sexta-feira, março 16, 2018

Sob nova administração, ORM divulga obra do governo federal e exalta Helder Barbalho

Por Dornélio Silva

A eleição no Pará, ao longo de sua história, além de ser uma disputa política de grupos oligárquicos sempre foi, também, em grande escala, uma disputa entre dois grupos de comunicação: ORM (Organizações Rômulo Maiorana) e RBA (Rede Brasil Amazônia). Exemplo disso, vimos acontecer com as eleições de 2014, uma das campanhas estaduais mais acirradas e disputadas dos últimos pleitos da história do Pará. 

Foi a primeira em que um político conseguiu um terceiro mandato no Pará, neste caso o governador Simão Jatene. Também foi a primeira vez que ele participou de uma campanha como candidato a reeleição. 

Vejamos: A primeira, quando ganhou, foi indicado e apoiado por Almir Gabriel (governador a época), depois de quatro anos quando defenderia seu mandato numa reeleição, não foi candidato, deu lugar a Almir Gabriel que foi derrotado por Ana Júlia; em 2010, Ana Júlia não consegue se reeleger e é derrotada por Jatene. 

Em 2014, Jatene foi candidato à reeleição, defendendo seu mandato. Ressalte-se que foi uma campanha atípica dentro de um Pará dividido (a primeira após o plebiscito que pretendeu dividir o Pará em três unidades federativas); além disso foi o confronto de dois grupos (econômico e de comunicação) que se debateram nesse processo. Os interesses eram grandiosos. Daí o acirramento intenso e o nível muito rasteiro da campanha. 

Helder com o aparato da RBA venceu o primeiro turno com uma diferença de apenas  137390 votos, ou seja, 1.4% dos votos válidos e no segundo turno Jatene virou o jogo e saiu vitorioso, mantendo o apoio das Organizações Rômulo Maiorana.  

Em 2018, o cenário de atrito tem mudado de forma radical. 

A RBA continua reforçando e difundindo massivamente, através de todos os seus veículos de comunicação, o nome de Helder Barbalho, herdeiro do império de comunicação da sua família. A novidade é a postura das ORMs, que agora sob nova direção, vem surpreendendo a todos com matérias que positivam a imagem do ex-algoz. 

Exemplo disso foi a matéria veiculada tanto no jornal OLiberal, quanto nos portais G1 Pará e ORM News, assim como na TV Liberal, anunciando o lançamento das obras do projeto 'Belém Porto Futuro', onde aparecem o ministro Helder Barbalho, o senador Jader Barbalho e a deputada federal Elcione Barbalho, assim como a bancada federal e estadual do (P)MDB paraense.

Helder, claro, difundiu a matéria em sua fanpage, a qual você também pode ver clicando na imagem abaixo:



O próprio portal G1 Pará chegou a divulgar que a obra estava sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar denúncias sobre o projeto de revitalização do porto de Belém, pois a área é tombada pelo patrimônio histórico, mas assim como o projeto de reforma do ver-o-peso, o projeto  “Belém Porto Futuro” não havia sido submetido para aprovação pelo Iphan.

Para quem não conhece a histórica disputa da família Maiorana, com o partido e a família Barbalho, talvez não veja nada de mais na matéria e nem na mudança na forma em que a notícia foi divulgada, mas para quem sabe como estes dois rivais se tratavam, a cena é emblemática e revela uma ruptura de paradigmas até então inacreditável no metiê político, midiático e empresarial do Pará.

Acontece que a recente saída de Rômulo Maiorana Jr. do controle das ORMs causou uma mudança não só de comportamento empresarial, mas sobretudo de postura política. O aceno dos novos controladores da empresa - o irmão Ronaldo Maiorana e suas duas irmãs foi mais do que positivo para a campanha de Helder ao governo. "Foi de cumplicidade", avaliou um amigo com quem conversei logo após assistirmos o Jornal Liberal.

Para o atento observador, a matéria fez o que podemos chamar de merchandising para as ações do governo federal, que no Pará são capturadas pela pré-campanha do ministro da Integração Nacional, acusado de usar aviões da FAB para curtir os fins de semana e para dar carona a parentes e lobistas, conforme noticiado pela imprensa nacional.

segunda-feira, março 12, 2018

Hydro/Alunorte degrada, PM persegue e mais um ambientalista é assassinado na Amazônia



Por Diógenes Brandão

O assassinato de Paulo Sérgio Almeida Nascimento, com quatro tiros, gera medo e indignação no Pará


O crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira (12) e tem indício de ter sido encomendado para silenciar a voz de protesto contra os crimes ambientais da Hydro/Alunorte, com a anuência da Prefeitura Municipal de Barcarena e o Governo do Estado do Pará.


Segundo o jornal Diário do Pará, Paulo tinha 47 anos e era um dos representantes da Associação dos Caboclos, indígenas e Quilombolas da Amazônia (CAINQUIAMA), que desde de 2017 já havia cobrado da prefeitura de Barcarena se a empresa Hydro possuía autorização para construção das bacias de rejeito.  A execução, infelizmente, não surpreende. Em documento protocolado pelo 2° promotor de Justiça Militar Armando Brasil Teixeira em 19 de janeiro, já são pedidas "garantias de vida aos representantes da referida associação" diante das ameaças que estavam recebendo, mas o pedido foi negado pelo Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará. 


