estado. 

Acusando de "mensaleiros", o PSOL sempre rejeitou aliar-se aos petistas no Pará e fez de tudo para que o partido deixasse o governo do Estado, quando através de sindicatos fortes, como o SINTEPP, os militantes do partido fizeram uma oposição implacável ao governo Ana Júlia (PT) e esta não conseguiu se reeleger.

Em 2016, esse antagonismo ficou muito claro, quando o PSOL não aceitou formalizar o recebimento do apoio do PT e recebeu "seus" votos naturalmente. Mesmo com o apoio da maioria da militância petista, assim como de outros partidos que também disputaram o primeiro turno, como o PMDB, REDE e PCdoB, Edmilson Rodrigues acabou derrotado pela segunda vez por Zenaldo Coutinho. 

Tem mais, as maiores tendências do PSOL-PA não cogitam arriscar perder sua única cadeira em Brasília e Edmilson deve lutar para manter-se como deputado federal. A racionalidade tem sido tão considerada pelo partido, que até mesmo a vereadora Marinor Brito, que estava sendo cogitada para disputar um das duas vagas ao senado, hoje já pensa em disputar uma cadeira na ALEPA, onde teria mais chances, obviamente.

Há quem considere que Úrsula Vidal (REDE) seja um bom nome para unificar os partidos da esquerda paraense em torno de um projeto político mais progressista, mas ela precisaria percorrer o Estado, dialogar com prefeitos de diversos partidos, empresários e produtores rurais, assim como, com a diversidade de setores da sociedade paraense, que vão muito além dos ambientalistas e do metiê cult, que Úrsula é bem mais chegada e assídua. 

Em uma conversa com um empresário recém filiado ao partido, ele me confessou: "A REDE não tem estrutura financeira e nem pessoal para tocar uma campanha eleitoral com a envergadura necessária para um projeto tão ousado. Talvez, o melhor seja plantar o partido pelos municípios e arriscar uma ou duas vagas na ALEPA", concluiu o amigo que pediu para manter sua identidade reservada.

Outra coisa que merece ser considerada é que a conjuntura de hoje, pode ser totalmente diferente daqui há um ano, quando realmente consolidam-se as alianças e suas candidaturas. 

Com Lula como candidato a presidente, o PT restabelece sua força, mas pode afastar o PSOL e a REDE do seu palanque no Pará, haja vista que os dois partidos devem apresentar nomes para a disputa presidencial. Marina, por exemplo, mantém-se como forte candidata e não deve ser tão abalada pelos inquéritos que perturbam a vida de outros pré-candidatos.

Por isso, caros leitores, o anúncio de que o PT está dialogando com outros partidos, não significa que vá acabar em casamento. Diante de um quadro tão incerto, a única certeza é de que hoje o PMDB continua como o principal aliado dos petistas, mesmo que alguns queriam esconder, ou fingir que não sabem disso.

Para muitos petistas que não abrem mão de que o partido tenha candidatura própria, pode ser considerado até uma ofensa sugerir que o partido reveja sua desgastada pauta quase única de só pensar em eleições e retome sua relação com os movimentos sociais, para aí sim se recuperar das sucessivas derrotas que vem tendo no Estado, sobretudo nos municípios da RMB, como em Belém, onde o partido perdeu de forma vexatória, as duas últimas eleições, quando terminou com 3% (Alfredo Costa/2012) e (Regina Barata/2016) 1,5% dos votos válidos, respectivamente.

Faltando um ano para que as campanhas eleitorais comecem de fato, as condições práticas e reais apontam para outros nomes e partidos e quem tem acumulado força é um bloco formado pelo DEM, PTB, PSC, PP, PSD, PSB entre outros partidos, que hoje se mantém na base do governador Simão Jatene, mas se preparam para o desembarque inevitável e que pode eleger o seu sucessor, sem os nomes do PMDB e do PSDB, tal como aconteceu na polarização das eleições de 2014.

Não vou tecer comentários sobre o PSTU, PCB, PCO e PDT por desconhecer por completo suas pretensões. 

PT descarta PMDB e constrói aliança eleitoral com PSOL, REDE e PCdoB

Segundo o presidente estadual do PT-PA, as conversas entre os partidos estão sinalizando uma aliança para 2018. 