Leia a matéria de mais um caso que revela como os projetos de mineração eliminam os que ousam a defender os direitos sociais e ambientas dos povos da Amazônia.

sexta-feira, março 09, 2018

Efeito Lava-Jato? Márcio Miranda reúne-se com a cúpula do seu partido em Brasília, mas não tem registro dela

Ao lado dos seus conterrâneos, Márcio Miranda posa para foto em evento que tinha como destaque, dois líderes do seu partido, mas não há registro deles com o pré-candidato ao governo do Pará. Estranho, não?

Por Diógenes Brandão

Pré-candidato ao governo do Pará pelo DEM, o deputado estadual e presidente da ALEPA, Márcio Miranda informou os seguidores de sua fanpage, que foi à Brasília nesta quinta-feira (09) participar do lançamento da pré-candidatura de Rodrigo Maia à presidência do Brasil e não fez sequer uma foto com o mesmo e nem com o novo presidente nacional do seu partido, o prefeito de Salvador e herdeiro da dinastia Magalhães na Bahia, o ACM Neto.

O deputado paraense que é apontado como predileto do governador Simão Jatene (PSDB) à sua sucessão, nas eleições deste ano e que aparece em segundo colocado na pesquisa DOXA - a última realizada no Estado do Pará - limitou-se a registrar sua presença ao lado dos seus correligionários paraenses. 

Não se sabe se o motivo da falta do registro com os dois principais personagens do evento, realizado pelo DEM, foi por falta de prestígio de Márcio Miranda na cúpula nacional do seu partido, ou se foi uma forma dele evitar estrategicamente a vinculação de sua imagem à abalada reputação do deputado carioca Rodrigo Maia, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro pela PF, assim como à imagem de ACM Neto, o "Anão" da Odebrecht, que segundo André Vital, ex-diretor e delator na Lava Jato, teria recebido ilegalmente para sua campanha a prefeito de Salvador, 1,8 milhões em dinheiro vivo.

Leia a postagem de Márcio Miranda e tire suas conclusões:

domingo, março 04, 2018

Áudio vazado: Chefão da Hydro pede apoio dos funcionários, depois de poluir gravemente Barcarena

Em reunião com trabalhadores, diretores da Hydro tramam protesto para proteger a empresa, depois dela ter contaminado Barcarena.

Por Diógenes Brandão

Esse é o áudio da reunião da alta cúpula da Hydro com os funcionários da Alunorte, realizada na última sexta-feira (02), na sede da fábrica, em Barcarena (PA). Neste reunião, os diretores noruegueses conversam com os trabalhadores, com a ajuda de um tradutor e tentam convencer os funcionários a seguir a convocação feita pelo Sindicato dos Químicos para amanhã (05), estarem em frente ao IBAMA, onde usarão os trabalhadores da Hydro para pressionar o órgão público contra o embargo que a empresa norueguesa sofreu, por conta do crime ambiental que cometeu em Barcarena.  

Ouça o áudio e leia a matéria publicada no blog VER-O-FATO:

O que o Ver-o-Fato divulga abaixo, com exclusividade, é uma conversa reservada do presidente e CEO da Hydro, Svein Richard Svein Richard Brandtzæg que veio da Noruega para tentar resolver a grave crise em que a empresa está mergulhada.   


O motivo dessa crise é em razão de ela ter despejado, inclusive clandestinamente, rejeitos de bauxita armazenados em suas bacias para rios, igarapés e poços artesianos de dezenas de comunidades de Barcarena, contaminando tudo com elementos químicos altamente nocivos e letais à saúde humana.   Nessa conversa, o dirigente maior da Hydro reconhece que a empresa enfrenta a pior crise de sua história de 110 anos, diz que ela está abalada e precisa "resgatar" sua imagem junto às comunidades que poluiu e junto às autoridades brasileiras. O presidente pede o empenho dos funcionários brasileiros para vestir a camisa da empresa, afirmando que a Hydro Alunorte veio para ficar no Pará e que sairá "ainda mais forte dessa crise".   

A viagem de Brandtzæg ao Brasil, segundo a Hydro, foi acompanhada pelas vice-presidentes executivas Inger Sethov (Comunicação e Relações Governamentais), Anne-Lene Midseim (Assuntos Legais e CSR) e Katarina Nilsson (Pessoas & HSE).   

Pode ser um velho jogo de cena de quem se considera acima do bem e do mal e das leis brasileiras, que a Hydro não cumpre e debocha. Mas, também, pode ser um caminho para ela refazer os estragos ambientais e sociais que têm feito no Pará, respeitando o meio ambiente e seu povo. Tudo em nome do lucro, acima de qualquer ética ou escrúpulo empresarial.   

Fora disso, a conclamação do chefão da Hydro não passará de dispensável retórica, pura hipocrisia e rematado cinismo, se suas palavras não vierem respaldadas por atitudes concretas e urgentes. Veja, abaixo, a íntegra da conversa degravada. E ouça o áudio da mesma conversa, acima:    

Locutor-tradutor - “Boa tarde, pessoal, obrigado por ter vindo para essa reunião breve. Nós estamos aqui com o sr. presidente e CEO Svein Richard Brandtzæg. Eu vou passar a palavra para ele, mas desde já eu gostaria de agradecer todo o engajamento que vocês têm demonstrado para que a gente defenda a nossa causa e defenda a nossa empresa e que a gente nos una realmente, de forma bastante sólida, com aquela chamada. Juntos, o que somos? (fortes, respondem os funcionários). Então, juntos seremos mais fortes. Vou passar a palavra agora ao sr, Brandtzæg, obrigado.   

Brandtzæg – ( ele fala em inglês e o locutor traduz em português, em outro microfone) - "Muito obrigado por vocês virem aqui, eu estou muito feliz de estar hoje aqui com vocês. Todos nós sabemos que a empresa está passando por uma crise muito séria nesse momento. Na verdade, essa também é a crise mais séria que eu passei na minha vida profissional. E também é a crise mais séria que a empresa já passou desde a sua existência.    

Essa crise tem várias implicações. Implicações na nossa operação, implicações financeiras e implicações também na nossa reputação. Pra mim, como líder, com certeza, essa é uma situação muito, muito inaceitável. Eu tenho trabalhado há 32 anos, eu cresci a poucos quilômetros da sede da Hydro, então a Hydro está no meu coração.   

Eu vejo cada um de vocês aqui, os colaboradores da Hydro, como parte da minha família. Eu vou garantir que tudo que seja possível ser feito, será feito pra resolver essa crise. Na verdade, é muito triste que a gente tenha toda essa repercussão na sociedade, na mídia, isso é muito triste. Eu quero agradecer a todos vocês pelo grande esforço e apoio que vocês nos vêm dando nesse momento.   

Sei que que todos vocês estão trabalhando muito de dia, à noite, todas as horas. Estou muito impressionado em ver todos os compromissos de vocês com a Hydro. Nós ainda não conseguimos finalizar nesse momento, mas estamos indo na direção correta.    

Nós vamos restaurar tudo o que temos de nossa imagem com a sociedade, nós vamos tambem restaurar a confiança que temos junto às autoridades, e também vamos retomar toda a confiança que temos das famílias que vemos nessas comunidades.    

Quando eu estive aqui em 2011, na primeira vez, foi o primeiro dia logo após a aquisição da Alunorte. Naquele momento, eu fiquei muito impressionado com toda a competência, o compromisso e as qualificações vistas aqui na Alunorte. E isto é o que me impressiona até hoje.    Nós vamos sair dessa crise mais fortes, com uma Alunorte ainda mais forte. A Hydro é uma empresa de cento e poucos anos e ainda assim pensamos a longo prazo. Nós estamos aqui pra ficar e somos muito mais fortes juntos. Mais uma vez, muito obrigado”. Muitas palmas.   

Fala uma assessora da Hydro - Bom dia, meu nome é Lya, sou VB em comunicação para as relações governamentais. Quantos de vocês estão no Facebook hoje? (Muitas pessoas, provavelmente, levantam as mãos ). Ótimo, vocês são as pessoas mais importantes para que a gente possa transferir essa mensagem da Alunorte.   

Eu sei que vocês já iniciaram uma campanha, que é a campanha “Fortes, Juntos”, fortes para sempre e que também a Hydro está aqui para ficar. Então, essa é a melhor coisa que podemos fazer juntos. Vamos usar essa oportunidade agora para quea gente possa compartilhar essa mensagem para as comunidades locais, para as famílias de vocês, para os amigos de vocês, que nós somos mais fortes juntos. A Hydro está aqui para ficar e para sempre”. Muitas palmas.

Helder Barbalho e Paulo Rocha podem ser rejeitados por citações na Lava Jato

Segundo delatores de empresas investigadas na Lava Jato, Paulo Rocha e Helder Barbalho receberam propina para sua campanha eleitoral em 2014.

Por Diógenes Brandão    

Dornélio Silva é paraense, mestre em Ciência Política pela UFPA e diretor do Instituto Doxa Pesquisa, um dos mais renomados na área de estudos eleitorais e sócio-econômicos e de mercado. 

Em seu mais recente artigo denominado "Impacto da Lava Jato na eleição do Pará", o qual foi publicado por diversos blogs e sites paraenses, o cientista político revela um recorte feito em seus estudos eleitorais realizados por sua empresa no Pará, de 2017 para cá e nela chegamos à conclusão de que há uma previsão negativa para pré-candidaturas como a do ministro Helder Barbalho (MDB) e do senador Paulo Rocha (PT), ambos citados em delações de operadores de esquemas de pagamento e recebimento de propina, em empresas como a Odebrecht e a JBS, no âmbito da operação Lava Jato.  

Ambos negam qualquer envolvimento com ilícitos e dizem que tudo que receberam foram doações legais e contabilizadas.


Mesmo assim, segundo a última pesquisa realizada pelo Instituto DOXA, Helder Barbalho lidera as intenções de voto do eleitor paraense, com 33,4%, seguido por Márcio Miranda, com 13,8% e Paulo Rocha se encontra em terceiro lugar, junto com Úrsula Vidal, com 7,8% e 7,6%, respectivamente. 

No quesito rejeição, a pesquisa revela que a dupla Helder Barbalho e Paulo Rocha lidera: Helder vem com 25% e Paulo Rocha vem com 17,4% de rejeição do eleitorado paraense. 