Por Diógenes Brandão

O deputado federal Beto Faro (PT-PA) desistiu de disputar o governo do Estado nas eleições de 2018 e disse que o PT tem força política para fazer com que Paulo Rocha e Zé Geraldo tenham condições de serem vitoriosos nas eleições de 2018.

Beto Faro também disse que o partido precisa investir mais na região metropolitana e lançou o nome de Evaldo Cunha, ex-prefeito de Ipixuna do Pará, como pré-candidato ao governo do Estado.

“O PT é assim, cheio de movimentos, cheio sempre de renovação e esperança”, disse João Batista, presidente do PT-PA, que também admitiu que está se formando uma aliança eleitoral para 2018, com o PSOL, Rede e PCdoB.

As falas foram feitas no Ato de Posse Coletiva dos diretórios municipais do PT de Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba e Santa Izabel, além dos diretórios distritais de Belém, realizado na manhã deste domingo (02), na Câmara Municipal de Benevides, que embora tenha sido esvaziada, encheu de esperança os poucos petistas que participaram do evento.

sábado, julho 01, 2017

Solto e no exercício do mandato, Aécio pode acabar com a Lava Jato, diz Deltan Dallagnol

Aécio diz ser vítima de uma armação e que jamais atentou contra a Lava Jato. Foto: George Gianni/PSDB.


O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol, criticou a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de determinar a volta do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao exercício do mandato e de negar o pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República contra ele. Para Dallagnol, solto e no exercício de suas atividades parlamentares, Aécio poderá articular o fim da Lava Jato.

“Havia razões para estar preso, mas influenciará leis que governam nosso país. Livre inclusive para articular o fim da Lava Jato e anistia”, escreveu Dallagnol em sua conta no Twitter.

O pedido de prisão contra Aécio foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável por solicitar a abertura de investigações de parlamentares e outras autoridades federais que só podem ser julgadas no Supremo. Já a força-tarefa em Curitiba, de Dallagnol, apura casos na primeira instância, de investigados sem foro privilegiado. Para Janot, a prisão do senador era “imprescindível” porque ele continuou a articular politicamente mesmo sem direito a exercer o mandato.

O afastamento de Aécio das funções parlamentares foi determinado no dia 18 de maio pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato. A decisão ocorreu logo após a divulgação dos áudios gravados pelo empresário Joesley Batista, da JBS, que resultaram na abertura de inquérito contra o senador, o presidente Michel Temer e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), por corrupção, obstrução da Justiça e lavagem de dinheiro. Mas o Senado só o afastou das prerrogativas, de fato, quase um mês depois.

Atuação nos bastidores

Marco Aurélio relata a denúncia apresentada pela PGR contra Aécio e Andrea Neves, sua irmã, também com base na Operação Patmos, derivada da Lava Jato. No pedido de abertura de ação penal, Janot sustenta que o parlamentar tentou embaraçar as investigações da Lava Jato ao “empreender esforços” para interferir na distribuição de inquéritos dentro da Polícia Federal.

Para o procurador-geral, Aécio atuou “intensamente” nos “bastidores” do Congresso Nacional com o objetivo de aprovar propostas legislativas para atrapalhar a “efetiva punição de infrações penais que envolvam a organização criminosa”. Entre os exemplos citados por Janot, estão a lei da anistia ao caixa dois, que acabou não sendo aprovada, e o projeto de lei de abuso de autoridade, aprovado pelo Senado no fim de abril. O senador também é acusado de receber R$ 2 milhões em propina da JBS, sob pretexto de pagar advogado.

Além de rejeitar o pedido de prisão e garantir a volta de Aécio ao Senado, Marco Aurélio determinou a devolução do passaporte ao senador e o autorizou a manter contato com outros investigados da Lava Jato, além de viajar ao exterior.

“Em síntese, o afastamento do exercício do mandato implica esvaziamento irreparável e irreversível da representação democrática conferida pelo voto popular. Como, então, implementá-lo, em ato individual, sequer de colegiado, no início de investigação voltada a apurar possível prática a consubstanciar tipo penal?”, alegou Marco Aurélio.