Leia o artigo de Dornélio Silva:

A Doxa vem fazendo, em todas as suas pesquisas realizadas em 2017 e na primeira de 2018, a seguinte pergunta: “Na hora de votar em algum candidato para qualquer cargo, você votaria em alguém que foi citado na Operação Lava Jato?”. Ao longo das quatro pesquisas, descobrimos que há, apenas, pequenas oscilações nos índices das pesquisas. Em maio de 2017, 64,1% dos eleitores paraenses não votariam em candidato envolvido na operação. Em julho, esse índice caiu para 59,7%, passando para 64,5% na pesquisa de novembro de 2017. Na última pesquisa manteve-se, praticamente, o mesmo percentual, 64,2%. 

Pelos dados apresentados, percebe-se que há uma forte tendência na cabeça do eleitor em rejeitar político que esteja envolvido em escândalos de corrupção, ou que, por algum motivo, tenha sido pelo menos citado em delações ou, ainda, que esteja envolvido em ações judiciais. Além desses dados da série histórica, a pesquisa mostra que mais de 90% dos eleitores não se sentem representados pelos políticos que estão no poder, hoje.      

O presidente Michel Temer (MDB), falando aos deputados de sua base de governo, em certo momento, disse: “Há um problema sério no país, vocês sabem disso, as questões as mais variadas, que muitas vezes visam, digamos assim, DESPRESTIGIAR a classe política, e nós todos precisamos resistir”.      

Temer estava se referindo à Lava Jato, afinal de contas foram oito ministros de seu governo que foram citados na operação. E acrescenta, em seu discurso: “Nós temos que nos vitalizar e dar uma resposta muito adequada para o momento que vivemos”.      

As pesquisas qualitativas mostram que os políticos são vistos como acomodados, mentirosos, falsos, péssimos, mascarados, sem reputação, só pensam em seus bolsos. Então, nesse campo enlameado, só podemos dizer que em 2018 os menos rejeitados e que não foram citados na Operação Lava Jato ou que não estejam envolvidos em problemas judiciais e se apresentem como fichas limpas, terão mais possibilidades de sucesso nas eleições 2018.  

Leia também: Eleições 2018 - A diferença entre a pesquisa IBOPE, ACERTAR e DOXA 

sexta-feira, março 02, 2018

Governador Simão Jatene detona os Barbalhos e dá início à polarização na disputa pelo governo do Estado



Por Simão Jatene, em sua fanpage

Amigas e amigos, 

Só não vê quem não quer a tentativa desesperada e permanente do Império de comunicação que pertence parte vergonhosa da família Barbalho - e faço questão de destacar “parte” para não ser injusto com a família – de tentar manchar e desqualificar tudo e todos que contrariam ou ameaçam seus interesses nada republicanos.  

Exemplos não faltam.  

A Assembleia Legislativa e seu Presidente eram tratados como exemplo de democracia e gestão, mas somente até que o Deputado Marcio Miranda se tornasse ameaça ao indisfarçável desejo do grupo se apoderar dos cofres públicos, através do rebento, que a cada dia mais parece o pai, especialmente, na avaliação nada elogiosa que recebe da imprensa nacional.  

Do mesmo modo, o Ministério Público e seus membros, à semelhança do Poder Judiciário e dos Tribunais de Contas, na visão do grupo político, deixam de ser instância fiscalizadora e julgadora, e passam a ser meros serviçais do executivo, em linguagem quase sempre chula e desrespeitosa, quando suas decisões desagradam ao bando, como demonstra inclusive a recente, descabida e reveladora reação dos seus veículos, no caso do aterro sanitário de Marituba.  

Agora, no permanente esforço diário de criar factoides, o grupo tenta desqualificar as ações do Estado na questão envolvendo a empresa Hydro, no município de Barcarena, como se fosse nossa ou do nosso governo, e não deles, conforme as inúmeras denúncias na Lava-Jato, a prática de relações promíscua com empresas.  

Não! Não, senhores de triste história e inexplicado império. Não sou eu e tampouco o nosso governo, que tem sido frequentador assíduo de listas e denúncias da operação Lava-Jato por oferecerem favores a empresas. E não adianta tentar confundir a população.  

Amigas e amigos, 

O governo, no âmbito da sua competência, tem sido absolutamente isento, técnico e responsável no tratamento da questão de Barcarena. A primeira determinação foi priorizar o atendimento às pessoas e evitar maiores danos. Nesse sentido, sem pirotecnia ou proselitismo político, foi definida com a Defesa Civil e a Secretaria de Saúde, em articulação com o Município, a disponibilização de água potável e atendimento em saúde, enquanto foi exigido que a empresa reduzisse e mantivesse as bacias de resíduos com desnível de, no mínimo, um metro, para garantir segurança face o elevado volume de chuvas que tem caído na região.  

Posteriormente, conforme anunciado inclusive nos veículos de comunicação nacional, tendo em vista o não cumprimento por parte da empresa das obrigações definidas pela SEMAS, foi determinado que a mesma reduzisse sua produção em pelo menos 50%, para que fosse mantido o sistema de tratamento de efluentes e imposta multa de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por dia, sem prejuízo de outras penalidades.  