Carreira política elogiável

Em seu despacho, o ministro ainda fez elogios ao presidente licenciado do PSDB. “No tocante ao recolhimento do passaporte, surgem ausentes elementos concretos acerca do risco de abandono do país, no que saltam aos olhos fortes elos com o Brasil. O agravante é brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável”, escreveu. E ainda se referiu às eleições presidenciais de 2014, quando Aécio foi o segundo colocado, como “ditas fraudadas”.

Primeiro relator do caso do senador tucano, Fachin aceitou o pedido da PGR para afastá-lo do mandato, mas rejeitou que ele fosse preso. Em seguida, o caso foi parar nas mãos de Marco Aurélio, que anunciou, inicialmente, que submeteria os pedidos de revisão das decisões de Fachin à Primeira Turma do Supremo, composta por cinco ministros. Havia dois recursos pendentes que questionavam as posições do primeiro relator – Aécio pedia a retomada de seus direitos no Senado, e Janot, que o senador fosse preso.

Marco Aurélio disse que resolveu tomar a decisão sozinho, e não mais submetê-la à Primeira Turma, por causa do início do recesso do Judiciário, na próxima segunda-feira (3). O senador comemorou a decisão do ministro: “Sempre confiei na Justiça do meu país”. O senador afirma ainda ser vítima de uma armação e que jamais tentou prejudicar a Lava Jato, operação que tem seu apoio desde o início, segundo ele.

As complicações de Aécio se agravaram com a divulgação da gravação em que o tucano pede R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro, de acordo com a delação, foi repassado a um primo de Aécio, que foi preso na Operação Patmos – mas já está em prisão domiciliar por decisão do Supremo. A entrega foi registrada em vídeo pela Polícia Federal, que rastreou o caminho da encomenda e descobriu que o montante foi depositado na conta de uma empresa do filho do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), aliado de Aécio na política mineira.

quinta-feira, junho 29, 2017

Acusado pelo MPE por um rombo de mais de 8 milhões na prefeitura de Belém, Stefani Henrique se diz vítima de calúnia

Stefani Henrique considera-se caluniado pelo fato deste blogueiro ter revelado os processos que ele responde na justiça e tenta me intimidar através de uma queixa-crime levada à justiça, onde ele alega ser vítima de mim, sendo que é Ministério Público que lhe acusa de desviar 8 milhões de reais da prefeitura de Belém. Eu tão somente noticiei os processos que são públicos.

Por Diógenes Brandão

Na tarde desta quinta-feira (29), fui surpreendido com a postagem de fotos de dois documentos com timbre da Justiça Paraense, espalhadas propositalmente em grupos de Whatsapp. Nelas, entre outras informações, a data de uma audiência preliminar para averiguação de uma queixa contra mim, prestada pelo nacional Stefani Henrique, que se diz vítima de perseguição por conta de um embate político iniciado por ele, por causa de divergências internas no PT e acirrada durante o último processo eleitoral.

Já tem algum tempo que venho alertando que sou alvo de retaliações por ter denunciado a manutenção de filiados do PT paraense em cargos de confiança no governo Temer, assim como os acordos inconfessáveis que parte da direção estadual do partido insiste em manter. Além disso, venho fazendo críticas aos desmandos no PT, às suas alianças desastrosas com partidos e empresários inescrupulosos e o distanciamento da direção partidária das bandeiras de lutas dos movimentos sociais e das causas dos trabalhadores.

Isso tem levado determinados dirigentes estaduais, sobretudo os da estirpe de Stefani, a me rotularem como "traidor" e "vendido", em uma tentativa vil de me desmoralizar, silenciar e até me afastar do partido que sempre defendeu a pluralidade de idéias e a liberdade de expressão de seus filiados.



Posicionando-se na condição de "vítima", Stefani me acusa de calúnia, mas a verdade é que o que será provado, em local e dia apropriado é que ele é quem vive me caluniando e me difamando e por isso, poderá sair da condição de vítima para a de condenado a me indenizar pelo que diz sobre mim.

Considero que essa ação nas redes sociais visa me atingir moral, profissional e politicamente e já se arrasta por um longo período e não parou nem mesmo depois que ele procurou a Delegacia de Crimes Virtuais para prestar queixa contra mim. Para tal, ao tomar uma medida de mais profundo cinismo, o ignóbil juntou publicações do meu blog e conversas em grupos fechados no Whatsapp para "provar" que sou eu e não ele o autor de inúmeras calúnias.  

Ao ser chamado a prestar depoimento sobre o caso, falei à servidora pública que fez o meu atendimento, que todas as evidências que demonstram de que eu nunca caluniei aquele que se diz empresário e se mantém como dirigente do PT no Pará eram a própria documentação que ele havia juntado na queixa que o mesmo apresentou. Se alguém disse algo contra ele, foi o Ministério Público e a Associação de torcedores do clube do Remo, que o acusou de falta de prestação de contas e de transparência, quando Stefani Henrique passou pela diretoria de marketing, indicado pela polêmica gestão do presidente Zeca Pirão. Cabe lembrar que o caso ganhou notoriedade e publicação de matérias na blogosfera e na imprensa local, como no jornal Diário do Pará.

O que escrevi no meu blog foi com tão somente com o objetivo de resgatar sobre os processos que Stefani Henrique responde na justiça e os problemas que ele protagonizou no PT e alguns locais por onde passou, entre eles, talvez o mais grave, tenha sido o que foi movido pelo Ministério Público do Estado, onde é denunciado como responsável de um rombo de mais de 8 milhões na SAAEB, autarquia da prefeitura de Belém que ele dirigiu anos atrás.

Ao ser perguntado se eu retiraria alguma das informações que publiquei, respondi que não, obviamente, por entender que estou exercendo o meu direito de livre expressão, além do exercício legal de noticiar fatos de interesse público, o que é garantido pela Constituição Brasileira, que por sua vez legitima a liberdade de imprensa, pois tudo que escrevo e publico são fatos incontestes e de interesse público e por eles estou disposto a ir onde for preciso para reafirmá-los, sobretudo perante a justiça.

TÁTICA LEVIANA

Cabe lembrar que não é a primeira vez que Stefani Henrique usa a internet para exibir e espalhar fotos de documentos, na tentativa de me expor e induzir que assim como ele, eu respondo por algo de errado. Mas quem não deve, não teme, já dizia o ditado popular.

Em 2016, sorrindo em um foto onde exibia um documento nas mãos, Stefani Henrique comemorou nas mídias sociais o fato de ter pedido a minha expulsão do PT. Como se isso fosse acontecer e acontecendo, seria um prêmio de consolação pra ele.

Mas o documento que ele ingressou no Diretório Estadual do PT-PA, nada mais passou de um pedido para que fosse instalada a Comissão de Ética do partido, afim de avaliar motivos risíveis expostos por ele, que diziam ser necessária a minha expulsão do PT. É claro que o documento foi desconsiderado de forma sumária pela direção do partido, mas Stefani segue com sua tentativa de imputar-me alguma punição por eu denunciar seus tropeços.

No momento em que vi a referida foto, resolvi dar divulgação da mesma e relatei um pouco do que acontecia no interior do partido, com as ameaças, ofensas e toda a perseguição do nacional, que já prestou pífios serviços na área de comunicação e planejamento para prefeituras, mandatos parlamentares e campanhas eleitorais do PT e do PMDB, principalmente e hoje age como se estivesse acima de tudo e de todos. A atitude do petista repercutiu nas redes sociais e blogs locais, tal como você pode ver aqui.

A reação das pessoas que conhecem bem a história política e profissional de Stefani Henrique foi imediata. Através de comentários que retratam bem a fama daquele que hoje tenta pousar de vítima, o pedido de expulsão foi sumariamente criticado por internautas de diversas matizes políticas.