Amigas e amigos, 

Só a tresloucada idéia, típica dos prepotentes e desesperados, que julgam ser possível torturar a realidade para que ela confesse não ser real, pode justificar a tentativa desse grupo político, mais uma vez, esconder e desvirtuar fatos. O povo do Pará não é bobo. Sabe quem sempre defendeu a compensação pela desoneração das exportações, sabe quem criou as taxas sobre recursos minerais, sabe quem defende o Estado, sabe quem é quem e tem demonstrado isso nas urnas.

quarta-feira, fevereiro 28, 2018

O desconhecido mundo da Fake News e o seu uso nas campanhas eleitorais



Por Diógenes Brandão

Desde que foi exibida na noite do último domingo, a reportagem apresentada pelo Fantástico do último domingo (25), que abordou o lado B das campanhas eleitorais na internet, com o uso de robôs, bunkers de guerrilheiros digitais e a chamada Fake news, agitou os bastidores de diversos partidos e pré-candidatos, que agora buscam respostas para inúmeras dúvidas e insegurança, dada a grande falta de informações sobre o submundo da era da informação, que além de nova é extremamente desconhecida pela esmagadora maioria dos políticos e seus assessores.

Assista o vídeo aqui.

terça-feira, fevereiro 27, 2018

Úrsula Vidal: Sobre minha filiação no PSOL



Por Úrsula Vidal, em sua fanpage

Há de haver afeto, confiança, partilha e coragem na caminhada política. E como os passos dados na construção de um futuro justo e solidário precisam ser firmes e seguros, é preciso ter responsabilidade cívica no momento de escolher a casa que nos abriga.  

A trajetória de enfrentamento e construção coletiva do PSOL na política brasileira tem a solidez de uma esquerda que não foge à luta e que mantém seus princípios. E há novos ventos soprando nas janelas abertas desta casa que acolhe gentes e multiplica sonhos. Muitos integrantes de movimentos gestados no útero inquieto da sociedade organizada, que quer ocupar a política, tem feito morada no PSOL. MUITAS por BH; Plataforma VAMOS; MTST; Bancada Ativista… 

Com imenso respeito e profunda admiração pela trajetória das companheiras e companheiros que vem construindo a fundação desta casa, e todas as suas partes , do piso à cumeeira,  anuncio que me integro ao quadro de filiadas e  filiados do PSOL - Partido Socialismo e Liberdade, empreendendo todas as minhas forças, minha voz e minha fé na vida, na construção do país que queremos. Um Brasil de amor, justiça e paz.

segunda-feira, fevereiro 26, 2018

Eleições 2018: A diferença entre a pesquisa IBOPE, ACERTAR e DOXA



Por Dornélio Silva*

Três institutos de pesquisa (Ibope, Acertar e Doxa) divulgaram suas primeiras pesquisas registradas no TRE sobre a corrida eleitoral no Pará. É evidente que a divulgação de uma pesquisa causa muitas movimentações, especialmente entre militantes partidários, apoiadores, políticos que agitam os bastidores a todo instante, na busca de dados para tomada de decisões ou simplesmente criticar e colocar em descrédito quando os números aferidos não lhes são satisfatórios. 

E nas redes sociais, as torcidas, deste ou daquele candidato, ficam em polvorosa.  

É imperioso lembrar que, nesse processo, existe um ator político fundamental: o governador. 

Tanto os políticos da oposição, quanto os da situação, esperam a decisão de Simão Jatene para tomarem suas decisões e formularem as suas estratégias. Essa decisão virá até o dia 7 de abril, por força de lei, pois essa é a data limite para desincompatibilização. Até lá, o campo político gira em torno da especulação, dos boatos e disse-me-disse, comum nas vésperas de um processo eleitoral polarizado como esse.  

Lembro-me agora do que publiquei em 2014, nesse período que antecedia a eleição daquele ano. Disse, naquele momento, que a Doxa havia feito uma pesquisa em novembro de 2013. Nesse levantamento, Simão Jatene estava 10 pontos à frente de Helder Barbalho, quando ambos se enfrentaram pela disputa ao governo do Estado. De novembro de 2013 até a decisão final de que Jatene, de fato, seria candidato à reeleição, aconteceu um vácuo, dada a indecisão política no ninho tucano.

Os comentários nesse período foram os mais diversos, entre os quais destacamos: “Jatene vai renunciar ao mandato pra disputar fora do cargo por que não concorda com o instituto da reeleição”; “Jatene não será mais candidato…”  

Essa indefinição causou estragos internos tremendos ao PSDB e aliados, bem como entre apoiadores históricos do partido. Nesse quadro nervoso, Helder Barbalho e seus aliados ocuparam o vácuo deixado pela indefinição tucana. E seu potencial de intenção de voto cresceu. Helder e seus aliados começaram a jogar sozinhos, sem concorrentes à altura.  

Quando as arestas tucanas foram aparadas e Jatene definiu-se como candidato – o único que poderia enfrentar o avanço de Helder –, os aliados históricos, apoiadores e financiadores de campanha tucana se animaram, se levantaram e se prepararam para a luta eleitoral.  

Naquele momento, o Ibope publicava sua primeira pesquisa estadual, indicando empate técnico entre os dois principais concorrentes – com uma pequena vantagem percentual para o candidato Helder Barbalho.  

Olhando o que a Doxa havia detectado em novembro de 2013, dissemos que Simão Jatene estava recuperando o espaço perdido devido à sua demorada tomada de posição, àquela altura, em ser ou não ser candidato.  

Vivemos hoje algo semelhante, aguardando a definição de um dos principais players deste Estado: Simão Jatene. 

Sabendo que ele já não pode mais ser candidato à reeleição, as perguntas da hora são: “Jatene sai para ser candidato ao Senado?”, ou “Jatene fica até o final no governo?”. Seja qual for a decisão, o quadro político-eleitoral tende a se rearmar, com todos os demais aliados e adversários reprogramando e se ajustando para a campanha eleitoral.  

Enquanto isso, Ibope, Acertar e Doxa divulgam seus números. Como não existem, ainda, os candidatos oficiais, cada instituto testa nomes notórios, isto é, de possíveis candidatos. No sentido de contribuir com as análises feitas, considero as três maiores forças políticas do Estado posicionadas neste processo eleitoral, que são: o MDB, o DEM e o PT.

Primeiramente chama a atenção o crasso desvio que o Ibope fez quando divulgou os números da questão espontânea, dando 5% para Helder Barbalho. O Acertar nessa mesma questão deu 14,9% para Helder e a Doxa 15,5%. Os dois institutos paraenses se aproximaram nos números coletados do público entrevistado. Somente o Ibope destoou completamente.

Segundo o Ibope, Helder tem 5%, para o Acertar tem 14,9% e a DOXA apresenta com 15,5%.

Outro dado nessa mesma questão diz respeito aos votos flutuantes (indecisos, brancos e nulos). No Ibope, esse percentual foi para 89% de eleitores paraenses que não têm candidato ou que pretendem votar branco ou nulo. No Acertar, os votos flutuantes somaram 68%; na Doxa, 59,7%. 

É evidente que há forte desgaste dos políticos e que, em função disso, há forte tendência de eleitores votarem em branco ou anular o voto. Mas atingir índices estratosféricos como a pesquisa Ibope chegou é de se repensar a metodologia adotada pelo Instituto.  

Analisando as intenções de voto de Helder (MDB), apurados pelos três institutos de pesquisa, vejamos: Ibope, 36,0%; Acertar, 30,3%; Doxa, 33,4%. Comparando com a margem de erro estipulada por cada Instituto (para mais ou para menos dos resultados encontrados), identificamos o seguinte: no Acertar, que deu margem de erro de 3,5%, Helder pode estar com 38,7% ou 31,7%. Já no Ibope, que deu margem de erro de 3,0%, Helder pode chegar a 39,0% ou 33,0%. Na Doxa, que deu margem de erro de 2,2%, Helder pode estar com 35,6% ou 31,2%.


Verifiquemos que novamente os números do Instituto Acertar e da Doxa Pesquisas se aproximam, enquanto que o Ibope se afasta significativamente.  

Quanto ao senador Paulo Rocha (PT), vejamos: Acertar, 8,7%; Ibope, 17,0%; Doxa, 7,8%. No Acertar, Paulo Rocha pode estar com 12,2% ou 5,2%. No Ibope, o senador pode estar com 20,0% ou 14,0%; na Doxa o pré-candidato petista pode chegar a 10,0% ou 5,6%. Verifique que os números do Acertar e Doxa se aproximam novamente, enquanto do Ibope repete a distância. 

O deputado estadual Márcio Miranda (DEM) tem o seguinte desempenho nos três institutos de pesquisa: Acertar, 8,0%; Ibope, 6,0%; Doxa, 13,8%. No Acertar, Márcio Miranda pode estar com 11,5% ou 4,5%; no Ibope o deputado estadual pode estar com 9,0% ou 3,0%; na Doxa Márcio Miranda pode chegar a 16,0% ou 11,6%. Novamente os números do Ibope destoam dos dois institutos paraenses.  

Comparando as três pesquisas, realizadas praticamente no mesmo período de tempo, podemos afirmar, com a maior segurança, que houve um viés metodológico de aplicação na coleta do Ibope. Enquanto que as duas metodologias do Acertar e Doxa mostraram maior probabilidade dos resultados retratarem o atual momento eleitoral.  

Após a decisão de Jatene, evidentemente o quadro será outro. Até o momento, Márcio Miranda não declarou oficialmente que é candidato ao governo. Ao fazê-lo, certamente os ânimos também serão outros. Então, os institutos farão novas fotografias da realidade e encontrarão novas imagens, alegres ou tristes para as torcidas, mas as equipes de marketing e planejamento dos candidatos, certamente terão muito trabalho a realizar, para consolidar ou correr atrás dos votos que as nossas aferições apresentam ao conjunto da sociedade.  

*Dornélio Silva é mestre em Ciência Política e diretor do Instituto Doxa Pesquisa.

Doxa: Helder patina em torno de 30% desde julho de 2017

Com 33,4% das intenções de voto, Helder Barbalho estaciona em uma margem preocupante para sua eleição como governador do Estado do Pará.

No blog do João Carlos

A pesquisa realizada pela Doxa para medir a intenção de voto dos paraenses, no que se refere à eleição para o governo do Estado, mostra que o pré-candidato do MDB, ministro Helder Barbalho, parece ter mesmo estagnado em torno dos 30%. Desde julho do ano passado, o emedebista não consegue descolar desse número, em todas as medições realizadas pelo instituto.  

Na série de pesquisas realizadas pela Doxa do início do ano passado até agora, Helder Barbalho começou com 21,7% em maio de 2017. Em julho, saltou para 30%, subindo mais de oito pontos em apenas dois meses. Na medição de novembro passado, o pré-candidato do MDB obteve quase o mesmo índice de quatro meses antes e ficou com 30,1% das intenções de votos. Agora, no levantamento divulgado no último sábado (24), alcançou 33,4%.