Sem nem mesmo ter tido a preocupação de constituir advogado para o caso, aguardo a notificação da justiça para me manifestar de forma tranquila e serena, tal como tem sido o meu comportamento diante deste nacional, que nenhuma chance tem de tirar de mim, algum centavo, tal como confessou em grupos do whatsapp, onde espalhou e pediu para espalharem as imagens dos documentos judiciais, que logo em breve se voltarão contra ele e quem deverá arcar com indenização será o próprio.





quarta-feira, junho 28, 2017

DOXA realiza pesquisa em Tucuruí e revela a preferência do eleitor


Depois de 06 meses como prefeito do município de Tucuruí, o prefeito Jones Wiliam (PMDB) teve sua gestão avaliada pelo Instituto DOXA, que realizou pesquisa no município, entre os dias 20 e 24 deste mês. O intervalo de segurança é de 95% e a margem de erro oscila de 3,5% para mais ou para menos. 

Além de aferir os índices de aprovação do prefeito, a pesquisa checou a avaliação popular dos principais problemas do município, as secretarias mais atuantes, assim como os nomes mais cotados para a disputa eleitoral para governador, senador, deputado estadual e federal.

Segundo o blog "Jornal de Tucuruí", após a divulgação da pesquisa, o prefeito do município considerou o resultado como positivo e disse: "A Prefeitura vem passando por momentos financeiros delicados, mas com muitos ajustes e a forma transparente de administrar estamos tentando colocar o município de volta nos trilhos do desenvolvimento”.

Segundo uma fonte do blog que mora em Tucuruí, uma das coisas que mais o chama a atenção na pesquisa é a opinião dos moradores sobre as secretarias municipais da prefeitura. O servidor público que prefere não ser identificado, disse que "a alta reprovação da secretaria de obras, comandada por um pré-candidato a deputado estadual é exata e verdadeira, pois revela o desleixo e a irresponsabilidade de um gestor que abandona as obras vitais para a cidade e deixa pontes sem as condições de trafegabilidade, prejudicando o direito de ir e vir dos cidadãos", conclui o funcionário público.

Prefeito Jones Wiliam recebe uma avaliação positiva por parte de 78,6% e de ruim e péssimo de 18,6% dos entrevistados.

O desemprego foi apresentado como o maior problema do município, seguido da segurança, a infraestrutura e o turismo.

A secretaria municipal melhor avaliada é a da saúde, com 16,3% e a pior é a de obras, com apenas 1,1% da citação positiva dos entrevistados.

Helder Barbalho (PMDB) lidera a intenção de votos para governador, seguido de Paulo Rocha (PT) e Márcio Miranda (DEM).

Jader Barbalho (PMDB) foi o mais citado como candidato ao senado, seguido de Márcio Miranda (DEM) e Flexa Ribeiro (PSDB).

Se as eleições fossem hoje, 35,6% dos eleitores de Tucurui votaria em Lula que lidera a pesquisa, seguido por Bolsonaro e Dória. 

Com uma diferença de apenas um 1%, Vieira lidera a preferência do eleitor para deputado federal, seguido por Alexandre Siqueira. Em terceiro lugar aparecer o Pato do Beira Rio.

Coronel Barata é o pré-candidato mais citado pelos entrevistados na preferência para deputado estadual, seguido por Deley e Vieira. Vildem Fogoió aparece como o menor índice da pesquisa.  

Nilvam é o vereador mais citado na preferência do eleitor, seguido de Fábio Ulisses e Ilma. Welber é o que menos tem citação entre os entrevistados.


segunda-feira, junho 26, 2017

Datafolha: Temer tem a pior rejeição da história, Lula vence em 2018 e o PT continua o partido favorito do eleitor brasileiro

Temer com a maior rejeição da história, Lula liderando e Aécio fora do jogo. 

Por Diógenes Brandão, com informações do DataFolha

Em Março de 2013, quando Dilma iniciava o segundo ano de seu primeiro mandato como presidenta do Brasil, o PT alcançou o ápice de sua popularidade, batendo um recorde jamais alcançado por nenhum outro partido, em toda a história deste país: 29% de aprovação. 

Para os demais partidos que faziam oposição e outros, que como o PMDB faziam parte do governo, era preciso fazer algo para deter tamanha positividade a um concorrente de peso e fizeram: 03 anos depois, Dilma sofreu um impeachment sob a alegação de que havia realizado pedaladas fiscais. Hoje sabemos que até dinheiro da JBS foi usado para depor a presidenta.