Na mesma série histórica, o presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Márcio Miranda (DEM), começou em maio de 2017 com 2,1%. Na pesquisa de julho, obteve 4,9% das intenções de voto dos entrevistados. Em novembro, logo depois de ter seu nome anunciado como pré-candidato da situação, Miranda cresceu mais de sete pontos, ficando com 12,2%. Agora, na pesquisa de fevereiro de 2018, também aparece estável, com 13,8%.  

O senador Paulo Rocha, por sua vez, aparecia com 5,9% na primeira pesquisa. Em julho, caiu para 4,9%, dentro da margem de erro, portanto. Em novembro manteve os 4,9%. Agora, Rocha tem 7,8% das declarações de votos dos dois mil entrevistados pela Doxa neste mês de fevereiro.



Para o pré-candidato do MDB, os números podem não ser tão animadores como parecem à primeira vista. O fato de ser o único nome claramente colocado como postulante à cadeira principal do Palácio dos Despachos até novembro passado – sem falar na enorme visibilidade que tem à frente do Ministério da Integração – deveria ter lhe dado fôlego maior, na visão de alguns experientes analistas políticos. Estar patinando em torno dos 30% há sete meses, mesmo com a enorme exposição nas redes sociais e na Imprensa durante todo esse tempo, já é motivo mais do que suficiente para acender a luz de alerta entre os estrategistas do MDB.  

Pesquisa aponta outros problemas para Helder 

Para aumentar o nível de preocupação, a pesquisa Doxa traz outro dado alarmante para Helder Barbalho e sua assessoria. É que 64,2% dos eleitores afirmam que não votam de jeito nenhum em candidato citado na operação Lava Jato. Como é do conhecimento público, o ministro foi citado, há não muito tempo, por delatores da empreiteira Odebrecht. Segundo o que foi publicado à época, Helder foi acusado de receber recursos de caixa dois da empresa para sua campanha ao governo do Pará, em 2014. Ele nega ter recebido o dinheiro e diz que todas as doações foram contabilizadas na prestação de contas enviada à Justiça Eleitoral.  

Pesquisa aponta alta rejeição a citados na Operação Lava Jato (Fonte: Doxa Pesquisa)

Na semana passada, quem apareceu na delação de dois operadores de propina no esquema da Petrobrás foi o pai de Helder, o senador e ex-governador Jader Barbalho. Segundo os delatores, em depoimentos enviados para homologação do STF pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, Jader, o também senador Renan Calheiros (AL) e o deputado federal Aníbal Gomes (CE), todos do MDB, teriam recebido dinheiro ilícito para dar sustentação política a diretores corruptos da companhia. Todos, claro, negam participação em qualquer irregularidade, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) pede a devolução de R$ 10 milhões aos cofres públicos.  

Dois mil eleitores foram entrevistados pela Doxa, em todas as regiões do Estado, no período de 15 a 21 de fevereiro deste ano. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.  

A pesquisa foi registrada no TRE-PA sob o número de protocolo PA-02222/2018. O estatístico responsável pelo levantamento é Luiz Carlos Ferreira Feitosa (CONRE 9477).

domingo, fevereiro 25, 2018

Pesquisa DOXA: Lula e Bolsonaro, Helder e Márcio lideram. Temer tem 93,1% de reprovação, Jatene 57,3%

Por Diógenes Brandão 

O Instituto DOXA apresentou sua quarta pesquisa eleitoral sobre as perspectivas dos estudos realizados com 200o entrevistas, realizadas em todas as seis (06) mesorregiões do Estado do Pará. 

Entre os pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) mantém a liderança, seguido de Márcio Miranda (DEM). Para a presidência, Lula lidera, seguido por Bolsonaro.

A pesquisa apresenta também os favoritos ao senado, além de aferir a rejeição e os principais problemas que afligem a maioria dos paraenses, assim como o impacto das investigações da Operação Lava Jato sobre a formação da opinião pública.

Registrada no T.R.E sob o nº PA-02222/2018, a pesquisa DOXA reafirmou a liderança de Helder Barbalho como candidato ao governo, Lula para presidência e um empate entre Jader Barbalho e Simão Jatene para o senado. 

Realizada entre os dias 15 a 21 de fevereiro de 2018, o nível de confiança é 95%. Segundo o cientista político Dornélio Silva, isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

ESTIMULADA

Na questão estimulada, em que são apresentados os nomes dos pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) aparece em primeiro lugar com 33,4% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) é o segundo colocado com 13,8%. Em terceiro lugar ficam tecnicamente empatados,  Paulo Rocha (PT) e Úrsula Vidal (sem partido), 7,8% e 7,6%, respectivamente. Os indecisos somam 14,1% e aqueles que pretendem anular o voto ou votar em branco são 18,1%.



COMPARATIVO 

Na série histórica das pesquisas Doxa realizadas em 2017,  Helder Barbalho tinha 21,7% das intenções de voto em Maio; em Julho subiu para 30,0%; em Novembro permaneceu com o mesmo índice, 30,1% e agora em Fevereiro/2017 está com 33,4%. Márcio Miranda, em Maio tinha 2,1%, passando para 4,9% em Julho. Chegou em Novembro de 2017 com 12,2%. Agora Márcio Miranda está com 13,8%. Paulo Rocha em Maio tinha 5,9%, atingiu 4,9% em Julho, permanecendo como mesmo índice em novembro de 2017. Agora sobe para 7,8%.