Agora constata-se que mesmo com a crise política e econômica, assim como o bombardeio midiático o PT perdeu 11 pontos pontos nos últimos quatro anos e hoje com 18%, o partido ainda tem 4 vezes mais a preferência popular que os outros dois partidos mais citados na última pesquisa Datafolha, que são o PMDB e o PSDB, ambos com 5% e juntos dão sustentação ao governo Temer, que também amarga a pior rejeição desde a redemocratização do Brasil: míseros 7%. 

Os outros partidos citados pela pesquisa são PV, PDT e PSOL, todos com 1% da preferência do eleitorado, segundo apurou o levantamento entre os dias 21 e 23 deste mês.

A pesquisa também mostra que 83% dos brasileiros fazem questão de eleger o substituto de Temer por eleição direta; 65% querem que o presidente deixe o governo imediatamente e 81% exigem o impeachment, o que o Congresso Nacional reluta em escutar.

Em relação à disputa pela eleição presidencial, nenhuma novidade pra Lula (PT) que mantém-se como o candidato mais bem citado pelos brasileiros, que responderam a pergunta: “Se as eleições fossem hoje, em quem você votaria?” 29% disse que seria em Lula. O percentual é quase o dobro dos que ficaram em segundo lugar, no caso Jair Bolsonaro (PSC) e Marina Silva (REDE). Geraldo Alckmim, o candidato do PSDB - partido que tem participado do segundo turno das últimas 6 eleições presidenciais -  aparece em quarto lugar com 8%. Ciro Gomes (PDT) estacionou em 5% e Luciana Genro (PSOL) em 2%, junto com Eduardo Jorge (PV) e Ronaldo Caiado (2). Votos brancos e nulos tiveram 18% e 2% disse não saberem em quem votar.

Mesmo comparando com o juiz Sérgio Moro e o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, Lula vence todos os candidatos apresentados até aqui, inclusive os que não são filiados a partidos, no caso dos dois citados acima.

Num eventual segundo turno sem Lula, Marina venceria Bolsonaro e Ciro Gomes e empataria com Alckmin e Dória, ambos do PSDB.

quinta-feira, junho 15, 2017

Assim como Zenaldo, Jatene conta com o vacilo do PT e do PMDB para se manter no poder

O TSE entendeu que juiz indicado ao TRE-PA pelo PT está sob suspeição por ter uma suposta ligação com Helder Barbalho e Simão Jatene segue como governador do Pará, já que isso contamina o pedido de cassação.

Por Diógenes Brandão

Em outubro de 2016, logo após o segundo turno das eleições municipais que reelegeram o tucano Zenaldo Coutinho, este blog trouxe a informação de que o juiz Alexandre Buchacra iria julgar o processo de cassação de Zenaldo Coutinho. Até aí tudo bem, se não fosse ele um ex-petista e aliado de Helder Barbalho, do PMDB, partido que junto com o PT rivaliza com o PSDB no estado do Pará.

Conforme noticiado por este blog, o TRE-PA adiou o julgamento e Zenaldo acabou sendo diplomado prefeito. O trecho extraído do blog Ver-o-Fato dizia o seguinte:

Os advogados de Zenaldo Coutinho e do vice eleito, Orlando Reis, entraram aos 45 minutos do segundo tempo com pedido de suspeição do relator do processo, Alexandre Buchacra, alegando que ele seria ligado ao Partido dos Trabalhadores.

Sem saída e premido pela necessidade, como manda a lei, de julgar a suspeição contra ele, e depois os próprios juízes do TRE também julgarem a suspeição, Buchacra foi obrigado a pedir adiamento. 

Na ocasião, o blog AS FALAS DA PÓLIS alertava para o risco de um processo de tamanha envergadura estar nas mais de um juiz recentemente desfiliado do PT, mas que mantinha relações estreitas com  o grupo político do senador Paulo Rocha e do Deputado Federal Beto Faro, que como todos sabem, são os caciques petistas que comandam o PT-PA e mantém o partido aliado do PMDB, em uma fiel aliança com a família Barbalho que tem Helder Barbalho como ministro, Jader Barbalho como senador e as deputadas federais Elcione Barbalho e Simone Morgado, assim como o deputado federal José Priante. 

EX-prefeito do DEM e do PT 

O juiz Alexandre Buchacra reside em Capanema e foi nomeado para a função jurídica pela então presidente Dilma Rousseff, no final de 2015 e tomou posse no TRE-PA em janeiro de 2016, na vaga antes ocupada por José Rubens Barreiros de Leão. O mandato de Buchacra é de dois anos, ou seja encerra-se no fim deste ano.  

O deputado federal Beto Faro (PT) e o senador Paulo Rocha (PT) foram os articuladores da indicação de Alexandre Buchacra em Brasília, mas o juiz precisou se desfiliar do PT para assumir o cargo no TRE-PA. 

Buchacra foi vice-presidente do DEM no Pará, quando o ex-deputado federal Vic Pires Franco era presidente da legenda, na época PFL. Elegeu-se prefeito de Capanema em 2004 e filiou-se ao PT, no fim de 2006, quando Ana Júlia foi eleita governadora do Pará.

Assim como os advogados do prefeito Zenaldo Coutinho fizeram, os defensores do governador Simão Jatene usam os mesmos argumentos para desqualificar e colocar sob suspeição, mais um pedido de cassação que se arrasta nos tribunais, permitindo que haja a continuidade de gestões marcadas por diversas denúncias em seus processos eleitorais.

O relator do caso no TSE que acolheu o pedido dos advogados de Simão Jatene é o ministro Herman Benjamin, que relatou e votou favorável ao pedido da cassação da chapa Dilma/Temer recentemente, mas não teve êxito.

Leia a matéria do portal G1 Pará e logo a seguir voltamos para comentar:

TSE suspende julgamento do recurso de cassação do governador Simão Jatene


TSE suspeita que um dos juízes do TRE que participou da análise do recurso eleitoral tem ligação com o candidato ao governo Helder Barbalho (PMDB).


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu, liminarmente, nesta quarta-feira (14) o julgamento do recurso que o governador Simão Jatene (PSDB) contra a sentença que cassou o seu mandato no dia 30 de março de 2017. O TSE suspeita que um dos juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE), que participaram da análise do recurso eleitoral, tenha ligação com o então candidato ao governo Helder Barbalho (PMDB).

Em maio, o TRE começou a analisar os chamados embargos de declaração impetrados pela defesa do governador Simão Jatene. Mas o ministro Herman Benjamin, relator do caso no TSE, suspendeu o julgamento destes embargos por entender que um dos juízes do TRE-Pa está sob suspeição por ter uma suposta ligação com Helder Barbalho.

O TRE do Pará condenou o governador Simão Jatene e o vice Zequinha Marinho por terem cometido crimes de abuso do poder político e de compra de votos na distribuição de cheque moradia nos meses que antecederam a campanha eleitoral de 2014. A acusação foi do Ministério Público Eleitoral. O governador e vice recorrer da sentença, por isso continuam nos cargos.

De acordo com o TSE, a decisão será encaminhada ao TER no Pará ainda nesta semana. O G1 entrou em contato com o TRE e aguarda um posicionamento.

Diante desta nova decisão, a tese do blog se confirma: Partidos com o PMDB, PSDB possuem diversos contatos e aliados nos tribunais brasileiros. Vejam o caso do Ministro Gilmar Mendes que recentemente teve ligações grampeadas, onde se comprometeu com o senador Aécio Neves a ajudá-lo perante seus pares em uma comissão do senado e que visita com frequência a casa de Michel Temer, que responde por diversos crimes em processo naquela corte, onde o ministro é decano e comandou a derrota do pedido de cassação da chapa Dilma/Temer no TSE, onde é o presidente.

Agora é a vez de Simão Jatene se beneficiar do recurso de suspeição de Alexandre Buchacra, usado pelos advogados do governador, pelo fato do juiz ter sido filiado ao PT, ter declarado voto e feito campanha, ainda que de forma discreta para Helder Barbalho, então candidato do PMDB ao governo do Pará, na campanha eleitoral de 2016.

Como disse Albert Einstein: "O esforço para unir a sabedoria e o poder raramente dá certo e somente por tempo muito curto".

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...