ESPONTÂNEA

Na questão espontânea em que não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Helder Barbalho (PMDB) aparece na frente com 15,5% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) vem com 5,2%. Em seguida aparece o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) com 2,4%, tecnicamente empatado com o senador Paulo Rocha, 2,3%. Simão Jatene vem com 2,5%. Úrsula Vidal, 2,1% e Sidney Rosa, 1,8%.  Os indecisos somam 44,2% e os que pretendem anular o voto ou votar em branco são 15,3%.


REJEIÇÃO

Helder Barbalho (PMDB) é o mais rejeitado, 25,0%. O segundo com maior rejeição é o senador Paulo Rocha (PT), 17,4%. Márcio Miranda (DEM) tem 7,8% de rejeição. Depois vem Adnam, 6,7%, seguido de Úrsula Vidal, 6,0%. Sidney Rosa tem 4,8%. Há um índice de 19,6% que não opinaram e 12,6% disseram que rejeitam todos os pré-candidatos.



SEGUNDO TURNO

Foram realizadas três simulações para o segundo turno. Entre Helder Barbalho e Márcio Miranda, Helder ficaria com 47,0% e Márcio Miranda, 21,5%. Entre Helder e Úrsula, o candidato peemedebista ficaria com 49,0% e Úrsula, 15,4%. Na possibilidade de segundo turno entre Márcio Miranda e Úrsula, o candidato do DEM ficaria com 33,5% e Úrsula com 21,3%.

SENADO

Se a eleição para o senado fosse hoje, Jader Barbalho e Simão Jatene, seriam os eleitos. Na pesquisa estão tecnicamente empatados, 11,8% e 11,5%, respectivamente. O ex-senador Mário Couto ficaria com 7,8%, seguido do atual senador Flexa Ribeiro, 5,8%, Jordy com 5,5%; Marinor Brito, 5,3%, Zé Geraldo, 5,0% e Lúcio Vale com 4,8%. O vice-governador, Zequinha Marinho está com 4,4%. Helenilson Pontes, 3,1% e Jarbas Vasconcelos, 1,2%. Os indecisos são 23,3% e os que tendem a votar em branco ou nulo somam 10,5%.


PRESIDENTE

Se a eleição fosse hoje para presidente da República, o ex-presidente Lula ganharia a eleição com 34,2%. Em segundo lugar ficaria Jair Bolsonaro, 23,5%. Marina Silva tem 9,3% das intenções de voto no Pará. Geraldo Alckmin tem 5,9%; Ciro Gomes, 3,9%; Collor de Mello, 1,9%; Álvaro dias, 1,4%. Os indecisos somam 7,5% e os eleitores que pretendem votar em branco ou nulo são 11,5%.


SEM LULA

Na hipótese de Lula não sair candidato à presidência, Jair Bolsonaro ficaria com 32,7%. Em segundo lugar ficaria Marina Silva, 17,3%. Geraldo Alckmim, 8,4%; Ciro Gomes, 5,7%. Collor de Mello, teria apenas 2,4%. Álvaro Dias apresenta-se com apenas 1,9%. Os indecisos são 11,1% e os que pretendem votar em branco ou anular o voto somam 19,2%.


LAVA JATO

A pesquisa testou o impacto da Operação Lava Jato sobre os candidatos que disputarão essa eleição. O resultado mostra que 64,2% dos entrevistados não votariam em candidato que foi citado na operação Lava Jato. Outros 19,2% poderiam votar. Apenas 6,7% disseram que votariam em algum candidato envolvido com a Operação.


AVALIAÇÃO JATENE

40,0% dos eleitores paraenses aprovam o governo de Simão Jatene; enquanto que 57,3% estão reprovando. Outros 2,8% não souberam avaliar o governo de Jatene.


AVALIAÇÃO TEMER 

Apenas 4,9% dos eleitores paraenses estão aprovando o governo do Presidente Temer. A reprovação de Temer chega ao patamar de 93,1%. Outros 2,1% não souberam avaliar.


terça-feira, fevereiro 20, 2018

Úrsula Vidal deixa a Rede e pode ingressar no PSOL



Por Diógenes Brandão

Desde que disputou a campanha eleitoral para a prefeitura de Belém e ficou na terceira colocação, os olhos da jornalista Úrsula Vidal brilham de forma muito mais intensa.

Dona de um carisma singular, a candidata saiu do primeiro turno disposta a encarar o desafio de emprestar sua imagem ao apoio à campanha de Edmilson Rodrigues (PSOL), que disputou e perdeu o segundo turno para o prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), que conseguiu a reeleição, mas foi logo em seguida cassado por duas vezes, mas ele recorreu e continua no cargo.

Desde então, Úrsula foi mais longe em seu engajamento político-social, voltado mais à esquerda e se desgrudou paulatinamente da REDE, até anunciar seu desligamento há alguns minutos atrás.

O blog tenta uma entrevista com ela para falar abertamente sobre seus projetos futuros, mas adianta o que tem ouvido de várias fontes, tanto do PSOL, quanto da própria REDE.

Leia abaixo a mensagem publicada pela própria jornalista, em sua fanpage no Facebook:


Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...